Novamente à plataforma



-Emily! Emily! – gritei debaixo da escada – sua mala já tá pronta? Vem logo tomar café da manhã!
-Peraí mãe – a Emily respondeu.
Nesse momento me lembrei daquele mesmo momento há 19 anos atrás. O meu pai embaixo da escada me chamando. E vinte anos depois lá estava eu chamando a minha filha. A filha minha e do Teddy. Pois é, três anos depois de ficarmos noivos, nós casamos. Em 14 de abril 2021. E então começou a nossa feliz história. Começou não, continuou! Nossa história começou quando eu nasci e o Teddy foi me visitar no hospital.
Continuando nossa história, três anos depois de casarmos, nós tivemos uma filha, Emily, que hoje tem 12 anos. Depois de 3 anos, tivermos um filho, Cameron. 3 anos depois, tivemos outro filho, Logan. E depois de 5 anos, sem querer, tivemos gêmeas, Patty e Penny.
Era 1 de setembro de 2036. Uma segunda-feira. 9:14 da manhã. O trem partia exatamente às 11:00. O caminho da nossa casa até a estação era de 30 minutos. Como sempre estamos atrasados! Com 5 crianças pra cuidar, é realmente difícil.
-Vicky? – o Teddy falou descendo as escadas.
-O que, meu amor? – respondi.
-Você já tá pronta?
-Já – gritei – e você?
-Ainda não – ele respondeu.
-Teddy! Vai se arrumar senão a gente vai se atrasar! – gritei estressada.
-Calma aí, loirinha – ele falou.
Mesmo depois de 15 anos casados, ele ainda me chamava de loirinha, ainda tinha aquele brilho nos olhos quando me via e ainda tinha o mesmo sorriso meio sarcástico que eu adorava. E não importava o quão estressada eu estava, ele estava sempre calmo. Ele era o tipo de marido perfeito.
-Teddy, é sério – falei – vai se arrumar enquanto eu cuido das crianças.
-Tá bom, loirinha – ele falou e subiu as escadas.
Fui até o quarto dos meninos.
-Cameron? Logan? – falei batendo na porta e abrindo-a.
O Logan estava dormindo e eu ouvi o barulheiro do chuveiro indicando que o Cameron estava lá.
-Cam? – gritei.
-O que? – ele respondeu.
-Termine seu banho rápido para o seu irmão entrar – falei.
-Já terminei – ele respondeu fechando o chuveiro.
-Logan? – falei acordando-o – acorda, meu amor. Logan... acorda...
O meu príncipe de apenas 6 anos abriu os olhinhos azuis.
-Tá na hora de você tomar um banho pra gente ir deixar sua irmã na estação – falei – depois você vai pra cozinha que eu vou fazer waffles.
-Mamãe, que roupa eu uso? – o Cameron perguntou.
Fui no guarda-roupa deles e escolhi a roupa do Cameron e a do Logan.
-Vem me ajudar a acordar suas irmãzinhas – falei pro Cameron e entramos no quarto das gêmeas.
-Eu posso carregar a Penny? – ele pediu.
-Pode – respondi – mas por que você quer sempre carregar a Penny?
-Porque ela e mais legal. A Patty bate em mim.
-É porque ela ainda é pequenininha – falei.
-Penny, acorda bebê – falei pegando-a do berço – acorda, minha linda.
A Penny então abriu os olhinhos que assim como os da família toda, eram azuis.
-Vamos comer, vamos? – falei.
-Vamo! – ela falou. Ela era a comilona da família.
-Vai pro colo do Cameron – falei e o Cameron a pegou.
-Cam! – ela falou. Ela estava aprendendo a falar.
-É isso mesmo, Penny, meu nome é Cam! – o Cameron falou feliz.
-Patty, minha princesa – falei pegando-a – acorda!
Ela bocejou e coçou os olhinhos.
-Mamã! – ela falou sorrindo.
-Bom dia, meu amor – falei e nós fomos pra cozinha.
Eu coloquei a Patty na cadeirinha dela e o Cameron colocou a Penny na dela.
