; good old british weather.

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James dissera que nós não poderíamos fazer aquilo sozinhos. Eu não sei se poderemos ou não. Normalmente eu poderia, mas, às vezes quanto maior o golpe mais pessoas se precisam, e mais difícil é.


Por isso eu sempre faço as coisas sozinhas, porque as pessoas normalmente não sabem o que fazer e acabam com um ano inteiro de planejamento e quase te colocam na cadeia.
Enquanto isso, para agir sozinho, você só precisa da sua cabeça e sua pura e linda flexibilidade.


Anos lendo Agatha Christie, Sidney Sheldon e Sherlock Holmes fizeram de mim uma boa golpista, e eu nunca, nunca fui pega.


Agora voltando para a minha casa de táxi, eu ainda me pergunto se entrar nisso tudo foi uma boa ideia.
As luzes da cidade atravessam velozes.
Londres é bela. Nasci e cresci aqui, não me arrependo.
Viveria tudo, ou quase tudo da mesma forma.


 


Paguei o taxista e desci do carro.
Subi seis lances de escada e abri a porta do meu apartamento.


Você jamais suspeitaria da minha verdadeira profissão se algum dia, por acaso, entrasse no meu apartamento. Não há nada aqui, além do meu bom gosto, que indique o quanto eu realmente ganho com meus golpes.
Minha falsa profissão é comissária de bordo, pois é né, não tem nada a ver.


Tenho aqui um apartamento de três quartos, uma sala conjugada com a cozinha, dois banheiros e duas vagas na garagem, em uma localização excelente, que herdei dos meus pais (que herdaram dos pais deles), bem no centro de Londres. (quer comprar?)
É claro que eu entendo tudo sobre decoração. Sou uma golpista e entender de decoração é meio que a minha função, jamais roubei nada que alguém não tivesse interesse de comprar.
Abri a minha geladeira branca, na qual eu colara alguns adesivos de bolinhas pretas e agora se parecia um dálmata, e peguei meus lindos ingredientes para fazer uma torta de chocolate. É que além de uma ótima golpista, também sou uma ótima cozinheira.


O que também me faz perceber por que eu tenho essa tendência a amar o James, sabe como é. Não o fato de eu ser uma ótima cozinheira, mas, o fato de que, toda vez que eu preparo alguma refeição e o James está por perto para comer, ele diz que aquela é a melhor refeição que ele já comeu.


Mesmo que eu faça a mesma refeição por dez dias seguidos, a de hoje vai estar melhor que a de ontem, e a de amanhã melhor que a de hoje.


E essa é uma das coisas que eu simplesmente não sei explicar.


Você sabe o que eu estou falando, porque o James insiste em tentar me conquistar nas pequenas coisas, mas não faz maiores esforços quanto a um relacionamento em longo prazo. Quero dizer, até cozinhar eu sei, não é como se eu não fosse um bom partido, eu nunca nem fui pega! Sou ladra já faz seis anos, e nunca fui pega.


E certo, houve aquela vez no Cairo, em que quase, quase fui pega, e a Emmeline totalmente me salvou com aquela roupa idiota de policial dela. E foi uma baita sorte, ter tido aquela festa a fantasia egípcia, tanta sorte, tanta sorte que chegou quase a ser um absurdo ela ter se vestido de policial em uma festa a fantasia egípcia, mas quero dizer, EXISTEM policias no Egito, então, não chega a ser tão absurdo assim, é que conhecendo a Emmeline, ela teria se vestido de Cleópatra, com certeza, e totalmente com o mínimo de roupa possível.


Mas ao menos eu não fui pega, e por mais que a Emmeline goste de jogar isso na minha cara, que ela salvou a minha pele e tudo mais, eu não estou nem aí, o importante é que na minha linda ficha não existe nada de criminal.


Tirando de meus devaneios, o telefone tocou.


E nem foi surpresa descobrir que era a Marlene.


 


- Então – disse Marlene afoita – O que vamos roubar?


- Ah! Marlene, por favor, não vamos roubar nada.


- Claro que vamos! James acabou de me ligar e disse que estava planejando um roubo e é claaaaaaro que ele totalmente está fazendo isso porque quer passar mais tempo com você. Mas não faz diferença, porque o importante é que vai rolar, quero dizer, vocês realmente VÃO passar mais tempo juntos – Sabe quando uma pessoa começa a falar loucamente sobre um assunto e não tem controle e não para mais? Marlene está fazendo isso, mal posso separar uma palavra da outra, de tão rápido que ela está enfileirando as sílabas, uma após a outra. – E é óbvio que a Emmeline vai surtar com isso, porque ela te detesta; lembra-se de quando ela te salvou da polícia egípcia e adora falar sobre isso nas reuniões de grupo? É a carta que ela tem contra você, pobrezinha, tem certeza que vai conquistar o James assim. TOSCA, nada a ver.


