Presente de Natal



Vejo que ele já foi. Estou parada em minha janela tem alguns minutos olhando para frente de casa. Há poucos minutos Harry me deixará ali.


Passeamos por vários pontos de Londres, e um deles me mostrou que se não fosse um guarda, uma coisa que não deveria acontecer, teria acontecido.




- Hermione. – Chamou minha mãe batendo na porta.




- Sim mamãe.




-Venha jantar.




- Eu comi algumas coisas durante a tarde e estou sem fome, obrigada.




Ela me observou por alguns segundos.




-Vejo que você e Harry realmente se reaproximaram. – Risos.




- Sim. – Corei.




- E a amizade de vocês parece estar tão forte que algumas pessoas podem confundir as coisas minha filha.




- Nossa amizade sempre fora forte, e sempre confundiram as coisas. – risos. – Até quando eu namorava o Rony, todos achavam que eu e Harry tínhamos alguma coisa.




- Mas agora é diferente minha filha. – Ela me observava. – Agora vocês não são mais estudantes. São adultos e quando a amizade entre duas pessoas é tão forte assim pode ser que nasça o Amor.






Eu escutava atentamente sabendo que tudo o que ela falara era verdade e quem melhor do que para entender isso.




- Mas também, além disso, Harry esta noivo de sua melhor amiga. – Ela entortou o sorriso e percebendo que eu já estava ciente das conseqüências ela parou. – Bom eu acho que você sabe muito bem o que faz apenas te digo uma coisa minha filha.




- O que mamãe? – Perguntei.




- Ouça o seu coração. – Ela sorriu e saiu do quarto. – Ah e antes que eu me esqueça, porque você não convida o Harry para almoçar conosco amanha. Seria um prazer recebê-lo.




Fechou a porta.




Chamar Harry para almoçar? Até seria uma boa idéia. Mas como irei chamá-lo sendo que eu não tenho seu telefone. Ele sempre ligara de um hotel e eu esquecida como sempre não perguntei o numero do seu celular.


Uma carta... Eu poderia mandar uma carta. Mas também não tenho coruja. Ah anos não uso magia, mas essa ocasião é importante.




Caminhei até meu guarda roupas, procurei por minha varinha.




- Cá esta você. – Ela estava no bolso de um casaco pendurado.




Vamos ver, fui até a janela apontei para o céu... Accio Owl.




Que maneira mais estranha para chamar uma coruja, infelizmente é minha única alternativa.




Logo ouvi uma coruja piando em minha sacada. Escrevi uma carta para Harry falando do almoço e agradecendo pela tarde maravilhosa que passamos juntos. Amarrei em uma das pernas de coruja. Ela voou, espero que encontre Harry o mais rápido possível.




Fiquei deitada em minha cama por alguns minutos. Algum tempo depois levantei para tomar banho. Com um frio desses a vontade era mínima, mas higiene acima de tudo.




Voltando ao meu quarto ouvi uma coruja piar na janela.




- Mas já respondeu?




Tirei o pequeno bilhete da perna da coruja e ela saiu voando a seguir.




Estava curiosa para ler, abri.






Querida Hermione.




Será um prazer ir almoçar com sua família amanha. Vou levar algo também para saborearmos. Espero ansiosamente.




O passeio por Londres foi o melhor da minha vida. E não por ter ido a vários lugares e sim por estar com você. Seu sorriso alegrou meu dia. E eu sei sou péssimo dançarino, mas que bom que não pisei em seus delicados pés. Em breve espero poder passear pela cidade novamente contigo.




                                                   Boa noite e bons sonhos.




                                                                           Beijos.         Harry. Potter




P.S: Espero poder ver sempre as estrelas em seu olhar.




Agora sim poderia dormir tranquilamente. Creio que aquela carta me proporcionara tanta felicidade que poderia ficar lendo a por horas e horas mesmo sabendo que não ah nada de mais nela. E também porque teria? É apenas uma resposta a carta que eu escrevera um pouco mais cedo.




As estrelas em meu olhar? Não é a primeira vez que Harry fala de estrelas comigo.




Coloquei o pijama e me deitei. Estava ansiosa pelo dia de amanha. Por mais que estivesse ansiosa, eu tenho sono pesado, apaguei.




