os comensais da morte



Capítulo 3: Os comensais da morte.


Narrado por Angelina!


 


Eu estava indo para a aula, mas não pude continuar, pois uma sensação esquisita tomou conta de mim. Não pensei duas vezes, voltei para saber o que estava me bloqueando a prosseguir o caminho da aula. Fiquei muito tempo procurando o que estava me pressionando para voltar, mas não achava absolutamente nada. Quando andei mais um pouco, vi George correndo, então logo perguntei:


 


- George! Venha cá! Do que você está correndo? Onde está Fred?


 


Mas George simplesmente respondeu:


 


- Corra! Os comensais da morte! Fred está em perigo! Não vá atrás dele! Corra Angelina, corra1


 


Foram apenas isso as palavras dele. Mas achei estranho, pois os gêmeos sempre se ajudam. Mas George, respondeu: “Fred está em perigo! Não vá atrás dele!”. O que significaria isso? Será que George estava enfeitiçado pelos comensais da morte para não chamar ajuda? Não pensei em nada. Corri rápido para ver o que estava acontecendo. Quando escutei um suspiro de quem estava assustado, corri mais devagar, mas a escuridão estava muito tensa. Não enxergava nada. Mas escutei Fred:


 


- Ai meu Deus! Quem está aí? George? É você?


 


- Não Fred! Sou eu, Angelina. Você está bem? – disse aliviando um pouco minha preocupação.


 


- Mais ou menos. Estou me sentindo estranho. Como se algo estivesse me perseguindo. Mas não sei o que é. – Fred respondeu com ar preocupado.


 


- Vamos sair logo daqui. – disse bem apressada.


 


- Vamos. – Fred respondeu.


 


Fomos embora daquela imensidão escura. Fomos conversando sobre o que havia acontecido. Fred parecia pálido, e cheio de medo. Não gostava de tocar no assunto. Achei muito estranho. Percebia também que ele queria falar alguma coisa, mas algo o pressionava a não falar. Quando perguntei sobre o que ele tinha visto, ele fingia não escutar, ele realmente não queria falar sobre isso.


 


Quando chegamos novamente aos corredores, perguntei para ele:


 


- Fred, você, por favor, me conte o ocorrido. Não posso ficar de boa sendo que um amigo meu está totalmente assustado. Por favor, me conte.


 


- Eu não sei direito o que aconteceu. Depois que você falou comigo, eu entrei novamente nos corredores, e vi George. Ele entrou em uma sala vazia, que não tinha nada. George não trocou uma palavra comigo. Mas eu sai da sala. E foi aí que um vulto preto tomou conta de mim. Ele não me deixava falar, andar, me mexer. Apenas me segurava. George correu. Não me ajudou. Apenas se defendeu. Foi aí que ouvi sua voz. Fico muito grato de você ter me salvado. Obrigado Angelina.


 


Ele agradeceu se retirou, e foi para a aula. Que provavelmente já havia acabado. Já era á noite. Então, fui para o dormitório. Quando cheguei lá, nenhuma garota olhava na minha cara. Parecia que eu havia roubado algo delas. Achei isso suspeito, mas também não troquei palavras com elas. Apenas desejei para todas:


 


- Boa noite.


 


Elas não falaram nada. Apenas olharam umas paras outras e não diziam absolutamente nada. Os olhares delas eram vingativos. Então, me deitei, e me cobri. Senti um friozinho nas pernas, e quando olhei para baixo, havia uma garota segurando elas. Ela não pensava em nada, apenas nas minhas pernas. Então, fechei minhas cortinas e a mandei sair.


Milagre. Ela obedeceu. Saiu, mas eu ainda não sabia quem era ela. Quando abri novamente as cortinas, ela sumiu como poeira. Era apenas uma comensal da morte pedindo para apanhar, mas eu não me importei. Puxei minhas cobertas e dormi.


