Descoberta do amor



 


Cap. 9 – Descoberta do amor


 


O vento da floresta levantava cada folha que tinha no chão. Peter estava louco para se transforma em um rato e permanecer daquele jeito. Já Isa, estava seu lado com grande sorriso. Era o dia da vingança contra Hogwarts.


Era o dia que cada sangue ruim e traidor de sangue pagaria por não se curva ao Lord das Trevas. O vento aumentava, um uivo era escutado ao fundo. As criaturas mágicas estavam quietas escondidas.


Não seria o fim de Hogwarts, aquele ataque visava apenas dois objetivos: o inicio de uma guerra e a afirmação de um Lord.


- Meus amigos – sorriu Voldemort – hoje é um dia único. O dia que vocês provaram seus valores, sua lealdade.


- Sim – falaram todos comensais juntos com fervor nos olhos.


- Meus amigos a festa começa.


***


Lily tinha a cabeça apoiada no colo de James, a barriga já estava muito grande, maior que a ruiva podia imaginar, já estava no final de julho e dentro de alguns dias já iniciaria as férias. O casal assistiam Marlene e Sirius como sempre brigando e se provocando. Já era quase meia noite quando um barulho ecoou pelo castelo. Sirius e James trocaram um olhar e logo escutaram Remo aparecendo com Emma pelo quadro da mulher gorda.


- Vocês reconhecem o barulho? – perguntou Remo.


- Eu reconheço – afirmou James – meninas porque vocês não vão para quarto.


- O que vocês vão aprontar? – perguntou Lily


- Nada – falou Sirius que olhava pela janela – vamos dar uma volta agora.


- O que esta acontecendo? – perguntou Lene se aproximando da janela.


- Nada – disse James – Li por favor vai pro quarto.


- Por que?


- A ultima vez que escutei esse tipo de barulho, muita gente morreu – comentou James – vamos marotos.


- Eu vou junto – falou Emma.


- Não vai – mandou Remo – vai ficar aqui e ...


- Vai cuidar da torre – falou James – ajudar os alunos.


- Vocês querem nós manter longe.


- Lene nós queremos sim – afirmou Sirius – mas alguém tem que proteger a torre.


Os meninos saíram pelo quadro deixando as três se encarando.


- EU não vou ficar aqui – afirmou Emma.


- EU vou – falou Li – eu protejo a torre, vão.



Lene e Emma não precisaram de uma segunda ordem e partiram atrás dos marotos.



Lily olhava pela janela da torre. Os alunos maiores de idade desceram rumo ao jardim para ajudar os professores. Outros maiores vagavam pelos corredores eliminando qualquer ameaça. Ela por sua vez cuidava da torre e um momento de bruxinhos com a varinha em mãos tremendo.


Um barulho ecoou pelo jardim fazendo Lily tremer. Se sobrevivessem naquela noite, ela nunca mais ia ter medo de ser feliz.


***


No campo de batalha, James encarava Sirius confuso. Os comensais não atacavam para matar, parecia que o foco ali era apenas atacar e mostrar seu poder. Muitos feitiços complicados, mas quase nenhuma morte.


- Eles não querem matar – afirmou Remo aparecendo cansado ao seu lado – Não entendo.


- Eles querem apenas mostrar o que são capazes – afirmou Sirius.


Nessa hora os comensais abaixaram suas armas e todos os estudantes e professores encaram perplexos. Uma voz foi escutada ao longe.


“Meu queridos” falou uma voz fria, cortante “sou seu Lord, não irei matar por acreditar na magia de vocês. Busque-me e eu acolherei como meus filhos. A guerra vai começar e hoje foi apenas uma amostra”


Ao fim do aviso, todos comensais desaparataram, deixando o jardim vazio. Não muito longe dali Isabella e Rabicho voltavam para torre. Rabicho apenas para manter a ideia de apoio aos marotos e ela para se vingar. Só haveria uma morte aquela noite e seria de uma sangue ruim.


***


Lily respirou aliviada quando as tropas sumiram. A sua volta, a torre comemorava. Ela colocou a mão é sorriu, estava quase lá. Subiu os degraus rumo ao dormitório feminino. Estava tão cansada que não reparou Isabella lhe aguardava.


- Olá Evans – falou a morena – ou deveria chamar de sangue ruim?


***


James revirava os olhos. Sirius e Remo pareciam dois pais brigando com Emma e Lene. Tudo bem que o moreno não queria as amigas ali embaixo se arriscando. Mas parecia meio tarde dar uma bronca. Ainda mais nelas.


- Desculpa Remo – pediu Emma com grande sorriso – não ia conseguir ficar lá em cima sem noticias. Perdoa-me?


Remo iria perdoá-la, James tinha certeza. A loirinha parecia estar com os olhos azuis brilhando e James percebia que seu amigo começava a sorrir se rendendo. Do outro lado, não parecia que aquele casal ia acabar com grande beijo apaixonado. Mas James sabia que dependendo de Sirius e Lene o futuro sempre seria incerto.


- VOCÊ NÃO TEM O DIREITO DE MANDAR EM MIM – berrou Lene – VOCÊ PODE IR NA DROGA DA GUERRINHA E EU NÃO? SE EXERGA BLACK, VOCÊ NÃO MANDA EM MIM, VOCÊ...


- VOCÊ PODIA TER MORRIDO, SUA LOUCA


- COMO SE VOCÊ ALGUM DIA FOSSE SE IMPORTA COM ISSO


James viu a hora que Sirius ficou magoado e a hora exata que ele puxou a morena e a beijou. Um beijo digno de cinema.


- Eu tenho Lene – falou ele baixinho – porque eu te amo.