Eram quase 8 horas da manha, eu acordei. Lá fora nevava muito. Era véspera de natal, sempre ocorriam nevascas em Londres nesse dia, então não era nenhuma surpresa para mim.




Arrumei o quarto e alguns cômodos enquanto minha mãe chegava com as compras. Começamos a preparar o almoço quase 11 horas da manha. Pratos especiais segundo minha mãe. Para o convidado especial.




Ela me deixava muito constrangida quando falava assim, até parecia que nos tínhamos um relacionamento, e ele estaria vindo pela primeira vez em minha casa para almoçar com meus pais e eu.




Quase tudo pronto. Ouvimos a campainha. Será que Harry já chegou? Caminhei até a porta, arrumando a roupa e os cabelos, é engraçado, mas sim eu estava fazendo isso.




Ao abrir a porta.




- Hermione querida. – Duas pessoas que eu já mais imaginara que chegariam a nossa casa naquele momento. – Abra a porta de uma vez querida esta frio aqui fora.




- Desculpe... Tia. – Era minha tia, Irma de meu pai e seu filho Petter.




- Pode deixar prima. Eu seguro a porta, para você não pegar um resfriado. – Piscou para mim.




 Dei dois passos para o lado e eles entraram.




- Que bom que vocês chegaram. - O que? Mamãe sabia que eles viriam?




- O transito estava terrível, com toda essa neve lá fora ficamos preso por duas horas.




Eles colocaram as malas perto da escada e se acomodaram na sala.




- Prima, ah quanto tempo. – Petter sorria para mim.




- É mesmo. Não o vejo desde que eu tinha 13 anos. – Forjei um sorriso.




Petter não era um garoto feio, chato ou ignorante. Parecia ser gentil, bem humorado, bonito e vivia cheio de namoradas, segundo o que mamãe me contava.




- Diz ai prima, esta namorando? – O que? Já esta dando em cima de mim? – Ele me olhava com um olhara sedutor querendo chamar minha atenção.




- Bem eu...




Campainha.




- Deve ser ELE.




- Ele quem? – Perguntou Petter irritado por ser interrompido.




Mamãe abriu a porta e sim era ELE. Harry Potter.




Levantei rapidamente do sofá e fui cumprimentá-lo. Dessa vez para escapar das cantadas de Petter pulei em Harry dando o maior abraço




- Harry. – Minha mãe já tinha sacado o que aquele abraço significava claro que para ela havia algo mais que amizade entre nos dois.




 - Hermione – Ele sorriu. – Que surpresa.




Petter levantou do sofá e veio em nossa direção.




- Quem é esse cara, tia?




Harry olhou para Petter confuso. Não estava entendendo nada aparentemente.




- Venha Petter você precisar ajudar sua mãe e eu com algumas coisas.




Petter não queria sair da sala e nos deixar a sós. Enquanto isso Harry entrou e eu fechei a porta. Depois de resmungar um pouco Petter seguiu minha mãe.




- Quem era ele Hermione?




Suspirei aliviada.




- Um primo meu distante. Seu nome é Petter, ele é mulherengo e se você chegasse 5 minutos mais tarde eu teria sido sua presa de hoje, não por minha vontade. – Risos.




Harry olhou serio para mim e pouco satisfeito.




- Que bom que cheguei a tempo. Não gosto de te dividir com ninguém. – Disse ele rindo e me abraçando.




- Me de seu casaco Harry, eu penduro pra você.




- Não se preocupe com isso. Ainda tenho que pegar algumas coisas no carro, lembre-se que eu prometi trazer algo para o almoço.




- Mas esta nevando de mais lá fora se você voltar pode ficar doente.




-Não se preocupe com isso Hermione. – Ele piscou. – Um pouco de magia resolve.




Abriu a porta e sai correndo em direção ao carro. Quando abriu a porta




- Harry. – Gritou meu pai da garagem. – Coloque o carro aqui dentro tem mais uma vaga.




Harry ligou o motor do carro e entrou na garagem.




- Obrigado Sr Granger.




- Com uma nevasca dessa era o mínimo que eu podia fazer pra você. – Sorriu.




Fechei a porta da sala certamente Harry iria entrar pela porta que liga a garagem a cozinha. Ao passar pela porta da cozinha alguém me puxa pelo braço.




- Então agora seu amigo não esta aqui, me diz você não tem namorado tem priminha?




Harry entrara pela porta, mas se quer havia notado.




