Uma nova amizade.



________James Potter narrando.________


 


Ta! Não sei explicar o que os meus olhos viram, simplesmente foi à melhor coisa que eu já vira. Aqueles olhos, verdes, muito verdes me hipnotizaram. Pensei ter visto a pessoa mais linda, mulher lógico, na TV, aquela tal de Gisele Butchen, mas eu tava enganado. Eu só podia estar no céu porque vira uma anja, uma anja ruiva. Ela tinha falado apenas duas palavras, mas que me deixou extasiado, eu sei, eu estou sendo um idiota pensando essas coisas, mas o que eu posso dizer? É a pura verdade. Ah! Acho que não me apresentei.


Eu sou James Potter, tenho 10 anos, tenho cabelos negros, muito bagunçados se é que se podem dizer, meus olhos são castanho-esverdeados. Falam-me que eu sou muito lindo, o que eu não discordo, não sou tímido e nem organizado, tenho meu jeito moleque e travesso, falam que eu herdei o lado safado do meu pai... É! Pode se dizer que sim, gosto muito de esportes trouxas. “Trouxas”? Explicações depois.


Onde eu parei? Ah sim! Os cabelos dela eram longos e brilhantes...


O jantar tinha ocorrido naturalmente, pelo menos para os outros, eu não sabia o nome da menina ruiva, ela não estava muito bem e não participou da refeição, e aconteceu que o jantar acabou e eu não tive tempo de conversar com ela, meus pais estavam cansados da viagem e não quiseram papo, eu também estava exausto, mas não foi difícil arrumar a casa, apenas o toque de um graveto e em menos de um minuto a casa estava toda mobiliada e todos nós capotamos.


Minha retrospectiva do dia anterior foi interrompida por batidas na porta da frente. Eram 08:00 da manhã, Estava assistindo TV quando me levantei e fui em direção à porta e a abri. Eu senti meu coração chegar à boca, na minha frente estava à pessoa com quem passara a noite toda pensando. Ela sorriu tímida e disse alguma coisa, mas eu não escutava nada, só via a garota, mas li seus lábios, disse: “Oi”. Eu ainda tentava raciocinar alguma coisa para dizer, mas não encontrava nada. Ela sorria timidamente e tinha as bochechas vermelhas, o que a deixava mais linda... Ta! Tenho que parar com isso, eu nem a conheço. Mas ela é tão...


-James?- alguém me chamou. Respondi uma coisa muito inteligente.


-Hã?


-James você está bem?- eu percebi que quem me perguntava era minha mãe e ela parecia preocupada. A voz dela despertou do meu transe, estava me olhando atentamente, assim como a garota. Não sou de ficar constrangido, mas juro que nessa hora eu corei diante do olhar penetrante da menina.


- Ah! Estou sim, só estava... Eu nem sei o que estava fazendo. – tentei, inutilmente, argumentar.


- hum... Já estava pensando que você estava passando mal, te chamei e você não deu nenhum sinal de que tinha escutado. - ela disse um pouco mais aliviada.


Minha mãe se chama Dórea Potter, tem 40 anos e está em boa forma, tem cabelo castanho claro e olhos castanho-esverdeados. É uma mãe “coruja”, sempre se preocupa comigo, até hoje ela vai ao meu quarto pra saber se eu estou bem. Um conselho, quando for ao banheiro tranque a porta. Ela não gosta muito que eu pratique esportes, porque possa ser perigoso, mas ela não entende, eu me alimento do Perigo.


-Eu estou bem. - disse mais uma vez revirando os olhos. A garota ruiva abafou uma risadinha.


-Tudo bem. Oi, algum problema? - ela perguntou, percebendo a presença da ruivinha.


- Ah! Desculpe incomodar Sra. Potter, eu só vim me apresentar, já que ontem não pude. Meu nome é Lílian. – ela se apresentou.


- Não é incômodo nenhum, meu nome é Dórea. Você é muito linda.


- Obrigada. – ela agradeceu um pouco corada.


- Bom, pode ficar á vontade, estou de saída, vou fazer compras. - ela falou.


Ela saiu me deixando sozinho com Lílian. Eu fiquei sem reação, isso nunca aconteceu quando eu estava com garotas, mas essa eu sentia que era diferente, especial. Ela se aproximou, me olhando fixamente, com um sorriso tímido nos lábios, suas bochechas estavam um pouco rosadas.


