Uma grande amizade começa
Ás 7:00 da manhã Severo já estava acordado tomando um banho e lavando o cabelo, pegou uma camisa que estava pequena no seu pai e a sua única calça jeans e se olhou no espelho, “ Não estou tão ruim” falou ele em voz baixa. Desceu as escadas devagar, pois não queria acordar ninguém. Saiu de casa andando sem pressa “Talvez ela esteja dormindo” pensou, e sentou á beira do rio que passava em frente a sua casa. Snape estava animado, se sentia com sorte, foi como se ele tivesse tomado Felix Felicis.
Não viu o tempo passar e quando voltou a dirigir-se lentamente para a casa de Lílian já eram 9:00 horas da manhã. Quando chegou a porta de madeira da grande casa senhorial dos Evans respirou fundo e tocou a campainha. A irmã mais velha de Lílian atendeu a porta e com a maior arrogância que conseguiu reunir, perguntou:
- Ah você de novo? Oque você quer?
- Falar com a Lílian – respondeu, com o mesmo desprezo.
- Que seja – respondeu Petúnia – Lílian, o menino Snape quer falar com você!
- Já estou indo Túnia! – respondeu Lílian, os cabelos esvoaçando.
Quando chegou a porta parou instantaneamente e perguntou a Severo, numa imitação perfeita da irmã:
- O que você quer?
- Falar com você – respondeu Severo, seus olhos negros miravam os verdes - diamante de Lílian – Vamos conversar no parque?
- Tudo bem, mas se me chamar de bruxa outra vez... – mas foi interrompida por Severo:
- Mas é disso que eu vim falar, quando eu espionei vocês no parque eu tive certeza, você é uma bruxa, assim como eu!
- Você esteve nos espionando no parque muitas vezes? – perguntou Lílian, com um sorriso enviesado.
- Não muitas – respondeu Severo, corando.
E os dois saíram andando até o parque de mãos dadas, a essa hora Severo se sentia muito feliz, sentimento que há muito não sentia, chegado lá sentaram nos balanços e começaram a conversar.
- Você estava me dizendo que também é bruxo?
- Sim, olhe. – E dizendo isso apareceu uma rosa vermelha em sua mão, e ele entregou-a para Lílian e disse – É para você.
- Ela é linda, Sev! - O garoto corou novamente ao escutar Lílian o chamando esse jeito – Não gostou do apelido? Não tem problema, eu te chamo de Severo... – mas o garoto a interrompeu novamente.
- Não! Muito pelo contrário, prefiro que você me chame de Sev, mas posso te chamar de Lily?
- Claro que pode Sev! – E o garoto sorriu pela primeira vez em muito tempo.
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