- Eu acho que se você for tudo o que minha mãe me disse durante todo esse tempo, você deveria ter me parado como uma pessoa normal e não ter me puxado com tudo pelo braço. – Disse calmamente e vi seu sorriso cair. – E já que quer saber tanto priminho – Disse ironicamente. – Eu tenho a infelicidade de te dizer que isso não é da sua conta.




- Hermione. – Minha tia chamou minha atenção. – Seja mais educada.




Minha mãe apenas sorriu.




Notei que Harry havia presenciado a cena. Ele mal conseguia evitar o riso. Ele já presenciara cenas como essa em Hogwarts, algumas delas, Rony e Malfoy estavam envolvido.




Para não rir Harry caminhou até minha mãe com uma caixa que estava carregando.




- Sra Granger. – Parou ao seu lado – Eu preparei alguns pratos para o almoço.




- Não precisava querido.  Ela sorriu




- Mas o que é isso Sra Granger é o mínimo que eu possa fazer. Eu estava ansioso por esse almoço. – Ele olhou para mim e piscou me deixando pouco constrangida.




Petter cruzou os braços e foi para a sala.




Finalmente o almoço estava pronto, todos ajudaram um pouquinho, com exceção de Petter, que estava de mau humor.




Harry me ajudou a colocar a mesa, pronto estava tudo em seu lugar.




Todos se sentaram e começaram a se servir. Varias conversas paralelas envolviam a mesa. Harry comia calmamente, observando a todos. Ele me olhou e sorriu.




Eu retribuo o sorriso e vi sua atenção se voltar a meu pai que o estava chamando.




- E então Harry, como vão às coisas?




- Acabei de largar o meu emprego no ministério e estou tentando uma vaga na embaixada em Liverpool.




Nem todos na mesa sabem da existência do mundo bruxo. Então Harry apenas disse os lugares onde desejava trabalhar e não os cargos.




- Tem que ser muito tolo para largar um emprego no ministério. – Retrucou Petter e eu o olhei com olhar de morte. – Se eu trabalhasse lá, nunca na minha vida pediria demissão.




Claro que “SE” for o mesmo ministério de que estamos falando você nem se quer conseguiria passar a porta – Pensei.




- O salário é alto e você pode viajar por diversas localidades do mundo quando der na telha.




- Concordo com você filho. Concordou tia Margareth.




Harry limpou a boca com o guardanapo.




- Mas para mim isso não tem valor algum. – Agora ele olhava para mim enquanto respondia a Petter. – O que importa é ficar ao lado de pessoas que amamos mesmo que ganhando pouco e se quer ter a vantagem de fazer longas viagens. Na vida o que importa não é o que temos e sim quem temos. Emprego? Todo lugar tem, Família e amigos não.




Eu acho que depois daquela Petter poderia subir as escadas e ir para o quarto de hospedes mais cedo.




Harry piscou para mim.




- Está certo. – Eu concordo com você. Disse meu pai. – E aposto que Hermione pensa o mesmo.




- Sim. Eu digo que não tem lugar melhor para eu trabalhar a não ser ao lado dos meus pais no consultório.




Esse fora um dos assuntos daquele almoço. Logo após todos se retirarem da mesa Harry aproximou-se da pia para lavar a louça contrariando minha mãe que insistia em dizer que ele não precisará fazer aquilo.




Eu me sentei e fiquei admirando-os. Eu não me atreveria a pedir a Harry para não lavar, ele conseguia ser mais teimoso que eu.




Enquanto lavava a louça nos conversávamos e é claro sempre aparece um para cortar o papo.




- Prima esta a fim de ir lá fora comigo? – Perguntou Petter se sentado ao meu lado.




- Desculpe Petter, mas eu vou ficar por aqui, se quiser dar uma volta pelas ruas aposto que vai encontrar varias menininhas que adorariam “brincar” com você na neve. – Risos.




Petter abriu caminhou até a porta de entrada e saiu para rua.




- Hermione, como você é malvada com seu primo. É véspera de natal o que custa ir “brincar” com ele de guerra de bola de neve lá fora. – Disse Harry quase tendo um ataque de risos enquanto colocava o ultimo prato no escorredor.




- Você só pode estar de brincadeiras não é Harry. – Olhei para ele levantando uma das sobrancelhas.




Ele lavou as mãos, enxugou e veio até mim.