- Hum, Lene?


- Mas o James também não me disse exatamente o que roubaremos, quero dizer, já roubamos o Egyptian Hall, e The Sherlock Holmes Museum, o que foi uma coisa meio estúpida de se fazer, falando sério, eu entendo todo aquele trabalho que o Sirius faz naquela Editora dele, mas também não quer dizer que ele precisava ter me recrutado pra ficar de vigia enquanto ele bisbilhotava aquela casa velha de Sherlock Holmes, o cara pegava bandidos, e nós não somos exatamente o que se pode chamar de Pessoas-Dentro-Da-Lei, se Holmes vivesse em nossos tempos nós estaríamos ferrados, ferrados é isso o que digo.


Quando Marlene parou pra respirar, eu finalmente pude dizer alguma coisa:


- Lene, - mas não fui tão eficiente quanto gostaria, porque ela começou a falar junto comigo, e é claro que não parou antes de mim.


- E também teve o Museu Britânico, que não teve a menor chance contra o James e Sirius, sem contar daquela vez que entramos na National Gallery – Lene? – E aquele segurança meio que viu o Sirius, ainda bem que aquele dia era apenas reconhecimento noturno, porque, falando sério, se fosse a noite do roubo nós não teríamos tido a menor chance – Lene? – E o seu desempenho na Trafalgar Square foi muito bom mesmo chamando a atenção do segurança, e daí – LENE!? – O que é que foi Lílian?


Tudo bem Evans é só respirar fundo.


- EU realmente não sei o que o James te contou, e sinceramente vou matá-lo por isso, mas você sabe que essa época de golpistas já ficou pra trás, não sabe? Aquela noite no Cairo realmente me deixou mal, e ainda tem esse lance todo da Emmeline, mas olha, eu não sei o que o James está pretendendo dessa vez e nem sei pra quem ele vai fazer o serviço, mas eu não quero participar, estou fazendo isso pelo James, fim, já era, acabou. Não se empolgue, ok? É apenas mais um serviço meu Deus, não é como se estivéssemos saindo de férias.


 


Eu a ouvi murchando completamente do outro lado da linha. Levou mais alguns bons segundos pra pensar no que diria. Quando abriu a boca novamente, qualquer sinal da empolgação havia desaparecido de sua voz.


- Ah, ok, tudo bem então.


O silêncio que se fez a seguir foi um pouco embaraçoso; é que, pelo amor de Deus, é a Lene e eu, a gente não cala a boca nunca quando estamos juntas.


Não é que as coisas entre nós tenham mudado, não, nada disso. É só que eu adoro o James, adoro de verdade, mas, por causa disso ele precisava sair cantando pra sete mundos que eu iria ajudá-lo depois de tudo o que aconteceu entre nós? Eu não vou ser aquela palhaça novamente senhor James Potter, ah!, mas eu não serei mesmo.


- Amiga, eu ainda sinto aquele frio na barriga antes de um golpe? Sinto. E quando eu termino e saio com as mãos limpas depois de entregar uma encomenda, eu me sinto extremamente satisfeita? Sinto. E 11 Homens e um Segredo ainda é meu filme favorito? É, talvez seja, e não, não tem nada haver com o Brad Pitt, mas é que depois de todo aquele negócio com a Emmeline no Cairo, e depois o James no Cairo e...


- Evans, escute, o que aconteceu no Cairo não foi nada além de um enorme mal entendido, ok? E foi muito culpa do Sirius que levou aquelas coisas pro James tomar, e ele ficou alterado e devia estar de vigia e tudo o mais, mas olha, ele não fez por mal. E é claro que a vadia da Emmeline te salvou de ir em cana, mas o James teria feito qualquer coisa pra te livrar, até parece que você não sabe disso. E além do mais, eu totalmente sei que você gosta de 11 homens por causa do Matt Damon, essa história de Brad Pitt não me engana.


- Tá, tanto faz, mas agora eu realmente preciso desligar quando você me ligou eu estava abrindo a geladeira pra pegar alguma coisa pra cozinhar e agora simplesmente não faço ideia do que era.


- Mas eu nem falei de quando a gente ficou presa na Primark e tivemos que amontoar aquele tanto de roupas e dor...


- Até parece que eu já não sei essa história de cor! Escuta, chama o Sirius se você quiser, ou melhor, MELHOR, chama a Dorcas e vem jantar aqui em casa hoje, ok? Contanto que lavem suas louças, eu faço o jantar com todo o prazer!


