O Caldeirão Furado



|Título: Os Gêmeos Potter e o Prisioneiro de Azkaban


|Sinopse: 3ª temporada da série "Os Gêmeos Potter". Depois de vencerem um monstro escondido no castelo no ano anterior, os gêmeos voltam a Hogwarts, mas dessa vez fugindo de um homem. Quem era Sirius Black? E por que esse fugitivo colocava suas vidas em risco? Um mapa misterioso, criaturas fantásticas e passagens secretas aguardam os gêmeos em seu terceiro ano em Hogwarts.


|Disclaimer: Harry Potter e todo o universo é propriedade criativa da musa maravilhosa JK Rowling. Eu só peguei emprestado um pouquinho. :v


|Escrita por: Gaby Amorinha


|Betada por: Sufilena


|Classificação: 14+


|Gêneros: Ação, Amizade, Aventura, Escolar, Fantasia, Ficção, Magia, Mistério, Romance e Novela, Shoujo


|Alertas: Heterossexualidade, Spoilers


|Shipps: ...


|Capítulo 4




Lumus!


Olá leitores!


Teoricamente não é mais quinta, mas eu ainda não fui dormir então pra mim ainda é -q


Não tenho o que dizer nessas notas além de pedir desculpas pela possível qualidade inferior do capítulo por eu ter terminado um pouco correndo. Espero que gostem assim mesmo.


Boa leitura,


Gaby Amorinha




Capítulo 4 - O Caldeirão Furado


Yorkshire era o maior condado histórico da Inglaterra, mas mesmo assim era possível encontrar uma ou outra casa-de-campo semi-abandonada, e era exatamente para uma dessas que Alvo Dumbledore se dirigia agora. Ele aparatou no sopé de uma colina e seguiu a passos calmos até a casinha que havia ali, completamente isolada e muito mal cuidada. Haviam pedaços de madeira quebrados, muitos arranhões e bastante terra revirada.


O diretor não pareceu se importar. Ele chegou à porta e bateu tranquilamente, olhando pensativo para as poucas nuvens no céu ensolarado. Demorou um tempo até que alguém atendesse a porta, mas Dumbledore era um homem paciente, e não se importou.


- Pelas barbas de Merlin! – o dono da casa exclamou. – Professor Alvo Dumbledore!


O diretor sorriu para o homem que atendera. Era bem magro, com a aparência um pouco doente, cabelo castanho levemente grisalho e olhos âmbar.


- Remo Lupin. Você se provou difícil de encontrar escondido aqui em Yorkshire. Estou velho para subir colinas.


- Ah. Desculpe, acho. – o homem respondeu.


- Talvez devesse deixar esse velho diretor entrar e esticar as pernas, o que acha?


- Claro! – Lupin respondeu, saindo de um estupor e abrindo a porta. Por dentro a casa não estava muito mais inteira que por fora, e rapidamente Lupin sacou uma varinha para começar a consertar as coisas. Dumbledore não se importava, mas não disse nada e deixou Lupin fazer como queria. – Aceita chá, Professor Dumbledore? Biscoitos?


- Chá e biscoitos, sim, seria ótimo. – o diretor concordou, se sentando no sofá em frente à lareira e ajeitando a barba. Lupin rapidamente ferveu água com um feitiço e trouxe tudo para a sala, colocando sobre a mesa de centro. Então serviu uma xícara para o visitante e se sentou em uma poltrona.


- Estou surpreso. A que devo a visita?


- Você tem lido jornal, Remo?


Lupin engoliu em seco. Devia ter imaginado.


- Sim. Sim, eu tenho. Não pretendo deixar minha casa, no entanto. Acredito estar suficientemente escondido aqui.


- Ah, isso eu tenho certeza de que está. Mas não é dessa notícia que eu quero falar.


Lupin ergueu o olhar da xícara de chá que servira para si. Dumbledore ainda tinha a expressão serena, mas o coração de Remo acelerara a um ritmo quase incontível. Sabia exatamente do que Dumbledore estava falando.


- Infelizmente os ingredientes para a poção são de custo muito elevado. – Remo disse, bebendo um gole de chá.


