Segundo





The Bodyguard


Capítulo 2


 Estava silencioso no terceiro andar da mansão McKinnon. Silencioso demais. Marlene não fazia nenhum barulho desde quando a empregada havia lhe levado seu café da manhã. Sirius resolveu bater na porta. Nada.


 Esperou alguns minutos – talvez ela tivesse cochilado – bateu novamente. Nada.


  - Hum... Marlene está tudo bem? – perguntou, mas não houve resposta.


 Bateu mais uma vez pra se certificar.


 Marlene estava sentada do lado de fora da janela, no parapeito, que era largo o bastante para uma pessoa ficar sentada sem que houvesse risco de uma queda mortal. Ela costumava fazer isso. A ajudava a pensar. Então ouviu um forte estrondo.


  - O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO? – perguntou assim que voltou ao seu quarto e se deparou com sua porta partida ao meio e Sirius com uma cara de interrogação na cara.


 Depois que não obteve nenhuma resposta de Marlene, Sirius achou melhor arrombar a porta.


   - OK. Eu vou repetir: o que você pensa que está fazendo? – ela silabou impaciente sendo-se na cama.


  - Hum... E-eu achei que você tinha... Errr... – ele coçou a cabeça.


  - Que eu tinha o que? Pulado? – ela disse – Nós estamos no terceiro andar.


  - Eu sei, me desculpe. Eu... Exagerei. – ele disse visivelmente constrangido.


  - Eu vou tomar banho. Ou você acha que eu vou tentar fugir pelo ralo? Ou sei lá. - ela riu.


  - Não... – ele riu também. - Vai logo tomar esse banho. – ele disse fechando a porta, ou o que sobrou dela.


 Sirius fechou os olhos e se encostou à parede. Já fazia dois dias que estava “vigiando” Marlene. E ela não havia tentado fugir nenhuma vez. Talvez estivesse mesmo exagerando.


 Marlene passou a mão pelo espelho embaçado. Fazia dois dias desde que Sirius começou a “vigiá-la” ele aparentemente havia tirado essa vida pra infernizá-la. A cada 5 minutos ela tinha que dar sinal de vida, para que ele não achasse que ela tinha voado pela janela ou fugido pela privada do banheiro de visitas.






-Marlene, me explica de novo porque estamos fazendo isso?- perguntou Lily.


  -Shii, ele vai ouvir. – Marlene sussurrou.


Lily Evans: melhor amiga, meiguice em pessoa e ruiva.


 Marlene havia aproveitado que era o dia de folga de Sirius para sair de casa. Ligou para Lily e resolveram que seria interessante seguir Sirius. Marlene o observou sair da moto que dirigia e entrar em um prédio bonito com vista para o Rio Tamisa.


  - Vem - disse puxando Lily. – ele entrou aqui.


 Elas entram no prédio, o viram chamar o elevador e abrir a porta com uma chave. Tentaram fazer o mesmo assim que ele entrou no elevador, mas ao que parecia era preciso uma chave.


 - Lily, amiga está na hora de fazer valer aqueles dois anos de teatro seus.


 Levaram alguns minutos para bolar um plano, então Lily foi até a portaria onde estava o porteiro. Arrumou a roupa e sorriu. Marlene iria ficar lhe devendo muito depois disso.


  - Com licença. Você poderia me fazer um favor? – ao ver que o porteiro assentia continuou. – Sabe o que é, sábado passado eu estive aqui com um cara super gato. – ela riu falsamente. – Bom, pra encurtar a história, acontece que eu estou grávida.


 Inspirou, Marlene realmente a devia muito.


  -O caso é que eu não me lembro o nome dele, - bateu na própria testa - ele é alto, tem o cabelo preto – ela gesticulou. – E eu me lembro que ele morava no 24º andar.


  -Ah, sim. A senhorita deve estar falando do senhor Black. – ele disse sorrindo.


  -Isso, Sirius Black. – ela disse. – Ele mora aqui?


  -Sim, sim. O senhor Black é dono da cobertura. – o porteiro falou.


  -E por acaso o senhor Black é rico? – perguntou ela.


  -Bom, ao que parece seu filho vai se dar bem. Os Black são bilionários. – ela falou.


 Lily agradeceu ao porteiro, e pediu educadamente que não comentasse aquilo com Sirius, até que ela tivesse certeza de que o filho era dele. Marlene estava à sua espera um pouco afastada da entrada fingindo ler uma Vogue. Lily lhe contou tudo que o porteiro havia dito. Depois que Marlene desistiu de irrompê-la com interjeições de surpresa.


  -Não posso acreditar. Quer dizer que o Black é rico? – perguntou com uma voz surpresa.


  -Sim ele é. – mas essa voz não saia da boca de Lily, que no momento estava com os olhos arregalados como se tivesse sido pega no flagra. A voz era dele próprio Sirius Black.




  Marlene estava sentada no sofá da sala de estar dos McKinnon, Sirius arrastara a ela e Lily até um taxi, e depois de deixar Lily em casa, acompanhou Marlene até a sua casa. Eles estavam agora ambos na sala havia quase exatos trinta minutos.


  - Eu não estava te espionando. – ela disse algo pela primeira vez desde que Sirius a flagrara. Sua voz saiu um pouco rouca.


  Sirius soltou uma risada pelo nariz.


  - Eu não estava mesmo. – disse ficando irritada, mesmo sabendo que estava errada. – Eu estava... Checando suas referências.


  - Com o porteiro? – ele disse sentando no sofá também.


  - Francamente senhor Black, eu tenho mais o que fazer do que espioná-lo. – ela disse cada vez mais irritada se levantando. – Com licença, vou para o meu quarto, disse subindo as escadas, mas foi impedida por Sirius que segurou seu braço.


  - McKinnon, você não pode sair de casa. – ele disse um pouco irritado também.


  - Você trabalha pra mim e faz o que eu digo. Não ao contrario, querido. – ela disse apertando a bochecha dele.


  - Não, eu trabalho para o seu pai. – ele disse se levantando do sofá ficando bem maior que ela.


  - Você está vendo ele por aqui? – ela disse sarcasticamente. – Não. E nem vai ver, provavelmente deve estar na China assinando contratos. Ou algo do tipo. – abanou a mão. – Então que fique bem claro que você trabalha para mim e faz o que mando, ou te coloco no olho da rua, e quero ver você manter aquele seu apartamentozinho. – sorriu ironicamente.


  Desvencilhou-se do braço de Sirius com um pouco de dificuldade e subiu as escadas até seu quarto, batendo a porta ao passar.


  Tomou um banho bem quente, saiu do banheiro colocou uma roupa confortável e deitou na cama. Estava quase pegando no sono quando seu celular tocou dentro da bolsa. Resolveu atender, podia ser Lily para passar alguma outra informação.


  Era uma mensagem.


 Enviada às 8:43 p.m.


Pobre princesinha presa no alto da torre.


O que não daria para um príncipe salva-lá, não é mesmo Marlene?


Sonhe com os anjos, quem sabe eles possam a proteger de mim.


- Anonymous.




n/taly: My God, esse capítulo ficou perfeito Mi, serião, e que mensagem anônima é essa hein? Morri. Agora todos, vocês sejam bonzinhos e comentem.


 Beijos, Talita!

n/autora: Iá! Amanhã ´r o niver da Talita (15/09) vai ficar velhinha lêlê. Parabéns. Bom, voltando. Pessoal, eu apaguei o segundo e terceiro capítulos porque eles estavam uma defecação, mas agora a fic vai tomar seu rumo e vai melhorar. Senão, bom, apago de novo. 

Beijos, peruas.  

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