Final Alternativo



13) Capítulo 13

Chegou a um imenso corredor, cheio de portas. Buscou em todas elas por alguém, mas nada encontrava, até que chegou a última e maior das portas. Abriu-a lentamente e foi tomado pela escuridão. Iluminando o aposento com a varinha, adentrou cautelosamente. Quando estava completamente dentro do aposento, a porta se fechou violentamente, assustando-o.

- Bem-vindo, Potter – Harry prendeu a respiração por alguns instantes ao reconhecer a voz. Aos poucos, as tochas foram se acendendo e Harry pôde distinguir o bruxo entre as sombras.

- Hoje, será seu fim, Voldemort – Harry falou, recuperando a coragem.

- Será mesmo? – um sorriso se formou nos lábios do homem.

- Eu garanto.

- Claro... – riu ironicamente – Ah... Antes, entretanto, deixe-me chamar alguém tão corajoso quanto você... Ou seria, alguém tão tolo? – ele riu mais uma vez – Venha, querida...

E depois de um gesto com as mãos, a figura de Hermione apareceu lentamente, como se estivesse sendo puxada por forças invisíveis. O ar pareceu sumir dos pulmões de Harry à medida que seu olhar recaía sobre a morena. Quando seus olhares se encontraram pela primeira vez, todas as dúvidas desapareceram.

- Mione... – ele deixou escapar antes de esboçar um pequeno sorriso de alegria.

- Crucio! – a maldição atingiu Hermione fazendo-a cair. Ela contorceu-se sob o olhar angustiado de Harry.

- NÃO! PARE! – o moreno gritou.

- Crucio! – Voldemort tinha um sorriso nos lábios.

- Essa briga é nossa Voldemort, deixe-a ir... – Hermione parecia estar se recuperando, e lentamente ficou de pé.

- Talvez seja apenas nossa... Entretanto, é mais divertido assim – a risada do homem ecoou pela sala.

- Mione... – Harry deu um passo em direção à amiga, mas Voldemort fez um sinal com a mão para que ele parasse.

- Não se atreva a se aproximar, Potter... Duas palavrinhas e ela morre na mesma hora.

- Maldito! – a raiva que Harry estava sentindo era tão grande que fez um quadro que estava na parede posterior a Voldemort voar até o bruxo, atingindo-o em cheio. Pedaços de madeiras voaram para todas as direções. Voldemort desequilibrou-se por um momento, o qual Hermione aproveitou para se afastar. Entretanto, ele se recuperou muito rápido e a imobilizou fazendo um gesto com a mão.

- Potter, Potter... Deveria ser mais cuidadoso e aprender a se controlar. Afinal... Outra pessoa pode pagar por seus erros! – Voldemort puxou a mão para trás e nesse momento uma força invisível pareceu puxar Hermione, a bruxa ficou ao lado dele. Harry olhava ansioso, sentindo-se de mãos atadas – Diffindo!

O feitiço acertou o abdômen de Hermione, fazendo-a prender a respiração. Ao colocar as mãos sobre o local atingido pôde sentir o sangue começar a escorrer. Aos poucos, a dor foi tomando-lhe, seus joelhos cederam, fazendo-a cair no chão. Voldemort sorria enquanto mirava a expressão de desespero de Harry.

- Mione? – ele a chamou.

- Não se preocupe comigo, Harry... Destrua-o! – ela gritou enquanto sentia-se cada vez mais fraca.

- E-eu não posso – ao falar isso, Voldemort gargalhou.

- Que ceninha mais patética – o bruxo revirou os olhos, enquanto se aproximava de Hermione.

Voldemort, entretanto, não percebeu os movimentos da moça; alguns instantes depois, urrou de dor ao ter seu pé perfurado por um dos pedaços de madeira do quadro que se espatifara minutos atrás. Hermione aproveitou o pouco tempo que tinha e correu até Harry. Suas forças, contudo, eram menores que calculara e por pouco não desabou no chão. Harry a amparara em seus braços.

- Talvez eu tenha subestimado você novamente, sua sangue-ruim! – o bruxo cerrou os dentes e arrancou o pedaço de madeira de seu pé, segurando o gemido de dor – Mas foi a última vez! Avada Kedavra!

