As Ordens de Lord Voldemort



- Ele será o caminho Lord, não falhará...


- Ele foi escolhido uma vez e não conseguiu cumprir a ordem, se falhar outra vez as consequências serão graves.


- Compreendo Lord, mas andei pensando... temos a cobra que fará o trabalho, apenas precisamos de um cenário e sozinho Draco...


- O que você sugere Lúcio? – Uma voz ríspida interrompeu.


Lord Voldemort e o grupo de Comensais da Morte estavam reunidos em uma grande mesa retangular na mansão dos Malfoy.


Draco Malfoy estava sentado em uma ponta da mesa, doze Comensais estavam à direita em paralelo com outros doze. Eles usavam mantas pretas e seus rostos estavam cobertos por máscaras da mesma cor. Não se mexiam, mantinham a posição de estátua enquanto o seu senhor falava. Tinham sido chamados ali, mas não diriam uma palavra se quer, a não ser que o mestre assim desejasse.


Ele estava na outra ponta da mesa de frente para Draco, encarando o rosto pálido. Lúcio Malfoy era o último Comensal à esquerda próximo de Voldemort, não usava máscara e estava em pé, seus longos cabelos louros pareciam ser a única fonte clara em meio a tanta escuridão, exceto talvez, por uma pequena fresta de luz lunar que vinha de uma enorme janela aberta na copa. Não havia estrelas no céu naquela noite, as nuvens passavam rapidamente pela lua tentando escondê-la, mas estavam tão agitadas que logo desapareciam no firmamento. 


Draco não dizia uma palavra desde o início da reunião, parecia pensativo. Seu pai, por sua vez, era quem falava por ele como se o garoto ainda tivesse doze anos, mas Draco não hesitou em interrompê-lo, por mais que a decisão fora difícil de ser tomada, aquilo era o que ele queria ver acontecendo há muito tempo, entretanto, agora, não apenas veria acontecer como seria o membro mais importante para que tal fato ocorresse. Mas Voldemort tinha perdido as esperanças, não acreditava que Draco pudesse mais encarar nenhuma situação sozinho em Hogwarts.


Lúcio Malfoy não respondeu de imediato, deixou o silêncio tomar conta do ambiente antes que pudesse pronunciar qualquer palavra novamente. Porém, quando decidiu abrir a boca o mutismo foi quebrado por um movimento à direita da mesa dispersando sua atenção. Um dos Comensais se mexeu tirando a máscara. O rosto pálido com nariz de gancho e cabelos oleosos e pretos confundidos na escuridão não negavam reconhecimento e surpresa. Mas Lord Voldemort não pareceu abismado.


- Severo,  pensei que ficaria calado a noite toda. – Disse Voldemort.


- O que ele faz aqui?  - Falou Lúcio com espanto.


- Ele veio propor, Lúcio. – Voldemort falava com ironia ao contemplar vagarosamente o olhar do outro.


- Eu não quero a ajuda dele! – Falou uma voz ríspida. Vendo que o pai não dissera mais nada, Draco Malfoy decidiu quebrar seu silêncio. Ergueu-se rispidamente, suas palavras eram firmes, a feição mudara de pálido para intenso.


- Talvez também queira nos propor algo, Sr. Malfoy. – Disse Voldemort mantendo a camla.


- O Senhor sabe que eu quero fazer...


- Talvez não queira fazer o que eu quero que faça Draco. – Voldemort o interrompeu. Levantou-se e com passos lentos caminhou até ele. Malfoy pôde sentir uma das mãos tocar-lhe o rosto. Era fria como gelo, os dedos o apertaram com força. – Não? – Disse e Draco fungou, tentou balançar a cabeça negativamente, mas era como se seu pescoço estivesse petrificado.


- Milorde. – Snape finalmente falou.


Draco imediatamente se sentou quando Voldemort o soltou e olhou para o outro, as marcas dos dedos dele eram visíveis em vermelho vivo no rosto branco.


- Pois não, Severo. Estamos aqui hoje justamente para ouvi-lo. - Disse dando a volta na mesa observando o convidado e os seguidores.


Lúcio Malfoy agora havia se sentado, olhava para o filho como se ele tivesse feito uma grande besteira em exaltar-se. Voldemort agora era o único em pé, fez um sinal com a cabeça para que Severo Snape se levantasse também e começasse o discurso.


Obedecendo a ordem de seu superior, Snape se levantou, deixou os dedos pressionados sobre a mesa.