- Certamente que são, eu li o documento. Mas você ainda não acertou o tópico da conversa, Remo, embora esteja esquentando.


Dumbledore tirou um exemplar do Profeta Diário, na página dos classificados, e estendeu para o homem. Havia uma oferta de emprego circulada em tinta púrpura, e Lupin abaixou os olhos a lendo. Em seguida sua expressão se alterou para incredulidade.


- Professor... Isso... Eu... Eu não posso! Não poderia, não mesmo...


- Se é sua condição que lhe preocupa, saiba que arranjei para que Snape lhe forneça Mata-cão pelo ano inteiro.


O queixo de Lupin caiu. Ele olhou para Dumbledore, se perguntando se tinha ouvido direito.


- Severo Snape – ele disse. – vai me fornecer Mata-cão de graça por um ano para que eu lecione em Hogwarts no cargo que ele sempre quis?


Dumbledore apenas sorriu. Lupin teria rido, teria mesmo, se não achasse a situação toda um tanto quanto desconfiável. Sabia que Dumbledore tinha confiança cega em Snape, mas não gozava da mesma qualidade, e não sabia, sinceramente, o que devia dizer. Não queria desprezar a boa vontade de Dumbledore dizendo a ele que não confiava em Snape para tal, embora isso fosse um tanto quanto claro, mas não podia deixar de pensar...


Ele, Remo Lupin, professor em Hogwarts? Não conseguia impedir uma alegria forte e genuína ao pensar na ideia, e sorriu bobamente em se imaginar na escola que tanto amava, cercado de alunos e transmitindo seus conhecimentos a eles.


- Eu não sei... – Lupin disse, pensativo. – Não seria melhor alguém mais... Hm... Estudado? Qualificado?


- Todos os livros do mundo não podem dar o conhecimento que se adquire lutando contra as Artes das Trevas. E nós dois sabemos, Remo, que você tem uma história com isso. Eu considero seu passado muito mais valoroso do que uma enorme quantidade de livros lidos e estudados. E mesmo assim... Você sempre foi um bom estudante.


O homem suspirou, finalmente, vencido. Não que fosse uma batalha difícil, afinal, adorara a ideia de ensinar em Hogwarts, e apenas estava sendo difícil de convencer por cautela. Dumbledore, no entanto, parecia ter tudo sob controle. Parecia ter pensado em tudo. Então... por que não?


- Bem... Bem... – ele abriu um sorriso leve. – Vai ser uma honra tão grande, Professor, que eu não consigo nem colocar em palavras.


- Excelente! Especialmente porque eu tenho algo para lhe pedir enquanto estiver lá.


Lupin franziu a testa. Dumbledore pousou a xícara na mesa de centro e pareceu muito sério de repente. O mais novo engoliu em seco.


- Azkaban está enviando guardas para Hogwarts esse ano. Há um receio de que Black possa ir até lá. De que ele possa estar procurando os gêmeos.


Houve uma pausa. Remo sentiu o a respiração falhar um pouco e seu coração deu um salto. Os gêmeos... Não, não seria possível que Black fosse...


- Conto com pessoas de altíssima estima comigo na escola – Dumbledore continuou. – que certamente me ajudaram, independente dos guardas de Azkaban, a manter os alunos em segurança. Ainda assim, pensei que ajuda de alguém mais próximo do assunto não seria recusada. Preciso de alguém de confiança para, especificamente, ficar com os olhos em cima deles.


- Como... – Lupin começou, engolindo em seco. – Como eles são?


Dumbledore abriu um sorriso doce.


- Lembram muito o pai na aparência, especialmente o menino, mas ambos tem os olhos da mãe. Herdaram também o gosto por procurar problemas, e é exatamente isso que me preocupa.


Lupin concordou. Era um péssimo momento para que as crianças tivessem o espírito problemático de Tiago.


- Você pode contar comigo, Professor.


- Excelente. Está contratado!


...


Harry e Ash se esqueceram em menos de um dia de que não tinham permissão para visitar o povoado trouxa, pois verdade seja dita, não tinham a menor vontade de fazê-lo.


