Valentine's Day





Ok, eu oficialmente não posso mais olhar para casais. Não mesmo. Os odeio. E amanhã é o dia dos namorados e eu não tenho ninguém, ninguém!


Maldito Bones, me traindo com uma loira peituda e mais nova do que eu. Qual é? Ele achava que eu não dava conta do recado? Ele tinha que fazer isso na nossa casa? Aquilo foi ridículo!


- MARLENE, VEM JANTAR! – minha mãe berrou e eu revirei os olhos.


- NÃO! – gritei de volta. Deixe-me curtir o meu inferno particular sozinha.


Não! Eu não posso ter esse tipo de pensamento. Afinal, ele não me merecia. Ele não merecia o chão que eu pisava e ele era só mais um perdedor que apareceu na minha frente.


Amor não existe.


Homens mentem.


E essa é – e vai continuar sendo – a minha ideologia.


Então, vamos começar do começo. Marlene McKinnon, vinte e cinco anos e com um longo histórico de chifres na cabeça. Antes eu achava que era problema deles, mas agora eu acho que realmente é algo comigo.


Edgar, meu ex-namorado, foi pego por mim, Lílian, Dorcas, Emmeline e Héstia (droga, a Héstia TINHA que estar lá também??) me traindo no sofá com uma baranga qualquer na minha casa. Na casa que eu paguei.

Claro que, com a Héstia
ou jornal fofoca o caso na manhã seguinte já estava devidamente publicado e notoriamente comentado. Os vizinhos me olhavam com dó, ou paravam para me olhar quando eu passava, como se eu fosse o assunto.


E de fato, era. Estavam comentando da traição de uma certa pessoa.


Droga.

Chamei minha mãe para ficar aqui por uns dias – ok, pura carência – enquanto eu superava o ocorrido de duas semanas. Joguei todas as coisas de Edgar pela janela do segundo andar esperando ter danificado todas e ele saiu gritando coisas ‘reconciliação’ e ‘perdão’, mas eu não liguei.


Ok, eu estou – definitivamente – parecendo uma emo rejeitada – porque, de fato, eu fui rejeitada.


Revirei os olhos com o meu próprio pensamento. Eu não podia pensar assim, certo? E homens, quem precisa deles? São todos uns cafajestes.


As poucas exceções estão devidamente acorrentadas.


Eu podia exemplificar claramente o tipo de homem que eu queria e o tipo de homem que eu não queria. E citaria exemplos próximos a mim, como:


Modelos de homem que eu, Marlene McKinnon, quero:


1. Remus Lupin – Dorcas comeria o meu rabo se ela sonhasse que eu coloquei o Remus nessa lista. Mas o fato é que ele é parcialmente perfeito (ele ronca). Ele é romântico, caseiro, lindo e muito sexy, fora que é super simpático e falante.


2. Amos Diggory – Droga, depois que ele começou a namorar sério ele virou um amor e um não-tarado. Eu quase morri de raiva com essa mudança, já que eu o rejeitei no período da faculdade inteiro.


3. James Potter – Ok, Lílian me mataria por isso também, mas ele é simplesmente um amor quando está com ela e eu acho isso super fofo. De qualquer forma, sem a Lílian o James volta para o mesmo jeito crianção de sempre, então podemos dizer half-potter.


Eu não estou cobiçando ninguém de ninguém! Só estou deixando claro aos céus que eu quero alguém mais ou menos nesses parâmetros caindo de pára-quedas no terraço.


E agora, vamos à lista das pessoas que eu, definitivamente, não quero, não aceito e não são em hipótese alguma um modelo de homem decente.


Não-modelos de homem que, de preferência, devem passar longe de mim:


1. Sirius Black – Deus me livre e me guarde dessa criatura aproveitadora. Ok, eu já havia ficado de xaveco com o Sirius no mínimo umas cinco vezes, mas foi por causa do estranho poder dele de fazer com que as garotas caiam na sua armadilha. Mas agora, com grandes e poderosos 26 anos eu não caio mais nessa laia.


2. Petter Pettigrew– Haha, esse é o tipo de cara que eu nunca caí na laia. Peter é muito meu amigo e por mais que soasse tentador ele não usou seus poderes de sedução em mim (ou não). Fora o fato que ele está muito feliz com a Emmeline ou não, vai saber. Ainda a trai, mas é uma via de mão dupla, se é me entendem.


