Inverno




É inverno Granger


Fazia tempos que não o via, que não o sentia. Às vezes agradecia por não ter tempo. Por estar correndo lutando, fazia diminuir a dor. Fazia diminuir a falta que ele fazia. Tinha notícias sutis, perguntar naquele tempo era difícil. Sabia que ele tinha marca negra em sua pele. Sabia que sua aura estava negra, ele estava cada vez mais naquele inverno frio e sombrio. Amava Ronald e perdê-lo durante a guerra fora um golpe duro, mas pelo menos ela podia chorar. Harry acharia que era por Ronald, mas ela sabia que não era apenas por ele. E quando menos esperava ela estava lá dentro da mansão Malfoy! Sendo torturada e seus olhos encontraram com os dele.


É inverno Malfoy


Era intragável, ter aquela marca asquerosa. Era intragável ter Voldemord dentro da própria casa. Era intragável ficar sem ela. Não poder pensar nela, pois sabia que sua mente poderia ser invadida a qualquer momento. Ver o nome dela nos cartazes de fugitivas distribuídos pelo ministério. Imaginar aquela pele ferida. Imaginar ela morta, o matava por dentro, não queria que o Lorde das trevas ganhasse aquela guerra, isso significaria morte dela, e a sua própria. Mas a derrota de Voldemord deixava seu futuro incerto, talvez a família Malfoy não sobrevivesse. E de repente ela estava ali. Tão próxima e tão distante, e ele quis gritar, quis salvá-la. Quis apenas abraça-la. Seus gritos eram como açoites em seu coração, a tortura era pior para ele. E quando estava próximo de conseguir se aproximar, vencer a barreira de empecilho que os impedia seus olhos se encontraram e então aconteceu. Harry e Rony fizeram o que deveriam fazer e eles eram os heróis. E a ele caberia apenas o papel de menino medroso que era.


Nós dois


Era possível existir o toque em um olhar. Um pedido. Um suplício. Um carinho, um sorriso. Tudo sem palavras, sem toque. Naquele momento perceberam que a distancia era muito maior do que as milhas que o separaram. Mesmo estando a poucos passos, estavam em lados extremos, inalcançáveis. Tanto a dizer... Palavras presas pela dor. Sufocadas com gritos que talvez nunca saíram. O nós dois, era muito sutil para existir, o impossível se fazia mais presente do que nunca. Nós dois éramos unidos pela força do destino, nossos corações ardiam enquanto o vento nos separavam cada vez mais. Nos levando para longe um do outro e mais importante para longe de nos mesmos!








Nota autora


Capitulinho sem vergonha de minusculo ne... fiquei triste com o abandono do floreios mas... se tem um leitor comentando to aqui . Beijos Silvia



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