Cap III



Capítulo 3: Looooonga história... parte I


 


 


N/a rápida: no último capítulo, não é o Monstro que foi chamar a Gina, foi o Dobby, viu? Eu troquei... Esse capítulo começa quando acaba “Mean”.


 


*No final de “Mean”:


Hermione estava pensando nele quando viu um vulto caído no chão do corredor do sétimo andar. Não precisava ver os cabelos loiros para saber quem era. Seu coração já havia visto. Ele sempre acelerava quando estava perto do loiro. Dessa vez, não só por amar ele, mas pela preocupação quando viu o rastro vermelho e brilhante que havia por perto...


*Agora, antes do capítulo anterior...*


 


-Ma... Malfoy?? – Hermione perguntou correndo ao encontro do loiro e o segurando em seus braços – Ai Merlin!!! – ela disse espantada.


O loiro estava sangrando muito. Estava todo coberto do líquido vermelho.


 


-Vo... ermi... avoorr... ajuuudaaa... – ele murmurava coisas sem sentido. Seus olhos quase não abriam. Ela estava desesperada. Colocou-o de volta ao chão.


-Naaaa... por fa... naao... eeixeee... cisooo... oceeee... – ele tentava segurar a garota.


-Calma, Malfoy. Eu não vou te deixar aqui. – ela sorriu e o colocou no chão.


 


Hermione passou três vezes na frente de uma tapeçaria que estava ali. Parecia que o soncerino queria chegar lá. Ela só precisava de um lugar para ajudá-lo. Não importava quem ele era. Ela o amava. E não deixaria ele naquele estado.


Quando a porta se materializou na sua frente, ela fez um feitiço para deixar Draco mais leve e, mesmo sem ser necessário, passou seu braço pelo pescoço dele.


Na sala, havia uma cama como de hospital, um pouco mais confortável, uma armário com medicamentos bruxos e trouxas, uma pia, toalhas e um banheiro. Hermione colocou Draco deitado na cama com um feitiço. E começou a usar seus conhecimentos. Todos eles.


Draco tinha um corte muito grande na cabeça. Era o único que ela conseguia ver, mas havia outros, pela quantidade de sangue. Ela respirou fundo. Tirou a capa dele. A blusa branca estava toda vermelha. Ela abriu a blusa dele. Seu peito e abdômen estavam cheio de cortes que sangravam muito. Ela tentou fazer os feitiços que conhecia para fechar os ferimentos, mas nenhum deu certo. Ela tentou até os feitiços mais avançados, mas continuou sem resultados. Só havia um motivo: os ferimentos foram feitos com instrumentos trouxas enfeitiçados. O único jeito era fazer curativos trouxas.


Ela começou a fazer feitiços com a varinha para que os curativos se fizessem sozinhos, mas nem isso adiantou. Assim que eles estavam prontos, eles desapareciam, como se nada tivesse acontecido. Ela passou a fazer tudo sozinha. Todos os curativos. Uns 20, em média. Ele começou a gemer outra vez.


 


-Maae... não... fica longe dela... voldemo...  paiii... saia daqui... leve minha mãe... Lucio, fique longe dela... – a bruxa percebeu que ele estava com febre e tendo delírios. Precisava de remédios trouxas. E eles estavam ali.


 


-Calma, Malfoy, calma... Eu estou aqui, você está seguro agora. – ela estava com pena dele. Ele parecia desesperado. Ele abriu os olhos e a viu.


-Hermi... sai daqui... voldemort... quer pegar... você... saia...


 


A febre não cedia, e ela teve que fazer mais. Por mais que, em outra situação, adoraria fazer isso, ela estava nervosa ao tirar a camisa do loiro. Quando tirou tudo, quase não conteve um grito de surpresa. Por mais que já tivesse imaginado isso muitas vezes, ver a marca negra marcada no antebraço dele, em contrate com a pela branca e muito pálida no momento, era algo completamente surreal. Ele percebeu isso nos olhos dela, por mais que estivesse ruim, ainda conseguia pensar, só não conseguia se expressar.


