A casa dos Potter



Naquela noite, Harry sonhou com algo bastante estranho. Ele estava no 7º andar em Hogwarts, na sala precisa. Junto com ele estava Rony e Mione. Harry tremia da cabeça aos pés e estava muito pálido, assim como os amigos. Ele viu um vulto passar e foi atrás dele, deixando Rony e Mione sozinhos. Saindo da sala precisa ele se encontrava numa casa muito velha. Tinha alguns móveis empoeirados, duas janelas com o vidro rachado, um grande sofá rasgado em algumas partes e alguns retratos. Harry seguiu os olhos por toda a parede, onde tinha os retratos. Lá estava um homem muito parecido com Harry, usava óculos, tinha o cabelo bagunçado e arrepiado. Ao lado dele se encontrava uma mulher que lembrava muito Gina, tirando os olhos que eram extremamente verdes. Lá estavam seus pais. Seus queridos pais que foram assassinados por Lord Voldemort.

- Onde eu estou? – Sussurrou Harry para si mesmo.

- Na casa dos seus pais Harry. – Respondeu um homem bastante alto, com uma barba muito prateada e grande, e que usava óculos de meia lua.

- Dumbledore? – Respondeu Harry assustado.

- Isso mesmo Harry. Vejo que você está um pouco confuso, mas vou responder as perguntas que você fizer, claro dependendo de quais sejam.

- Bom, aqui é a casa dos meus pais? – Começou Harry.

- Sim Harry, aqui é a casa dos seus pais. A casa de Tiago e Lílian Potter.

- Então por que eu nunca soube deste lugar?

- Porque Harry, se você soubesse, iria querer vir para cá, e seria muito perigoso, pois esta casa é vigiada por Voldemort.

- Mas ela é a casa dos MEUS pais, então eu deveria saber, sendo segura ou não! – Afirmou Harry ficando com raiva.

- Muito correto Harry, muito correto. Mas seus pais confiavam em mim, portanto não poderia fazer você correr riscos.

- Não tem nada a ver correr riscos! Eu poderia ter vindo morar aqui minha vida toda e não com os Dursley. Passei minha vida toda sendo maltratado por eles, tendo uma casa onde poderia ficar! NÃO É JUSTO! – Gritou Harry, essas últimas palavras.

- Não Harry, com certeza não foi justo. Mas como eu já disse antes, a casa está sendo vigiada e muito bem vigiada por Voldemort.

- E COMO ESTAMOS AQUI ENTÃO? – Gritou Harry, cada vez mais furioso. - COMO NUNCA SOUBE DA CASA DOS MEUS PRÓPRIOS PAIS?

- Bom Harry, garanto a você que não estamos sendo vistos agora, porque não estamos aqui realmente. – Disse Dumbledore com muita calma.

- Como assim? – Perguntou Harry confuso.

- Se você não sabe Harry, não sou eu que vou te explicar! - Harry já ouvira essa frase antes, mas foi Gina que disse isso. Harry olhou mais atentamente Dumbledore, que agora estava com o cabelo muito vermelhos.

- Gina? O que está fazendo aqui? Cadê Dumbledore?

- Gina? Sou eu cara, o Rony!

- Rony? – Harry se levantou da sua cama e viu Rony. Ele estava muito assustado.

- Que aconteceu Harry? Você estava gritando alguma coisa que não entendi.
Harry se levantou dando de ombros e foi vestir sua roupa para tomar café da manhã. Não queria contar a ninguém sobre o sonho que tivera.

- Bom dia! O que foi? – Perguntou Hermione quando viu a cara de preocupado e assustado de Rony, que fez uma expressão de “depois de conto” e apontou com os olhos para Harry, que não percebeu o amigo. A amiga entendeu e mudou de assunto.

- Hoje temos um ótimo dia. Aula dupla de História da Magia, Trato de Criaturas Mágicas, aula dupla de Transfiguração e por último, Herbologia! – Falou Hermione empolgada.

- Ótimo dia? Você está louca! – Falou Rony entediado.

- Ah Rony, você é muito irresponsável! – Respondeu Hermione de cara fechada.

- Sou nada, você que é esquisita em relação às aulas.

Harry olhou de Mione para Rony, se levantou e foi para o Salão da Grinfinória. Não queria ouvir os dois discutirem mais uma vez.

- O que aconteceu com ele Rony? – Perguntou Mione, depois que viu Harry desaparecer pelas escadas.
Rony contou o que tinha acontecido naquela manhã e Hermione achou muito estranho.




Quando Harry estava entrando na aula de Transfiguração, A prof. McGonagall disse que queria vê-lo depois do jantar em sua sala. Harry ficou preocupado, pensado no que ele tinha feito para ela querer falar com ele.


- O que ela quer falar com você Harry? – Perguntou Mione, depois que o garoto contou.
- Não sei! – Falou o garoto pensativo.

Depois do jantar, quando estava indo para a sala de MacGonagall, Harry se esbarrou com Gina e derrubou uns livros dela.

- Desculpa! – Disse Harry e Gina juntos, se abaixando para pegar os livros.

