Ano 1992 – Início do ano letiv



(N/A): Antes de mais nada eu queria avisar que eu pulei bastante tempo mesmo. A visita no Beco Diagonal correu bem, do jeito que nós conhecemos. E o primeiro momento (momento mesmo, é bem rápido) que eles ficam sozinhos foi esse que o Lockhart chama o Harry. Infelizmente, os capítulos não ficam muito grandes porque são momentos curtos, eles só serão maiores nos outros livros (a partir do quarto). Mas vamos para a história...




 


 


Harry, Rony e Hermione estavam chegando para a aula de Herbologia e viram o professor Lockhart falando extremamente animado para uma não tão animada Professora Sprout. Seguiram o caminho da estufa três como a Professora havia mandado. Hermione entrou primeiro pegando um lugar próximo à frente da estufa e Rony logo se postou ao lado dela. Quando perceberam que Harry não estava vindo com eles, olhara para trás apenas ouviram o professor Lockhart falar:
 


– Harry! Estou querendo dar uma palavrinha... a senhora não se importa se ele se atrasar uns minutinhos, não é, Profª Sprout? – Dito isso a porta da estufa simplesmente foi fechada.
 


– Ele realmente acha que não sei fazer meu trabalho? Ora pois... – os alunos ouviram a professora murmuram enquanto posicionava vasos de algumas plantas esquisitas com certa violência.
 


– O que será que esse cara quer? – Perguntou Rony para Hermione olhando por cima do ombro pelas janelas das estufas. Como elas eram esfumadas ele não conseguiu nem ver sombras de pessoas lá fora.
 


– Ué, Rony. Ele é o professor, ele tem direito de chamar qualquer aluno para conversar se quiser, apesar que eu ache que ele foi meio mal-educado com a professora Sprout, mas deve ser algo importante. – Respondeu ela enquanto arrumava alguns livros em sua bolsa.
 


– Eu ainda não entendi porque ele é o nosso novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas...
 


– Claro que não! Você nem sequer abriu os livros dele! Se você tivesse lido, saberia de todas as coisas maravilhosas que ele fez sozinho e sem o auxílio de ninguém!
 


– Você quer dizer que ele diz que fez, né? Eu já conheço a maioria das histórias que ele conta. Esqueceu que minha mãe é grande fã dele? – Ele disse bufando. – Vocês, garotas¸ só gostam dele porque ele é bonito. Coisa que ele nem é...
 


 – Eu não gosto das pessoas por elas serem bonitas! – Hermione respondeu corando. – Eu gosto dele porque ele fez diversas coisas boas para o mundo bruxo, apesar de existir pessoas como você que não sabe reconhecer isso!
 


Ronald ia responder, mas percebeu a porta sendo aberta e logo viu que Harry estava entrando na sala. Ele se postou no meio dos dois amigos enquanto Hermione olhava emburrada para os dois, mas eles não perceberam.
 


            – Vamos reenvasar mandrágoras hoje. Agora, quem é que sabe me dizer as propriedades da mandrágora? – Perguntou a professora Sprout quando viu que o Harry já tinha voltado.
 


            Hermione levantou a mão rapidamente e ninguém pareceu surpreso por isso. Ela começou a recitar a resposta como se estivesse engolido o livro, pois as palavras eram extremamente exatas.
 


            “Mas é claro! Não é nenhuma novidade que ela fosse responder corretamente...” pensou Rony “É obvio que ela deve ter lido isso em um dos livros do Bobalhão Lockhart. Eu sei que a matéria dele é outra, mas não ligo, o que eu penso é o que faz mais sentido... Como ela pode gostar tanto desse cara sendo que nós estamos bem no começo das aulas. Aliás, eu nem ligo para o que essa Sabe-Tudo gosta... como todas as garotas gostam dele? Tem até alguns garotos que acham legal tudo o que ele faz! ” Ele parou de devanear quando percebeu que todo os seus colegas estavam pegando os abafadores de ouvido.
 


            – Quando eu mandar vocês colocarem os abafadores, certifiquem-se de que suas orelhas ficaram completamente cobertas – Rony ouviu a professora dizer – Quando for seguro remover os abafadores eu erguerei o polegar para vocês. Certo... coloquem os abafadores.
 