- Oi, sou Lílian, mas pode me chamar de Líly- ela disse sorrindo.


- Oi, Ér... Sou James, se quiser pode me chamar de Jay - me apresentei abobalhado. “Mas que gata”, pensei. -Você tem um belo nome.


- Obrigada, foi em homenagem a minha vó. Então Jay você quer brincar?- Líly me convidou, sorrindo amavelmente.


- Claro. Hã... De quê?- perguntei.


-Hum... - Líly murmurou- Sabe jogar Baseboll?


- Sei, eu gosto muito de esporte trou... Como o Baseboll!- corrigi rapidamente. Ela ficou intrigada com o que eu ia dizer, mas sorriu.


-Legal, vamos para o outro lado do lago? Tem uma quadra onde nós podemos jogar. - Líly disse.


- Tá!


- Só vou pegar o bastão e algumas bolas- ela disse antes de sair correndo para a sua casa.


A segui com o olhar até ela entrar na casa, o cabelo dela voava quando ela corria, era rápida, era tão...


- Meu filho não perde tempo mesmo NE?


Eu sobressaltei, não percebi que meu pai estava bem em pé atrás de mim, tinha um olhar malicioso, ele olhou para mim e depois olhou para o lugar onde Lílian sumiu e me deu um sorriso safado.


- Vai com calma ta James? – ele ponderou.


- Pai, eu acabei de conhecê-la – falei calmo para ele.


- Mas isso não é problema para você


- Pai! Porque acha que eu me interessei nela? – perguntei curioso.


- Vi como você olhou para ela ontem, e também quando ela estava aqui.


- Estava aqui quando ela chegou?


- Estava na cozinha e dei uma espiadela. –ele falou sem nenhuma vergonha.


Antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa Líly voltou. Ela usava o boné dos Yanks como na noite anterior, tinha três bolas e um bastão de beisebol, olhou para meu pai e lhe dirigiu um sorriso, meu pai olhou de novo para mim e concordou com a cabeça, eu rezava a Merlin para que Líly não tivesse entendido o gesto. “Merlin”? Eu explico depois.


- Ahn... Líly esse é meu pai, pai essa é Líly- os apresentei, querendo logo sair dali.


- É um prazer te conhecer Líly, meu nome é Charlus.


- O prazer é meu Sr. Potter.


- Bom... Vamos? – perguntei à Líly.


- Aonde vão? – meu pai perguntou.


- Jogar Baseboll- disse pegando meu boné dos Giants e saindo.


- Ok, mas não jogue perto dos carros.


- Certo, mas o que poderia acontecer se eu jogar perto dos carros?- perguntei.


- Não sei Talvez o que aconteceu da última vez que você ficou perto de um- meu pai falou sarcasticamente.


- Ah! Aquilo foi um acidente- falei inocentemente.


- Sei... Bom podem ir jogar, Lílian fique de olho no James, OK?- meu pai falou zombando, apontando pra mim.


Meu pai se chama Charlus Potter. Dããã. Têm 41 anos, os cabelos são negros e bagunçados, eu herdei isso dele, é musculoso por causa do trabalho, que é prender comensais da morte. “Comensais da morte”?Depois eu explico. Ele é alucinado pelas pessoas e seu hobbie é colecionar objetos trouxas. “trouxas”? Já disse que explico DEPOIS. É muito engraçado e como as pessoas dizem é muito safado.


Eu revirei os olhos e Líly deu uma risadinha.


-Claro Sr. Potter.


Depois que eu me despedi e de muitos “não perca o seu controle”, “se você quebrar mais um pára-brisa ficará de castigo”, que eu já disse que foi um acidente, fomos em direção a quadra, conversávamos durante o caminho. Quanto mais Líly me falava das coisas que gostava e fazia, eu percebia que ela era muito parecida comigo. Líly gostava de jogar esportes, de rock, tecnicamente NXZERO, era engraçada, era corajosa, não levava desaforo pra casa, e ambos fazíamos travessuras, ela principalmente com a irmã. Chegamos à quadra, estava deserta a não ser por três garotos que estavam jogando vôlei, que Líly me falou, nos fundos do pátio. Dirigimo-nos para um local onde já estava tudo preparado pra jogar baseboll, ela me deu o bastão e se afastou até o lugar de arremesso, fui até a base onde iria rebater e fiquei em posição, Líly estava preparada, ela se concentrou e arremessou, e antes que eu pudesse fazer qualquer coisa à bola passou por mim, tinha sido um Strike, olhei para o local onde a bola se chocou, fiquei surpreso, tinha uma área circular na parede de folhas, não sabia que Líly podia ser tão forte.


