DUMBLEDORE E OCLUMÊNCIA



O que Dumbledore estava fazendo ali, àquela hora???

- Minha cara Srtª Weasley. Você deve estar se perguntando o que faço aqui a esta hora da noite.

- Como ele sabe?? Ah esquece, ele é o Dumbledore ..... - pensou.

- Há alguns dias, tenho prestado atenção em você. O que tanto lhe aflige?

Ela olhou para ele. Ele tinha uma expressão de bondade e preocupação.

- Bom diretor .......... tenho pensado muito ......... em Tom Riddle .........

O diretor a fitou por cima de seus oclinhos meia lua e disse: - Vamos até minha sala.

Chegando lá, ofereceu uma cadeira para ela se sentar e uma xícara de chá.

- Bem, onde estávamos. – Disse ele.

Então Gina contou tudo: Os sonhos com a Câmara, com Riddle, os seus medos e sobre o amor.

- É verdade, Srtª Weasley. O amor constrói .......... mas o amor também destrói ....... Vemos muito isso na história dos trouxas. O amor que eleva ..... O amor que desaba ...... .

- Porquê Tom Riddle é tão mau?? Disse quase sem querer.

Dumbledore a fitou novamente e disse: - Tom nunca sentiu o amor. Ele acha que é superior a qualquer tipo de sentimento que ele acha “baixo”. Ele acha que amando, fica vulnerável. Por não amar, ele também não conhece outros sentimentos: Amizade, gratidão .... – Mas por que a pergunta, Srtª Weasley??

- Acho que descobri como derruba-lo ........

- Como ??? Disse Dumbledore, incrédulo e pensou: - Como uma garotinha pode saber .....

- Então conte-me.


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Gina acordou bem. Não tivera nenhum sonho durante a noite. Teria apenas que se esforçar mais em Oclumencia, pois Dumbledore achava que você-sabe-quem estava tentando entrar na mente dela, para descobrir tudo sobre Harry. A afastou temporariamente da AD e também destacou o Prof. Lupin, para aprofunda-la mais na prática da Oclumencia.

- Vamos Gina, esforce-se. – Dizia Lupin.

Era difícil. Ela via uma casa velha, com os móveis empoeirados, uma cela (provavelmente alguém teria sido torturado ali), e a risada aguda ...... POF. Lá estava Gina caída no chão.

- Você tem que oferecer mais resistência. - Dizia Lupin, enquanto a ajudava a levantar. – Vamos tentar de outra forma.

- Por favor professor, de uma forma que não doa tanto .......

- Imagine portas ....

- Portas??? Como no ministério???

- Isso! Para cada “porta”, dê um nome, um nome principal.

Ela nomeou várias “portas”: família, Hogwarts, Harry. – Pronto.

- Agora, dentro de cada “porta”, crie “sub portas” para os outros assuntos. Ah, já ia me esquecendo, não coloque nomes como: escola, família, Harry, amigos ......

A garota ficou vermelha.

- Professor, ah, er .... – estava sem graça - porque tantas “portas”???

A pergunta parecia razoável. – Gina, você fazendo isso, fica difícil alguém entrar na sua mente, pois terá vários lugares para ir, e isso pode dificultar um pouco o trabalho de quem estiver lendo a sua mente.

Agora ela tinha entendido. Para quem entrasse e visse várias portas, ficaria difícil decidir por qual entrar ..... Então nomeou mentalmente: Quadro, para família; gelatina, para Harry e telefone, para Hogwarts.- Pronto!

- Agora treine até amanhã, para guardar cada lembrança em sua respectiva porta e depois vamos para os testes.

Ao chegar na Torre da Grifinária, todos já tinham ido dormir. Mas percebeu uma coruja em cima da mesa. Chegou perto e a coruja esticou a perna ...... a carta era para ela.

-Você terá sua oportunidade em Hogsmeade. Boa sorte.”


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