Estar no Caldeirão Furado era a melhor coisa que podia acontecer aos dois nas férias, e nem por um segundo se arrependeram de ter escapado. Pelas manhãs tomavam café da manhã no local, e gostavam de observar o movimento e os bruxos adultos que passavam por ali. Logo se tornou um fato levemente conhecido que os dois estavam hospedados ali e mais de uma vez bruxos pararam para cumprimentá-los.


Ash se lembrou, curiosa, de como tinha se sentido importante quando isso acontecera há dois anos atrás. Era surpreendente como estava amadurecendo, pois agora ela parecia mais interessada nos outros bruxos que eles nela. Tanto ela quanto o irmão faziam dezenas de perguntas, como por exemplo sobre outros empregos bruxos, moradias, feitiços ocasionais e sempre conseguiam um exemplar de Profeta Diário emprestado com Tom, o estalajadeiro.


Depois do café-da-manhã, os irmãos saíam para o Beco Diagonal. Já tinham tirado uma boa quantidade de ouro do Gringotes e comprado todo seu material escolar no primeiro dia de passeio. Na ocasião, o dono da Floreios e Borrões soltou um muxoxo bastante desagradado ao ver que tinha que atender dois clientes de Hogwarts, e ficou visível o porquê.


Havia uma gaiola enorme na loja, dentro da qual exemplares e mais exemplares de Livros Monstruosos dos Monstros se pegavam em briga. Os gêmeos se apressaram em dizer que já tinham os seus, e sentiram pena do vendedor em ver o alívio dele em ouvir isso.


- Graças a Merlin! Não aguento mais! Isso é pior do que quando compramos o Livro Invisível da Invisibilidade: fortuna gasta e nunca os encontramos. Mas esses daí... Já me morderam cinco vezes! Cinco! Só essa manhã!


Os gêmeos compraram o restante de seus livros, o que era um pouco mais do que o normal, pois se adicionava Adivinhação para os dois e Runas Antigas para Ash. Então, estavam prestes a ir embora, quando Harry segurou a manga da roupa de Ash, indicando um livro da vitrine com a cabeça.


A capa dizia "Presságios de morte: o que fazer quando se sabe que vai acontecer o pior". O vendedor viu o que os gêmeos estavam olhando.


- Eu não compraria isso se fosse vocês. Vão ver presságios de morte em todos os lugares.


Mas não era com isso que estavam preocupados. O fato era que na capa havia um enorme cachorro preto, e Harry tinha certeza que era exatamente como o que vira em Magnólia naquele dia.


- Não deve ser nada. – Harry comentou, mais para si mesmo que para a irmã, mas os dois não estavam certos disso. Eles se olharam, preocupados, e decidiram deixar a loja.


Depois disso foram a Madame Malkin conseguir vestes maiores, uma vez que estavam crescendo, repuseram seu estoque do estojo básico de poções e compraram algumas coisas para Morgana e Edwiges. E então o maior desafio foi não gastar mais nada.


Ainda tinham anos de Hogwarts pela frente e não podiam simplesmente gastar todo seu dinheiro em futilidades, mas era mais fácil falar do que fazer. Havia uma imensidão de coisas tentadoras no Beco Diagonal, como um planetário mágico que tornava as aulas de Astronomia uma enorme piada, ou a mais nova paixão dos gêmeos: uma vassoura de corrida.


Não era qualquer vassoura. Era A vassoura, incrível, mais rápida de todas, tão poderosa que estava sendo fabricada por encomenda. O time da Irlanda encomendara o bastante para todos os jogadores e subitamente se tornara o time favorito para a Copa Mundial de Quadribol. Uma plaquinha sob a vassoura dizia:


FIREBOLT
Fabricada com tecnologia de ponta, a Firebolt possui um cabo de freixo, superfino e aerodinâmico, acabamento com resistência de diamante e número de registro entalhado na madeira. As cerdas da cauda, em lascas de bétula selecionadas à mão, foram afiladas até atingirem a perfeição aerodinâmica, dotando a Firebolt de equilíbrio insuperável e precisão absoluta. A Firebolt atinge 240km/Hora em dez segundos e possui um freio encantado de irrefreável ação. Cotação a pedido.