-Desculpe!- ela gritou de onde ela estava pra mim- Mando mais devagar da próxima vez.


-Não! Quero rebater nessa velocidade- falei de volta empolgado.


-Tem certeza?


-Tenho!- disse.


-Ninguém nunca conseguiu pegar um arremesso meu. -Líly disse com um toque de orgulho.


-Então eu serei o primeiro- falei confiante.


-É o que vamos ver!


Preparei-me mais uma vez, usaria os meus reflexos do Quadribol. “Quadribol”? EU JÁ DISSE QUE EXPLICO DEPOIS! . Líly ficou em posição de lance, eu me concentrei na bola, usei todos os meus sentidos, o que importava era a bola, ela olhou pra mim e recíproco, Líly sorriu desafiadora e eu retribuí confiante, ela lançou, consegui ver seu movimento, levantei o bastão e ia rebater, mas a bola deu um giro no ar, ela passou raspando e bateu na parede oposta. Líly sorriu.


- Eu disse que ninguém consegue pegar o meu lance. - Líly falou orgulhosa.


- Lance mais uma, eu sei que vou conseguir. -falei.


- Como pode ter tanta certeza? -perguntou ironicamente.


- Porque eu sou um Potter, e um Potter nunca desiste.


Ela me olhava atentamente, como se eu fosse um mistério que ela gostaria de descobrir, mas percebeu que eu esperava pelo lance dela, ficou na posição inicial, eu me concentrei na bola, o corpo um pouco curvado posicionado lateralmente, o bastão erguido na altura do ombro e o olhar fixado na bola, Líly deu impulso e lançou, meus sentidos se aguçaram, tudo passava em câmera lenta, visualizei sua trajetória e rebati. Assim que bola e bastão se chocaram eu senti um poder muito forte, não sabia dizer o que foi aquilo, senti meu corpo estremecer, o bastão também tremia, eu ia rebater, eu “tinha” que rebater para provar a Líly como eu era bom, reuni toda a minha força e a usei. A bola foi arremessada longe, acima da grade de proteção, das árvores e se perdeu. Demorou um tempo para perceber o que eu fiz, dei um sorriso vitorioso e olhei para Líly, ela olhava o ponto onde a bola desaparecera e parecia estupefata, me olhou, correu na minha direção e me abraçou. Eu sei! Pode parecer estranho uma garota que você acabou de conhecer te abraçar sem nem ao menos saber o motivo, mas quer saber? Eu gostei. Antes que eu pudesse perguntar o porquê de ela ter feito aquilo ela se afastou.


- Como você conseguiu? – Líly perguntou admirada.


-Eu pensei que não conseguiria, foi muito forte, mas, eu queria mostrar pra você que sabia jogar- disse sincero.


-Se queria mostrar que é bom, pois conseguiu. – disse uma voz atrás de mim.


Eu me virei e deparei com três garotos, os que estavam jogando vôlei quando chegamos: um alto de cabelos castanhos e olhos da mesma cor, um baixo e magro, e um gordinho, os dois pareciam surpresos com a capacidade que tivera de rebater o lance de Líly, parecia que ninguém, menos eu, era capaz de pegar as bolas que ela lançava, eu estava um tanto intrigado, de onde Líly tinha tirado aquela força? . O de cabelos castanhos fingia não estar impressionado, mas não funcionou. Eles se aproximaram.


- Oi Líly! -o mais alto de cabelos castanhos falou.


- Ben! – Líly cumprimentou azeda.


Olhei para ela e percebi que ela não gostava desse cara, depois olhei para esse tal de “Ben”, devia ser dois anos mais velho que eu, e tinha um sorriso de escárnio.


- Pensei que estava em Nova York- Líly falou.


- É, mas as aulas vão começar próxima semana e eu não podia perder, aliás, você está bem bonitinha – ele lançou um sorriso cafajeste.


- Você não mudou nada, continua com aquelas espinhas no queixo – ela disse.