3. Lucius Malfoy – Será que só eu tenho medo desse cara? Fala sério, ele parece que quer cometer suicídio a todo o momento!


 E essas são, basicamente, as minhas listinhas. Não soam muito convincentes, mas fazer o quê? Acho que vou prosseguir na minha carreira profissional e deixar homens e casamento para quando eu for rica o suficiente para pagá-los para me amar.


Ok, muito dramático. Droga. Mas isso passa rápido eu espero. Amanhã eu vou estar nova em folha e eu vou sair de casa do mesmo jeito! Catorze de fevereiro ainda é uma data para mim, nada de mais.




- MARLENE! – minha mãe berrou pela manhã e eu senti minha cabeça latejar. Por que ela tinha que me acordar a esse horário mesmo? Qual é, eu estou de férias! – VEM ALMOÇAR! A VOVÓ ESTÁ AQUI!


Almoço?!


Ah, claro já era uma e meia! Eu havia dormido até uma e meia da tarde! Isso soa completamente medonho e preguiçoso.


Vovó? Minha avó??

Antes de conhecê-la, devo dizer que vovó é realmente alguém que acompanha as épocas. Digo, ela não fica vestindo vestidinhos de florzinhas e bolsas estranhas ou ainda é submissa ao marido. Ela é divorciada – por incrível que pareça -, só usa jeans, sandálias e camisetas coloridas(ok, sobre acompanhar as épocas... Cada um tem seu defeito, certo?).


Escovei os dentes e coloquei uma roupa qualquer. Um short jeans larguinho que estava jogado na cadeira da minha escrivaninha e uma blusa azul-calcinha, fiz um rabo mal feito e desci as escadas correndo.


- Vovó! – eu chamei animada, ao chegar ao encontro dela. – Como você está?


- Estou bem, querida e você? O que sua mãe está fazendo aqui? Voltou à fase ‘moro-com-a-mamãe?’ – ela riu da sua própria pergunta, e eu lhe mostrei a língua.


Vovó Lucy estava com uma bata com listras verdes, amarelas e rosas, uma calça jeans clara e uma sandália no maior estilo de Moisés*.


- Estou sim, fui traída – fiz uma careta. Mas olhem só! Eu já estava falando a palavra proibida! Isso era um dos indicadores que ele estava devidamente superado, certo?


- Ah, disso eu já sabia querida – vovó piscou, o que me fez arregalar os olhos – eu quero saber é dos detalhes. Eu ouvi cada coisa nessa vizinhança! Você acredita que chegou a mim que ele te traiu com a Dorcas, a Lílian e a Emmeline?


UAU! Definitivamente, os meus vizinhos são uns ignorantes fofoqueiros. Não fazem nada da vida e ficam comentando – errado – da vida alheia.


Revirei os olhos diante a frase dela e ela riu. Ela sabia que o povo do bairro adorava por defeito na filha dos McKinnon que tentou conquistar a independência morando sozinha, a filha tarada dos McKinnon que levou o namorado para morar com ela (daí surgem comentários como: Minha filha ia ir para chibata se ficasse sozinha com um homem em casa! Há, até parece. Ela já fez coisa muito pior, dona Neide) e até mesmo falaram que eu era a chefe do contrabando de drogas do bairro.


Será possível? Eu mal termino a faculdade e já saio ouvindo isso!


Trabalho num jornal local desde que eu entrei para a faculdade – meu pai conseguiu uma vaga para mim não-sei-como – e agora, depois de formar em jornalismo, eu teria uma posição maior. Já que a minha última era revisar textos e mexer com os arquivos.


Trabalhar no jornal é a minha paixão. Nunca reclamei um dia de estudar e trabalhar lá, já que eu conseguia pagar as contas tranquilamente e ainda guardar alguma coisa para torrar em bolsas.


E bem, recém saída da faculdade e de férias no trabalho, cá estou. Solteira no dia dos namorados.


Não que eu me importe, sério. E não que isso venha ao caso, já que eu estava falando com a vovó.


- Ele estava com uma loira boazuda no sofá – fiz uma careta ao lembrar da cena – e as meninas estavam comigo nessa hora. A Héstia que distorceu a história inteira, sério.


- O Jones tem um histórico de fofoca, isso eu digo – vovó disse e eu ri. Depois os Jones que eram fofoqueiros, ela quem sabia da vida de todo mundo!