Quando terminaram de pegar os livros, Harry entregou três livros, que ele tinha pegado e devolveu a ela, que saiu sem dizer nada. Harry pensou em segui-la e conversar com ela sobre o que tinha acontecido aquela noite, mas não queria se atrasar para falar com McGonagall. Se ele tivesse se metido em encrenca, chegar atrasado só ia piorar as coisas.



- Com licença Professora. – Falou Harry, abrindo a porta da sala.

- Pode entrar Potter.

- Queria falar comigo?

- Queria sim. Como você sabe, Angelina Johnson já terminou Hogwarts e o time da grinfinória está sem capitão. Como você foi o melhor apanhador do time depois de Carlinhos Weasley, queria te convidar a ser o capitão.

- Ahn, não sei. – Falou Harry. – Não sou muito bom em planejar estratégias.

- Mas se você não gostar pode se demitir deste cargo e oferecer ele a outra pessoa do time. – Falou a professora.

- Hum, está bem então! Posso sair?

- Pode sim, Potter. Boa Noite. – Falou McGonagall
Harry saiu de lá e foi para o salão comunal contar aos amigos a novidade.




- COMO ASSIM VOCE NÃO QUERIA O CARGO? – Perguntou Rony de boca aberta.

- Ah Rony, não sou muito bom com táticas. – Respondeu o garoto.

- Mas a Mione poderia te ajudar cara.

- A Mione não entende de quadribol! Entende de todas as outras coisas, menos quadribol. – Acrescentou rápido, ao ver a expressão furiosa no rosto da amiga.

- Ah é mesmo. – Falou Rony. – Mas mesmo assim se você não quiser aí poderia me nomear capitão.

- Se você for o melhor do time, e claro que não vai ser se a Gina entrar no time, porque ela é ótima em estratégias. – Falou Hermione.

- É mesmo Rony. – Concordou Harry, deixando o amigo chateado.

- Estão falando de mim? – Disse Gina indo se sentar ao lado de Mione.
Harry ficou feliz em saber que ela não guardara rancor, por causa da noite do beijo.


- Estamos dizendo que depois de Harry, você é a melhor jogadora, se você entrar no time claro. – Disse Mione.

- Ah, eu não sou a melhor depois do Harry. – Disse a garota ficando da cor dos cabelos.

- É sim. E por falar nisso, você vai entrar para o time né?! – Falou Harry.

- Ahn, eu estava pensando nisso. Quero ser artilheira. – Disse a garota ainda mais vermelha pelo comentário de Harry.

- Bom, quando eu marcar os testes aí te aviso. – Falou Harry.

Ficaram conversando, até que todos, menos Harry subiram para os dormitórios.

- Não vai dormir Harry? – Perguntou Rony bocejando
- Ah, daqui a pouco.
Rony deu de ombros e foi dormir. Harry se deitou no sofá, mirou a janela e ficou apreciando as estrelas. Acabou adormecendo.




- Bom Harry, vejo que nos encontramos de novo. – Falou uma voz rouca atrás de Harry. Era Dumbledore. Harry olhou ao seu redor e se viu na mesma casa que ele estivera antes. A casa dos seus pais.
- O que estamos fazendo aqui de novo professor?
- Bom, creio que estamos apenas tirando algumas de suas curiosidades. Sabe o que é isso Harry? – Perguntou Dumbledore segurando uma caixa prateada com fios de metal vermelhos em volta.
Harry balançou negativamente a cabeça.

- Bom, acho que se você abrir... – Falou o professor entregando a caixa a Harry. Ele abriu e viu dentro dela um frasquinho que continha um líquido prateado. Harry tirou o frasco e ficou olhando tentando entender o que seria aquilo.
- O que é isso aqui dentro? – Perguntou Harry, confuso e curioso ao mesmo tempo.
- Bom, digamos que isso é uma herança de família. Muito valiosa por sinal. Gostaria de testar? – Perguntou Dumbledore
- Não é perigoso? – Perguntou Harry olhando o professor.
- Acho que nas circunstâncias que estamos, nada seria perigoso, além de alguém penetrar na sua mente claro. – Respondeu o professor.
- Como assim? Isso é uma lembrança? – Perguntou Harry ainda mais confuso.
- Mais ou menos. Bom, experimente esse líquido Harry. – Falou o professor, agora olhando nos olhos de Harry.
- Tá! – Falou Harry abrindo o à rolha que fechava o frasco. Levou o vidrinho até a boca e derramou tudo de uma vez, fazendo escorrer pelo seu queixo. Harry fez cara de nojo, pois aquilo tinha um gosto muito ruim de enxofre misturado com algo adocicado que ele não sabia o que era. Sentiu uma pontada na garganta, deixando o garoto sem ar. Ele caiu de joelhos no chão segurando forte a garganta com uma das mãos e a outra levando até a boca, que escorria alguma coisa meio prateada meio vermelha, como as cores da caixa. Olhou para Dumbledore pedindo ajuda, mas este desaparecera. Harry fechou os olhos, enquanto a dor ia diminuindo, até que ele se viu caindo no chão do salão comunal.



O que seria aquele líquido prateado? Por que se encontrava na casa dos seus pais? E Por que Dumbledore nunca lhe falou de lá? Será que aquela casa existia mesmo? Eram várias as perguntas na cabeça de Harry. Ele se levantou e foi direto para o escritório de Dumbledore.







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