Pensamentos pré-jogo
Em menos de cinco minutos Harry chegou à sala comunal da Grfinória. Ainda havia muita baderna por lá. Dino e Simas conversavam aos berros, Rony discutia xadrez de bruxo com Neville, Hermione tentava ler um livro, Bichento repousava sobre seu colo.
Sem vontade de falar, Harry deu um breve sorriso e subiu rumo ao dormitório masculino. Deitando em sua cama, começou a questionar-se:
“Será que o prof. Snape gostava mesmo do papai?”
“Será que é por isso que ele implica tanto comigo?”
“Ou será que ele só o espiava para poder pregar uma peça no papai?”
Não, não pode ser só isso. Vi desejo nos olhos dele, seus lábios estavam contraídos — pensou.
— Falando sozinho, Harry? — chega Rony, junto à porta — Quem estava com os lábios contraídos?
— Ah, não, ninguém, eu só estava pensando na Cho.
Rony mudou de assunto instantaneamente:
— O jogo contra Lufa-Lufa é sempre uma moleza, ganharemos fácil, não acha?
— É, sim, com certeza — falou Harry com um ar de surpresa. Se esqueçera completamente do jogo. Era o segundo da temporada.
— Você já vai dormir? — indagou Rony que observava a expressão de surpresa no rosto de Harry
— Já, estou um pouco cansado, Snape pegou pesado hoje.
— Ok, então. Voltarei para sala comunal. Boa-noite... Ah, não se preocupe com o jogo, será fácil.
Harry tentou sorrir, mas não conseguiu. Rony saíra. O jogo. Não era bem esse o pensamento dele no momento. Fechou os olhos, e quase que imediatamente pensamentos insanos retornaram. O cansaço o pegou. Adormeceu em poucos minutos.
Acordou em algumas horas, com a chegada de Rony. Ouviu imediatamente os roncos de Neville e notou que Dino e Simas também estavam dormindo. Harry preferiu ficar com os olhos entreabertos. Sua visão trêmula observava Rony despir-se despreocupadamente. Primeiro a camisa, depois as calças. Rony estava de frente, dessa vez. Harry pôde ver os seus contornos. Rony não tinha pêlos. Seu corpo era alvíssimo e suas sardas espalhavam-se pelo seu peito. Isso excitava Harry. Sua cueca era branco-encardida, num certo ponto chegava a ser tão fina que Harry chegou a ver o desenho de seu membro. Harry hesitou, sentiu uma vontade imensa de tocar-se, tentou pôr a mão dentro de suas calças, Rony o viu se mexer.
— Acordado, Harry?
Pensa logo, anda! Pensou Harry em fração de segundos:
— É, pensando no jogo. Temos de vencer, senão Sonserina nos passa — Rony andava em sua direção, ainda de cueca. Harry notou o balançar que havia lá dentro. Desviou o olhar rapidamente.
— Não se preocupa, cara — Rony remexia o cabelo de Harry. Que sorria vergonhosamente.
Rony deitou-se. Harry continuou pensando no amigo, no jogo, em Snape. Demorou a dormir. Acordou com os berros de Rony, na manhã seguinte.
[CONTINUA]
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