 


No dia seguinte, quando acordei, me troquei, e sai para a aula da Defesa contra a Arte das trevas. Fred veio e foi do meu lado:


 


- E aí heroína? Tudo bem com você? Está com olhar cansado.


 


- Que nada. Estou muito é bem. Você que parece inseguro. Como passou a noite? – interroguei á Fred.


 


- Muito bem. Mas com minha heroína do meu lado, seria bem melhor. – dizia Fred, sem mais nem menos.


 


- Ai Fred. Larga a mão de ser louco. Heroína, eu não sou, apenas um pouco sentimental. Sabe como é né? Sempre tem algo a fazer. Sabe eu sou uma daquelas garotas em que o copo está sempre meio cheio. – disse.


 


- Ahh!! Esperta não? Como você descobriu? Eu não contei á ninguém! – respondeu Fred com ar de bom humor.


 


- Está muito feliz hoje pro meu gosto. Parece que se casou com a Britney Spears e não sabia. Que estranho. Não sabia que você tinha arrumado uma namorada que canta sendo que você não entende absolutamente nada de música. – disse zoando ele, mas não ridicularizando – o.


 


- A Britney Spears não gostaria de mim se você tivesse morando no meu peito não é? – ele disse com ar sincero e na base da brincadeira.


 


Fiquei muito sem graça. Nunca esperaria que Fred falasse isso para mim, afinal, não esperaria isso de nenhum garoto.


 


-... – fiquei sem palavras.


 


Não sabia o que dizer, mas falei a primeira coisa que me veio á cabeça:


 


- Ah! É claro que ela não ficaria a fim de você, mas... Por que disse isso se eu nem moro no seu peito?


 


- E quem lhe garante isso? – disse com olhar conquistador.


 


Sem palavras de novo. Parece que ele gosta de mim. Não tenho certeza, mas parece. Bom, ele se retirou e colocou um papelzinho no meu bolso. Quando o peguei, estava escrito:


 


*Angelina, me encontre na biblioteca depois da aula. Sem falta heroína, se não vou chamar a Britney Spears e aí ferrou. *


 


 Depois de ler essa carta, fui para a aula de adivinhação, onde tentava ver o meu futuro para saber o que Fred queria comigo na biblioteca. Não tive coragem. Queria ver isso como uma surpresa.


 


Quando a professora nos liberou, fui correndo para a biblioteca e encontrei – a vazia. Parecia que Fred não havia chegado ainda. Mas me senti como se alguém estivesse me observando.


Virei de costas e Fred:


 


- Bu!


 


- Que susto! – exclamei – Ta! Chega que você quer comigo? – interroguei.


 


- Angelina, te chamei aqui para lhe falar que sim, você mora no meu peito. – disse zoando.


 


- Boa piada Fred. Arrasou. – disse rindo.


 


- Que piada? Eu estou falando sério. Desde que você salvou a minha vida dos comensais da morte, eu não parei de pensar em você. Eu...


 


Interrompi! Não deixei ele terminar de falar. Meus lábios esmagaram os dele. Era gesto de amor.


 


Ele se afastou e me olhou. Parecia que eu não beijava bem. Fiquei quase muda por isso. Ele continuou me olhando. Ele andou em minha direção e esmagou meus lábios.


 


Quando me afastei, disse:


 


- Eu não acredito que nos beijamos. Você foi um ótimo amigo. Desculpe não avisar que te beijaria.


 


- Não há problemas. Por mim, você pode me beijar a qualquer hora que eu nunca vou ficar bravo. E... – o interrompi novamente.


 


- Fred, cala a boca e me beija. – disse com ar de apaixonada.


 


Ele veio e me beijou. Ficamos beijando por uns 5 minutos. Depois paramos, saímos da biblioteca e encontramos...


 


Continua no próximo capítulo.


 


Espero que tenham gostado do terceiro, comentem e me corrijam caso algum erro. Obrigada por lerem. Curtam bastante.


 


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