 


- Eu tive... preciso proteger... minha mãe... snape... eu sinto... não quis... preciso ajudar... ordem... escolhidos... água... você... blaise... pansy... snape... onde snape... ele pode... aaaahhhhhhh – ele não pode continuar. Soltou um grito de dor. Hermione se recuperou do choque.


 


Ela pegou toalhas no armário e as molhou no álcool. Fez isso durante muito tempo, já fazia algumas horas que estava ali, cuidando dele. Os ferimentos logo estariam bons. Mas a febre não cedia, de modo algum. Ela pensou, precisava muito de alguém. Precisava de ajuda.


Mas ele era um comensal, e precisava de alguém que fosse manter isso em segredo. Pensou em Snape, mas não sabia como chamá-lo. Ela precisava ver se ele estava na escola. Se Draco (“Draco? É O Malfoy!”) se o Malfoy havia encontrado com Voldemort, provavelmente o professor também havia. Como saber se ele estava no castelo?


 


-O mapa do maroto, é claro! Eu preciso dele! Mas como eu vou pegar sem ninguém perceber e sem deixar o Dra... o Malfoy aqui? – assim que acabou de pensar, o mapa de materializou em cima de uma mesa... – Obrigada por existir mágica no mundo, Merlin. Juro solenemente não fazer nada de bom. – disse ela apontando a varinha pro mapa. – Preciso achar Severo Snape. – mas nada aconteceu. – Droga! Preciso achar Harry Potter. – disse ela.


 


O dormitório da grifinólia apareceu no mapa, junto com o pontinho “Harry Potter”.


 


-ÓTIMO! – disse a bruxa reclamando. – Snape não está na escola. Me diz, doninha oxigenada, - disse ela pra Draco, que estava de olhos fechados, sonolento. – quem diabos eu posso chamar aqui pra poder te ajudar, heim? Eu preciso de alguém em que você confie, mas que me ajude. Por que você não deixou outra... – sua frase foi interrompida por um sussurro do loiro.- O que? – ela chegou mais perto dele


 


-Blaise... Pany... – ele tentava dizer – Peça... Blaise... Pansy...


-Claro... faz sentido! Soncerinos como você.  Eles vão me matar, isso sim!


-Não... eles não... eles sabem... Blaise me salva... eles... vão ajudar... Pansy fica com... você... não contam... confia... confia... confia em mim... – disse ele


-Não tem como, - disse ela- eu não sei como fazer eles virem até aqui.


-Do... Do... – ele suspirou e disse com a ultima força que tinha antes de desmaiar de vez– Dobby


-É CLARO! – ela deu um tapa na própria testa – como eu não pensei nisso antes?!?! Draco, você é um gênio!!! – ela deu um beijo no rosto do menino em um impulso. – DOBBY!


 


Em uma fração de segundos, o elfo apareceu na sua frente.


-Senhorita amiga de Harry Potter, senhorita Granger. O que esse elfo pode fazer por você? – ele fez uma reverencia e Mione se abaixou para falar com ele


 


-Dobby, eu preciso de um favor. Mas você não poderá contar isso pro Harry ou pro Rony nunca, ouviu? – o elfo assentiu – Eu preciso que vá até o dormitório masculino do sexto ano da soncerina e acorde Blaise Zabini. – os olhos do elfo se arregalaram – Escute Dobby, ele não vai te machucar, não se preocupe.


 


-Eu sei, senhorita, sei que ele não me machucará. O que mais a senhorita deseja? O que devo falar com o senhor Zabini?


 


-Diga a ele que eu estou chamando e preciso dele urgentemente. E depois vá ao dormitório feminino e diga o mesmo para Pansy Parkinson. Não faça barulho, não acorde mais ninguém. Diga a eles que Draco... que Malfoy está ferido e eu preciso deles.


 


-O menino Malfoy está ferido? Você está cuidando dele? Ele vai ficar bem? – os olhos do elfo brilharam.