- Pois bem, como todos sabem, antes de ser honrado como seguidor, Draco Malfoy terá que jurar total fidelidade ao Lord – Olhou para o sonserino, ele rangeu os dentes e fechou a cara para o professor. – Sendo assim, terá que provar que consegue realizar as ordens impostas por seu mestre. O ano passado ele não conseguiu cumprir sua tarefa e para que Draco não se desiluda em ser um Comensal da Morte, para que ele traje o mesmo caminho da família, o Lord resolveu lhe dar uma segunda chance.


 Snape saiu de trás da mesa e começou a caminhar como Voldemort.


- O último ano em Hogwarts será o ano decisivo, não falhará, porque se fizer, o seu destino será, a morte. Esse ano não será como os outros, a sua missão, Draco, foi declarada, agora você precisa seguir as instruções.


- Eu sei o que tenho que fazer! Vou colaborar para que todos os sangues ruins morram! Eu sempre quis que fosse assim e agora farei e não preciso de suas instruções! - Novamente Draco se levantou para encarar Snape. Ele não se conteve e por um momento se esqueceu de que seu rosto fora pressionado.


- Ora vamos, mas é claro que precisa! – Snape aumentou a voz no mesmo tom da de Draco, mas não perdeu a postura. Agora caminhava em sua direção. – Você fará o que ele quer e não o que eu quero.


- Por que não posso fazer isso sem a ajuda dele? - Disse Draco procurando Lord Voldemort que estava assistindo a discussão paciente.


Ao ouvir a pergunta dele, o mestre soltou uma risada maldosa.


- Porque você é um fraco, Draco. Seria como lhe oferecer de bandeja à morte e é claro que não queremos isso.


 Obviamente o garoto lhe servia mais vivo do que morto, nem que fosse para somar seu exército.


Draco queria responder, mas se perdeu em seus pensamentos agitados, ele fungava e sua cara agora estava em pranto. Embora as linhas do rosto de Snape se mantinham rígidas, não deixou de olhar o garoto com certa pena, agora o processo seria mais difícil, ele não só realizaria uma ordem importante, tal cumprimento seria a chave para sua carreira como um Comensal da Morte honrado.


O fracasso pesava nas costas do sonserino e ele teve que se sentar. Almejava conquistar aquela tarefa sozinho, se sentia envergonhado em ser ajudado novamente. Queria provar que era capaz, pois tinha certeza que o boato sobre a morte de Dumbledore fora espalhado de modo cruel entre os Comensais, sendo que muitos deles estavam começando a achar que Draco era patético e que talvez, não duraria uma semana como seguidor das trevas. Seu pai Lúcio, ao contrário, era o único que ainda mantinha a fé no filho, achava que com Dumbledore fora diferente e que se tratando de sangues ruins Draco não falharia.


Mas pelo visto não tinha escolha, se via entre a vida e a morte, qualquer descumprimento seria seu fim.


- Ora, não fique triste meu caro! Tenho uma segunda ordem para você, e dessa surpresa você poderá cuidar sozinho. - Um sorriso largo havia brotado na linha fina no rosto do mestre.


Dito isso, ele voltou a se sentar e depois de um breve silêncio voltou a falar.


- Traga-me a lista, Rabicho.


Rabicho tinha aparecido diante da porta que dava entrada à copa. Ninguém havia notado a presença dele ali, mas estava à noite toda de vigia. Quando o mestre o chamou, ele veio correndo com um pedaço de pergaminho e o colocou sobre a mão ossuda de Voldemort que já estava estendida. Ao fazer isso, correu novamente para a porta, assumindo seu posto.


Voldemort abriu a lista que continha alguns nomes.


- Vejamos – Ele passou o dedo por eles. – São muitos, não? Somados com alguns que entrarão esse ano... – Balançou a cabeça negativamente. – Temos que acabar logo com isso – Deu uma breve olhada em volta da mesa até encontrar Draco. – Oh, não, nós não, você. Mas é claro que a responsabilidade é muita para um garoto, apenas.  Enquanto Nagini, ela não terá nenhum problema com isso.


Ninguém falou então o mestre voltou sua atenção à lista e começou a ler nome por nome em silêncio. Mas Lúcio Malfoy não conseguiu conter a tensão e acabou quebrando aquele mutismo.


- Lord... Então... Como vai ser? Para onde será levada a cobra?