            Seguro? Ronald não havia prestado atenção em nenhuma palavra que sua amiga e que a professora disseram, mas imitou os outros colegas e colocou os abafadores de uma maneira bem firme. Já que todos estavam fazendo isso devia ser importante. Decidiu começar a prestar atenção depois disso para não correr risco de se dar mal depois.
 


            Saíram umas plantas muito estranhas dos vasos, “devem ser as tais das mandrágoras” ele pensou ainda se perguntando porque estava tampando os ouvidos. Depois de passar a mandrágora para o outro vaso e colocar terra, a professora fez o sinal positivo e todos os alunos tiraram os abafadores.
 


            Ela explicou um pouco sobre as plantas e então Rony entendeu que elas davam um grito que matava, mas como essas eram mudinhas ele ficaria apenas inconsciente se ouvisse o som. Professora Sprout dividiu a turma em quatro pessoas para cada tabuleiro disponível, e é claro que Harry, Rony e Hermione ficaram juntos. Um garoto chamado Justino se aproximou do trio e começou a trabalhar com eles.
 


            – Justino Finch-Fletchley – apresentou-se animado apertando a mão do Harry. – Eu sei quem é você, claro, o famoso Harry Potter... E você é Hermione Granger, sempre a primeira em tudo. – Rony percebeu que a garota abriu um grande sorriso e não gostou nada disso. Ele viu que Justino o cumprimentou também, mas não ouviu o que ele falou e nem respondeu. – Aquele Lockhart é o máximo, não acha? – “MAS É CLARO! Esse menino realmente não quer que eu goste dele. E agora ele está falando da vida dele como se alguém se interessasse. Aposto como a Hermione está achando tudo o que ele fala muito interessante...”
 


            O resto da aula se passou sem conversas, afinal todos estavam com as orelhas tampadas e desenvasar as mandrágoras era algo muito complicado. Mais tarde tiveram aula de Transfiguração, e Ronald não se deu muito bem já que sua varinha estava quebrada, o que deixou a professora McGonnagal nada satisfeita. Ele havia pensado em mandar uma coruja para seus pais, mas sabia que não tinham dinheiro de sobra para uma varinha e também a mãe dele ia brigar se ele contasse que ela quebrou.
 


            Hermione havia dito aos dois que a última aula seria de Defesa Contra as Artes das Trevas. “Não tem mesmo como meu dia ficar pior! ” Rony sussurrou depois da fala da garota, mas pareceu que ninguém tinha ouvido.


           


 ***


 


Hermione, diferente de Rony, não passou o dia pensando na pequena discussão que eles tiveram na estufa, ela não tinha porque ficar lamuriando isso o dia inteiro. Assim que a professora Sprout começou a aula, a garota já ligou seu piloto automático de primeira da classe. Apenas na hora que estava se arrumando para dormir e estava pensando em como o dia corrido ela percebeu que, mesmo tendo trocado algumas palavras, Rony havia estado bem distante dela. “Será que foi porque nós discutimos? Ele sabe que sempre nos desentendemos, não teria motivos pra isso. ” Ela concluiu que devia ser coisa da cabeça dela e resolveu dormir, afinal o posto de melhor aluna da turma não ia ser mantido sozinho pela manhã.






(N/A): REFERENCIAS QUEM SENTIU AS REFERENCIAS??????? Tanto a dos livros como a do pequeno sentimento sendo aflorado no meu ruivo? Por algum motivo a inspiração me veio mais na visão do Ronald, mas mesmo assim eu tentei escrever em Terceira Pessoa. No entanto eu tive que colocar a visão da Hermione no final, se não ficaria sem sentido porque não é uma fic só do Ronald (apesar que o próximo já começa do ponto de vista dele, mas eu vou tentar me controlas!) Espero que tenham gostado :)



PS: Queria avisar minhas leitoras mais lindas que eu só tenho mais um capitulo pronto (UM ISSO MESMO UM), e só to postando esse porque eu sou um amor de pessoa. Essa semana ta muito corrida para mim, então acho que vou demorar para postar o próximo, mas nada que uma pressão psicológica não resolva...


 


 

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