-Quero waffles, mamãe – o Cameron falou.
-Olha, meu amor, hoje infelizmente não vai dar – falei – nós já estamos atrasados e você vai ter que comer cereal.
Eu peguei um prato, a caixa de cereal e o leite e coloquei na mesa.
-É pra eu botar sozinho? – o Cameron perguntou.
-Você já é grandinho o suficiente – respondi e ele resmungando se serviu.
Depois eu dei papa de abóbora pra Patty e pra Penny. Elas adoravam.
-Waffles! – o Logan gritou entrando na cozinha.
-Logan, hoje não vai dar – falei.
-Mas você disse que...
-Nós estamos atrasados, amanhã eu faço pra você tá bom?
-Tá – ele respondeu triste e então eu coloquei mais dois pratos e duas colheres na mesa pra nós nos servimos.
-Estamos prontos! – o Teddy falou entrando na cozinha com a Emily – a aula do Cameron e do Logan não começava hoje?
-Ai meu Merlin! – falei me levantando da mesa e gritando – eu não acredito nisso.
Nesse momento a Patty começou a chorar. A Penny olhou pra ela e começou a chorar também.
-Ah, não, não chorem – eu falei me acalmando e chegando perto das duas – tá tudo bem. Mamãe tá feliz. Todo mundo tá feliz.
As duas então pararam de chorar.
-E agora, o que nós vamos fazer? – falei – a aula dos meninos começam hoje e eu me esqueci!
-Não se preocupe, eu levo eles enquanto você leva as meninas pra estação e a gente se encontra lá – o Teddy disse calmamente.
-Tudo bem – falei – a mochila deles não tá arrumada! Nem o almoço!
-Eu vou lá em cima pegar as mochilas enquanto você prepara os almoços – ele falou.
-Tudo bem – falei – meninos, comam rápido e depois vão lá em cima escovar os dentes. Emily, não se preocupe pode comer devagar.
Eu então peguei suco de caixinha para os meninos na geladeira, preparei sanduíches de presunto e queijo, porque não tinha tempo pra fazer nada melhor.
-Ai meu Merlin, as meninas ainda não tão prontas! – falei olhando pras gêmeas.
-Calma, mãe, relaxa – a Emily falou comendo cereal.
-Como eu posso relaxar se a aula dos meninos começou há uma hora e meia e o trem sai em menos de uma hora? – falei.
-Sei lá – a Emily respondeu.
-Estamos saindo – o Teddy falou entrando na cozinha com os meninos e as mochilas.
-Venham me dar um abraço – falei pros meninos que me deram abraços bem apertados – se comportem, tá bom?
-Tá – eles responderam.
-Agora um abraço na Emily – falei – bem apertado, pra ela guardar até o natal.
E os meninos então abraçaram a Emily bem forte.
-Tchau – o Teddy falou me beijando – a gente se encontra lá na plataforma.
-Tchau – respondi.
O Teddy e os meninos então foram pra garagem.
-Emily, onde está a sua mala? – perguntei.
-Lá na sala de estar – ela respondeu – o papai já deixou ela lá.
-Eu vou lá em cima vestir as meninas e me arrumar, quando você terminar vá também e a gente se encontra na garagem – falei.
-Tá – a Emily concordou.
-Vamos, bebês – falei pegando a Patty com um braço e a Penny com o outro. Elas já tinham terminado de comer.
Fui então para o quarto das meninas. Lavei o rosto delas, escovei os dentes delas e coloquei um vestidinho vermelho na Penny e o mesmo vestido só que azul na Patty. Coloquei então sandálias brancas nas duas e coloquei um laço vermelho no cabelo da Penny e um azul no cabelo da Patty. Peguei a bolsa delas que eu deixava sempre arrumada com fralda, chupeta, bonecas e essas coisas de bebê. E então deixei-as brincando de boneca no quarto.
Fui pro meu quarto, peguei a bolsa, escovei os dentes e peguei a chave do carro.
Voltei pro quarto das meninas, peguei as duas no colo e fui pra sala de estar onde a Emily já estava esperando.
