Lutando contra os comensais da

Lutando contra os comensais da



Capítulo 4: Lutando contra os Comensais da Morte.


Narrado por Angelina!


 


No Capitulo anterior...


 


“Quando estávamos saindo da biblioteca encontramos...”.


Neste capítulo...


 


Quando estávamos saindo da biblioteca, encontramos George, com cara de revoltado. Parecia que ele não aceitava eu e Fred juntos. Mas mesmo assim, eu nunca me separaria de Fred. Ele foi a pessoa que mais me animou, e me ensinou a amar de verdade.


 


- Vocês poderiam ter mais sentimentos. Fred! Você sabe que eu estava a fim de Angelina. Como pode fazer isso? Parece que todos não têm o mínimo respeito por uma paixão que não era para acabar. – disse George com muita raiva, estava revoltado.


 


Olhei para seu pescoço. Ele estava usando uma corrente com o símbolo dos Comensais da Morte. Ele estava fora de si.


 


- Fred, tira essa corrente. Se não estivesse usando isso não estaria falando essas coisas. – disse com ar de desespero.


 


Mas ele não obedeceu. Na verdade ficou me encarando como se eu fosse uma vagabunda que não prestasse para nada.


 


- Cala a boca sangue - ruim! – exclamou George para mim.


 


Fiquei quieta e Fred disse:


 


- Não ouse chamar a Angelina de sangue-ruim!


 


- Eu a chamo do que quero. A boca é minha. É como pode gostar de uma puta de uma vagabunda? – gritou George.


 


Fred deu um soco em sua face direita, o que levou George ao chão. A briga foi esperada, afinal, Fred não deixaria que isso ocorresse.


 


- Filho de uma vaca! – Exclamou George.


 


Fred lhe meteu um chute na perna. Foi horrível!


 


- Fred pare! Agora! Você não deve ficar espancando ele! George está fora de si. Ele não estaria falando essas coisas horríveis. E os Comensais da Morte estão fazendo de tudo para a violência atingir a escola. Você está fazendo um favor a eles. – disse com tudo que tinha para soltar – Por favor! Pare! Isso não está certo! Tire essa corrente do pescoço de George e vamos levá-lo para o hospital.


 


 - Está bem. – disse Fred calmo, mas não tão feliz com minha decisão.


 


Quanto estávamos nos corredores, Fred ficou estranho. Ele não se dava conta de que ele tinha brigado com seu próprio irmão.


 


- Desculpe Angelina. – disse triste e arrependido – Não acredito que eu não te escutei. O George estava mesmo fora de si. Por que fui bater nele? Que droga! – ele disse revoltado com ele.


 


- Não foi culpa sua. Você fez o que pode para se controlar. Se George não tivesse provocado, você não estaria tão bravo não é? – Falei tentando acalma-lo. – Não se culpe por o que você não fez.


 


Fred prosseguiu calado, mas ainda não estava convencido de que a culpa não era sua. Ouvi um suspiro profundo, de arrependimento.


......................................................


 


Quando chegamos ao hospital, Fred ainda estava calado. Colocamos George sob uma maca, na qual ele descansaria sem se lembrar do ocorrido. George acordou.


 


- Desculpe Fred. Não queria brigar com você. E desculpe Angelina. Não devia ter lhe chamado de vagabunda, sangue-ruim. Estava enfeitiçado. – pediu perdão a mim e á Fred.


 


- Está tudo bem não é? Mas só uma pergunta... Por que estava usando a corrente  dos Comensais da Morte? – interroguei á George.


 


- Eu não me lembro direito dessa parte. Eu estava indo para a casa de Hagrid, quando algo me chamou. E... – interrompi George.


 


- E o que a voz dizia? – perguntei para ele.


 


- Apenas “venha até mim” e “se junte a mim, você vai adorar”. Mas não me levei a nada. Continuei andando, mas algo me puxou para dentro de uma moita. Ela me fez colocar aquele colar, e disse que eu estava sendo traído por meu próprio irmão. Fui correndo para onde vários vultos me guiavam. Quando cheguei até a biblioteca, vi vocês dois se beijando. Fiquei com ciúmes. E ai esperei vocês saírem para falar com vocês, com calma, mas a corrente me trouxe uma lembrança. Disse que Fred era melhor do que eu. E você Angelina, dizia que nunca ninguém iria olhar pra mim ao lado de Fred. Aí fiquei revoltado. E o que me levou a criar aquela briga. Mas não era eu que falava as coisas. Só mexia a boca. A corrente falava por mim. – contou a história toda em detalhes para mim e para Fred.


