Anos e Anos Depois



 


- Lembra do nosso primeiro ano, Scorp? 

Rose e Scorpius estavam deitados lado a lado debaixo de uma árvore, em Hogwarts. Era noite e estava nevando. O casal, agora com dezesseis anos, estava de mãos dadas.

- Claro que lembro. Você me odiava. E seu primo também - recordou o loiro.

- Mesmo assim, sempre fui vidrada nos seus olhos. Eles sempre me chamavam atenção - Rose se defendeu - Eles ainda me chamam atenção.

Após um beijo intenso e uma troca de olhares profunda, Rose apertou a mão de seu namorado mais forte. 

- Papai ainda não aceitou. Mamãe diz que ele está se recuperando bem, mas que a notícia foi chocante para ele. Não aceita que eu esteja namorando com um Malfoy, e eu já esperava isso, mas... Me sinto meio mal.

- Ele deve estar pensando que sou igual ao meu pai ou ao meu avô.

- Ele está enganado, eu sei que está.

- Não, não está. Por uma época eu fui assim. Mas, em Hogwarts, não. Aqui eu me senti mais à vontade.

- Você quis dizer muito à vontade. Você faz muita bagunça nas aulas - Rose lembrou.

- Fique quietinha, ruiva. Se tem alguém aqui que ficou à vontade foi você, me puxando pra Sala Precisa semana passada.

- Ei! Não diga isso... - Rose ficou encabulada.

- Ih, olha só quem está chegando! - apontou Scorpius.

Ali vinham Alvo e Ana de mãos dadas.

- É, parece que o nosso lugar já está ocupado - riu-se Alvo.

- Awn, vocês são lindos juntos. Quem diria, meu primo e minha melhor amiga assim! - Rose exclamou.

- Achei que já estivesse acostumada. Já são três anos de namoro! - Ana disse, meio orgulhosa.

- Que namoro precoce - comentou Scorpius.

Todos riram. Mas agora, só queriam relaxar. 

Durante anos, Rose foi obrigada a odiar Scorpius. Mesmo depois que Alvo e Ana resolveram namorar, ela continuou sem ninguém. No quarto ano, Dylan tentou dar em cima de Rose. Ela era muito cobiçada por ser bonita e inteligente, mas ela só pensava em Scorpius. Até que os dois resolveram assumir. Scorpius também sentia algo muito forte pra ela, mas tinha medo de ser rejeitado por ser quem ele era, um Malfoy. 

- Olhe, Alvo, são estrelas cadentes! - Ana comentou entusiasmada.

- O que são estrelas caderentes? - ele ficou confuso.

- Ah, eu devia imaginar. Nós, trouxas, acreditamos que quando essas coisinhas - ela apontava - aparecem no céu devemos fazer um pedido e ele vai se realizar. Faça um pedido.

- Já fiz.

- Mesmo? Acha que vai se realizar?

- Já se realizou. Você está do meu lado. 

 


 

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