- Speculum! – Harry gritou ao mesmo tempo e mais uma vez sua varinha se conectou a de Voldemort. Hermione encontrava-se abraçada a ele.

- Dessa vez não terá seus pais para lhe ajudar, Potter... – o homem falou, o que fez Harry lembrar-se de seu quarto ano. A luz verde que saía da varinha de Voldemort estava se aproximando de Harry.

- Mas ele tem a mim, Voldemort! – Hermione falou, fazendo o outro gargalhar.

- Você? E quem é você? Você não é nada, sua imunda!

- É aí que você se engana, Tom - o homem ergueu a sobrancelha, surpreso, e desconcentrou-se – Diferente de você que nunca deve ter amado, eu amo Hermione e ela é simplesmente tudo para mim...

- Malditos! – a situação estava invertendo-se e agora a luz azul que saía da varinha de Harry começava a se aproximar de Voldemort.

- E o amor será meu trunfo hoje! – Harry disse antes de concentrar toda sua força naquele momento. Hermione podia estar somente abraçada a ele, mas de alguma forma, podia sentir a energia dela fortalecendo-o. Em poucos instantes, o feitiço de Harry atingiu Voldemort, jogando-o contra a parede.

O rapaz separou-se de Hermione com um pequeno sorriso antes de seguir até Voldemort. O bruxo estava caído, morto por sua própria maldição, a qual fora rebatida pelo feitiço escudo de Harry. Uma sensação de alívio tomou Harry, ao dar-se conta de que finalmente estava livre de Voldemort. Virou-se para encarar Hermione e assustou-se ao vê-la caída. Ele, então, correu até Hermione, ajoelhando-se ao seu lado.

- Você conseguiu – ela falou enquanto sentia os braços de Harry envolta de seu corpo.

- Não, nós conseguimos, Mione. Sem você nada seria possível – ele murmurou, fazendo-a sorrir. Hermione buscou algo em suas vestes, e após retirar um envelope, ofereceu-o a Harry.

- Escrevi para você, caso eu não sobrevivesse...

- Mas você vai sobreviver! – ela deu um sorriso triste.

- Eu... Não sei se posso agüentar mais, Harry – ele aceitou a carta, que ficara um pouco manchada de sangue.

- Você vai agüentar! Eu vou tirá-la daqui, meu amor. Eu amo você, Mione – ele diz antes de beijá-la nos lábios. Contudo, ao abrir os olhos novamente, encontra-a inconsciente. Sem desejar perder mais tempo, levantou-se com ela nos braços, e seguiu para a entrada do esconderijo.

Viu Lupin ainda duelando com um comensal, mas não parou. Precisava levar Hermione ao St. Mungus urgentemente. Entretanto, quando se aproximava da saída, ouviu a voz de Gina chamando-o.

- Harry! – ele parou. Ela abafou um grito com as mãos ao ver Hermione desacordada – Ela...

- Vai ficar bem! Preciso tirá-la daqui agora mesmo! – ele falou – Cuide de tudo por aqui! Voldemort foi destruído!

- Certo! Vá logo... – ela o apressou ao ver que a amiga estava mais pálida que o normal. No mesmo instante, Harry correu para fora do castelo e assim que pôde, desaparatou.

********************

Estava ali a mais de cinco horas. Caminhava de um lado para o outro, só conseguiria acalmar-se quando tivesse certeza de que Hermione estava bem. Alguns membros da ordem chegaram duas horas depois, contando-lhe que o Ministério aparecera para prender os comensais restantes e apreender o corpo de Voldemort. Além disso, todos os membros já estavam cientes do que realmente acontecera com Hermione, e de que ela não era a traidora. Gina explicara a todos.

Suspirou encostando-se à parede. Colocou as mãos no bolso, percebendo então que havia algo num deles. Ao puxar o papel, mirou o envelope que Hermione lhe entregara enquanto ainda estavam no esconderijo de Voldemort. Um pequeno sorriso se esboçou em seus lábios ao ver a letra caprichada da moça. Sua atenção, contudo, desviou-se do envelope para a porta, quando esta se abriu. Prendeu a respiração ao mirar o medi-bruxo aproximar-se. O homem o olhou nos olhos por um instante, depois baixou a cabeça, e a balançou negativamente.