Os outros dois garotos deram risadinhas, Ben se virou para eles e lhes lançou um olhar mortífero, eles se calaram na hora. Voltou-se e olhou pra mim.


- Quem é você?- perguntou.


- James Potter- respondi.


- Nunca te vi por aqui.


- Me mudei ontem.


Ele me olhou dos pés a cabeça, me avaliando, depois se virou para Líly.


- É seu amigo?


- E se for isso não é da sua conta. – falou rudemente.


- Continua educada como sempre.


- Pelo menos eu não uso as pessoas para fazerem o que eu quero, imbecil.


- Olha como fala comigo. – ele ameaçou.


- Eu falo do jeito que eu quiser seu retardado. – Líly retrucou.


- Sua... -ele começou.


- Ei, vamos parar está certo, vamos tentar conversar sem... Insultos?- perguntei. Líly me olhou descrente.


- É o que venho tentando fazer- Ben falou sarcástico.


- Eu não tenho nada para falar com você- Líly falou e ficou de costas para nós.


- Nem eu com você, meu assunto é com “ele” aí!- Bem disse olhando para mim.


- Comigo? – perguntei confuso.


- É! Como conseguiu pegar o lance da Líly?


Ben e seus amigos me olhavam esperando a resposta, até Líly saiu de seu momento “Ignore” para me olhar, todos estavam curiosos.


- Como assim? Ninguém “nunca” conseguiu rebater?- tentei mudar de assunto.


- Foi o que eu disse: “Ninguém nunca conseguiu pegar um arremesso meu”- ela disse paciente.


- Você ainda não respondeu. – Ben observou.


- Rebatendo, não é assim que se pega um lance?- falei com sarcasmo.


Líly me olhou sorrindo e eu não pude deixar de sorrir para ela, Ben me olhou de um jeito ameaçador, que faria qualquer Mané sair correndo para a mamãe, mas, eu não sou um Mané então segurei aquele olhar.


- Porque você não anda com a gente e deixa essa esquisita?- disparou. Líly perdeu o sorriso e virou o rosto, parecendo não querer saber a resposta.


- Olha, eu nem te conheço, como também não a conheço muito bem, eu sei escolher com quem quero andar, e Líly “é” minha amiga, eu prefiro ficar com ela a você. -olhei para Líly.


Depois que disse isso, Líly que estava olhando para o outro lado da quadra, me olhou sem acreditar, pensando nas palavras que eu disse, quando pensei ser a hora de desviar o olhar não consegui, nossos olhares estavam conectados, ela percebendo, virou a cara e eu fiz o mesmo, não sem antes notar um pequeno sorriso. Até agora eu não tinha notado o efeito que isso causou no Ben, mas para mim ele parecia pronto para me matar e me toquei que se eu tivesse inimigo, provavelmente não gostaria que fosse Ben.


- Bom Potter se mudar de idéia será bem aceito- Ben falou, tentando parecer calmo.


- Não se preocupe “se” eu quiser te procuro- afirmei e depois se afastou com os outros dois comparsas.


Voltei-me para Líly, ela me olhava com muita raiva, fiquei com medo, ela veio para cima de mim e me deu um soco no meio da cara. A verdade? . Ela tinha um grande sorriso estampado no rosto, Correu e pulou encima de mim me derrubando. Nunca tinha visto olhos tão brilhantes.


- Somos amigos de verdade?- me perguntou.


- Ainda duvida?- ironizei.


Ela riu e me ajudou a levantar, quando conseguiu me empurrou e correu, eu a segui. Ficamos nessa brincadeira até eu conseguir agarrá-la. Ambos caíram, eu fiquei por cima dela, ambos estávamos ofegantes, Líly respirava com dificuldade, como eu sou muito mal comecei a fazer cócegas nela, ela pedia para parar, sabia que devia fazer o que me pediu, mas o sorriso dela era lindo para eu pensar em alguma coisa.


- James... Por favor... –falou com dificuldade.


- Ok. –parei e sai de cima dela.


Líly se levantou ainda rindo e respirou fundo. Quando parou adquiriu um semblante confuso.


- Que horas são?


Não sei por que ela perguntou, olhei para o meu relógio e eram...


- 12:30- respondi surpreso, não sabia que o tempo tinha passado tão rápido.