- Noite das meninas? É, pode ser, faz tempo desde a última, né?
- Faz. Mais ó, vê se não vai soltar a língua depois do vinho e começar a falar loucamente sobre museus e obras de arte, você é uma Corretora de Imóveis, Lene, não tem nada a ver, ok? A Dorcas ficou com oito mil pulgas atrás da orelha depois daquele dia. Corretores de Imóveis não são exatamente programados pra conhecer museus como você conhece, muito menos galerias, e, por Deus, definitivamente não o Louvre.


- Ai meu Deus, você lembra como eu e a minha língua grande ficamos falando mais de uma hora sobre o vigia na sala onde a Monalisa está?


- Claro que lembro! A Dorcas não parou de fazer perguntas, porque, de acordo com os conhecimentos dela, a única vez que eu fui ao Louvre, ela estava junto e foi há muito tempo, mas a Linda Mckkinnon não conseguia parar de me incluir no assunto, né? Você se lembra de como o segurança ficou nos encarando, Lílian?


- Hahahaha, ok, prometo não soltar a língua, te vejo à noite então.


- Tuuudo bem.


 


Eu resolvi fazer a sobremesa primeiro, porque assim poderia deixá-la na geladeira enquanto ia ao mercado comprar os produtos para o jantar.


Enquanto fazia a torta holandesa, me pus a pensar em como algumas coisas mudavam. Na época do colégio, eu jamais imaginaria que a Marlene seria a minha melhor amiga, e que nós duas passaríamos a maior parte do nosso tempo juntas, odiando a Emmeline e cada centímetro de ridículo que existe nela. Quero dizer, Emmeline e eu passamos grande parte do tempo na escola juntas, até que ela começou a dar em cima de James, e eu simplesmente a cortei de todas as relações, encontros de amigos, planos de golpes, viagens de turma e também, cada laço afetivo. Precisei fazer isso, porque Emmeline foi esperta o bastante para não chamar atenção, e a maioria de nós mal percebia o que ela fazia. Chegou um ponto em nosso relacionamento que eu mal podia olhar na cara dela sem sentir vontade de vomitar, ou no mínimo, socá-la. Ela era sutil e também uma vadia. Na faculdade conseguia bicos de trabalhos aos fins de semana e fazia questão de chamar James pra ir com ela, era uma pena que ela gostasse de embebedá-lo ao final dos turnos, mas foi bom pra que eu passasse a observar o que estava acontecendo. Ela praticamente estragou o primeiro golpe que envolvia várias pessoas, não que ela estivesse nele, não estava, até por que nessa época ela já estava começando a sair de cena, mas, justamente por não estar envolvida, começou a querer chamar muito atenção de James, e isso quase pôs tudo a perder. Mas depois, até que ela conseguiu sair por cima, por ter livrado a minha cara lá no Cairo.



Terminei de bater o creme para a torta e o coloquei na geladeira, ainda em meus pensamentos, derreti o chocolate.
É muito estranho pensar em como esse tipo de coisa vai acontecendo, sem que a gente perceba. É como uma criança que a gente só vê uma vez a cada três anos. Você só percebe a diferença, quando ela já está enorme.


Emmeline e eu éramos muito parecidas, e isso foi, a princípio, o que fez com que nos aproximássemos tanto. Mas depois ela se tornou uma pessoa completamente diferente. É, quero dizer, nós todos mudamos ao longo de todo o processo “colegial”, ainda mais porque amávamos dar uma de espertos e planejar os golpes. E isso mudou completamente as nossas vidas, mas a Emmeline, bem, ela mudou para pior. E não, não estou dizendo isso porque eu a odeio; estou dizendo porque é verdade. Num dia ela era a minha melhor amiga, e no outro, era uma vadia completa, que dava em cima do James sem qualquer disfarce.


Decidi fazer uma lasanha para o jantar, pois é o prato favorito da Dorcas, e eu adoro cozinhar massas.


Água para ferver, ok.


Molho de tomate na panela, ok.


Leite e temperos da vovó para o molho branco, ok.


 


Quase duas horas depois, a minha lasanha já estava toda pronta, e eu sobrei com uma pia cheia de panelas para lavar. Fiz uma nota mental de que devia comprar uma lava-louça o mais rápido possível e fui encarar o meu triste destino.


Mas até mesmo lavar a louça, não parece um destino tão cruel assim, quando se faz isso ouvindo Coldplay. Pode até parecer ‘britanismo’, mas não é. Coldplay é, muito provavelmente, a minha banda favorita.


