Montanhas



A semana se passou e, finalmente, chegaram as férias de Natal.
Minerva, que vinha de uma família pobre, estava empolgada em ir passar o Natal com sua amiga Marta, que era rica.
Ela estava doida para ficar em uma casa de ricos, um natal com a mesa farta, presentes...
Mas toda a sua alegria acabou quando Marta falou, empolgada:
-É a primeira vez que minha mãe vai nos levar para acampar nas montanhas!

Montanhas? Trasgos Montanheses? Gigantes cinco vezes maiores do que nós? Acampar? Vamos ficar dentro de uma cabana num lugar onde a qualquer hora podem aparecer dragões, gigantes, centauros e trasgos!  Era o fim...
Aqueles pensamentos ecoaram na cabeça de Minerva durante toda a viagem de trêm para a estação King's Cross.
Eles partiram com a rede de pó de flu (sobre a qual os pais de Minerva já haviam lhe contado) para um ponto alto das montanhas em algum lugar da Noruega.
Eles montaram a cabana utilizando um objeto redondo que parecia uma bola e se alojaram. Já era tarde, todos foram dormir (com excessão de Minerva, que se assustava com cada barulho vindo de fora).

No dia seguinte, eles acordaram e foram explorar as montanhas, que para Marta estava super-divertido.
O pai de Marta (James Liesper) se virou e falou, com uma expressão séria:
-Esse local é perigoso, existem trasgos, dragões, lobisomens, e muitas outras coisas que vocês, acreditem, não querem saber. Nós estamos à procura de gigantes. Quando somos generosos a eles, eles são generosos a nós. Os gigantes desta área têm uma fortuna de galeões. Uns visitantes de outras épocas tentaram roubar o pouco que os gingantes tinham e acabaram perdendo todo o seu dinheiro, que era mais do que o triplo do que os gigantes tinham. Se nós dermos uns artigos mágicos para eles, eles podem nos retribuir com galeões. 
E eles seguiram para longe dali, usando vassouras.
Voavam bem alto, e não encontravam nada diferente até que, uns vinte minutos de vôo depois, avistaram criaturas gigantescas, em um formato igual ao de um humano, porém enorme. O pai de Marta continuou:
-Eles parecem humanos, mas não são! A mente deles não pensa como a nossa! É praticamente irracional. Eles sabem falar, é claro, mas pensam com o instinto!
Eles desceram e novamente jogaram a bola no chão e ela formou uma barraca. Ele continuou:
-Aqui está uma caixa de fogos de artifício! Os gigantes adoram estes objetos.

Eles seguiram para se aproximar dos gigantes.
 

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