- E comigo você aceita ir dar uma volta lá fora?




-Com certeza. – risos.




Ele me puxou pela mão, passamos pela sala, pegamos nossos casacos e saímos.




Que frio, acho que eu não sentia tanto frio assim fazia uns 4 anos.




- Hermione pensa rápido. – Disse Harry jogando uma bola de neve em mim.




E ela acertou minha perna.




-Ah! Você não fez isso. – Me abaixei e peguei um pouco de neve logo em seguida joguei nele. – É assim que se joga. - Acertei em seu peitoral.




Eu pensava que ele iria começar uma guerra de bola neve contra mim. E enquanto eu abaixava para pegar mais neve ele correu em minha direção e me pegou no colo e saiu correndo.




- Me solta... – Gritei e ao mesmo tempo  eu ria. – Harry isso é gelo nós vamos cair.




- Não se preocupe Hermione nós não vamos...




Caímos. Por sorte em um monte de neve. Trocamos olhares e caímos na risada.




- Eu disse.




-Tudo bem. Havia me esquecido que você sempre tem razão.




Arrastei-me um pouco e deitei sob a neve.




- Da para fazer anjos aqui. Venha. – Chamei.




Ele levantou e me olhava de pé.




- Você sabia que para os anjos saírem perfeitos, é necessário duas pessoas para fazer?




- Claro você me contou isso antes. Porque se você sozinho fizer vai estragar colocando a mão ou forçando os pés.




Fazendo isso ele me ajudou a levantar.




- Não é bem isso que eu queria dizer. – Ele apontou para o anjo. – Esse simples anjos podem ser feitos por uma pessoa, claro se estiver sozinha estragara como você disse, mas eu estava falando da pessoa que faz o anjo, o verdadeiro anjo. É necessário um homem e uma mulher, no caso precisou o Sr e a Sra Granger para fazerem esse anjo.


Ele conseguiu me deixar tão constrangida que eu aposto 1 milhão de libras que fiquei da mesma cor dos cabelos de Rony.




- Não diga essas coisas.




Ele sorriu.




- Agora já sabe minha teoria sobre os anjos da neve. – Disse ele em um sorriso maroto.




- Claro que sei. – O observei por uns instantes. Estava doida pra perguntar sobre a noite de natal. Onde será que ele passara? – Sabe Harry eu gostaria de saber... Onde vai passar a véspera de natal?




Ele ficou pensativo por um momento.




- Pra falar a verdade eu não sei. Risos. – Eu disse a Gina que não passaria lá porque viriam parentes de todos os lados a casa estaria cheia por causa do casamento e tudo o que eu não quero é tumulto e pessoas falando o que eu devo ou não fazer nesse momento.




- Entendo. – Vou chamá-lo não custa tentar. – Porque você não passa com a gente?... Quer dizer só iremos passar nos seis, caso você fique aqui.






- Eu vou resolver Hermione depois eu te respondo. – Se bem que é hoj...




Alguém desaparatou.




- Harry. Era Rony. – Hermione?




- Rony... O abracei. – O que faz aqui?




- Eu vim atrás dele. Apontou para Harry. – Minha Irma estava querendo te procurar eu me ofereci pra te achar para que ela não brigasse com você caso estivesse com outras pessoas.




- O que ela quer? Perguntou suspirando e parecendo ter perdido a paciência.




- Esqueceu hoje é jantar de noivado.




- Isso já foi a 6 meses Ron.




-Eu sei. – ele me olhou. – Mas agora é para toda a família, já esta tudo pronto.




Então Harry teria de partir. Ele me olhou tristonho. Entrou em minha casa despediu-se de meus pais e de minha tia, ao sair lá fora me fez um pedido.




- Cuide de meu carro, eu volto logo mais para pega-lo.




- Tudo bem. – Sorri forçadamente.




-Vamos Harry. Chamou Rony parecendo estar com muita pressa.




Eles desaparataram logo depois.




Antes de entrar em casa pude ver meu primo conversando com duas garotas encostado-se a um carro coberto de neve. Realmente eu disse que se ele procura-se ele acharia uma garota pra rua, e por fim achou duas.




As horas foram passando, preparamos uma ceia. Todos comeram e beberam até dizer chega. Eu aparentemente estava feliz e contente, só que no fundo, não era verdade.




