A sensação de liberdade -mesmo que limitada a presença "agradavel" da minha avó- era magnifica, a brisa de ar freco em meu rosto, ter liberdade de espaço, gente da minha idade por perto, não um bando de velhos chatos, dificilmente eu tenhho essa sensação, em casa o mais perto eu eu chego disso é quando eu leio livros de aventura  tudo isso escondida da minha avó, ela diz "livros assim são patéticos crianças precisam de história da magia e blábláblá" eu desligo quando passa de um minuto.De repente enquanto eu aproveito minha paz, ouço uma voz bem distante...

  - Garota! Georgina, olha aqui eu não tive o trabalho de vim para esse lugar detestavel, para essa pessoas acharem que eu estou com uma retardada, tira essa cara de indigente.- disse ela torcendo o nariz
 
Percebi um certo incomodo da parte dela ao falar naquelas pessoas, isso era o que eu mais odiava em minha avó ela se achava melhor que qualquer outra pessoa, sempre apontando os defeitos dos outros, enquanto podia olhar os seus.Nas histórias, as avós são velhinhas amorosas, que ajudam seus netos e os abraça, o mais perto que minha vó pode chegar de me abraçar é se ela tentar me enforcar.

- Certo vovó, então por onde começamos ?

- Vamos comprar suas vestes, venha me siga- disse me endicando o caminho

No meio do caminho eu sempre reparava nas pessoas a minha volta, crianças se divertindo, mães com filhos, comerciantes conversando, discontração, quando vejo essas coisas, fico me perguntando por que eu tenho que ter essa vida? Por que só eu tive que sofrer enquanto todos se divertem...As vezes fico imaginando como seria se minha mãe estivesse viva, se iamos sair e nos divertir, se eu ia ter amigos, se eu ia ter uma vida liver, não essa vida de azkaban que eu tenho.

 

Perto da loja de vestes tinha uma loja de animais, ali tinha um gatinho lindo de olhos imensos e chamativos, só que eu não me atreveria a pedir para minha avó me dar ele era capaz, dela me fazer engolir o gato. Só de pensar que que hoje é dia 30 de agosto. Daqui a dois dias eu estarei em um trem de partida para hogwarts.

 

Quando chegamos a loja de vestes a mulher tirou minhas medidas e depois minha avó disse que iria resolver algumas coisas no banco, e que me encontrava dali a duas horas no muro do caldeirão furado, ela me deu 50 galeões para continuar as compras.

 

Como é boa a sensação de me livrar de minha avó, tomara que os duendes, prendam ela por mais de duas horas. Agora eu vou la na floreios e borrões para comprar os livros que faltam: animais fantásticos e onde habitam, as forças das trevas: um guia de autoproteção e guia da transfiguração para principiantes, o resto dos livros eu tinha me casa.

 

A floreios e borrões é muito agitada, quando entrei mal podia andar, até que conseguir chegar ao balcão e falar com um rapaz:

 

- Por favor? O senhor podia me trazer os exemplares de animais fantásticos e onde habitam, as forças das trevas: um guia de autoproteção e guia da transfiguração para principiante ?

 

- Claro só um minutinho.

Minutinho que nada, o homem demorou meia hora para trazer meu pedido, mas enquanto ele demorava, eu fiquei apreciando alguns exemplares de livros de aventuras. Nada me interessou, mas agora que vou para hogwarts, não preciso de distrações.

 

- Senhorita? aqui estão seus exemplares, deseja alguma coisa  ?

(sim, que você não fosse tão lerdo)

 

- Não, isso é só. Quanto que custou tudo?

 

- 10 galeões e dois sicles.

 

Paguei-o e fui em busca das outras lojas onde terminaria de comprar meu material, ao fim de uma longa hora andando pelo beco diagonal, a ultima loja que precisava ir era, a loja de varinhas.

 

A loja era um tanto arcaica, com uma placa dizendo “Olivaras, varinhas de qualidade desde 382 a.C.”, quando entrei na loja encontrei um senhor já idoso, que me atendeu de imediato.

 

- Como eu poderia ajuda-la senhorita?

 

- Eu gostaria de uma varinha senhor, é para meu primeiro ano em hogwarts.

 

- Ah, eu ainda me lembro de minha primeira varinha, um momento emocionante, com toda certeza, mas gostaria de algo especial?

 

- Eu queria alguma varinha que fosse muito poderosa, para eu ser uma bruxa muito poderosa. – disse sonhadora

 

- Sim querida, mais sempre se lembre, O bruxo faz a varinha não o contrário.

 

- Claro... mas eu não posso ser uma bruxa poderosa com qualquer pedaço de madeira, certo?-perguntei esperançosa

 

- Sim, vou lhe buscar algumas varinhas para você experimentar.

 

Enquanto ele foi buscar a varinha, meu coração acelerava em ritmo disparado, esse é o momento mais emocionante da minha vida.

 

- Aqui, experimente esta. pelo de unicórnio, 21 cm, carvalho e farfalhante.

 

Peguei a varinha e não me senti muito confortável, para falar a verdade tive um pouco de náuseas.

 

- Acho que essa não, podia me trazer outra?

 

- Claro minha jovem. - disse paternalmente

 

Ele logo chegou com outra varinha.

 

- Aqui, azevinho e pena de fênix, 28 cm e maleável. 

 

Peguei a varinha e faíscas voaram de sua ponta, elegantemente, como se dançassem pelo ar, nesse momento decidi que aquela seria a minha varinha.

 

- Então? Como ela se saiu?

 

- Muito bem, eu vou querer essa, quanto custa ?

 

Eu agarrava a varinha como se ela fosse escapar da minha mão, ela emana uma energia tão boa, tão pura, eu estou completamente fascinada.

 

- 25 galeões. E se lembre, o bruxo faz a varinha, não o contrário.

 

  Aquilo ficou em minha cabeça por um tempo, de repente nem reparei que já haviam passado duas horas, então fui esperar minha avó no muro do caldeirão furado, quando ela chegou atravessamos o muro, só que uma coisa ainda martelava em minha mente... oque aquele senhor queria dizer com aquelas palavras... 

Autora/ Mil desculpas pela demora queridos, tive alguns contra tempos, espero que gostem do segundo capitulo. Beijinhos.