Harry piscou várias vezes, e nesse momento o mundo parou para ele. Ficou sem chão, não conseguia ver ou ouvir nada a sua volta. Não ouviu os choros de Gina e Molly, nem percebeu quando Rony se aproximou. Simplesmente seus joelhos cederam, e Harry sentou no chão. O ruivo tentou falar algo, mas ele não estava ouvindo; sua consciência estava perdida em algum lugar de sua mente, como se não quisesse assimilar que ela se fora.

- Sentimos muito – o medibruxo falou, mas apenas Rony prestou atenção – Fizemos tudo que podíamos...

- Vocês... Têm certeza que... – Rony perguntou, e apesar de saber que era uma pergunta boba, tinha que perguntar.

- Sim. A senhorita Granger chegou praticamente morta aqui, fizemos o que podíamos, inclusive tivemos que reanimá-la várias vezes, mas... Ela não resistiu.

- Não, eu não acredito em vocês – todos olharam para Harry, que tinha um olhar estranho. Ele levantou e caminhou em direção à sala que o medibruzo havia saído.

- Senhor, Potter... – o homem ia tentar impedi-lo, mas foi repelido por uma força invisível que o atirou contra a parede. Rony e Arthur ajudaram o medibruxo a se levantarem.

- Ela está viva, eu sei que está... – ele entrou na sala.

- Por favor, seguram-no – Molly pediu, chorando. Mas quando as pessoas tentavam se aproximar de Harry, eram repelidas.

Havia duas mulheres na sala, uma limpava a sala, e a outra mexia nos aparelhos, que aos poucos deixavam de fazer barulho. Assustaram-se ao ver Harry se aproximar, mas nada fizeram. Ele olhou para o corpo pálido e imóvel de Hermione, os lençóis da cama manchados com o sangue dela. Ficou apenas observando por alguns instantes, como se esperasse algum movimento dela que indicasse que ela estava viva. Quando percebeu que ela não mexeria, ele se aproximou, sentando-se ao lado dela, segurando sua mão.

- Mione... – ele a chamou, as lágrimas escapando-lhe dos olhos – Mione, acorda. Por favor...

Harry acariciou a face dela com carinho. As mulheres ficaram estáticas, e ao mesmo tempo emocionadas. O medibruxo e os Weasleys apareceram, e não souberam o que fazer. Ninguém tinha visto uma cena tão triste como aquela. Ele conversa com Hermione, como se ela ainda estivesse ali. Implorava para que abrisse os olhos, declarava um amor que surpreendeu a todos na sala, exceto Gina.

- Você não pode ir agora, Mione, não agora que estamos livres de Voldemort – ele murmurou perto do ouvido dela – Não agora, meu amor.

- Harry? – Gina foi a única que se aproximou – Harry, a Mione... A Mione se foi.

- Não, Gina, ela não poderia ir agora... – ele olhou para ruiva com um pequeno sorriso – Ainda tínhamos tantas coisas para fazer... Tantos planos para o futuro. Por que ele a tirou de mim?

- Eu sinto muito... – ela baixou a vista, ao mesmo tempo em que chegava mais perto – Eu sei que a Mione não deveria ter partido, não tão jovem... Não com um futuro maravilhoso que eu sei que ela teria, mas... Não podemos controlar isso, Harry.

- Eu a amo tanto – Gina parou bem próximo a ele, e então, ele a abraçou.

- Eu sei, Harry... E talvez, eu seja a única que possa te garantir que ela te amava tanto quanto você... – ela falou, enquanto o ouviu chorar.

- Oh, querido... – Molly se juntou aos dois, abraçando-os.

Apesar de Harry ainda querer ficar naquele lugar com Hermione, não permitiram, e acabaram conseguindo levá-lo para casa. Ela seria velada e enterrada no dia seguinte. Sem que soubesse, tomou uma poção para dormir misturada num suco, e adormeceu imediatamente. Acordou algumas horas depois, no seu quarto na mansão Black. Estava sozinho, e o lugar parecia silencioso. Ele sentou na cama, e as lembranças das últimas horas vieram-lhe à mente, fazendo-o chorar.