- Meu Deus! Já está quase na hora do almoço, se eu perder minha me mata- ela disse assustado indo em direção a saída.


- Ela não gosta que você perca as refeições?- perguntei.


- É. Como sabe?- questionou.


- Sua mãe não é diferente da minha. – afirmei enquanto corríamos pelo caminho que viemos. De volta para casa.


 


 


_______James OFF__________


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_______Dórea Potter ON_______


 


Hoje mais cedo conheci Lílian, a filha da minha amiga, uma garota linda, meu filho ficou muito desnorteado quando viu a garota, ri com esse pensamento. Não sei o que aconteceu depois que fui fazer compras, e devo dizer que o cara que me vendeu a verduras é inexperiente neste negócio, eu pedi para ele me dar cebolinha e ele me deu alho. Bom, isso não tem nada haver, quando voltei para casa, eram 10:00 e não encontrei James, só o meu marido, dormindo, essa é a única coisa que ele faz quando está em casa, deixei onde ele estava e fui preparar o almoço e nada do James chegar. Acabei de assar um filé, eram 11:00, fui preparar a salada e o suco, quando terminei já eram 12:20. “Onde diabos estava James?” Me perguntei mentalmente. Quando já ia sair à procura dele, algo aconteceu. Eu fui virada e sentada na quina da pia.


- Mas o que você pensa que está fazendo?- perguntei querendo uma explicação.


- Ah amor... Eu queria ter um tempinho com você antes do almoço. -meu marido falou com um sorriso que eu conhecia muito bem.


- Que tipo de tempo?- perguntei fingindo não entender.


- Um tempo em que nós vamos pro nosso quarto, tiramos as roupas e você faz aquela dança sensual que só você sabe fazer.


- Não dá, já está na hora do almoço. – disse cortando o barato dele.


- Isso nunca nos impediu não se lembra da vez em que fomos a Vegas?- ele perguntou fazendo uma trilha de beijos no meu pescoço.


- Eu estava bêbada, se eu não estivesse nós nunca faríamos em uma mesa de 21. – disse me lembrando do ocorrido.


- Vai me dizer que não estava gostando?- ele perguntou.


- Eu alguma vez disse que não gostava?- ironizei o puxando para mais perto.


- Ainda bem que não... –Charlus disse antes de me beijar.


O beijo não era de longe calmo, era voraz, selvagem, do jeito que Charlus é. Ele me pegou no colo e me levou até a mesa, onde me sentou na mesma e se colocou entre minhas pernas. As mãos dele, que antes estavam na minha cintura, repousaram em minhas coxas e lá as apertava, enquanto eu mantinha, honestamente, uma mão em seu pescoço e a outra em sua costa, arranhando-a. Eu o senti colocando uma mão em meu seio, brincando com o mesmo, eu deixei um suspiro escapar de minha boca. A outra mão, que eu jugo ser à direita, deslizava para baixo do meu vestido até que...


- Eu vou ficar traumatizado pro resto da minha vida- eu dei um salto da mesa ao escutar a voz. Charlus também havia percebido que não estávamos mais sozinhos.


Virei-me e James estava parado com a cara estupefata, as órbitas arregaladas, literalmente, e a boca totalmente aberta. Olhei para meu marido e recíproco, ele parecia se divertir com a situação. Como iríamos nos explicar?


 


_____Dórea Potter OFF_____


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_____James ON______


 


Olha eu aqui de novo.


Quando estava voltando, correndo, para casa com Líly ao meu lado, pensava em como tinha sido divertido estar brincando com a mesma, nunca tinha ficado tão feliz em ter uma amizade nova e parecia que ela também pensava assim, pois tinha um grande sorriso na face a cada vez que eu a olhava. Quando me dei conta já estava em frente a minha casa e eu parei, ela fez o mesmo. Por sorte do destino Líly era minha vizinha, acho que já falei isso, então podíamos ir para casa juntos.


- Eu me divertir muito hoje Líly- falei para ela.


- Eu também, obrigada por me defender La na quadra. – ela agradeceu.


- Não precisa agradecer, acho que você faria o mesmo por mim. –falei pensando, a conheci hoje.


- Claro que faria, afinal, somos amigos agora- Líly disse alegre ao pronunciar ‘amigos’- preciso ir agora, porque talvez eu não sobreviva até amanhã.