Cotação a pedido. Os gêmeos não queriam nem pensar em quanto isso custaria, e se detiveram a ficar admirando a vassoura diariamente na vitrine. Além da vassoura, os gêmeos também eram agraciados com a visão de alguns de seus amigos de Hogwarts, como Dino Thomas ou Neville Longbottom. O que queriam mesmo, no entanto, era encontrar com Rony e Hermione, mas isso só foi acontecer no último de férias.


Com esperanças de reencontrar os amigos no trem no dia seguinte, foram surpreendidos pelos dois amigos correndo em direção a eles em frente à sorveteria Florian Fortescue, onde os irmãos vinham fazendo os deveres de casa a semana inteira e, vez ou outra, ganhando sundaes gratuitos. O próprio Sr. Florian sabia muita coisa sobre a queima de bruxos e aumentara as redações dos gêmeos em meio pergaminho cada com seus conhecimentos.


Naquele momento os dois aproveitavam um último sundae quando viram os amigos. Ash largou seu sorvete e correu para dar abraços apertados neles, e o quarteto se sentou à mesa. Rony e Hermione também pediram sorvetes e ficaram, por algum tempo, colocando as novidades em dia.


- ...e eu quero comprar uma coruja. – Hermione disse. – Meu aniversário é em setembro e eles me deram dinheiro para um presente antecipado. Vamos comigo? – ela chamou.


- Vamos. – Rony concordou, se levantando. – Perebas tem estado meio doente, quero ver se o Empório vende tônico para ratos.


Assim os amigos foram até a loja, Hermione ainda falando sobre todas as matérias que faria naquele ano e os amigos se perguntando se ela pretendia dormir. O plano de estudos de Hermione fazia as obrigações escolares de Ash parecerem uma enorme piada, mas por mais que Ash insistisse que a amiga não ia dar conta, Hermione não quis ouvir.


Acabaram entrando na loja. Rony foi até o balcão, seguido dos gêmeos, enquanto Hermione dava uma olhada nas corujas, e colocou Perebas sobre o balcão.


- Meu rato. – ele disse. – Tem andando indisposto desde que voltamos do Egito.


- Quantos anos ele tem? – a mulher perguntou, examinando o bichinho. – Parece meio velho. Eu compraria outro se fosse você. – sugeriu, indicando a gaiola de ratos negros que pulavam exibidos atrás dela.


- Era do meu irmão. – ele se explicou.


- Sofreu um bocado na vida. Perdeu um dedo.


- Já estava assim quando ele me deu. – Rony se explicou, quase como se tentasse se desculpar.


- Tem certeza de que não quer outro?


- Absoluta.


- Certo. – a mulher enfiou a mão sob o balcão e pegou um vidrinho vermelho. – Leve um tônico, ele deve melhorar. Cinco nuques.


Rony devolveu Perebas ao seu bolso e pegou o dinheiro para pagar, mas no exato instante em que estendeu as moedas, algo grande e laranja voou em sua frente, pulando sobre a mesa. O susto derrubou as moedas no chão, e Perebas começou a se contorcer desesperadamente no bolso do dono.


- BICHENTO, NÃO! – a dona da loja gritou, pulando atrás do gato. Perebas saltou do bolso de Rony e saiu correndo pela loja, se refugiando debaixo de uma cômoda. Com certo esforço a mulher controlou o animal, e Rony achou melhor pegar Perebas e dar o fora da loja, sendo seguido pelos amigos.


- O que foi aquilo? – Ash perguntou.


- Ou um gato muito grande ou um tigre muito pequeno. – Harry respondeu.


- Aquilo era um assassino! Perebas já está doente, e mais essa! Podia ter dado um ataque do coração no coitado! – Rony reclamou, com a voz esganiçada. Colocou Perebas sobre a mão e começou a lhe examinar. O rato tremia muito e parecia querer se enfiar no bolso de Rony e não sair nunca mais.