 


Eu já havia lavado a metade e estava ensaboando a outra metade da louça, quando a minha campainha tocou. Achei realmente muito estranho, pois ainda eram 19 horas, e as meninas só deveriam chegar às 20h, então sequei a minha mão, e fui atender.


Depois de uma conversa bizarra no interfone, na qual eu questiono James Potter os verdadeiros motivos de uma visita tão inesperada, e ele jura que só estava sem uma capa de chuva, em meio à mudança climática que o pegou de surpresa, e eu, finjo acreditar. Um cara de 1,70 de altura, e cabelos que nunca param no lugar, entra no meu apartamento.


Ah, claro, me esqueci de mencionar o sorriso dele, não sei como fui esquecer isso, porque, sinceramente, é o que me mantém presa nesse mundo. Ou, em alguns casos, é justamente o que me tira desse mundo.


 


- James, - eu o cumprimentei sorrindo – o que o trouxe aqui nesse dia tão chuvoso?


Ele pendurou o casaco que estava bastante úmido e me deu um beijo no rosto.


- Bem, para ser sincero, gata, foi justamente a chuva. Eu estava perto da Picadilly quando começou a chover bastante, e você era o refúgio mais próximo, - e sorrindo ele completou – porque você gata, você sempre é o meu refúgio mais próximo.


 


Não sei como pode estar chovendo tanto lá fora, sendo que a temperatura da minha casa deve ter subido uns 200° nos últimos três minutos. Juro.


 


- Ah, sim, é, bem... Você sabe, agradeça aos meus avós por terem comprado esse apartamento então... Porque sem eles, eu não estaria aqui.



Sim, essa sou eu fingindo que não ouvi o comentário do James a meu respeito, porque, falando sério? O que mais eu posso fazer? “Ah, James, jura? Então quer dizer que você me ama?” Certamente NÃO é isso o que eu vou fazer.


Como ele continuou parado ali na minha sala, pingando água, eu simplesmente perguntei se ele não queria tomar banho, não sei o que deu em mim, tipo, James Potter tomando banho em meu apartamento.


 


- Eeer... James, se você quiser eu posso colocar as suas roupas na secadora, enquanto você toma banho, - ele riu jogando a cabeça pra trás – isso é, se você quiser tomar banho.


 


Imaginei James abrindo as portas do armário no meu banheiro e não encontrando nada que possa servir a um homem, mas sim, tapetes, e toalhas organizados, cremes de corpo e cabelo, secador de cabelo, prancha de cabelo, sem contar as gavetas, que estavam cheias de elásticos e prendedores de cabelo.


Tomara que ele não queira, tomara que ele não queira.


 


- Ah, tomar banho? Eu adoraria, não vou incomodar? Você não está... hum, esperando alguém? Não precisa sair, ou algo do tipo?


 


Comecei a imaginar como a nossa vida, digo, a minha e do James, pode ser tão manjada assim. Por exemplo, como é que ele sabe que eu estaria em casa? Como sabe, por exemplo, que eu não estaria com um cara? Muita presunção achar que eu vou passar a minha vida esperando pelo dia em que ele vai declarar pra mim e seremos felizes para sempre.
Tenho até medo do que poderei encontrar, se um dia chegar na casa dele sem avisar.


 


- Marlene e Dorcas estão vindo jantar aqui hoje, mas fora isso, não, eu não estou esperando ninguém, e não, eu não me importo de te emprestar o banheiro pra você tomar banho só não mexer nos armários e gavetas.


 


- Bem gata, suponho que você esteja fazendo o jantar, então não vai poder se juntar a mim no banho... realmente uma pena.



Eu ri ao constatar as ideias malucas que passavam pela cabeça dele. Algumas coisas nunca mudam, e James é uma delas. Eu já devia saber disso, afinal, eu o conheço desde que nós tínhamos uns 14 anos.


E desde aquela época... somos desse mesmo jeito.


 


- Muito engraçadinho Potter, mas eu tenho que ir terminar de lavar a minha louça.


 


- Ora, ora, Evans, para que ir se meter com detergente quando há muito mais coisas para se lavar, ein? E digo mais, sem ninguém para detê-la.


 


Sim, esse é o Potter. E ele continua agindo como se tivesse 16 anos, muito embora tenha 24. Até mesmo as péssimas piadinhas sem a menor graça ele não consegue deixar de lado.


 


- Bem, - disse eu, com a total intenção de interrompê-lo, antes que as indiretas virassem tijoladas – tem toalhas limpas no armário, você sabe onde é o banheiro.


