A carta de Potter.
- Pai! Pai! - Corria pela casa. - Pai, a coruja chegou!
Tiago Potter era um bruxo de sangue puro, esperava ansiosamente sua carta por onze anos. Agora, em 1971, recebia seu passaporte de entrada na Escola de Magia e Bruxaria, Hogwarts.
- Sério, filho? Fantástico! Agora temos que comprar suas vestes, livros e varinha.
- Eu tenho que levar uma coruja também, né?
- Sim! Nós vamos ao Beco Diagonal, certo?
- Legal papai!
O jovem Tiago Potter subia para seu quarto para se trocar. Havia visto a coruja com sua carta quando ainda estava de pijama. Abriu o armário procurando uma calça e uma camiseta, jogando-as na cama. Em menos de dois minutos estava pronto e descia as escadas correndo.
- Vamos, vamos! Vamos ao Beco Diagonal!
- Ah, nã nã não, querido! Nós vamos mais tarde! - Afirmou sua mãe, carinhosamente. - Sente-se para tomar o café da manhã. E pare de ser ansioso desse jeito! Suas aulas começam só mês que vem! Você precisa se acalmar.
- Como, mãe? Vou finalmente ser um bruxo de verdade!
- Amorzinho, você já é um bruxo de verdade.
O garoto virou os olhos, largando seus braços sobre a mesa.
- Ai, que demora para passar o tempo! Quero ir pra Hogwarts!
Os pais se olharam, sorrindo. Lembraram de como tinham ficado igualmente ansiosos quando tinham a idade de Tiago. O menino olhava a carta, extasiado.
- Prezado Sr. Potter... - Lia em voz alto, pomposo. Imitava uma voz feminina, fazendo as vezes da professora McGonagall. - Temos o prazerde informar que vossa senhoria tem uma vaga na escola de magia e bruxaria de Hogwarts. - Nesse momento, baixava a cabeça, encarando os pais por cima dos óculos. Imaginou que uma professora de nome Minerva McGonagall agiria daquela forma. Rodou em seus calcanhares e continuou lendo.
- É, ele vai dar um trabalhão ao Dumbledore - Afirmou seu pai, rindo. - Vamos campeão! Coma seu cereal e vá ver um pouco de TV! Quando sua mãe der o sinal, vamos ao Beco Diagonal, ok?
Harry encarou sua mãe, fazendo charminho. Recebeu um olhar severo e sentou-se na mesa cabisbaixo. Estava ansioso demais.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!