- Espero que sobreviva, odiaria ter que perder uma amiga no primeiro dia que a conheço- disse rindo o que a fez rir também.


- Tchau, até amanhã- se despediu indo para sua casa.


- Tchau. – entrei na casa.


Tudo estava calmo, joguei meu boné em cima do sofá e larguei meus tênis perto da porta, estava com fome, mais muito feliz. Líly era uma garota incrível, com esse pensamento fui até a cozinha, mas estaquei no vão da porta. A cena que eu estou presenciando é a M-A-I-S N-O-J-E-N-T-A que eu já vi. Meu pai agarrando a minha mãe, eu sei que isso é normal para eles, mas ninguém quer ver, “Eu” não quero ver. Ela, na minha vista, arranhava as costas do meu pai, enquanto o mesmo tinha as mãos nas pernas dela. Ele levou a mão esquerda a um dos... Hã... Objetos de amamentação.


 Tenho que me acalmar antes que eu fique traumatizado, falei mentalmente.


A mão direita deslizou para baixo do vestido e eu escutei um suspiro.


Tarde demais. Eu sentia meus olhos saltando das órbitas.


- Eu vou ficar traumatizado pro resto da minha vida- eu falei pasmo.


Ao escutar a minha voz, ambos se separaram. Minha mãe estava a ponto de ter um ataque cardíaco, ofegava, estava mais vermelha que pimenta, meu pai, ao contrário dela, estava se divertindo, os dois se olharam e parecia que ela pensava em alguma desculpa para me dar.


- James... –ela começou, mas eu a cortei.


- Não precisam me explicar, eu não tenho nada haver com isso, e também nada que aconteça vai tirar minha alegria de hoje- falei sorrindo.


Meus pais me olharam curiosos, me analisavam, querendo saber o que aconteceu de tão bom no dia, eles iam abrir a boca para perguntar, mas eu os cortei mais uma vez.


- Mas eu tenho uma pergunta, porque na cozinha?-perguntei fazendo uma careta.


- Gostamos de variar os lugares- meu pai falou marotamente.


- Ah. Avisem-me quando forem fazer no sofá, que quando eu for me sentar coloco uma almofada em baixo. Eu vou tomar um banho e depois desço para comer- disse já subindo, mas percebi os dois sorrindo diante da minha sugestão.


Depois do almoço o dia passou tediantemente, calmo. Não encontrei Líly à tarde, mas, descobri o porquê, a ‘Tia Paty’ a deixou de castigo por ter se atrasado. Como eu sei disso? Por pura coincidência, a janela do meu quarto dá direto para a varanda do quarto dela, e, bom, ficamos conversando o resto do dia. Quando já eram 08:00 nos despedimos e ambos fomos jantar. Quando terminei, subi para meu quarto e me troquei para dormir, mas antes fui até a janela para fechá-la e Líly estava parada em sua própria.


- Só vim aqui para saber se sua mãe te deixou de castigo também-Líly falou.


- Não tive tanta sorte assim- ironizei- Você vai sair amanhã?


- Talvez.


- Se não puder, me chama que eu posso usar todo o meu charme e beleza para convencer sua mãe- o gostosão aqui falou. [b] (N/A: Gostosão é pouco! Huashuaushaushau) [/b]


- Não sabia que você era um convencido- ela disse rindo.


- Você não sabe quase nada a meu respeito- disse categoricamente.


- Fiquei com medo agora- disse com sarcasmo, mas rindo- Só vim desejar Boa-Noite.


- Boa-Noite. – eu disse e ela saiu.


Fui para a minha cama e me enfiei nas cobertas.


Eu já estava ‘tendo’ uma Boa-Noite.


 


_______James OFF_______


 

________________________________________________________
Nota da Autora*
Não teve nenhum comentário/BUBU :(
Eu esperava saber a opinião de vocês para saber se estavam gostando da Fanfic, mas chego aqui e não encontro nada.
Mesmo assim não irei parar de postar, ou darei um tempo para saber se irão comentar.
bem, é isso, o post de hoje foi o primeiro dia em que Líly e James se tornaram amigos.
 Tiveram alguns engraçadinhos no meio da historia e ainda uma quase NC do casal Potter. kkkkk
Espero que tenham gostado.
Beeeijo:*
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Comentários (1)

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