 


Eu me virei e fui de volta à pia para continuar enfrentando o terrível destino das cozinheiras sem máquina de lavar louça. James me deixou em paz e foi tomar o banho dele. Eram 15 para às 20h quando eu liguei o forno, resolvi ligá-lo antes de eu mesma ir tomar o meu banho, assim, quando eu saísse, seria o tempo certinho de colocar a lasanha no forno, o James pra fora, e receber as meninas.


Passei pela porta do banheiro – que estava fechada – perto da sala, e fui para o meu quarto, onde tirei a minha calça e camiseta. Aproveitei que o James estava devidamente fechado no banheiro social, e fui colocar a roupa suja na máquina.


Qual não foi a minha surpresa ao me deparar com James Potter com nada além de uma toalha amarrada por sobre seu quadril e um cabelo molhado mais bagunçado do que de costume, segurando suas peças de roupa molhadas e colocando-as na secadora.


Eu tentei sair sem fazer barulho, para que ele não me visse, mas foi em vão, ele percebeu a minha presença, e eu fui obrigada a fingir que tinha acabado de chegar ali.


 


- JAMES, O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO PELADO NA MINHA COZINHA?


- Bem, tecnicamente, eu estou na área de serviço, e, se é que já não está muito claro, eu te explico: estou colocando a minha roupa na secadora.


 


Ele parecia estar se divertindo DEMAIS com essa situação, pois não parou de olhar para o meu corpo.


- James, devo lembrá-lo que eu estou apenas de calcinha e sutiã? Será que você pode, POR FAVOR, parar de me olhar assim?


- Não se preocupe, é justamente por isso que eu estou aqui até agora. Deixei os meus óculos no banheiro e não estou enxergando muito bem qual é o botão de ligar a secadora. Não estou vendo tanto quanto gostaria, gata, você sabe, minha visão não é tão privilegiada assim.


Eu tive vontade de socá-lo. Ok, eu constatei que ele estava sem os óculos, mas isso não mudava o fato de estarmos ambos semi nus na minha cozinha.


 


- Então Evans, esse seu forno realmente é muito potente, ein?


Eu olhei para o forno, uma luz verde indicava que estava ligado.


Suspirei, sem entender o que ele dissera.


 


- Do que você está falando?


- Não vai dizer que esse calorão todo está vindo de outro lugar, ou vai, gata?


 



 



 


N/A: QUANTO TEMPO GENTE LINDA!


Nem sei dizer o quanto eu estava com saudades da Floreios e Borrões! E de escrever fanfics com uma pegada de humor assim então? Saudades não define!


Um beijo pra Nina, que cuida tanto dessa fic como se fosse dela mesmo, e me cobra sempre, mesmo que eu passe meses e meses sem atualizar. Amei escrever, espero que vocês tenham gostado de conhecer um pouquinho mais desses nossos amados personagens, que não, não são ladrões!


Beijos ;*

Cá Black (:
http://caixa-a-a.blogspot.com


 


 


N/Nina:


WHAAAA, QUE FELICIDADE! Nem acredito que a Carol FINALMENTE – depois de muitas broncas e pedidos implorados de joelhos – postou esse capítulo! Preciso dizer que o James é o maior cara de pau? E que a Lily é muito besta? E que a Marlene ainda é a minha preferida? Ainda bem que a inspiração voltou, Carol, e voltou com tudo, hm? Eu simplesmente adorei esse capítulo! Eu SABIA que ia dar alguma coisa errada com esse banho do James! Onde já se viu, Lily Evans, convidar o Potter para TOMAR BANHO? E, minha filha, você não pode sair pela casa de calcinha e sutiã quando tem UM CARA LINDO TRANCADO NO BANHEIRO! Onde está a sua integridade, Lily Evans???


E, Carol, você sabe que continua sendo uma das minhas escritoras preferidas! Eu amo tudo o que você escreve, especialmente quando é recheado de bom-humor! Eu nem quase morri de rir da última frase, imagine! Então, florzinha, vai se adiantando e escrevendo o próximo capítulo, porque eu, todo o povo de Londres e o de Nárnia estamos esperando um pouco mais de aventura e romance!


E não se esqueçam de fazer a nossa autora mais linda de todas feliz, comentando, ok, minha gente? 

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Comentários (1)

  • Lana Silva

    Ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii o capitulo , bem fico feliz que tenha voltado a postar flr, porque eu tô amando a fanfic, o nome é sensacional, ou melhor tudo nela é demais. Amei a capa é muito linda *------------------* bem eu espero mais capitulos logo e tô amando mesmo, Marlene e Lily são loucas kkkkkkkkkkkkkk ahhh Emiline não gosta delas O.O e ainda gosta do James...Nossa vão haver problemas...Amei flr, beijoos! 

    2012-08-09
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