Verdade... ou mentira?Que não



Uma manhã extremamente clara, os brandos raios de Sol ultrapassavam a janela, conseqüentemente região pela qual a cortina dava uma brecha. Desvencilhou-se do fino lençol que a cobria desde o colo aos pés, jogando um dos braços para o lado, de modo que constatasse que Harry estava a dormir ao lado, mas encontrou um vazio na cama.


Gina suspirou demoradamente, abriu a torneira de seu banheiro, e jogou uma pequena quantidade na nuca, massageando-a de forma letárgica. Após um lacônico tempo, se arrumando e colocando as vestes brancas de praxe, foi até o quarto de Mike, que por sinal se encontrava dormindo intensamente abraçado a um pequeno boneco do pai. A casa estava silenciosa, uma penumbra era perante nos extensos corredores, a única movimentação que ocorria no local, era na cozinha, onde Nina preparava o café.


- Bom dia... – cumprimentou Gina sentando-se a mesa enquanto a empregada lhe servia uma xícara de chá. A mesma tinha uma expressão preocupada e levemente irritada com Harry. – Ele não dormiu em casa, espero que ele tenha uma razão construtiva que me convença... espero, Nina.


No decorrer da refeição matinal, o garoto apareceu sentando-se em uma cadeira ao lado da mãe com todo um ar sonolento e lento, desejando saborear as torradas com geléia que havia á mesa.

As perguntas sobre o paradeiro do pai foram inevitáveis. Gina tentou elaborar algo para que ele acreditasse, afinal nem mesmo ela sabia o que havia ocorrido, e não iria se dar ao desfrute de correr atrás de alguém que cometeu algo tão displicente, mesmo que este, fosse seu marido.

Gina tentava não pensar em Harry, mas parecia tão impossível, havia acabado de deixar Mike no colégio, e direto correu para o St. Mungus. No mesmo, o movimento estava brando, atendera apenas duas crianças que se machucaram brincando com alguns logros, que foram comprados provavelmente nas Gemialidades Weasley, cujo pertenciam obviamente aos gêmeos. A jovem permaneceu sentada em sua cadeira, fazendo meras anotações em um pergaminho, mas uma coisa lhe quebrou a concentração, sua assistente adentrou na sala trazendo-lhe um bilhete, que uma coruja havia trazido fazia poucos minutos, logo depois de entregar, deixou Gina a sós. Abriu o envelope de cor escarlate contraindo as finas sobrancelhas ligeiramente, retirando um papel de um branco amarelado, com o seguinte trecho:


Acho melhor ir á sua casa, seu calvário está traçado, seu amado Harry tentou se salvar, mas foi extremamente inútil, minha cara. Quem diria... um auror com tanto nome... MORTO.


Ps – Se eu fosse você... Tomaria mais cuidado com o pequeno Michael.



Sentiu pequenas alfinetadas contra seu peito, suas mãos só tiveram tempo de procurar a varinha á mesa, conforme os batimentos aceleravam de uma forma gritante, e sua respiração tornava-se pesada. O medo de que aquilo fosse verdade a monopolizou por completo, apenas aparatou, querendo acabar com isso tendo a certeza e o alivio de que fora um simples trote.







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