- As duas, almoço, já. – resmungou mamãe lá da cozinha e eu pude jurar que vi vovó revirando os olhos comigo.




- Você vai ficar pronta num segundo! – Lílian disse, batendo palminhas enquanto Emmeline segurava minha cabeça para Dorcas terminar de passar a sombra.


Vovó havia chegado com uns convites VIP para uma das boates daqui de Londres e, com o seu poder de pressão psicológica ela me fez sentir mal por não aceitar. Ela me deu exatamente quatro convites para as minhas amigas – Ops, Héstia, acho que você ficou de fora – e estávamos todas aprontando animadíssimas.


Digo, elas me aprontavam e elas estavam animadas.


Já eram mais ou menos seis e meia da tarde e o dia começava a escurecer. As luzes de Londres já estavam acesas e as pessoas transitavam de um lado para o outro aos montes, dando o mérito ao título de super-cidade que Londres recebia, devido a tanta gente.


Estávamos todas no carro da Emmeline falando sobre homens e música, para variar. Emmeline comentou que foi trair Peter com o vizinho – ele a seduziu, diz ela – e encontrou o próprio Peter com a namorada desse cara!


Emmeline e Peter eram, definitivamente, piadas humanas. Eles combinavam tanto que era a assustador e eu ficava me perguntando se algum dia eles seriam fiéis se casariam.


Logo – ou depois de duas horas – eu fiquei pronta e estava sendo arrastada para a tal boate que vovó me deu os convites. Eu aposto que 184646 pessoas conhecidas estavam indo para esse lugar – não me levem a mal, esse lugar é simplesmente um quadrada.


E eu ainda podia lembrar da conversa do jantar de hoje, com mamãe fazendo caras feias e vovó falando de suas aventuras amorosas.


“- Lembra-se, Alana, do Luis?? Ah, aquele era simplesmente o meu sonho de consumo. – vovó disse, sonhadoramente enquanto mamãe fazia (de novo) outra careta.

- Ele era muito sem educação. – mamãe acrescentou, revirando os olhos. A história dessas duas daria uma boa novela, de verdade.


- Mas, além de tudo querida Lene, você deve tirar esse pensamento da cabeça. Ser divorciada não vale realmente à pena, entende? Quer dizer, eu não vou ter o amor da minha vida envelhecendo comigo numa cadeira de balanço enquanto rimos porque eu tossi a minha dentadura sem querer. Não que eu realmente quero algo assim, mas é bom olhar para trás e ver que você teve uma vida feita com alguém entende o meu ponto, querida?


O choque foi BEM grande. Tão grande que eu e minha mãe nos olhamos assombradas, pensando no quê havia na coca-cola que mudou a personalidade da minha avó tão de repente.”.




A barulheira já estava me estressando, a ponto de eu querer tampar os ouvidos e ficar resmungando todos os palavrões em línguas estrangeiras possível. 


Claro, que eu não estava fazendo isso. Eu realmente não queria contaminar a aura animada que meus amigos emanavam, conversando alegremente na mesa.


James e Lílian trocavam carícias sorridentes, enquanto Dorcas tentava convencer Remus a ir dançar. Peter e Sirius estavam discutindo quem era mais bonito que quem e Emmeline virava o seu décimo quinto copo.


Bufei, estava realmente sobrando. Estavam todos em duplas – românticas ou não – e Emmeline – em dupla com ela mesma – e eu sozinha. Olhando as pessoas dançando.


Eu não queria dançar. Fui praticamente arrastada para cá e agora estava boiando com os braços cruzados.


Ok, não necessariamente com os braços cruzados, mas isso não era a minha idéia de diversão.


- Hey Lene, eu sou maior bonito que o Pete, concorda? – Sirius disse se vangloriando. Eu o encarei por um momento. Será que a mentalidade dele não desenvolveu desde o ensino médio? – Pode falar, eu tampo os ouvidos dele – e piscou.


A resposta a minha pergunta é: Não.


Ele me sorriu e – devo admitir – ele tem um sorriso lindo. O mesmo sorriso que me conquistou uma vez e que não me conquistará de novo.


Sorri de volta – por educação, diga-se de passagem.


Acho que a bebida – dois copos – a música alta – e aquele tanto de gente realmente estavam me deixando um pouco tonta então resolvi dar uma passada ao toalete, para poder entrar num lugar não-abarrotado de gente.


