Controle de Danos



Title: Departamento de Mistérios
Author name: Jesse Kimble
Author email: [email protected]
Category: Drama
Rating: PG - 13.
Spoilers: PS, CoS, PoA, GoF, OOTP.
Shippers: Harry/Hermione, se bem que agora eles estão meio distantes...
Summary of the chapter: Sinceramente? Esse capítulo ficou um dramalhão mexicano. Harry brigando com todo mundo, até com Hermione... mas não, não vou falar mais para não estragar! Só vou dizer que eu tava viajando mto quando escrevi esse capítulo, então... vocês podem imaginar quando lerem... Enjoy!
Disclaimer: aquela mulher loira parecia ter sido torturada, mas Ainsley não se importava. “Muito bem, trouxa, queremos que assine esse pergaminho declarando que Ainsley Haynes é a dona do *fazendo cara de nojo* Harry Potter”, exigiu aquela voz fria. A mulher revoltou-se: “Não vou assinar nada, porque td isso não passa de uma farsa para roubarem os milhões que eu ganhei!” Ainsley aproxima-se lentamente da mulher que está caída no chão: “uma farsa? Você está dizendo que eu sou uma farsa??? Se não fosse por pessoas como eu, Harry Potter não faria tanto sucesso, as pessoas nem conheceriam seu nome, Rowling, e o mais importante, você ainda estaria vivendo naquele repugnante apartamento contando os dias para receber o cheque da previdência social!” “Eu trabalhei duro por mais de dez anos, eu mereço isso! Vocês não podem simplesmente chegar e exigir que eu dê o Harry para vocês, vocês não o merecem! Vocês não passam de bruxos inventados por mim. Como eu inventei vocês, eu posso fazê-los desaparecer!!!” *ela puxa o teclado do computador, seleciona td o texto que fala de Voldemort e de Ainsley e pressiona “delete”*.




Capítulo Sete - Controle de danos


“...There is so many different worlds

So many different suns

And we have just one world,

But we live in different one



Now the sun´s gone the hell

And the moon´s riding high

Let me bid farewell

Every man has to die



But it´s written in the starlight

And in every line on your palm

We´re fools to make war

On our brothers in arms”

-- Dire Straits, “Brothers in Arms”





***


- VOCÊ O QUÊ??? - gritou Harry espantado.

- Contei a ele. Redução de danos. Estamos controlando as informações que ele recebe. Ele descobriria de qualquer forma, então é melhor que ele saiba somente o que ele pode saber.

Harry observou Draco por algum tempo, desanimado. Redução de danos? Era a maior besteira que ele já ouvira. Deixar Voldemort saber cada movimento da Ordem porque assim eles saberiam o que ele sabe... isso se chamava idiotice!

Ele subiu as escadas, até o quarto de Sirius, onde Rony não o incomodaria. Rony não o incomodaria? É claro que ele não faria isso, ele estava morto, como Harry pôde pensar uma coisa dessas? Talvez fosse porque sua mente estava tão ocupada pensando no que Malfoy dissera.

Redução de danos. Fizeram com ele uma vez, no quinto ano, agora estavam fazendo com Voldemort. Pelo menos isso fora o que disseram, porque na verdade, esse controle também o atingia. Mesmo que não admitissem, os membros da Ordem, especialmente Dumbledore, estavam escondendo alguma coisa dele.

De forma alguma Dumbledore deixaria ele prender-se com Voldemort em uma sala do Departamento de Mistérios se não soubesse exatamente o que eles encontrariam lá dentro. Harry não ficou de bom humor ao concluir isso; ele lutara tanto para aprender a bloquear sua mente e mesmo assim Dumbledore escondia dele as coisas que Voldemort não poderia saber. Isso acabaria em três dias, ele já decidira. Não havia nada que pudesse dar errado, nada exceto...

Harry passara a semana evitando pensar nisso, mas não podia continuar assim. Se algo desse errado, ele provavelmente morreria e Voldemort escaparia impune. Isso não poderia acontecer, ele não deixaria acontecer. O plano estava pronto, ele o estudara nos mínimos detalhes, Voldemort voltaria a ser um espectro, já acontecera antes.

Ele ficaria preso lá e o que isto importava? Voldemort não teria mais poder, não faria mal a mais ninguém. O Ministério poderia lidar com seus seguidores, contanto que Voldemort fosse dado como morto, contanto que eles acreditassem que não haveria como trazê-lo de volta.

Sabia que precisava falar com Hermione, explicar para ela o plano, o que aconteceria. Talvez fosse por medo que Hermione dissesse que não queria mais vê-lo, ou então a idéia de que talvez era melhor mantê-la afastada, que assim ela não sentiria tanta culpa quando ele ficasse no Departamento de Mistérios, a verdade é que ele não conseguia explicar porque decidiu ficar ali sozinho no quarto ao invés de procurá-la.




***


Os passos que ele ouviu de alguém que subia as escadas logo se revelaram ser de Malfoy, quando ele apareceu no quarto onde Harry estava.