Mas Fred continuava calado.


 


- Angelina, o que ouve com Fred? – interrogou George pra mim.


 


- Ele está se sentindo culpado pela briga. – respondi.


 


- Ah não Fred! A culpa não foi sua. Por favor! A culpa foi minha! E a culpa é minha! – exclamou George.


 


Bufei.


 


- Me desculpe por te ferir George. Você é muito especial pra mim. Judiei muito de você. Perdoe-me, por favor. – disse Fred chorando.


 


- Não foi culpa sua. E sim, te perdôo por me ferir, mas foi uma dor boa. Não foi ruim. Afinal, não sou eu que me feri. Foi a corrente. O comensal da morte que estava me controlando. Você o feriu e não eu. – disse a Fred o acalmando.


 


Quando saímos do hospital, ficamos com peso na consciência. Mas ninguém estava tão chateado quanto Fred.


 


......................................................


 


 


 


Já era á noite quando eu e Fred saímos do hospital. Dei adeus para ele, mas ele nem se despediu. Ainda estava triste. Bom, fui para meu dormitório. As meninas não estavam me olhando que nem estavam na noite passada. Estão com bom humor. Desejaram-me boa noite, e dormiram. Deitei-me na minha cama e fechei as cortinas. Fiquei quieta por alguns minutos e apaguei. Tive um sonho muito estranho.


 


“Estava em uma piscina e de repente começou a nevar. Os comensais da morte me chamaram para me juntar a eles. Mas eu estava com a corrente que George usava no pescoço. A corrente falou por mim e me levaram com eles. Mataram-me, e me comerem da cabeça aos pés.”


 


Acordei e ainda era de noite. Olhei no relógio, e era apenas 4 da manhã. Ainda não havia ninguém acordado, apenas eu. Levantei e comecei a andar nos corredores. Vários vultos tomavam conta de mim. Mas eu nem ligava. Ia direto falar com o senhor Dumbledore. Ele ainda não havia cordado, mas a Professora Minerva já havia. Fui falar com ela.


 


- Senhora minerva, a senhora pode falar aqui comigo um minutinho?? – interroguei.


 


- Srta. Angelina, o que está fazendo fora da cama a esta hora? – respondeu.


- Não importa. Quero saber se a Srta. pode falar comigo. – falei de tom bruto.


 


- Mas é claro que pode. – afirmou.


 


- Está tendo um incrível ataque de comensais da morte aqui na escola. Eles tentaram George. Deram uma corrente á ele, e George falavam coisas que não queria falar. E sem falar que estão paralisando alunos aqui da escola com vultos pretos. – contei a história.


 


- Mas espere um pouco. Os comensais da morte não aparecem para ninguém. – afirmou Minerva.


 


- Mas apareceram para George. Ele mesmo afirma que os comensais da morte falaram com ele. – disse para ela.


 


- Srta. Angelina, não posso fazer nada se há uma aluna na qual eu estou olhando, está ficando louca. – ela respondeu.


 


- Minerva, eu preciso de sua ajuda, ou todos aqui da escola vão acabar paralisados e revoltados. A violência os atinge. Se a senhora não fizer nada, estará fazendo um favor aos comensais. Faça alguma coisa... Ou eu faço. – disse.


 


- Eu não posso fazer nada. Já disse. E você não fará nada também. Ou perderá 50 pontos. Afinal, você já perdeu 10 pontos por não ter acreditado nas palavras verdadeiras. O ministério da magia sabe o que falar, e o que fazer. – disse com desprezo.


 


- Ela está certa Minerva. – disse Dumbledore. – Os comensais da morte aparecem para todos. Tudo que ela falou é verdade. E você fará alguma coisa sim. Se quiser continuar aqui. – disse com clareza e honestidade.


 


- Está bem Dumbledore. Farei algo. Mas quero provas de que os comensais da morte aparecem para todos. – ordenou Minerva.


 


- Está duvidando da palavra de Dumbledore? É verdade o que ela está falando. E o que eu estou falando também é verdade. – afirmou Dumbledore.


 


Minerva permaneceu quieta e se retirou.


 


- Obrigado por nos avisar sobre isso Srta. Angelina. Não sei se conseguiríamos descobrir que os comensais da morte aparecem para alunos. E principalmente por que a escola está virando um curso de Taekondo. Todos com violência. - agradeceu Dumbledore.