Ao mirar o criado-mudo ao lado de sua cama, Harry encontrou a carta de Hermione. Não soube exatamente como ela fora parar ali, imaginou que deixara cair no hospital, e alguém provavelmente encontrou e colocou ali. “- Escrevi para você, caso eu não sobrevivesse...”, ele pôde ouvir a voz dela em sua mente. Deu um sorriso triste, tinha planejado queimar a carta quando Hermione tivesse recuperada, só para rir com ela, e dizer algo tipo “Eu disse que não precisaria dessa carta”.

Pegou o envelope, e o abriu. Pôde sentir o perfume dela nesse momento, embora não pudesse garantir se vinha do pergaminho ou da própria Hermione; talvez ela estivesse ao seu lado naquele momento. Preferia acreditar na segunda hipótese, imaginar que ela estaria sempre ao seu lado, mesmo que não pudesse vê-la, seria seu único consolo. Mirou a palavras a sua frente, antes de finalmente começar a ler...

Querido Harry,

Antes de tudo gostaria de explicar-te o que aconteceu e o porquê de eu não ter te contado assim que recuperei minha consciência. Há algum tempo, não lembro exatamente quando, fui atacada por um grupo de comensais que me levou até o esconderijo de Voldemort. Eu pensei, a princípio, que ele iria me matar, mas os planos dele eram outros.
Voldemort pretendia controlar minha mente através de uma poção. De alguma maneira, as minhas lembranças foram alteradas, de modo que minhas recordações tornaram-se uma versão distorcida do passado. Nelas, você e tantos outros me odiavam e me humilhavam o que provocou um sentimento de vingança em mim, que fora alimentado pelas palavras maléficas de Voldemort.
Por vários dias, meu único desejo era vingar-me de todos aqueles que me maltrataram. Entreguei vários planos valiosos da Ordem para o inimigo, eu realmente sinto muito, Harry. Nesse período minha raiva era tamanha, que muitas vezes não conseguia disfarçar o desprezo que sentia. Voldemort aconselhava-me sempre a fingir, alegando que eu precisava da confiança de vocês. Por isso, tantas vezes devo ter sido arisca contigo e com os outros.
Eu não sei o que realmente anulou o efeito da poção, mas acredito que a principal razão foi você. A forma carinhosa e dedicada que você me tratava entrava em conflito o que eu tinha em minha mente. E aos poucos, as minhas verdadeiras lembranças iam voltando, como rápidos flashes, geralmente, acompanhadas de dores de cabeça terríveis.
Voldemort pode ter alterado a minha mente, mas as memórias de meu coração eram intocáveis, Harry. Por fim, eu acabei recordando todo meu verdadeiro passado; inclusive as lembranças do dia em que fui atacada. Eu não poderia te contar a verdade, perdoa-me por ter escondido isto por tanto tempo, mas sabia que não concordarias com o plano que arquitetei.
Gina foi a única que soube da minha idéia, na verdade, ela também sabe sobre nós. Não foi fácil convencê-la, mas no fim, ela concordou que seria a melhor forma de pegarmos Voldemort. Eu me infiltraria no esconderijo dele, e assim que descobrisse sua localização, arranjaria um jeito de avisá-la. Ela se encarregaria de convencê-los a ir até o local.
Ontem, finalmente eu consegui êxito no meu plano, e provavelmente a essa hora Gina já convocou a reunião com a Ordem, e acredito que em poucas horas vocês aparecerão. Tenho certeza que dessa vez será o fim de Voldemort; eu tenho certeza que vencerás, Harry. Por isso estou aqui, porque confio em você; e também porque eu estava em dívida com você e a Ordem da Fênix. Espero que me perdoem por ter sido fraca e por ter demorado tanto a recobrar minha consciência. Meus últimos atos foram a única oportunidade que tive de redimir meus erros. Agora só me resta esperar vocês chegaram, para completar a minha missão aqui.
É muito provável que se está lendo esta carta, é porque não sobrevivi. Seria impossível pedir que não chorasse ou que não ficasse triste, afinal perder uma pessoa querida é muito triste, então só posso pedir-lhe que sejas forte. Prometo-te que de onde quer eu esteja, sempre estarei olhando por ti.
Eu desejaria poder passar mais tempo ao teu lado, como sua namorada; desejaria quem sabe, tornar-me tua esposa, e ser mãe de teus filhos; desejaria poder envelhecer com você, vê-lo tornar-se um velho rabugento, mas ainda assim adorável. Desejaria tantas coisas, Harry... Que mesmo se não me for possível realizar tais desejos, garanto-lhe que fui feliz. E a principal razão de minha felicidade sempre fora você. Por isso, não poderia deixar de te agradecer. E claro, não poderia terminar essa carta com nada menos que um “Eu te amo”.
Com muito amor,
De sua Hermione Granger.