-Que demora mãe, já são 10h03min – a Emily falou.
-Nós não vamos chegar à plataforma a tempo – falei – demora meia hora.
-Então vamos logo! – a Emily pegando a Patty do meu colo e correndo pra garagem.
-Calma, Em, nós vamos conseguir chegar a tempo – falei e fui andando pra garagem.
O carrinho das gêmeas já estava no porta-malas. Coloquei a mala da Emily junto e coloquei as gêmeas nas cadeirinhas.
-Vai logo, mãe – a Emily falou impaciente.
-Calma, filha, tô indo – falei.
Sentei então no banco da frente, com a Emily no banco de trás e comecei a dirigir.
-A bola do Cameron tá aqui mãe – a Emily falou.
-Eu não acredito que ele esquece a bola no carro de novo – falei – tem mais alguma coisa aí?
-Tem a cidade de montar das meninas – a Emily falou.
-Eu tava procurando isso ontem – falei – quando é que essa família vai parar de esquecer as coisas no carro?
-E também tem uma meia branca e azul – a Emily falou.
-A resposta da minha pergunta é: nunca! – falei a continuei a dirigir e a Emily, felizmente, não achou mais nada no carro.
-Finalmente chegamos! – a Emily falou abrindo a porta do carro quando chegamos à estação e eu estacionei. 10h27min.
-Calma filha – falei saindo do carro. Ela já tinha aberto a mala e pegado a mala.
-Eu não quero perder o trem, mãe – ela justificou.
-Não se preocupe, ainda não são nem dez e meia – falei – agora me ajude a tirar suas irmãs do carro.
Tirei o carrinho das gêmeas do porta-malas e com ajuda da Emily tirei as duas das cadeirinhas e as coloquei no carrinho. Peguei a bolsa delas, a minha bolsa e entramos na estação.
-Empurra elas mais rápido, mãe – a Emily falou e começou a empurrar o carrinho das meninas bem rápido.
A Patty começou a chorar e a Penny que imita tudo que a Patty faz, começou a chorar também.
-Emily Lupin! – gritei – volte aqui.
A Emily abaixou a cabeça envergonhada e voltou pra onde eu estava.
-Parem de chorar, mamãe tá aqui – falei pras meninas – tá tudo bem, a Emily só estava brincando.
E então elas pararam de chorar.
-Podemos ir agora mãe? – a Emily falou.
-Agora podemos – falei.
-Vicky – ouvi alguém gritar. Me virei e vi a Dominique. Minha irmãzinha.
-Nicky! – gritei de volta.
-Como as meninas estão grandes! – ela falou.
A Dominique era mãe solteira de uma menina de 15 anos, Jasmine. A Dominique nunca teve muito juízo na cabeça, por isso engravidou cedo quando estava noiva, e o noivo dela não queria ter filhos, então ele a deixou. E ela não trabalhava, ela vivia do dinheiro dele.
-Oi tia Nicky – a Emily falou.
-Emily! Olha como você cresceu! – ela falou dando um beijo na Emily.
Eu só via a Dominique poucas vezes por ano. No Natal, quando a família toda se reunia incluindo meus primos, nos aniversários dos meus filhos e dos filhos do Louis, no aniversário dela e às vezes na estação de King’s Cross. A última vez que eu tinha visto ela foi no meu último aniversário.
-Onde tá a Jasmine? – perguntei.
-Não sei – ela respondeu triste.
Eu pude ver pelos olhos dela que ela se arrepende de todas as decisões erradas que ela fez na vida. Até que a vida dela tá melhor agora, porque na época que ela engravidou da Jasmine.
-Ela deve tá por aí com as amigas – ela completou – vou procurá-la. Tchau.
-Tchau – eu e a Emily falamos e a Dominique saiu por aí.
-Mãe, eu também quero ir ver as minhas amigas – a Emily falou. Ela já estava impaciente.
-Calma, filha, já estamos indo – falei e começamos a andar.
-Vicky! – ouvi a voz do Teddy gritar. Eu reconhecia a voz dele de longe.
-Teddy! Ainda bem que você chegou! Como foi lá com os meninos? – falei dando-lhe um beijo.
