Eu te amo, Dryh



Quando Drycka chegou no Caldeirão Furado logo viu Harry e seu irmão jantando em uma mesa em um canto, ela estava se aproximando quando:


- DRYH ! - gritou Harry assim que a viu. Ela apenas sorriu e continuou a caminhar até eles.


- Oi, Harry! - disse assim que chegou. - E ai Doug. - Douglas apenas balançou a cabeça. E Harry que havia se levantado quando ela chegou agora estava a abraçando fortemente.


- Eu estava com saudade de você. -  disse Harry quando a soltou. - Achei que fosse chegar mais cedo.


- Eu também estava com saudades. - disse ela com um sorriso no rosto. - Eu tive uns probleminhas em casa, por isso não cheguei antes. Não foi nada de mais. - se apressou em dizer quando viu o olhar interrogativo dos meninos e quando olhou para Douglas mandou-lhe um olhar significativo.


- Dryh, onde você vai fica? Você podia ficar no mesmo quarto que nós, não? – perguntou sorrindo.


- Não, não pode! – Douglas logo se apressou em dizer, com um leve que de ciúmes na voz. – Quero dizer, o quarto é pequeno, vai ficar ruim para três dormirem lá. -  disse assim que viu o olhar aborrecido que recebeu de Harry e sua irmã.


- É, mas Douglas tem razão Harry, eu sou muito espaçosa, não daria certo eu ficar no mesmo quarto que vocês. – disse sentando-se e chamando Tom, o dono do bar.


- Sim, Senhorita? O que vai querer?


- Ah, eu quero um empadão de frango e uma cerveja amanteigada. – o garçom anotou o pedido e se retirou.


- E ai, Harry, como foi a sensação de transformar sua tia em balão? – se virou sorrindo para ele.


- Ah...bom... até que não foi tão ruim. – disse ficando corado. – Foi bom para extravasar um pouco da raiva que e tenho por ela. Até mesmo valeu apena correr o risco de quase ser preso. – agora ele estava sorrindo. – Quando eu vi o Fudge aqui me esperando fiquei apavorado.


- Fugde? O que ele estava fazendo aqui? – perguntaram Drycka e Douglas ao mesmo tempo.


- Não sei, não entendi direito. Acho que era para saber se eu estava bem, sabe, se Sirius Black não tinha me pegado ou algo do tipo. – explicou ele. Os Black ficaram tensos ao ouvir isso.


- Ah, ele não pode ser tão perigoso assim. – disse Douglas tentando limpar a barra de seu pai.


- Quando estava vindo para cá no Noite Bus, o cara do ônibus disse que ele havia matado 12 trouxas e um bruxo e que era o braço direito de Voldemort.


- Sempre achei que o braço direito dele fosse os Lestrange e o Malfoy. – comentou Drycka.


- Lestrange? Sua mãe? – perguntou Harry.


- É Bellatrix Lestrange e o marido Rodolfo, e eu já te disse mil vezes eu não tenho mãe, a única coisa que ela fez foi me da a luz e me abandona com meu pai e Kate. – disse Drycka com um certo ódio.


- Oh, Senhorita, seu empadão e cerveja amanteigada. – falou Tom colocando o prato em sua frente. – Posso retirar seus pratos, senhores?


- Sim, claro.


Eles ficaram em silencio enquanto Dryh terminava seu jantar. Quando terminou, se levantou foi pagar a conta e pedir um quarto. Ficaram conversando até as duas da manhã, então resolveram subir quando já estavam caindo de sono.


No outro dia, se acordaram já era quase onze horas, quando desceram para tomar um café/almoço encontraram os Weasley lá pedindo quartos, eles tinha acabado de chegar do Egito.


- Harry, Douglas! – gritou Ron assim que os viu.


- Oi, Ron, como estava o Egito? – perguntou Harry.


- O Egito é fantástico, é cheio de múmias e tumbas. – respondeu Ron


- Ora, é claro que é cheio de múmias e tumbas, afinal é  o Egito. – disse Drycka sorrindo. Rony a olhou e perguntou:


- Essa é Drycka, minha irmã. – disse Douglas


- Irmã? Não sabia que você tinha uma irmã. – disse Fred se intrometendo na conversa.


- Como voe nunca nos disse que tinha uma irmã tão linda como essa?  – disse Jorge chegando com Fred. Ao ouvir isso Harry fechou a cara e foi cumprimentar o Sr. e a Sra. Weasley. – O que deu nele?


- Ela é minha irmã só por parte de pai.


Depois de almoçarem Harry foi para o seu quarto e Douglas Rony e os gêmeos foram dar uma volta no  Beco Diagonal.


- Ah, Harry, posso entrar? – perguntou Drycka batendo na porta.


- Entra. – assim que entrou viu Harry deitado na cama olhando para o teto, chegou mais perto e se sentou na cama onde ele estava deitado.


- Que houve Harry? Porque não quis sair com os meninos?


- Estou com preguiça. – disse tentando ser convincente.


- Preguiça? Você dormiu até as onze, é impossível estar com preguiça. – Harry se sentou e ficou encarando-a por um tempo, depois virou o rosto.


- Eu vi o jeito que os gêmeos e Rony olharam para você.


- Jeito? Que jeito? – disse fazendo-se de desentendida.


- Ora, você sabe que jeito. Eles  estavam comendo você com os olhos.