Voldemort terminou de ler o último nome para só então olhar para ele, porém nada disse. Sua atenção se desviou para Snape, que olhou para o Lord como quem também queria falar, mas que ao contrário de Lúcio, sabia exatamente o que dizer. Mas Voldemort não hesitou em deixa-lo, queria ver o que o outro tinha a propor.


Levantou-se e caminhou até ele, se posicionando ao lado de sua cadeira.


- Você já me perguntou isso Lúcio. Tem alguma coisa em mente?


Ele ficou pensativo por um instante.


- Uma segunda Câmara Secreta, talvez? – Arriscou.


O Lord deixou um sorriso torto nascer em sua face. Virou-se para Snape novamente.


- O que acha Severo? A proposta se encaixa no seu plano?


Snape olhou para Lúcio que o encarava querendo saber o que tanto ele tinha para dizer naquela noite. Draco também observou o professor, atento. De sua parte ele já sabia o que iria fazer; colaborar para que todos morressem, mas não tinha ideia de como isso iria acontecer.


Esse era o motivo da reunião, a ordem já havia sido declarada, mas ainda procuravam um meio para executá-la, discutiam como matariam todos os sangues ruins de Hogwarts. Voldemort já havia reunido os Comensais da Morte para discutirem tal fato antes, porém tinha sido em vão. Nenhuma ideia agradara o mestre, embora um deles tivesse se manifestado para cumprir o papel de cumplice ou até mesmo de assassino, o Lord não achava que o mérito devia ser dado a ela novamente. Bellatrix Lestrange já demonstrara sua lealdade diversas vezes e queria fazer isso cada vez mais, sua sede por morte era constante, ainda mais por sangues ruins. Mas agora era a vez de Voldemort ganhar a confiança do outro, afinal do que valeria então a marca estampada em seu braço se ele não conseguira cumprir o que lhe tinha sido imposto da última vez?


Entrementes, Voldemort havia também ordenado um homem para que bolasse um plano para Draco Malfoy e como a cobra também faria o seu papel de assassina. Contudo, foi-lhe informado que o garoto precisaria de ajuda, o que de primeiro momento não agradou nem um pouco Voldemort. Ele queria que finalmente Malfoy fosse capaz de alguma coisa sozinho, mas o homem lhe dissera que ele ainda era inexperiente para realizar aquela tarefa só e que precisaria de alguém para guia-lo, mas lhe garantiu que dessa vez ele ficaria mais do que satisfeito com a segunda ordem do mestre, pois essa competiria exclusivamente a Draco, sendo que uma das pessoas do grupo de sangues ruins seria morta por ele, uma pessoa que o sonserino nunca sentira afeição e sempre torceu para que morresse, deixando o resto para Nagini - apenas é claro, colaboraria para que a cobra fizesse o seu trabalho. Assim, foram dadas as ordens para que Draco Malfoy as cumprisse através do plano bolado por Severo Snape, em lealdade ao Lord das Trevas. Mas nem Lúcio nem Draco ainda tinham ciência da segunda função que ficara prometida por Voldemort como uma ordem surpresa.


 Em resposta a Voldemort, Snape disse.


- Um tanto plausível, senhor.


E depois se virou para Lúcio Malfoy.


- Tem alguma ideia de onde ficaria uma segunda Câmara Secreta em Hogwarts?


Mas ele não respondeu então Snape continuou.


- Os ataques acontecerão no castelo. Um a cada três semanas. Nagini passara a vez para Draco em dezembro. Contudo, é necessário que a cobra fique em algum lugar da escola. À medida que os ataques acontecerem, o pânico fará com que ela seja vasculhada e não queremos que Potter e seus amigos tenham a mesma sorte que tiveram com o basilisco.


- Mas Potter é ofidioglota. E se ele resolver falar a língua das cobras e encontrar Nagini...


- Não se ela estiver bem assegurada – Snape interrompeu. – Ela não ficará em um lugar do qual a entrada para seu esconderijo seja um banheiro público.


- Que tolice, não me diga que ela também matará com a visão. – Lúcio ironizou cada sílaba bem como um sorriso fino que lançou a Snape.


Voldemort tomou a frente, caminhando até ele, olhava Lúcio em paralelo agora e respondeu sua pergunta com a face a poucos centímetros da orelha de Snape, que ficou imóvel como estatua. 


- Oh não. Afinal, eles precisam ver não apenas o corpo, como também o sangue. O sangue podre escorrendo daqueles corpos estúpidos. – Murmurou de maneira que todos escutaram.