Quando terminou de ler havia um pequeno sorriso em seus lábios. Enquanto lia aquele pergaminho era como se pudesse senti-la ao seu lado. Enxugou as lágrimas do rosto, e fechou o pergaminho. O perfume que estava sentindo pareceu desaparecer. Talvez, ela realmente estivesse acompanhando sua leitura. Guardou a carta no envelope, e o aproximou do peito, abraçando-o. Foi quando ouviu uma batida na porta.

- Então já acordou – era Gina – Quer algo em especial para o café da manhã?

- Não estou com fome.

- Ainda assim, deve comer algo. Daqui a pouco será o velório, não vai querer passar mau e não poder despedir-se dela, vai? – ele balançou a cabeça negativamente.

- Você acredita que a Mione estará em algum lugar olhando por nós? – ele quis saber.

- Claro que sim. E eu aposto que ela ficaria uma fera se te visse nesse estado – Gina o olhou bem nos olhos – Ela te amava muito, Harry.

- Eu sei. Também a amo muito.

- Então, você deveria erguer a cabeça e dar valor ao que ela fez com você. Eu sei que é difícil, mas a Mione deu a vida por você, por nós... Temos muito que agradecer.

- Tem razão. E todos merecem saber disso.

- Exato. Tenho certeza que seu discurso sobre a Mione fará todos aqueles que não a conheciam admirá-la e os que conheciam admirá-la ainda mais – Gina disse.

- Eu vou sentir saudade... Muita saudade – ele disse, mirando o envelope.

- Eu também, Harry – ela colocou a mão sobre o ombro dele – Agora, é melhor descermos.

- Está bem – ele parou por um instante, sentindo novamente o perfume de Hermione – Você... Sentiu isso?

- Sentiu o quê? – a ruiva perguntou, curiosa.

- Um perfume...

- Ah sim... Maravilhoso não é? – ela sorriu – Senti desde que entrei aqui. É seu? – Gina se aproximou de Harry, mas percebeu que o perfume não vinha dele.

- Não, esse perfume não é meu – Harry disse.

- Então de quem... – ele sorriu. Gina o olhou, assustada, depois olhou em volta. Acabou sorrindo para Harry também. Os dois, então, deixaram o quarto. Não sentiram mais o perfume lá fora, mas sabiam que sentiriam outras vezes, pois Hermione sempre estaria por perto.

We cannot separate (Nós não podemos nos separar)
'Cause You're part of me (Porque Você é parte de mim)
And though You're invisible (E apesar de Você estar invisível)
I'll trust the unseen (Eu confiarei naquilo que não posso ver)


Barlow Girl – Never alone

FIM!!

N/A: =D Ahh... Eu realmente queria fazer esse final alternativo, heiuehuiehuiehiuehe... Vcs sabem que eu amo finais tristes, então, ele foi bem mais fácil de escrever que o outro xD ehieuheuihieuhe... Eu espero que aqueles que votaram pelo final triste curtam. =D E então, finalmente essa fic está encerrada. Eu gostei bastante de escrevê-la, apesar de ter desanimado algumas vezes. Agradeço a todos aqueles que a acompanharam, e que me incentivaram a continuar. Agradeço aos futuros leitores que possam passar por aqui, torço para que também gostem da fic. E meu agradecimento a todos que leram, comentaram e votaram! Um beijo enorme! Pink_Potter : )

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