-Com o Cameron foi fácil, ele entrou na sala rapidinho e sentou do lado de um amigo. Já com o Logan, a professora teve que sair da sala pra falar com a gente, mas depois ele entrou na sala e sentou do lado de um menino e eu os vi conversando.
-Vamos logo! – Emily falou.
-Calma, filha ainda temos tempo – o Teddy falou.
-Não temos não, vamos! – e então ela saiu andando bem rápido.
O Teddy riu pra mim e saiu andando bem rápido atrás dela enquanto eu fui andando mais devagar empurrando o carrinho das meninas.
Nós passamos pela parede, e ali dentro só o que pude ver foi uma multidão de gente, muitos malões e alguns bichinhos.
-Olha, a Stacey! Eu vou falar com ela! – a Emily falou.
-Espera, Em! – o Teddy falou – nós vamos ficar por aqui com o seu malão, então quando o trem tiver quase saindo, venha se despedir da gente e pegar o malão, ok?
-Ok – ela falou e saiu correndo.
-Olha só isso – o Teddy falou.
-O quê? – falei sem entender.
-Aqui.
-Como assim.
-Nem parece que só faz vinte anos que a gente esteve aqui pela última vez.
-É mesmo.
-Nós ainda éramos namorados, jovens e inocentes.
Eu ri. O jeito que ele falava era como se fossemos outras pessoas em outro lugar.
-Do que você tá rindo? – ele perguntou.
-Disso.
-Como assim?
Eu ri de novo. Agora estávamos invertendo o diálogo que acabamos de ter.
-Você sabe, isso tudo. A gente aqui de novo. Quando a gente saiu daqui pela última vez éramos noivos. E agora nós voltamos com cinco lindas crianças.
Ano passado, nós não tínhamos ido à plataforma porque o Logan estava internado no hospital, então a minha mãe que levou a Emily. Foi realmente uma tragédia. Mas no final, tudo ficou bem.
-E estamos mais felizes do que nunca – ele falou sorrindo não só com a boca, mas também com os olhos.
Sorri em resposta. Nós nos conhecíamos tão bem que só nós sabíamos quando o sorriso do outro era 100% verdadeiro. E nós sabíamos que tanto o dele quanto o meu eram.
-Onde tá o resto da família? – ele perguntou.
-É mesmo! Não tô vendo ninguém daqui – falei.
-A Grace já tá indo pra Hogwarts?
-Ainda não.
Grace era a filha mais velha do Louis. Ela tinha 10 anos. Ele tinha mais um filho de 8 anos, Tyler.
-Que horas são? – ele perguntou.
-Sei lá, você que tá com o relógio – falei rindo.
A gente ainda se falava da mesma maneira que nós falávamos quando éramos adolescentes. Com aquela inocência. E isso era uma das coisas que eu mais amava no Teddy.
-Só faltam 5 minutos pro trem partir – ele falou.
-Cadê a Emily? Ela tem que se despedir da gente antes de embarcar! – falei começando a ficar preocupada.
-Calma, loirinha, a mala dela tá com a gente, ela vai ter que vir aqui.
Isso fez eu me acalmar um pouco, mas não muito.
-Sra. Turpin, você sabe onde a Emily tá? – uma amiga da Emily que eu não me lembrava o nome me perguntou.
-Sei não – respondi – eu também tava procurando ela agorinha.
-Ah, tá bom – ela falou – se você achar ela, você pode pedir com ela pra falar comigo no trem?
-Claro – respondi – qual seu nome mesmo?
-Lydia – a menina respondeu.
-E se você ver ela por aí você pode pedir pra ela vir falar comigo? – pedi.
-Tá bom. Tchau, Sra. Turpin – e então a Lydia saiu procurando a Emily.
-Ai meu Merlin, o trem já vai sair, eu preciso falar com a Emily! – falei.
-O que tem a Emily? – a Emily falou atrás de mim.
-Em! Onde você tava? – perguntei abraçando-a.
-Calma, mãe, eu tava falando com os meus amigos.