- E o que tem de mais nisso? Porque que ficou bravo? Nós somos só amigos, não é mesmo? – falou com um certo rancor. Harry abriu e fechou a boca várias vezes, como iria dizer aquilo? Sempre quisera falar mas não tinha coragem.


- O que foi, Harry? Tem alguma coisa para me dizer? – perguntou esperançosa.


- É que...é que...bem...sabe Dryh...e-eu eugostomuitodevocê.


- O que? Fala devagar.


- Ora, você entendeu não me faça repetir. – Harry já tinha ficado nervoso de falar quilo uma vezes e sabia que ela tinha entendido. Ela sorriu. Como ela fica linda sorrindo, é o sorriso mais lindo que já vi.


- Repete, por favor, Harry. Quero ter certeza de que não é um sonho. – disse olhando dentro de seus olhos cor de esmeralda que a deixavam louca e tocando-lhe o rosto. Harry fechou os olhos ao sentir as mãos dela em seu rosto. Respirou fundo, abriu os olhos e disse:


- Eu gosto...não, eu te am- Drycka nem o deixou terminar e já o tinha puxado para um beijo cheio de amor, nem todos as palavras possíveis de serem ditas conseguiriam expressar o que eles estavam sentindo naquele momento. Pararam de se beijar, mesmo não querendo, pois já não tinham mais fôlego para continuar.


- Eu também te amo, Harry, sempre te amei, desde que te conheci com cinco anos naquela escola trouxa. – Harry sorriu com as palavras dela.


- Dryh?


- Sim, Harry?


- Quer namorar comigo? – disse olhando em seus olhos. Drycka ficou olhando para baixo por um momento até levantar a cabeça novamente.


- Sabe o que é, Harry. É que...bom. – aquilo deixou Harry nervoso, ela não podia dizer não, sempre sonhara em pedir ela em namoro e nos sonhos ela sempre dizia sim, agora quem olhava para baixo era ele. Drycka segurou seu queixo o fazendo encará-la, estava séria. – É claro que eu quero namorar com você. – respondeu com um enorme sorriso no rosto. Harry sentiu todos seus músculos relaxarem.


- Você é má, eu quase morri agora. – dizendo isso beijou-a de novo e de novo. Ficaram deitados apenas curtindo a presença um do outro. Até que Harry se lembrou.


- Dryh, porque você veio até aqui? – perguntou curioso.


- Ah, é que eu recebi uma carta de Conmerlyo, ele quer que eu vá treinar amanhã de manhã.


- Para que? Você não está de férias? Não entendo porque você tem que treinar tanto, é a pessoa mais inteligente que eu conheço.


- Sinceramente, eu também não sei para que eu tenho que estar sempre treinando, Conmerlyo diz que é para mim estar preparada. – explicou Dryh.


- Preparada? Preparada para que? – Drycka só deu de ombros.


- Como faremos para nos vermos agora? Não quero ficar mais nove meses sem você. – disse brincando com uma mecha de seu cabelo.


- Podemos nos ver quando vocês forem para Hogsmeade, eu tenho minha chave de portal.


-  Eu não tenho autorização para ir a Hogsmeade, meu tio não me deu. – falou tristemente.


- Ah, não se preocupe a gente dá um jeito. – disse o beijando. Estavam tão preocupados em explorar a boca um do outro que nem perceberam a porta abrir.


- O que está acontecendo aqui? Que indecência é essa? – disse Douglas quando viu a cena.


- Ah...é que...é que...sabe Doug...nós...eu e a Drycka sabe...- tentou explicar Harry.


- O que Harry está tentando dizer é que nós estamos namorando Dougie, só isso. E não estamos fazendo nada de mais, não vamos fazer nada que você não faria. -  disse Dryh sorrindo com essa última parte.


- Desde quando vocês estão namorando?


- Desde hoje. – agora quem respondeu foi Harry.


- Até que enfim, não agüentava mais esse chove e não molha de vocês. E eu não quero saber de não vamos fazer nada que você não faria. – disse imitando Drycka.


- Como você é engraçadinho, Douglas. – disse Dryh atirando um travesseiro nele.


- É, eu sou mesmo. – falou sorrindo. O que fez Drycka rolar os olhar.


No outro dia, Drycka acordou cedo e estava arrumando suas coisas para sair quando Douglas entra na porta.


- Harry falou que você vai para Harvart hoje. – disse se deitando na cama


- É, eu vou. Conmerlyo mandou uma carta me pedindo para ir. - explicou.


- Para que?


- Sei lá. Douglas, eu o vi, papai foi lá em casa no dia que eu vim para cá, por isso demorei. – disse sussurrando.


- Papai? E ai, o que ele disse? – falou no mesmo tom.


- Ele me explicou tudo, que era inocente e tudo o mais. Não foi ele quem traiu os Potter e sim Peter Pettigrew, um amigo deles de Hogwarts, sabe aquele baixinho e feio que a gente viu nas fotos.


- Então vamos contar pro Harry e precisa saber a verdade. – falou Douglas.


- Não, ele disse que não era para falarmos nada para Harry, que ele mesmo iria contar.


- Hum, tá. Não vou falar nada, então. Mas ele vai ficar bravo conosco por não termos lhe contado a verdade.


- É, eu sei. Mas não podemos contar.


- Tá.


- Eu tenho que ir Dougie. – disse pegando encima da mesinha uma pena e tocando-a com a varinha. – Não sei se vou voltar antes de vocês irem para Hogwarts, então manda um beijo para Harry e Remo, tchau. – dizendo isso sumiu.


 

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