...pode unir ou separar



Title: Departamento de Mistérios
Author name: Jesse Kimble
Author email: [email protected]
Category: Drama
Rating: PG - 13.
Spoilers: PS, CoS, PoA, GoF, OOTP.
Shippers: Harry/Hermione e esse capítulo é para agradar as minorias que gostam de Draco/Gina (argh!), sinto muito, mas saiu quase que naturalmente, sabem... eu fui só escrevendo e ‘tá aí...
Summary of the chapter: Harry ama tanto seus alunos que recusa-se a deixá-los por um dia na mão do Snape ou tem algum outro motivo por trás da sua volta a Hogwarts?
Disclaimer: *aproximando-se de Lord Voldemort e curvando-se numa reverência* Por favor, milorde, sua ajuda é imprescindível. Enquanto não possuirmos Harry Potter, aquela Rowling poderá fazer o que quiser com ele... Imagina, ela pode fazer ele derrotá-lo, milorde! *Lord Voldemort levanta-se, impaciente e chama seu servo* Rabicho, me traga essa Rowling. Está na hora de acertarmos algumas coisas. *dando uma risada maléfica.
A/N 1: Continuando os nomes em ingrêis: Kingsley é Quim, e Viktor, obviamente é o Vitor Krum. Carlinhos continua Carlinhos em homenagem a Dinah e Gui é Gui, porque eu acho Bill horrível, se ainda fosse William... Mantive o nome das ruas em português pra evitar complicações exceto, é claro, em Grimmauld Place.
A/N 2: Esse foi o capítulo mais fácil de escrever, só que eu posso confessar que esperava mais do Harry em Hogwarts e um motivo melhor para ele não ter acompanhado a Mione... mas foi tudo tão natural que eu mal notei o que tava fazendo... isso é muito esquisito, é como se uma coisa levasse à outra... e ficou curtinho esse capítulo, não? Me dêem um tempo, escrevi ele em dois dias!




Capítulo Cinco - ...pode unir ou separar...


Ele cruzou os corredores silenciosos da escola rapidamente. Ainda era cedo da manhã e provavelmente todos os alunos ainda repousavam em suas camas. Harry desceu até as frias masmorras e bateu à porta do escritório do professor que ele mais detestava.

- Snape, posso entrar? - perguntou ele gentilmente ao empurrar a porta da masmorra.

O professor rapidamente enfiou em uma gaveta os pergaminhos que lia e levantou os olhos para encará-lo.

- Será que há algo que posso fazer por você, Potter?

Harry entrou e fechou a porta, um pouco relutante. A última coisa no mundo que ele queria era estar ali, ter que admitir sua fraqueza para o ex-professor e o pior, pedir sua ajuda.

- Na verdade há. Preciso saber se há alguma poção que reverta os efeitos da Poção Polissuco. - declarou Harry, sentando-se em frente a Snape sem esperar que o professor o convidasse a sentar.

- Não seria mais fácil esperar uma hora para que a poção perdesse seu efeito? - perguntou o professor; seus olhos frios analisando Harry.

- O problema é que eu não sei se é Poção Polissuco que esta pessoa está tomando. Eu posso estar enganado, mas eu preciso saber.

- Quer dizer que você não desistiu da idéia de que a jovem Lestrange está se passando por membro da Ordem da Fênix? - Harry o mirou curioso, perguntando-se como Snape descobrira isso. - Dumbledore nos contou.

- Desculpe-me, Snape, mas quem seria “nós”?

- Eu e professora McGonagall. Ele disse para que vigiássemos você. Precisa ter cuidado, Potter. Você não pode deixar que os delírios sobre a morte de seu estimado padrinho o façam acusar alguém inocente.

- Eu não estou delirando! - agitou-se Harry e Snape simplesmente ergueu a sobrancelha esquerda, surpreso.

- É muito bom ter certeza que você superou a morte de Black, Potter. Não esperávamos menos de você.

Snape estava muito suspeito. Primeiro ele revela que, juntamente com McGonagall, recebeu a missão de vigiá-lo. Então o professor diz que não esperava menos dele? Desde quando Snape esperou alguma coisa de Harry, ou acreditou que ele fosse capaz de fazer algo? Por que o professor estava o tratando de modo tão diferente?

- Existe uma poção que reverta? - perguntou Harry rapidamente, procurando não falar mais sobre o padrinho, mas ainda intrigado com as atitudes de Snape.

- Existe uma poção extremamente complexa capaz que fazer isso. Você quer que eu prepare-a?

Isso definitivamente estava esquisito. Snape nunca oferecera-se para fazer um favor para Harry, por mínimo que fosse e agora queria preparar a poção por ele. Harry levantou-se e, sutilmente, aproximou-se da escrivaninha.

- E o você está se oferecendo para fazer isso por quê...? - perguntou Harry, lentamente.

- A vida de alguém da Ordem estará em perigo se você não prepará-la corretamente. Além do mais, esta poção demorará três dias para ficar pronta e você deve ir para Londres com a Granger, não, Potter?

Harry voltou a sentar-se e, sem graça, murmurou:

- Ela já foi para Londres, não vou junto.

- Vocês brigaram?

Harry levantou-se para sair, não faria confissões de sua vida amorosa para ninguém, muito menos para Snape. Sim, Hermione e ele tinham brigado, mas ainda assim ele decidiu que o melhor era seguir o conselho dela e voltar para Grimmauld Place.




***

A casa estaria vazia se não fosse pelos Weasley. Os gêmeos não estavam mais lá, tinham ido cuidar da loja no Beco Diagonal. Molly, Arthur e Gina estavam com Lupin conversando na sala.