- Dumbledore me mandou subir. Você precisa me dizer que desculpa vamos usar para Voldemort ir ao Departamento de Ministérios terça-feira. - pediu Draco, com a habitual voz fria e arrastada.

- Não vamos usar desculpa alguma. Basta você dizer para ele onde está a arma que ele tanto procura para me matar. - respondeu Harry, esperando que com isso Malfoy fosse embora.

- Você realmente não tem idéia do que há naquela sala, não é, Potter?

- O que isto interessa a você, Malfoy? Veio aqui para me contar o que você descobriu com a sua grande influência com Voldemort?

- Eu estou do seu lado, todos sabem disso, menos você.

- Ah, é? Aposto que a Gina está tão cega de amor por você que nem quer enxergar quem você é, Malfoy!

Malfoy sorriu, como se desafiasse Harry, então virou-se e saiu sem pressa do quarto.




***


Após o almoço, Dumbledore apareceu na casa. Ele conversou com Lupin e Malfoy, enquanto Harry sentou-se na sala e pegou um livro qualquer para ler. Não ficou sozinho; menos de cinco minutos depois, Hermione entrou na sala com mais uma penca de pergaminhos que ela pretendia estudar.

- Isto ainda é sobre o processo? - perguntou Harry, olhando para ela, com o livro completamente esquecido no colo.

- É. - respondeu Hermione. Continuava ocupada, continuava sem olhar para ele.

- Você não precisa fazer isso.

No momento seguinte, Harry se arrependeu de ter dito isso. Ela pareceu ficar extremamente irritada.

- Não preciso fazer isso? - começou Hermione quase gritando - Você ao menos tem idéia que depende de nós você ser preso ou não? Os bruxos do Ministério ainda não vieram quebrar sua varinha porque Dumbledore quase implorou para que eles não o fizessem! Nós temos três dias para encontrar uma justificativa ou um precedente que prove que um assassino pode ser libertado! - terminou ela em tom acusatório.

Harry levantou-se, fechou a porta e murmurou um feitiço; não queria que os outros ouvissem a discussão.

- É só isso que eu sou agora? Um assassino? Porque se é assim que você pensa não preciso que você me defenda, Hermione. - murmurou ele, olhando para o chão.

- Você matou alguém.

- Por isso agora sou igual a Voldemort? - replicou ele imediatamente. - Bellatrix era uma assassina. Ela matou Sirius, ela matou Tonks e teria matado mais pessoas se tivesse chance.

- Já passou tanto tempo, Harry. Você nunca demonstrou ódio, nunca agiu diferente com nós, nunca brigou com ninguém ou sequer conversou com alguém sobre isso. Por que agora você decidiu matá-la? Jogar fora qualquer chance que você teria de ter uma vida normal, sendo preso em Azkaban?

- Uma vida normal? - perguntou Harry, irônico. - Minha vida pode ser qualquer coisa, menos normal. Nunca vou poder ter uma vida normal enquanto existirem pessoas como ela.

A sala silenciou e Harry sentou novamente. Nenhum dos dois queria continuar a discussão, pelo rumo que ela estava tomando, isso só poderia acabar em uma briga.

- Eu cansei disso. - declarou Harry, com o olhar perdido no outro lado da sala.

Harry distraiu-se obsevando a parede; mal percebeu quando ela desistiu de observá-lo e sentou-se ao seu lado.

- Não vai durar para sempre. - ela tentou consolá-lo.

- Eu sei que não. Porque isso vai acabar amanhã. - falou ele, pegando o livro e saíndo da sala.

- Venha comigo, Potter. - ordenou Draco assim que Harry começou a subir as escadas.

- Por quê?

- O diretor quer vê-lo.

Harry desistiu de subir e seguiu Malfoy até a cozinha, onde Dumbledore o esperava.

- Nós iremos para o Ministério amanhã, no final da tarde. - informou o diretor assim que Harry fechou a porta da cozinha.

Harry acenou com a cabeça.

- O julgamento pelo assassinato de Bellatrix ocorrerá na quinta-feira. O Ministério permitiu que você mantivesse sua varinha e seu cargo como professor de Hogwarts até que ele aconteça. - informou Malfoy; ele tinha permanecido na cozinha quando Harry fechou a porta.

- Quinta-feira? - perguntou Harry, com um sorriso torto. - E Hermione ainda se dá ao trabalho...

- Ainda há uma chance, Harry. - considerou Malfoy, nem se incomodando ao chamá-lo pelo primeiro nome.

- Já disse que vocês não devem deixar ninguém sair depois que entrarmos. - respondeu Harry.

- Há a chance de você derrotar o Lord das Trevas, sem transformá-lo em um espectro. A profecia diz-

- Eu sei o que a profecia diz! - replicou Harry rudentemente. - Posso ir agora, Dumbledore?

- Sim, mas fique na casa, não vá para Little Whinging. A não ser que você queira se despedir dos seus tios...

- Como se eu me importasse com eles! - resmungou Harry.




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