 


Ele se levantou, agradeceu e foi embora. Eu também fui. Mas quando já voltaria para meu dormitório, bateu o sinal para ir para a aula.


 


Me arrumei e fui para os corredores. Fred chegou e disse:


 


- Oi gata, tudo bem?


 


- Tudo gatinho. – disse.


 


- Você falou com Minerva sobre os comensais da morte? – interrogou-me Fred.


 


- Falei, mas ela disse que eles não aparecem para alunos. Aí Dumbledore chegou e disse que era verdade. Não me surpreende que ele tenha falado que era verdade, pois era mesmo. – contei.


 


- Mas e se o Ministério não fizer nada? Estamos ferrados. Aliás, os comensais da morte nunca desistem sem antes realizar o que querem. Você sabe disso. Todos nós sabemos. E se eles fizerem de Hogwarts violência, maldade e morte, não irá mais existir vida. Apenas os comensais. Não acha que estou certo? – perguntou Fred.


 


- Mas é claro que você está certo. Afinal, se não estivesse e já estaria enterrada. – disse.


 


 - Angelina... – disse Fred em voz tão profunda.


 


- Diz Fred. – disse em tom climático.


 


- Vamos dar um beijinho de esquimó? – perguntou Fred na maior cara de pau.


 


- Só isso? E eu achando que você ia me pedir em casamento e você me pede um beijinho de esquimó? – disse irritada, mas brincando.


 


- Mas nós somos novos demais. – ele disse.


 


- Estava brincando ô! – disse rindo.


 


Estávamos passando na entrada da sala Comunal, Fleur de Lacour, estava falando com as amigas, quando viu eu  e Fred juntos, ficou brava pra caramba.


 


- SUA VAGABUNDA! VOCÊ ROUBOU MEU NAMORADO! FILHA DE UMA PUTA! – ela disse.


 


- Mas... Ele me beijou como pode ser seu namorado? – perguntei confusa, mas com polidez.


 


Fleur me deu um tapa na face esquerda, deixando a marca de seus cinco dedos em meu rosto. Eu cai no chão e fiquei caída com a mão no rosto.


 


- Como pode bater na Angelina? – perguntou Fred.


 


- Ela que vá a merda. Você sabe que somos namorados e ela se finge de mocinha inocente. – disse Fleur gritando como um papagaio sem língua.


 


Fred me levantou do chão, acariciou meu rosto e o encostou-se a seu ombro. Saímos de lá e fomos para o banheiro, lavar meu rosto.


 


- Você está bem Angelina? – disse Fred com preocupação.


 


- Com você aqui, estou muito bem. – disse em gesto de carinho.


 


Quando chegamos ao banheiro, lavei meu rosto, e, Fred, ficou lá fora esperando. Os vultos pretos vieram sobre meu rosto e fez das marcas de dedos, machucados, feridas.


Sai do banheiro gritando de tanta dor. Não suportava a ardeção que havia nos machucados.


 


- O que foi Angelina, o que foi? – perguntou Fred desesperado.


 


- Dor! Está ardendo! Ardendo muito! Ajude-me Fred, me ajude! – disse gritando de dor.


 


Fred me abraçou, e a dor passou. Foi aí que me toquei:


O amor vencia os comensais da morte!


 


Depois que aconteceu isso tudo, fui para a entrada da sala Comunal, onde encontrei Fleur, e foi aí que disse:


 


- Fleur, não pense que se me bater eu vou sair chorando. Antes de você bater em alguém, antes se olhe no espelho para ver se você é forte o bastante para bater em alguém. Se enxerga garota!


 


Dei-lhe um tapa forte em sua face direita. Meus dedos ficaram definidinhos seu rosto.


 


- Agora sinta a dor que eu senti antes! VOCÊ É UMA PUTA DE UMA VAGABUNDA! SUA VACA IDIOTA! CADELA! – disse gritando.


 


Ela ficou quieta. Correu para o banheiro e gritou:


 


- MENINAS!


 


Ri muito depois disso.


 


Continua no próximo capítulo...


 


Espero que tenham gostado da briga e da história. Bjs e comentem por favor!


 


 

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Comentários (1)

  • McLindaaa

    KKkkkk anda bem q a Fleur aprendeu a liçao!! Gostei pacas da sua fic!! Vc merece mais de 500 comentarios, menina. Vc não pd parar de escrever, se nao oq vai ser de mim?? bjs.

    2011-05-19
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