- Harry querido, é bom vê-lo por aqui. - cumprimentou a matriaca.

Harry sorriu, era o mínimo que ele podia fazer. Tanto tempo tinha se passado desde que ele encontrara os Weasley pela primeira vez, desde que tinha ido passar as férias na Toca, desde que a família fora assisti-lo no Torneio Tribruxo... Molly o abraçou e ele sentiu-se tão bem com aquele abraço, como há tempos não fazia.

- Acho melhor eu ir... ainda preciso encontrar a Tonks esta manhã... - despediu-se Lupin, levantando-se.

- ‘té mais... - falou Harry antes que Lupin desaparecesse nas chamas da lareira.

- Dumbledore nos disse que você iria com Hermione. - falou Gina.

- Ela pediu para eu ficasse. - explicou Harry, sentou-se e depois de um tempo completou: - Todos disseram a mesma coisa. Dumbledore mesmo disse que eu precisava conversar com vocês antes... de executarmos o plano. Primeiro eu queria me desculpar-

- Não há nada que se desculpar, querido. - interrompeu Molly.

Harry balançou a cabeça e continuou.

- Eu queria me desculpar por ter evitado vocês por todo esse tempo. Segundo, eu queria agradecer por vocês estarem aqui e fazerem parte da Ordem. Talvez Dumbledore tenha dito a vocês que esta operação será importante, mas o que ele não disse é que este será o movimento mais importante de todos, porque será quando eu vou derrotar Voldemort.

- Oh!, que comovente! O santo Potter vai brigar com o malvado Voldemort... - zombou uma voz fria atrás dele.

- O que você está fazendo aqui, Malfoy? - perguntou Harry enquanto Draco contornava o sofá e aproximava-se de Gina.

- A pequena Gina não lhe contou, Potter? Nós vamos nos casar...

- Pára, Draco! - censurou ela. - Draco está na Ordem também, Snape o convidou.

- Como era de se esperar... e Dumbledore aceitou alguém como ele?

- Ao contrário do que você... pensa, Potter - começou Draco, como se duvidando que Harry pensasse - eu sou muito útil a Ordem. Eu passo informações importantes sobre os Comensais e sobre o Lord das Trevas, não fico o tempo todo parado sentado atrás de uma mesa... - provocou o garoto, referindo-se ao fato de Harry ensinar em Hogwarts.

Harry aproximou-se de Malfoy e pegou o braço esquerdo dele. Só pode respirar normalmente depois que expôs o braço dele e não encontrou a Marca Negra.

- Você realmente acha que Dumbledore confiaria em alguém que jurou lealdade ao Lord das Trevas, Potter? Eu sei que ele já fez isso uma vez, mas ainda assim... - falou Malfoy, com seu tradicional sorriso de desprezo.

- Desde quando você está na Ordem? - perguntou Harry, sentando-se novamente.

- Entrei na Ordem muito antes de você, com certeza. - respondeu Draco, divertindo-se ao perceber que Harry estava ficando nervoso.

- Então por que você nunca veio às reuniões?

- Ah, eu vim. Só que não quando você estava. Aparentemente o diretor achou que o precioso Potter não poderia lidar com isso.

- Já chega, Draco! - interferiu a Sra. Weasley.

Harry deu as costas e subiu para o quarto que ele ocupava quando ficava na Mansão Black. Pretendia ficar lá até que Malfoy fosse embora. Maldição! Porque ele tinha que aparecer justo quando Harry decidira conversar com os Weasley? Como se já não fosse difícil fazer isso sem um Malfoy por perto...

Para completar ele ainda discutira com Hermione. Harry simplesmente não conseguia explicar porque fizera isso, tudo que ela pedira é que ele voltasse e conversasse com os Weasley. Não podia entender porque essa idéia o perturbara tanto no princípio. Quando ele negou-se a encontrar a família do amigo, Hermione disse que então não precisava que ele fosse com ela, ela poderia fazer tudo sozinha.

Sozinho no quarto, ele esperou que as horas passassem, desejava que a tarefa de Hermione não fosse tão complicada, que ela voltasse logo para que ele pudesse se explicar e contar que tinha seguido o conselho dela.

Próximo ao meio-dia, Gina bateu à porta do quarto, chamando-o para o almoço. Ele não pretendia descer, estava sem fome, então lembrou-se que estava tentando ser agradável com os Weasley e que provavelmente Molly ficaria ofendida se ele rejeitasse a refeição por ela preparada.

Os dois dias seguintes passaram muito lentamente na opinião de Harry. Ele tinha voltado para a casa dos Dursley, que agora o ignoravam completamente.

Pedira a Lupin que o escrevesse se houvesse qualquer novidade, ou melhor, se Hermione voltasse antes, mas ele não o fez. A coruja que Harry recebera no final do terceiro dia era de um ex-professor seu, mas não de Lupin, e sim de Snape, avisando que a poção estava pronta.

Ele aparatou no Largo Grimmauld e de lá seguiu para a casa de número onze. Alguns membros da Ordem estavam lá, entre eles Snape e Tonks.

Harry convidou seu ex-professor de poções e a aurora para subirem para um dos quartos da casa. Quando Tonks entrou, Harry fechou a porta enquanto Snape o observava.

- Não me importa se eu estou enganado, Tonks, quero que você prove para mim que não é Belatrix Lestrange. - declarou Harry, quando Snape entregou a poção à ela.




~~~~~Next Chapter~~~~~

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