 


-Estou sim, Dobby, ele está muito machucado, mas eu estou fazendo tudo que posso. Ele não vai te machucar. E eu vou cuidar dele até ele ficar bem. Mas eu preciso que você vá rápido, Dobby.


 


-Obrigado, senhorita Granger. Obrigada por cuidar dele. – e o elfo desapareceu, deixando uma Hermione totalmente confusa. Mas que logo afastou esse pensamento e foi trocar as toalhas que tentavam abaixar a temperatura do loiro.


 


 


~* ~*~*~*~*~*~*Dormitório da Soncerina.


 


Blaise Zabini acorda assustado. E logo percebe que é por que Dobby está em cima da sua barriga.


 


-Dobby? O que? O que aconteceu? – Draco estava fora aquela noite.


 


-A senhorita Granger mandou te chamar.


 


-Granger? A Granger amiga do Potter e do Weasley? A Hermione? – ele estava O.O  (n/a: não tinha uma palavra forte o suficiente... )


 


-Sim, ela está cuidando do Draco e me mandou chamar você e a senhorita Parkinson. – se era possível, ele ficou mais O.O ainda – Eles estão na Sala Precisa, meu senhor.


 


-Ótimo, eu estou indo pra lá agora mesmo. – disse ele pulando da cama e saindo pela porta – Acorde Pansy agora mesmo e a mande subir também.


 


Ele transfigurou suas roupas sem usar a varinha, que foi parar no bolso da calça. Já estava saindo do salão comunal quando encontrou com Pansy. Ela ainda estava acabando de transfigurar a roupa do mesmo jeito quando ele a viu. Cumprimentaram-se com um selinho antes de se transformarem. Blaise virou um lobo enquanto Pansy se transformava em uma águia.


 


 ~*~*~*~*~*~*~*Sala Precisa outra vez


 


Fazia uns dois ou três minutos desde quando Dobby havia ido chamar os soncerinos. Hermione imaginou que eles demorariam bastante, esse foi um dos motivos de ter assustado tanto quando um lobo e uma águia entraram na sala.


 


-O que... – disse ela enquanto Blaise e Pansy voltavam ao normal.


 


-Como ele está? – perguntou o moreno


 


-Ele está com muita febre. – disse ela ignorando tudo que acontecia, pensando apenas no loiro. Eles se aproximaram da cama. – Estava muito ferido quando o encontrei. Tem esse corte grande na cabeça e vários outros no corpo. Não consegui fazer nenhum feitiço para curar, tive que fazer tudo com as mãos.– Blaise a olhou espantado mas ela ignorou – Ele começou a ter febre, aí eu tirei a blusa dele e coloquei as toalhas com álcool. É uma maneria...


 


-É uma maneira trouxa de abaixar a febre. Você fez muito bem. Foi quando você viu a marca? – ela assentiu – Tudo bem. Eu assumo daqui. Pode ir descansar.


 


-NÃO! – ela disse muito rápido, fazendo os dois olharem para ela – Não, eu vou ficar aqui.


 


-Você tem certeza? – perguntou Pansy


-Certeza absoluta, Parkinson. Eu não vou sair daqui enquanto ele não tiver bem. – Pansy trocou um olhar com Zabini.


 


-Deixe-a ficar. – disse o moreno


-Blaise... como você vai... ela não sabe...


-Hilary disse que estava na hora, amor. Apenas fique com ela. – a morena assentiu


 


-O que vocês estão falando? – perguntou a grifinólia


 


Ninguém respondeu, Pansy foi para perto da garota.


 


-Fique perto de mim. – Hermione a olhou espantada – Não se preocupe, Granger, eu não vou fazer nada de ruim.


 


Hermione estava cuidando de um Malfoy, não contou e nem contaria para ninguém sobre a marca, e estava na companhia de Zabini e Parkinson. Ela não estava em seu estado normal. Deu a mão para Pansy, que sorria simpática. “O que diabos está acontecendo aqui?” se perguntou ela.