Lúcio logo fechou a cara, engolindo em seco. Voldemort voltou a andar em volta da mesa se juntando ao lado de Lúcio e de frente para Snape.


- Então Severo, não pensou em algo melhor para esconder nossa adorável assassina?


- Nas masmorras.


Mas a voz não era dele e sim de Draco. Parecia mais um sussurro, um sussurro alto.


- Já havia me esquecido que você estava aí Draco. – Disse o Lord. – Pois bem Severo sabe que a decisão cabe a você.


 Snape fitou Draco, tinha pensado exatamente a mesma coisa no momento em que elaborava o plano.


- Ele tem razão Milorde. Poucos alunos têm acesso as Masmorras, exceto pelas aulas de poções. O único problema seria se algum aluno da Sonserina descobrisse e resolvesse espalhar a novidade, entretanto, eles não são o prato... Favorito... Dela.


O Lord sorriu.


- Muito bem. Então fiquem atentos, em breve mandarei um de meus servos entregar Nagini ao castelo. Mas vamos esperar que o ano letivo comece em Hogwarts. Ah... E como não, quase já ia me esquecendo da sua surpresa! – Voldemort foi até Draco. Olhou nos olhos dele e deu uma risada, mostrando os dentes pontudos.


Lúcio olhou preocupado para o filho, assim como ele, estava aflito de curiosidade. Snape, por sua vez, não demonstrou inquietude, por mais que já soubesse.


- Lord, se me permite que antes tenhamos uma pequena conversa, o senhor e eu sobre o...


- Calado Severo. Não me interrompa! – Mas antes de voltar para Draco, Voldemort ficou observando Snape. Percebeu que ele não queria que algo fosse dito e o Lord sabia o que era. Mesmo não querendo se deixar levar pela vontade de Snape, acabou cedendo sem dizer, indo direto ao ponto, mas Draco Malfoy agora parecia desentendido, olhou para Snape franzindo o cenho.


- Sobre o que? – Interrogou ríspido. A ansiedade voltara a possui-lo.


- Nada que você não precise saber Draco, sou eu quem devo dizer o que você irá fazer. – Na mesma hora Draco se calou e Voldemort continuou. - Acho que sua missão, meu jovem, nunca foi tão simples. Matar um velho diretor, vejamos, foi um tanto complicado, mas uma sangue ruim? – Ele olhou para os demais da mesa e gritou alto. – DESCUBRAM OS ROSTOS, TODOS VOCÊS! APAREÇAM E DIGAM SE ESSA É OU NÃO UMA ORDEM FÁCIL DE SER CUMPRIDA!


No momento em que disse tais palavras os Comensais da Morte que até então pareciam estar petrificados, despiram suas máscaras. Alguns rostos conhecidos foram notados em meio aos demais, como August Rookwood, Fenrir Lobo Greyback, Rabastan Lestrange e Bellatrix Lestrange.


As vozes soaram altas pela copa: “Sangues ruins? Tarefa fácil!” “O bruxo que  nunca matou um sangue ruim intruso em nosso mundo não sabe o que é lealdade ao sangue que carrega em suas veias!”


O Lord das Trevas sorriu abertamente.


- Você, Draco Malfoy – Fixou o sonserino. – Irá matar Hermione Granger, a sangue ruim!


O coração dele parou de bater por um instante, só depois percebeu que estava ali naquela mesa e que alguém muito poderoso lhe passara uma ordem. Uma ordem que ele não quis acreditar. Sangues ruins sempre foi o motivo de seu repudio, mas matar alguém que ele conhecia há tantos anos por mais que a odiasse acabou fugindo um pouco de suas perspectivas. Até então, ele achou que apenas colaboraria para que Nagini os matasse, o que já fora difícil de aceitar, mas a segunda ordem tinha sido ainda mais surpreendente, como de fato prometera o mestre. Porém, a todo custo, Draco tentou não parecer abismado.


Lúcio Malfoy deu um leve aceno de cabeça para o filho, tentando parecer sério.


Snape olhava Draco discretamente com uma leve preocupação. Sabia que dessa vez Voldemort não seria fácil nas suas decisões, de fato pretendia testar seu jovem seguidor. A atenção que pusera nele logo foi dispersa quando o Lord falou novamente.


- Não quero que sobre nenhum! E quando todos eles estiverem mortos, estaremos prontos para definidamente termos uma batalha entre bruxos de verdade! O nosso exército contra o exército de Hogwarts, onde habita os tolos! E dessa vez Draco, você estará pronto para nos acompanhar! – Voldemort deu uma gargalhada e os demais Comensais da Morte comemoraram juntos com ele.