Desviei com cuidado das pessoas, mas tropecei em várias devido às que estavam dançando. Derramaram cerveja no meu pé, me confundiram com uma Nanda-sei-lá-o-quê e quase apanhei porque um cara estava olhando demais para mim.


Ooook, acontece todo dia.


O toalete me fez respirar ar puro novamente, embora o cheiro de cerveja estivesse forte e alguém tivesse esquecido de dar descarga na cabine dois.


Voltando do banheiro, eu tropecei em alguém – mas tropecei mesmo, daqueles de cair e levar a pessoa junto – e comecei a me desculpar repetidas vezes.


- Desculpe, desculpe, desculpe... – é claro que isso foi até eu subir o meu olhar.


Meus olhos deviam estar mentindo. Eu devia estar com a crise da pós meia-noite, que acontece em baladas em que se bebeu demais e se precisa de descansar. Talvez esse seja o primeiro sinal. Talvez ver ex-namorados – leia-se: Edgar Bones – seja realmente o primeiro sinal.


Eu devo ir para casa.


Agora.


- Lene, eu... – ele começou, se engasgando com as palavras enquanto eu continuava a olhá-lo firmemente. – Eu quero me desculpar, sei que não foi justo e...


Eu estava quase engolindo isso por causa da cara de cão sem dono que ele fez, quando eu vi a loira – a loira que estava na minha casa com o meu namorado – se aproximando e pendurando no pescoço de Edgar enquanto ele fazia uma careta e apertava os olhos, piscando forte, mal acreditando no que acabara de acontecer.


Fala sério, essa boate não devia ser VIP?


- Narcisa, por favor... – ele começou, mas eu o interrompi.


- Não precisa, Bones, você sabe que não. Vá para casa com sua Narcisa e, pelo menos, me deixe em paz. Eu não vou implicar. Você não é meu e eu não vou fazer questão nenhuma que seja – com isso me dirigi à saída, largando uma loira muito feliz , um cara mais que idiota e o meu copo de Martini para trás.


As meninas não me viram saindo, eu as esperaria do lado de fora. Já eram quatro da manhã e eu tinha certeza que fecharia pelas seis horas. Não ia ser problema ficar aqui, esperando. Talvez eu até voltasse lá para dentro.


Sentei na calçada e suspirei.


Fiquei pensando na vida, no Edgar, no meu apartamento e no trabalho. Acho que fiz um balanço geral de tudo. Estava tão absorta em pensamentos que nem reparei uma aproximação e alguém colocando a mão sobre meu ombro.


Me surpreendi bastante quando vi que era Sirius, mas eu estava chateada demais para ligar. Não sei, mas para mim é realmente humilhante ter uma substituta de prontidão.


Totalmente incômodo.


Mas eu não iria ligar para isso, claro que não. Amanhã eu acordaria e já não lembraria de nada disso. Amanhã, para mim, Edgar já estaria no meu baú de partes da vida esquecidas para nunca mais sair.


- Posso me sentar com você? – ele me perguntou e eu concordei, ainda pensando. Acho que eu já posso dispensar a minha mãe de casa, eu consigo superar isso...


- Você parece... – pausa – distraída. – e me encarou com aqueles grandes olhões azuis. Arqueei uma sobrancelha. Alguma coisa reparável? Porque ele não está ‘pegando todas’ no dia que a constelação de capricórnio se alinha com o planeta sei-lá-o-quê para que as meninas fiquem mais fáceis?


- Hum. – concordei com um aceno rápido.


- Eu vi o que aconteceu agora a pouco – revirei os olhos quando ele disse – e espero que você não esteja chateada, ele não te merece. De verdade.


Forcei um sorriso.


- Obrigada, Sirius. – eu disse. Mas gostaria de ter acrescentado algo como: Mas você não precisa passar as suas primeiras horas do dia de São Valentim aqui comigo, pode ir fazer o que eu sei que você faz, mas não fico muito a vontade de mencionar.


- Por nada. – ele esfregou as mãos. Ficamos em silêncio por um tempo, um silêncio um tanto incômodo, mas eu não queria quebrar. Alguma coisa no silêncio me trazia certo conforto.


Mas por fim eu suspirei.


- Sirius, porque você está aqui? Tem uma balada de garotas bonitas e fáceis ali, te esperando.


