Surpresas



 


Finalmente, tinha chegado a hora.

- Rose, acorda, chegamos! Rose, chegamos! - Um moreno agitado a chamava.

- Ah, oi Alvo. Hã? - Rose estava desnorteada.

- Chegamos em Hogwarts! Depois que você colocou o uniforme e começou a ler acabou caindo no sono - ele explicou.

- O quê? Sério? Ah, é - recordou Rose, ao olhar para o exemplar de Os Contos de Beedle, o Bardo em seu colo, quase caindo. Colocou-o depressa na bolsa e saiu com seu primo.

- Tudo aqui é tão legal! - exclamou Rose ao ver os quadros espalhados por cada corredor em que passava. 

- Eu sei! - Alvo concordou.

E essa parte todo mundo conhece. O grupo de alunos do primeiro ano, incluindo Rose, Alvo e Scorpius foi chamado e selecionado, blá, blá, blá. O que importa é o que acontece depois. Pra que casa eles foram?

- Estamos na Grifinória! - Alvo comemorou com Rose ao ver a prima se juntar a ele na mesa do que a partir daquele dia, primeiro de setembro, seria sua casa. 

- Viu, Alvo? Fiquei na mesma casa que você - Rose sorriu.

- Graças aos céus... 

Logo depois da maravilhosa ceia e das palavras de McGonagall, a Grifinória foi a primeira a ser chamada para ir conhecer (e usar, pela primeira vez) seus dormitórios.

- Bom, parece que agora devemos nos separar, primo - Rose disse.

- Ah, nem tanto. Nós dois temos que subir a escada, a diferença é que você vai pra porta à esquerda, e eu para a direita. Te vejo quando acordar.

- Tchau, Alvo.

Ao entrar em seu dormitório, Rose escolheu uma cama no canto, onde pudesse ler sem ser incomodada em momentos livres. Entretando, uma garota com cabelos cacheados e castanhos até a cintura que estava sentada na cama ao lado da que Rose escolhera, chamou a atenção de Rose por estar lendo Os Contos de Beedle, o Bardo, seu livro predileto.

- Ahn, olá! - cumprimentou Rose.

- Oi - a garota disse, desviando o olhar do seu livro e agora sorrindo para Rose - Sou Ana. Ana Hinks. Prazer.

- Prazer, Ana. Sou Rose Weasley. Reparei no seu livro, e... - Rose tirou o próprio exemplar da bolsa entusiasmada - Qual o seu conto preferido?

- Puxa, que legal! Gosto muito da mensagem de O mago e o caldeirão saltitante...

E ficaram nessa até a hora que as outras colegas de dormitório começaram a implorar por silêncio. Rose adormeceu, pensando em o que será que aconteceria no dia seguinte que fosse melhor do que acontecera no primeiro dia.

 


 

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