Remo, Emma e James caíram na gargalhada com a cara de choque de Lene e Sirius acabou corando.


- Eu acho que eu devia ter de dito isso faz tempo, mas eu te amo, merda, isso não ta como eu planejei. To parecendo Pontas. Um idiota


- EI – reclamou James, mas não se sentia ofendido de verdade – isso é o amor Almofadinhas.


- Pode ser – deu ele de ombros – Eu te amo Marlene, eu juro, que eu sempre vou te amar. Por favor, não tente se matar de novo.


- Você me ama?


Lene o encarava ainda em choque, mas seus olhos brilhavam.


- Sim – falou Sirius – eu sei que estraguei tudo...


- Será que você nunca cala a boca? – perguntou Lene deixando Sirius em choque – Ótimo, assim este quase perfeito. Agora da para me beijar Snuffle da Lene?


Sirius riu e o puxou contra seu peito e beijou com todo amor que possuía.


***


- Isabella – falou Lily com desgosto – o que tas fazendo aqui?


- Acabando com a vida de uma sangue ruim – respondeu se sentando e sacando a varinha – que tentou dar o famoso golpe da barriga. James era para ser meu.


- Acho que ele discorda disso – comentou Lily olhando em volta. Sua varinha estava fora de alcance. Em cima da sua cabeceira. Muito longe para chegar sem ser atacada. Ela tinha que dar um jeito de sair dali viva, ela devia isso para seu Harry.


- Ele não sabe de nada. Soube que o casamento vai ser só depois das aulas. Logo a senhora Potter repara nessa burrice e não deixa vocês cassarem. Mas não há casamento sem noiva né Evans? E se a noiva estiver morta, mas talvez possa salvar seu filho mestiço. Ele seria um excelente elfo domestico


- SUA VACA – Berrou Lily e esquecendo que era bruxa avançou para cima de Isabella pegando de surpresa.


- TIRE SUAS MÃOS IMUNDAS DE MIM – berrou Isabella tentando emburrar a ruiva. Mas Lily não ligava para as unhas que recebia. Não podia deixar que ela vencer. Não podia deixar que ela pegasse seu filho. Isso nunca.


- Chega as duas! – uma voz soou presente no quarto – larga ela Lily e você Smith melhor ficar quietinha se não eu que te mato.


- Jessie – sorriu Lily saindo de cima da morena.


- Você ruiva, vai procurar os marotos e se cuidar e cuidar do Harry – pediu Jessie – e você sua piranha e comigo que vamos acertar as contas.


***


James estava sentado no salão comunal e quase caiu para trás quando encontrou Lily descendo as escadas toda machucada.


- Li,Merlin.


O maroto correu até ela, a pegando mesmo contra os protestos que tava bem e colocou sentada no sofá. Começando a limpar cada ferimento que ela possuía no corpo.


- Li, como você conseguiu isso? – perguntou James preocupado.


- Algo que Jessie já esta cuidando – respondeu Lily – Obrigada.


- De nada – sorriu ele – será que não seria melhor você ir...


- Eu estou bem James, sério.


- Ok – suspirou – ruiva teimosa.


***


Os dias se passaram. Isabella havia pedido transferência de Hogwarts. Lene e Sirius estavam saindo juntos, como namorados. Assim como Remo e Emma. Jessie por sua vez parecia pronta para armar mais uma e seu foco era: James e Lily.


O que não tardou a acontecer. Em uma dia Lily e James conversavam animados em uma sala depois do fim das aulas e não perceberam Jessie entrando de fininho até atrapalhá-los.


- Então – falou Jessie – quando vocês vão assumir o namoro? E nem adiantar olhar com essa cara James te ama, Li, e é de verdade. Isabella era uma falsa, e James era bonzinho demais para perceber – nessa hora James corou – mas ele te ama. Você, ele e principalmente Harry merece ser feliz ruiva. E você James agarra ela logo - mandou – vocês fazerem as pazes e o único jeito dessa porta abrir. E eu estou com fome sabia?


James riu e encarou a ruiva. Ela o olhava com curiosidade.


- Eu te amo Li e você sabe disso. Eu juro que só quero seu bem e se você não me quiser eu deixo a Jessie morrer de fome – falou tentando sorrir mas Lily sabia que ele não estava muito feliz com aquilo.


Pela primeira vez a ficha caiu. Ela podia estar morta. Isabella poderia conseguido o que queria e ela estaria morta. Mas de algum modo sobreviveu. E ela queria ser feliz. Jessie tinha razão. Amor era risco. E um risco que valia a pena.


- Sabe qual o problema Potter – respondeu ela – e que eu me apaixonei. Eu te amo também .


- Agora o beijo anda, anda, estou com fome.


Os dois riram e a porta se abriu.


- Juro Lily, nunca vai haver mais uma Isabella entre nós, e se aparecer uma amiga louca na minha vida. Eu deixarei você aprovar antes.


- Bom saber disso senhor Potter, – sorriu Lily – mas sem novas Isabellas.


- Sem novas Isabellas – prometeu ele a beijando – te amo minha ruivinha!


- Não é porque eu te amo que podes me chamar de sua ruivinha – murmurou Lily.


- Essa é minha Lily – comentou ele rindo – e você sempre será MINHA ruivinha – e a beijou calando assim a reprovação da sua Lily. 






N/a:  Perdoe-me, como estou me sentindo muito culpada pela demora o epilogo será postado agora. Já para tentar me redirmir. Queria dizer mais uma vez que espero que gostem e obrigada pelos comentários, os responderei em agradecimentos.

Beijoos!
 

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Comentários (1)

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