- Onde está Hermione? – Ash perguntou, olhando em volta enquanto Rony tentava acalmar o rato.


Nesse instante, Mione saiu da loja, mas não trazia consigo nenhuma coruja. Em vez disso, nas mãos, tinha uma enorme bola de pelos laranja.


- Não! – Rony exclamou, incrédulo. – Não, não! – ele socou Perebas no bolso e foi completamente ensandecido para cima de Hermione. – O que pensa que está fazendo?


- O que quer dizer? – Hermione perguntou, fazendo um carinho nos pelos de Bichento.


- O que está fazendo com essa COISA! – ele gritou, apontando para o gato. – Esse monstro assassino!


- Não fale assim dele, Rony, eu o comprei! – Mione retrucou. – A dona da loja disse que ele estava lá há muito tempo e ninguém queria ele. Coitado!


- Pois é, por que será?


- Não vou mudar de ideia por sua causa. – Hermione disse. – E se você se importasse tanto assim com seu rato seria mais atencioso. – ela resmungou, enfiando a mão no bolso e pegando o tônico que, na pressa, Rony esquecera na loja.


O garoto pegou o vidrinho, parecendo derrotado, e enfiou no bolso com a cabeça baixa.


- Vamos para o Caldeirão Furado? – Mione chamou. – Ainda temos bastante tempo antes de deitar.


...


Pelo resto do dia, Hermione, os gêmeos e os Weasley ficaram no refeitório do Caldeirão Furado. Tom juntou algumas mesas para eles, fazendo uma mesa enorme, e eles jantaram juntos.


- Estou dizendo – Harry comentou. – nem mesmo uma advertenciazinha. Nada. Quer dizer, foi um acidente? Foi. Mas é o Ministério! Não é nem um pouco a cara deles deixar uma coisa dessas escapar impune.


- E pegaram sua tia de volta? Quer dizer, ela está bem? – Hermione perguntou. Quem respondeu foi Ash, com uma cara de desagrado no rosto.


- Está. Por mim podia ter voado até o espaço e não voltar nunca mais.


- Tem certeza que foi um acidente? – Rony perguntou, com um sorriso divertido. – Se eu tivesse seus tios eu também iria querer mandá-los embora voando. Sem ressentimentos. – o garoto disse, e ele e Ash brindaram com seus sucos de abóbora. Hermione parecia indignada com a irresponsabilidade dos amigos, mas tinha aprendido a um bom tempo que não adiantava dizer nada.


- Alguma sorte com Black? – Harry perguntou a Arthur, enquanto Hermione se enfiou em um livro e Ash e Rony competiam de um jeito idiota quem comeria mais bombinhas de açúcar em menos tempo. Ficava ainda mais idiota porque era simplesmente impossível alguém conseguir comer mais qualquer coisa que Ronald Weasley.


- Ainda não, mas vamos pegá-lo, não se preocupe.


- Como vamos a King‘s Cross amanhã? – Fred perguntou.


- De carro. O Ministério vai mandar dois agora que eu não tenho mais nenhum. – Arthur comentou, olhando para Rony com um bocado de raiva. O ruivo, que estava em sua sétima bombinha enquanto Ash ainda comia a terceira, abaixou o rosto e sentiu as orelhas ficando vermelhas.


Por fim, depois de um jantar rico e satisfatório, foram todos mandados para as camas. Harry e Ash já tinham feito as malas, e a garota estava muito elétrica por todo o açúcar que ingerira, então decidiu que ia gastar a energia pulando no quarto sem motivo algum. Harry soltou uma risada baixa e saiu do quarto, indo dar boa noite a Rony. O Weasley estava dividindo o quarto com Percy, e ao chegar na porta Harry percebeu que havia algo de errado.


- Eu o tirei para polir! – Percy resmungou revirando as coisas.


- Está me culpando por quê? O que raios eu quero com seu distintivo de monitor?


- Monitor-CHEFE! Eu sou MONITOR-CHEFE!


- Eu não peguei a droga do distintivo! Estou mais ocupado procurando meu tônico para ratos, e ainda tenho a mala pra terminar de fazer!