Ele riu. Digo, riu mesmo! Porque ele está rindo? Tem algum palhaço aqui? Estou de nariz vermelho?


- Eu queria falar com você.


- O quê?


- Posso falar? – ele disse e eu corei. Eu tenho uma terrível mania de sair atropelando as pessoas antes de elas falarem. Concordei com a cabeça.


- Lene, eu sei que eu e você tivemos alguma coisa há muito tempo – oh não, ele não está falando isso! Não consegui evitar de revirar os olhos.  – Por favor, me espere terminar.


Apenas acenei com a cabeça, encarando a calçada.


- Sei que eu não tenho lá um estilo de vida muito, hum, apreciável e que eu te magoei no passado. Mas eu realmente queria que você me desse uma chance. Eu não poderia pedir-lhe isso enquanto estava com Edgar, eu não estragaria sua felicidade. Mas agora que eu tenho uma oportunidade não vou desperdiçá-la – ele fez uma careta quando mencionou Edgar e até eu fiz, blé, péssimo nome.


- Enfim...? – ok, eu estava sendo chata. Mas todos os meus relacionamentos me deram uma boa lição que dizia: não acredite em nada muito de cara.


- Eu não vou mudar, digo, não totalmente. Eu não vou passar da água para o vinho ou do vinho para água em questão tempo, eu sou assim. Mas eu vim aqui para te assegurar que eu estarei dando o meu máximo para ser fiel e exclusivo, porque eu, bem, te amo. De verdade e eu não quero ver nenhum outro idiota te magoando.


Fiquei calculando aquelas palavras por um momento. Eu realmente não estava acreditando que aquilo havia vindo de Sirius meu amor adolescente e até cheguei a cogitar um clone do mal ou mentes trocadas.


- O que me diz? – ele parecia um pouco nervoso, e deu um sorriso sem graça. Como se não soubesse muito bem o que esperar. E, de fato, não sabia.


Sorri para ele.


- Eu não acredito que você disse isso – eu ri e pude perceber que ele corou levemente. Sirius Black estava corando? – Sirius, nos meus sonhos de quando eu tinha dezesseis anos você me dizia isso. Não exatamente isso, mas você entendeu.


Pude ver que ele relaxou seus músculos, o que mostrava que estava aliviado e logo sorriu. Um sorriso enorme e radiante que chegou a me contagiar.


Me puxou para perto de si pela cintura e colou seus lábios nos meus. Retribui o beijo acompanhando a urgência que aumentava a cada segundo.


Por fim, nos soltamos. Não sei quanto tempo se passou ou se passou realmente algum tempo.


Sorri para ele.


Acho que os fatos de; Sirius Black me prometendo ser fiel, eu não tendo espancado uma loira peituda que roubou meu namorado e minha avó dizendo que ser divorciada não vale à pena me fizeram enxergar que, no dia de São Valentino realmente há uma força maior atuando.




N/a: aaaaaaaaaaaah, terminei! *------*. Own, eu amei ela, de verdade. *-* A idéia me surgiu da nessão, que comentava comigo sobre fazer uma fic para o Valentine’s Day. A idéia caiu de pára-quedas e eis aqui o resultado disso tudo. Eu achei ela muito lindinha e a idéia Edgar/Lene me veio depois de ler ‘Desculpa, mas te chamo de amor’, da Miss Laura Padfoot, que eu amo! *-* Leiam a fic da Laura, leiam a fic minha com a Vanessa, leiam tudo e comentem depois [?], obrigada *-*. Espero que tenham gostado, de verdade. Essa fic foi muito legal de escrever.  Espero que tenham gostado, principalmente a nessão que praticamente me deu a idéia. o/ Obrigado pelos comentários!
Beijocas, Chel Prongs.


 


N/A: Fala sério, quero todo mundo agradecendo a mim por essa fic perfeita, fala sério UAHSUAHSUAHSA leiam as minhas fics também, rum, que isso chel! UAHSUAHSUAH Enfim, que coisa mais tchutchuca, que Sirius mais hot foi esse? Nossa me fez delirar aqui, que amor *-* Edgar besta, cretino, safado, cachorro, sem vergonha! Narcisa idiota, poker face em homenagem a gih esse poker faceq. Enfim, quero todo mundo comentando. Ficou linda Chel, perfeita *-* PS: nem vou falar sobre Malfoy pai (?) UASHUAHSUAHS


Beijos, Vanessa :*




 

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