Todos foram para seus quartos, inclusive meus pais. Eu fiquei sentada no sofá da sala observando a arvore de natal.


Pensava em tudo o que acontecera e o final que teria e que eu não poderia evitar.




Quase pegando no sono ouvi um barulho vindo da varanda.




Será papai Noel? Risos.




Espiei pelo canto da janela e para minha surpresa la estava Harry sentado a uma cadeira.




Abri a porta.




- Feliz Natal senhor Potter.




Ele me olhou surpreso.




- Feliz natal Senhorita Granger.




Eu me perguntei, o que terá acontecido para ele estar lá, afinal ele tinha uma festa de noivado na TOCA.




- Volto cedo.




- Acabou cedo. – Respirou fundo abaixando Cabeça. – Alguns tios do Rony encheram a cara e deram trabalho e decidiram para com a festa. Eu particularmente adorei. – Risos.




- E a Gina?




- Foi dormir disse que com o casamento chegando eu deveria escolher um apartamento logo e decidir onde irei trabalhar.




E ao terminar de falar ele pegou um pouco de neve e jogou na rua




- Vai ficar doente se ficar aqui fora.




- Eu estou bem. Voltei para o hotel e estava frio por lá entre lá e cá eu preferi vir para cá.




- E entre ai e aqui dentro que é quente prefere ficar ai fora?




Ele me olhou cabisbaixo e entrou comigo para dentro de casa.




-Não quero dar trabalho.




- De maneira nenhuma. – Caminhei ate as escadas. – Espere aqui vou buscar um cobertor e um travesseiro pra você.




Subi cautelosamente  as escadas peguei um cobertor em eu quarto e um dos meus travesseiros e levei para ele na sala.




- Eu queria que você ficasse no quarto de hospedes, só que tem alguém la. – respirei calmamente enquanto estendia o cobertor no sofá. – A lareira esta acesa pode ter certeza frio você não passa.




- Obrigado. Ele caminhou até o sofá e conjurou um pijama.




- Agora eu vou dormir. Se precisar falar comigo, sabe onde fica meu quarto.




Quando me virei pra sair da sala ele me segurou pela cintura.




- Fica mais um pouco aqui comigo. Eu estou sem sono.




Eu não podia negar estava sem sono também e adoraria ficar ali com ele.




 - Tudo bem.




Ele puxou o cobertor.




- Sente-se aqui vou cobrir suas pernas.




Sentei-me ao seu lado e ficamos conversando um pouco.




-Hermione, você tem sido tão legal comigo.




-Claro você é meu melhor amigo.




 Ele sorriu e pegou minha mão.




-Agradeço tudo o que faz por mim. Fazia carinho em minha mão com a sua.




- O que é isso. – sorri.




- Hermione eu... Adorei passar esses dois dias com você. – Ele virou-se para mim.




- Eu também. Não me divertia assim há anos. - Sorri para ele.




Estava frio e o sono estava começando a me pegar. Encostei minha cabeça em seu ombro e ele continuou falando.




- Uma pena que em quatro dias eu me casarei e coisas como essas deixaram de acontecer.




- Não pense assim. Pode até ser divertido.




Ele levantou o braço que estava encostado em mim e passou pelo meu pescoço.




- Eu não queria que acabasse desse jeito.




Levantei a cabeça e o encarei. Trocamos olhares por longos segundos. Eu não sabia o que fazer. Ele por sua vez ele continuava a acariciar minha mão.




Nossos rostos foram se aproximando. E agora? Nem tempo de pensar tive, quando menos percebi ele estava a cinco centímetros de mim. Fechei os olhos e logo veio o beijo.




Não conseguia nem pensar nas conseqüências daquele beijo, e Harry também pareceu não se importar. Beijamos-nos por alguns minutos e eu me afastei.




- Harry e se meus pais virem à gente.




Ele nada respondeu pegou a varinha e lançou um feitiço de proteção. Novamente me beijo




Conforme íamos aprofundando o beijo acabamos deitando no sofá. Eu já havia beijado-o, mas pode ter certeza não chegava nem aos pés daquela situação.




Separamos-nos e ficamos abraçados. Ele me aninhando sem dizer uma palavra. Logo peguei no sono.






//Nota :  Pessoal  eu escrevi esse capitulo ontem  nao deu para postar antes. Em breve novo capitulo.//

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.