Harry decidiu ajudar, e disse a Rony que procuraria o tônico no refeitório para ele. No fim das contas o objeto estava embaixo da mesa onde tinham se sentado, e o garoto se preparou para voltar para o amigo logo em seguida, mas se impediu na metade do caminho.


Ouviu seu nome, e eram as vozes do Sr. e da Sra. Weasley.


- ...dizer a Harry uma coisa dessas! – ela discutiu.


- Ele tem o direito de saber! Ficar de sobreaviso! Ele e a irmã dele...


- Não Arthur, não!


- Só ele então, Molly! Nós dois sabemos que no fim das contas é de Harry que Black está atrás, mas não faria mal alertar a ambos...


- Não, absolutamente não! Não se tem certeza de nada. O Ministério...


- O Ministério está abafando as coisas, como sempre. Escute o que estou dizendo Molly: Fudge pode ser contra, mas Harry tem o direito e precisa saber que Black virá atrás dele, e talvez, de Ashley também!


- Ele. Não. Precisa. De nada. Os guardas de Azkaban estarão lá, e por mais que todos nós os detestemos, se salvarem a vida de Harry já está ótimo, não acha? É Hogwarts, pelo amor de Merlin, não há lugar mais seguro no mundo. – Molly insistiu, parecendo brava. E nisso Harry teve que deixar o corredor, pois ouviu os passos dos Weasley saindo da sala.


Harry deixou o tônico com Rony e se fechou em seu quarto. Ash ainda pulava na cama, mas ao ver a expressão de Harry se sentou no colchão.


- O que houve?


Relutante, ele relatou a ela o que ouvira. Ash engoliu em seco, e os irmãos se olharam, ambos se lembrando do cão preto da Floreios e Borrões e da rua Magnólia.


- Não quer dizer nada. – ela disse. – Não pode querer dizer alguma coisa. Não pode!


- Não. Não pode não.


...


O enorme cachorro preto em questão caminhava pelas ruas de Hogsmeade.


Havia sido uma viagem longa, de semanas, para chegar lá a pé. Ele olhou saudosista para alguns dos estabelecimentos da vila, e até deixou que alguns dos transeuntes lhe fizessem carinho na cabeça. Ganhou alguns petiscos e surrupiou um jornal.


No dia seguinte os alunos chegariam a Hogwarts, e ele tinha que estar atento. Se escondera em Hogsmeade e sabia que seu alvo estaria na escola. Ainda não sabia como ia pegá-lo, mas era tudo uma questão de tempo.


O animal farejou seu caminho de volta ao seu esconderijo. Tinha conseguido comer o bastante para manter aquela forma e decidiu descansar. Tinha um plano para bolar em breve. Dessa vez... Dessa vez seu alvo não iria escapar.




E as notas finais!


Quem gosta dos marotos levanta a mão! o/


Gente, quando eu vi que tinha Lupin preu colocar nesse capítulo quase chorei de emoção. Eu adoro ele 3


Espero que tenham gostado e feliz ano novo a todos!


Gaby Amorinha


Nox!




Gostou desse capítulo? Confira aqui algumas de minhas outras fanfics!


Os Gêmeos Potter e a Pedra Filosofal (Harry Potter - 1ª temporada de "Gêmeos Potter", encerrada):


http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=42935


Os Gêmeos Potter e a Câmara Secreta (Harry Potter - 2ª temporada de "Gêmeos Potter", encerrada):


http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=44968


Os Gêmeos Potter e o Prisioneiro de Azkaban (Harry Potter - 3ª temporada de "Gêmeos Potter"):


http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=47128


Destino (Naruto):


https://www.fanfiction.net/s/8804800/1/Destino


Don‘t Stop Believin (Glee, interativa, co-autoria com Sufilena. Disponível apenas no socialspirit):


https://spiritfanfics.com/historia/dont-stop-believin--interativa-6553263


The Children Of Fairy Tail (Contos de Fadas, interativa, co-autoria com Sufilena. Disponível apenas no socialspirit):


https://spiritfanfics.com/historia/the-children-of-fairy-tales--interativa-6773955


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