No Mundo Real



Looping circulava pelas calçadas da cidade e penetrava os shoppings em busca de um presente ideal para o marido, que fazia aniversário daqui há duas semanas.
-"Credo, não acho nada interessante e original para ele" - pensou - "só quem sabe, se eu for a... É ISSO!! Vou pra lá!"
Entrou em um shopping e foi direto ao banheiro, onde entrou em uma cabine. Trancou a porta e tirou da bolsa, cuja alça matinha penduradaem diagonal ao corpo como maior proteção, e tirou a carteira. Abriu e tirou um grosso maço de notas, que contou e separou. Sua carteira tinha dois compartimentos para notas, fechados a ziper, e em cada um, ela guardou um maço separadamente. Em um pequeno compartimento, fechado também á ziper como todos os outros, continha um pingente em formato de estrela, na verdade, um comunicador secreto com Impy ou qualquer pessoa de seu castelo no EK. Tocou na estrela por sobre ocompartimento e murmurou.
-"Por favor, mande-me ao centro de Londres." - guardou a carteira na bolsa, fechou-a, destrancou a porta para não despertar suseitas e atravessou rapidamente o portal que se abriu na parede, sem que ninguém mais preseciasse a cena, e logo este se fechou. E viu-se no centro da capital inglesa - "pode ser que por aqui eu encontre algum presentinho mais original, que ele não tenha" - foi pensando, quando tropeçou em algo no meio da calçada. Ergueu-se logo, pensando ter noção de que os ingleses eram educados. Tocou no tal objeto, na verdade, um pé semi novo de bota, a fim de tirá-lo do meio do caminho, a fim de evitarmais tropeços por outras pessoas - ops, o que é isso?
Em menos de meia hora, viu-se caída sentada em algum canto de Hogwarts. Levantou-se e abriu a bolsa, conferindo se ali dentro estava um de seus livros, "O Mundo Fantástico de Harry Potter", que poderia ser usado para provar seu conhecimento sobre o mundo mágico, e fechou a bolsa novamente.


Era férias de verão e o castelo encontrava-se vazio, salvo pela presença do diretor, alguns professores e funcionários. Caminhou até a gárgula de entrada para a sala circular quando Minerva McGonagall ali chegou e a viu.
-Perdoe-me, mas ajovem não é daqui, é?
-Ah não, Sra.McGonagall - respondeu Looping, educadamente -sou do mundo trouxa. Por favor, preciso explicar a Dumbledore como aconteceu minha vinda para este lugar.
-Está certo - assentiu a mulher, e as duas subiram, chegando á porta da sala. Minerva tratou de seu problema e em seguida, Looping explicou-se, contando como chegara ali.
E perguntou-lhe o que podera fazer para ajudar, a fim de não ficar sem nada a fazer. O bondoso diretor sorriu, aprovou a ideia e convocou os professores e funcionários, explicou-lhes a história e o que ela faria até conseguir um modo de ajudá-la a retornar ao seu mundo.
-Pois bem - disse ele - Looping Starpoderá cuidar das provas, trabalhos e fichas dos alunos, organizá-los, corrigi-los com o auxilio do gabarito de respostas corretas, arrumar as fichas, colocando em ordem e, se vocês aceitarem, auxiliá-los como assistente quando necessário, um pouco de cada vez, é claro.
Todos concordaram, menos Severus Snape, que olhava-a com desdém, os olhos frios e negros encarando seus olhos verde-azulados, os cabelos negros como noite sem lua e estrelas cainda como cortinas até os ombros e moldurando seu rosto macilento e alvo.
-O que houve, Prof. Snape? - indagou ela, sentindo sua preocupação - eu não mordo.
Sou da paz, não farei mal algum. Não se preocupe, certo?


-A senhorita... leu meu pensamento? - indagou ele, espantado.
-Nãosou bruxa, com todo respeito, mas consigo pressentir o que vai ou não acontecer e adivinhar pensamentos alheios. Isso é... mau?
-Não, de modo algum - respondeu Dubledore - alguns trouxas podem ter dons e você os tem. "Premonição" e "intuição" são os nomes. Mudando agora de assunto -ele virou-se para Snape - elanão vai flertá-lo, por que...
-Sou casada - acrescentou ela rapidamente - meu esposo mora e fico no mundo trouxa.


-A senhorita... leu meu pensamento? - indagou ele, espantado.
-Não sou bruxa, com todo respeito, mas consigo pressentir o que vai ou não acontecer e adivinhar pensamentos alheios. Isso é... mau?
-Não, de modo algum - respondeu Dubledore - alguns trouxas podem ter dons e você os tem. "Premonição" e "intuição" são os nomes. Mudando agora de assunto - ele virou-se para Snape - elanão vai flertá-lo, por que...
-Sou casada - acrescentou ela rapidamente - meu esposo mora e fico no mundo trouxa.
-Quem garante que não vai traí-lo? - questionou Snape, com ar arrogante.
-Eu - ela respondeu sem alterar a voz, naturalmente - tenho plena consciência do que
digo.
-É esperar para ver e crer - finalizou ele, e começou a dar as costas, caminhando até a porta, quando Dumbledore o chamou de volta.
-Severus, eu acredito na moça. Ela não é mulher de trair o esposo. Não estaria procu
rando um presente para ele se assim fosse, não é?
-Como então veio parar aqui?
-Já expliquei. Tropecei em algo e, quando fui pegá-lo para tirar do meio do caminho, desapareci e reapareci aqui dentro do castelo. As pesoas deveriam prestar mais atenção onde deixam as coisas.
-Comensais da Morte - murmurou o diretor - foram eles quem deixaram tal objeto, na verdade, uma chave de portal, transportaria qualquer pesoa que a tocase.
-Que perigo! Se fosse uma criança a tocar essa chave sem saber o que era?
-Estou providenciando para...
-Aqui etá, eu a trouxe - mostrou ela - achei que havia esquecido.
-Obrigado, Looping Star - agradeceu - pretendo conversar seriamente com leles sobre isso. Minerva lhe mostrará onde irá ficar.
-Obrigada, Sr. Dumbledore.


-De nada. Em breve, conhecerá os alunos quando as féria acabarem.
A moça levantou-se e, pdindo licença, acompanhou a professora prta afora e as duas desceram. Uma vez lá em baixo, a mulher abriu a porta de um quarto bom e aconchegante, onde havia também uma lareira.
-Acredito que este quarto esteja bom.
-Oh, está ótimo, menina. Obrigada!
-Menina, eu? - exclamou Minerva, levando a mão ao peito - obrigada!


-Sim. A verdadeira idade está dentro de nós. Na cabeça, no espírito e não só no papel, certo?
-Looping, está é uma lição e tanto. Obrigada!

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