-O trem já vai embarcar agora, você tem que ir – falei dando um abraço bem apertado nela – tchau, filha. Eu te amo.
-Também te amo, mãe.
-Tchau, Emmie. Amo você, meu amor – o Teddy falou.
-Não me chama de Emmie. Esse era meu apelido quando eu era bebê!
-Mas eu ainda adoro ele – o Teddy falou e a Emily riu.
-Tchau, pai, eu também de amo.
-Tchau Patty, tchau Penny – a Emily falou dando um beijo na testa das irmãs.
-Xau – as gêmeas falaram sorrindo. Elas eram simplesmente as coisas mais fofas do mundo. Elas tinham cabelos loiros cacheados nas pontas, olhos azuis e bochechas rosadas. E com laço na cabeça, eu tinha vontade de apertá-las toda vez que olhava pra elas.
-Tchau, filha! – falei abraçando-a de novo.
-Tá bom, mãe! – a Emily falou – eu tenho que embarcar logo.
-Tá bom, tchau. Eu vou sentir saudade! Escreve ainda hoje, tá? – falei bem rápido.
-Calma, mãe, relaxa! Eu já fui pra Hogwarts antes – a Emily falou.
-É, mas eu não tava aqui pra ver – falei abraçando-a mais uma vez.
-Mãe! – a Emily falou.
-Tá bom, vai lá – falei dando um beijo na testa dela – tchau.
E então ela começou a andar em direção ao trem.
-Tchau, Emmie! – o Teddy gritou.
-Pai! – ela deu meia volta e gritou.
-Te amo, filha! – o Teddy gritou.
-Eu também, pai – e então ela entrou no trem. Ela deu meia volta e acenou. “tchau” pude ver os lábios dela.
-Tchau – eu e o Teddy falamos ao mesmo tempo.
E então as portas do trem fecharam e ele começou a andar.
-E agora a gente volta pra casa? – falei.
-É, acho que sim – ele falou – hoje é 1º de setembro. Acabaram as férias.
-Pra você! – falei.
O Teddy trabalhava no Ministério. Eu não sei direito em que parte, porque ele já foi transferido umas 2 vezes. Ele é aquele tipo de gente que não consegue passar muito tempo fazendo a mesma coisa. E eu sou dona de casa. Minha vida é cuidar do Cameron, do Logan, da Patty, da Penny e nas férias da Emily.
A plataforma agora havia menos gente, mas ainda havia muitos pais e alguns avós indo embora e estava realmente uma muvuca.
-Vamos? – ele falou.
-Agora?
-É.
-Agora não.
-Então vamos ficar aqui parados?
-Não.
-Então o que? Você tá me deixando doido, loirinha.
-Vamos passear.
-Passear?
-É.
-Pra onde?
-Patty, Penny, vamos passear? – perguntei pras minhas bebês.
-Vamuuu! – a Patty falou.
-Paquiiiiii! – a Penny falou.
-Vocês querem ir pro parque é? – o Teddy falou e as gêmeas fizeram que “sim” com a cabeça e a Patty bateu palmas. A Patty batia palmas toda vez que alguém falava uma coisa que ela tava pensando.
-Então vamos lá! – falei.
-Mas o que a gente vai fazer no parque? – o Teddy perguntou.
-Com a bola do Cameron e um brinquedo das gêmeas que tá no carro – falei – e com uma meia branca.
-Como isso foi parar lá?
-Sei lá, essa família esquece tudo no carro.
-Então podemos ir, minha loirinha?
-Só se for agora! – falei beijando-o.
Nós fomos juntos até o carro empurrando o carrinho das gêmeas.
-Daqui a um ano a gente volta, tchau plataforma – falei.
-A gente vai vir pegar a Emily no natal! – o Teddy falou.
-Ah é mesmo! Eu esqueci – falei – então, até o natal plataforma!

N/A: E aí gente, o que vocês acharam?? Eu fiz essa continuação porque eu amoooo Victoire e Teddy e eu simplesmente precisava de um futuro pra eles, então, aqui está! Comentem dizendo o que vocês acharam! Beijos

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