Quando as comemorações cessaram, as últimas palavras foram ditas.


- Acho que nossa reunião se encerra por aqui. Só tenho umas palavras a tratar com Severo, a respeito de Nagini, é claro.


 


***


A copa na Mansão dos Malfoy ficara vazia. Apenas Severo Snape e Lord Voldemort estavam ali para tratem de uma pequena discrepância que haviam tido antes de ele contar a segunda ordem a Draco.


- É claro que não achou que falaríamos sobre a cobra, não é Severo? Posso saber, por que você não quer que o garoto saiba do Torneio?


- Milorde, ele não entenderia...


- Como não entenderia Severo? Eu concordei que você o ajudasse, mas parece que ele não compreende de quem veio a ordem.


- Ele fará tudo o que o senhor o propôs a fazer, Milorde. No entanto, além de bolar um plano para Draco, tive que convencer os professores de Hogwarts de que um Torneio entre as casas seria uma solução para que a escola se unisse contra o seu exército e a motivação para que os alunos não discutissem não somente seria isso, mas também a função de diretor de suas respectivas casas, caso uma dupla vencesse. Contudo nosso foco é no garoto e na sangue ruim que ele deve matar.


"As coisas ficarão mais fáceis quando Malfoy se aproximar dela, garantir sua confiança para então, executar a ordem. Não adiantaria nada ele saber que tem que mata-la se raramente a vê na escola e quando a vê sempre está acompanhada de Potter e Weasley, nesse caso ele teria que passar pelos dois. Por outro lado, Nagini matará os demais, a Srta. Granger poderia ser inclusa no meio deles, mas nós dois sabemos que ela pertence a Draco."


Lord Voldemort analisou o servo.


- Você é esperto Severo. Admiro a mente brilhante que tem. Mas não acha que Draco deve saber que participará de um Torneio junto com essa garota?


- É prudente que não, Milorde. É prudente ainda que não saiba que estou por trás disso. Quanto mais Draco se sentir sozinho para cumprir suas ordens melhor se sairá, confie em mim. Afinal, o Torneio também terá suas regras, das quais ele não poderá descumpri-las. Ficara ao lado de Granger até chegar a hora certa.


 


***


Na outra extremidade da Mansão, em uma sala de estar, Lúcio Malfoy despejava uísque em dois copos. Um ofereceu com muita dificuldade a Draco, suas mãos estavam trêmulas, mas o garoto não pegou o copo. Ainda estava com a cara amarrada, pensando no que teria que fazer. Lúcio deixou os dois copos sobre uma mesa e foi até o filho.


- Ora Draco, não fique assim, eu sei que você vai conseguir. – Sua voz tremia, assim como a mão que pusera sobre o ombro do filho. Estava nervoso e com muito esforço colocava animo na voz, bem como um sorriso forçado. – Não vai, filho? Eu sei que você vai. – Bateu de leve no ombro de Draco. Infelizmente não tinha palavras de motivação para dar a ele, estava tão apreensivo quanto.


O sonserino ficou calado, não dizia nada nem olhava para o pai. Mas por mais que fosse difícil, ele tomou uma decisão. A sangue frio mataria Hermione Granger em lealdade a Lord Voldemort.
















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Comentários (2)

  • M R C

    oiiie. Li até aqui. gostei e me animei de ver que uma boa escritora está fazendo uma história bem detalhada. eu sempre ameeei essa parte da história original mais focada nos conflitos de draco ao acatar as ordens de voldemort, portanto o enredo já me conquistou de cara. Somado ao fato da missão especifica dele ser matá-la, posso dizer que me empolguei demais! e o fato de sua escrita ser boa, e nao ser corrida, me fez prender a atenção. acredite, tá cada vez mais raro encontrar boas fics aqui na FeB. tá tão desértico por aqui ultimamente =/ espero que atualize sempre. vou pro próximo capitulo. bejios

    2013-12-22
  • Flor do Inferno

    Uiii Draco com missão de matar Hermione? Que dificil hein, ele ama ela '- no fundo do coração dele, ele a ama mas ainda não descobriu isso :) , adoreii o capitulo, continuarei lendo, adoro casal Dramione *_* perfect, você escreve muitissimo bem, realmente parace com a história original, É UMA GRANDE PENA QUE NÃO É  t___________t, enfim, marcarei a fic para ler *_*

    2013-12-18
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