 


-Não se preocupe, - disse a morena baixinho – Blaise sabe curar ferimentos melhor do que muitos. Draco ficará bem, te garanto.


-Não estou preocupada com ele. – disse a grifinólia


-Ah claro... vejo como você olha para ele, Hermione. Você gosta dele.


-Eu não gosto não. Eu odeio ele!


-Entao por que ainda está aqui? – Hermione ficou sem fala


-É...


-Eu sei, eu posso ver nos seus olhos. E eu sei que você também vê. – elas se encaravam... Pansy estava mesmo dizendo pra Hermione que era apaixonada pelo Malfoy?


-Parkinson...


-É só Pansy, Hermione. E eu não estava falando disso. – Hermione arregalou os olhos – Estou preocupada com o loiro ali porque ele é como meu irmão. Mas esse brilho que você tem quando olha para ele, esse brilho de pessoas apaixonadas, eu só fico quando falo do Blaise...


Hermione realmente notou esse brilho, e percebeu a diferença entre quando ela falava de Draco e quando falava de Blaise.


“POR QUE DIABOS EU ESTOU CHAMANDO ELES PELO PRIMEIRO NOME? POR QUE EU DEIXO ELES ME CHAMAREM DE HERMIONE? POR QUE EU AINDA ESTOU AQUIIIIIII?” – ela estava começando a enlouquecer, no mínimo. Preferiu observar o que o moreno estava fazendo com seu loiro... SEU NADA!!!... com o Malfoy!


 


Zabini passava sua mão pelo corpo de Draco, e ela pôde ver que as feridas simplesmente sumiam. Ela ficou surpresa.


 


-Como? Eu tentei todos os feitiços!


-Não se preocupe, Hermione. – disse ele


-Nós temos alguns poderes especiais. – disse Pansy


-Mas não é de nós que você deve ouvir a história. – Blaise também sorria. – Eu cicatrizei os ferimentos, mas não consigo abaixar a febre dele. Precisamos do Snape.


 


-Ele não está no castelo. – disse Hermione – eu procurei.


-O mapa, claro. – disse Pansy


-Claro. Mas precisamos falar com ele. JÁ SEI! DOBBY!!!


 


O elfo apareceu imediatamente.


 


-Senhor Zabini, o que posso fazer... – ele se calou ao ver Hermione – Ela já sabe? – ele perguntou, fazendo o bruxo sorrir e Hermione ficar ainda mais confusa.


 


-Não, Dobby, ainda não. Eu preciso que traga Snape aqui imediata...


-Não precisa mais, Blaise. Eu estou aqui. –ele olhou para Hermione – Ela deveria estar aqui?


 


-Não Snape, mas ele encontrou o Draco ferido e cuidou dele. Agora não quer sair daqui.


 


O professor olhou bem para a garota. E sorriu. E sorriu!?. E sorriu???????? Desde quando Severo Snape sorria???


-Dobby, vá chamar a menina Weasley. Diga que ela tem que vim para cá urgentemente. – o elfo aparatou imediatamente.


 


 


 


*No fim do capítulo anterior:


Gina prende um grito quando ver Dobby aparecendo na sua frente. Em voz baixa ele fala com ele.


 


-Senhor Snape, está te chamando urgentemente na Sala Precisa.


 


Gina ofegou e mandou o elfo ir embora. Draco havia saído aquela noite. E alguma coisa havia dado errado. Fechou mágica e rapidamente o diário e saiu. Ela não se vestiu. Com um feitiço rápido e sem varinha, transfigurou as roupas que usava enquanto corria para o sétimo andar.


Alguma coisa estava muito errada...


 


*Fim da primeira parte*


 


 


N/a: oi... não me matem, vaiii???


Só vou explicar tudo no próximo capítulo, porque ia ficar mt grande... E eu to doida pra postar essa parte logo... *sorri envergonhada*


Espero que tenham gostado...


Comentem, viu?


Isso faz uma autora extremamente feliz...


 


Beijinhossssssssssssssssssss


 


 

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