Detenção



E vendo não ter um lugar próximo para se esconder começou a correr em direção contraria aos passos. Parando próximo a uma porta que estava entreaberta. Sem pensar duas vezes ele adentrou na sala e fechou a porta, aparentemente à sala estava vazia. Ele se sentou em uma poltrona que tinha de frente para a porta recuperando seu fôlego,quando sem que ele pudesse esperar,uma mão fria e pesada pousou sobre seu ombro direito fazendo-o arrepiar...


 


- Posso saber o que faz acordado essa hora senhor Malfoy... – o garoto pulou da poltrona ao ouvir a voz gélida de seu professor. – Sabia que isso não é permitido não é mesmo? – fala ostentando uma superioridade sobre o garoto que não o agradava nem um pouco. Snape pode ter livrado Draco de muitas encrencas só que dessa vez alguma coisa na voz dele estava dizendo que ele se daria bem mal.... Talvez nem tanto, uma semana de detenção talvez, com ele mesmo nas masmorras ou na floresta proibida com o Hagrid.


 


- Diga Malfoy o que faz fora da cama? –pergunta novamente a espera de uma reposta bem convincente.


 


O loiro pensou um pouco e falou com receio na voz.


 


- Estava sem sono. E decidi sair do salão comunal pra dar uma volta. Lá estava me sufocando! – fala tentando parecer o mais convincente possível. Snape não podia desconfiar de seu plano ou tudo iria por água abaixo. Ele não poderia saber que o seu destino era a sala de troféus e que lá nesse momento seu elfo domestico está à sua espera, com um objeto muito importante tanto para Snape, quanto para ele mesmo.


 


- Francamente Malfoy, sempre pensei que você fosse mais esperto.. – fala ironicamente se dirigindo à porta e abrindo-a. – Você está de detenção por duas semanas. Agora vá para cama dormir de uma vez. –estende o braço assinalando à saída para ele. – Espere um pouco Malfoy.Filch está vindo para levá-lo de volta a seu dormitório.


 


Aos poucos Filch e Madame Nora apareceram. E Filch como sempre, com sua enorme carranca cuspiu algumas palavras rudes.


 


- Esse garoto moleirão e idiota!Correu de mim e de madame Nora. Agora você vai ver moleque!


- Nada de deixá-lo escapar Filch, assegure que ele vai direto pro dormitório.


 


O zelador assentiu com a cabeça e os dois junto com a gata, foram diretos para o salão da Sonserina e Draco entrou para seu dormitório. Aquela noite as coisas poderiam não ter saído como ele planejou, mas com certeza essa não seria sua ultima tentativa.


 


- Aquele idiota do Duunsley! Se ele não cuidar bem daquele livro.... – ameaçava um Malfoy bem contrariado, deitado em sua cama olhando o teto daquele quarto bagunçado.


 


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  O Sol nascia tímido por entre as nuvens acinzentadas típicas de um dia chuvoso, o tempo úmido deixava à janela dos dormitórios embaçada e ainda pela manhã uma densa neblina se desfazia com os primeiros raios solares.


Os corredores antes vazios agora se enchiam de estudantes que desciam para o café da manhã. No salão comunal da Grifinoria muita agitação, e gritaria. Uns estudavam, outros terminavam de se arrumar ou simplesmente conversavam à espera dos outros. Harry sentado em uma poltrona de frente para a lareira esperava Rony que definitivamente, pela décima quarta vez havia perdido suas vestes.


 


- Bom dia Harry! – fala uma sorridente Hermione se sentando ao lado do amigo.


 


- Bom dia Hermione. – Responde ao comprimento sem muito entusiasmo, no melhor estilo “estou pensando em algo muito importante.”, o que preocupou a garota.


 


- O que foi Harry? Aconteceu alguma coisa? – pergunta preocupada.


 


- Não... Pelo menos, ainda não... Eu acho que não. – na verdade Harry estava perdido demais em seus pensamentos para poder falar alguma coisa concreta que Hermione pudesse entender. Tudo naquele sonho era real demais para ser ignorado....


 


Era noite. Estava no mundo trouxa disso ele sabia. Mas não sabia ao certo onde era. Uma rua asfaltada e diversos postes de iluminação, casas em etilos gregos romanos e carros estacionados em filas de diversas marcas e modelos, alguns novos outros velhos demais para se acreditar que andavam.


Tudo parecia muito normal até que os postes começaram, a se apagar, uma ventania se iniciou. Ele saca a varinha e a silhueta de um homem de mais ou menos 1 metro e 97 centímetros aparece à sua frente e eles começam a duelar. Um grunhido invernal é ouvido e o duelo cessa. Um animal posa por cima dos carros disparando seus alarmes, era um esqueleto com cabeça de dragão e rabo negro. E começou a atacá-los usando seu rabo como principal arma... Harry novamente se via sozinho dessa vez cara a cara com Valdemort que sorria sarcasticamente ao lado de Snape e Draco.


 


- Harry?! – tentou Rony uma vez, o que foi em vão. – HARRY! – grita o ruivo já nervoso com a situação, chamando a atenção dos demais alunos presentes no salão comunal.


 


- O que? – ele desperta de seus pensamentos assustado pela atitude extrema do garoto. – O que aconteceu?


 


- Harry!Estamos te chamando há tempos... Afinal o que aconteceu? – pergunta Hermione já preocupada pela expressão de preocupação no rosto do amigo que se limitou a dizer. – Não é nada. Foi só um pesadelo que eu tive.


 


Vendo que naquele momento Harry não estaria disposto a conversar, eles desceram para o salão principal onde Dumbledore apresentou aos alunos o novo professor de Mitologia Grega, como de praxe todos o aplaudiram muito, principalmente as garotas, porque embora ele fosse professor ainda era muito jovem e sua beleza chamava a atenção principalmente pelo porte de galã que ele possuía. Os garotos que não ficaram muito felizes coma chegada de um concorrente pela atenção delas.


 


- Harry. – chama o amigo se que ninguém percebesse.


- O que foi Rony? – pergunta curioso.


- Eu vou falar com ela hoje. Na hora do almoço. – fala com entusiasmo para o amigo que também se empolga.


 


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As aulas transcorreram normalmente, e na hora do almoço Rony estava  no salão principal bem nervoso à espera de certa garota ,da Corvial,.de cabelos louros e um estranho senso de humor.


 


- Luna! – grita o garoto vendo-a passar na outra extremidade do salão.  Oi tudo bem – se aproxima meio sem jeito para iniciar uma conversa que há tempos eles precisavam ter.


 


- Oi Rony... – fala alegre, bem no estilo Lovegood


- Sabe.... –seu rosto tomava um tom avermelhado pela vergonha que estava sentido naquele momento. - Acho que agente tem que terminar uma conversa. – termina a frase com certo alivio, dando um suspiro, colocando a mão no peito.


Como se já não fosse o suficiente o embaraço dos dois jovens,certo loiro que passava e viu a cena vez questão de dar um importunada na vida do casal.


 


- Ora, ora... O Wesleysinho e a doidinha juntos? São o casal perfeito sabiam? Vocês se merecem! – fala ironicamente.


 


- Cala Boca Malfoy!   Deixa-me! – grita um ruivo muito irritado, já que Luna nem ligava para o que ele falava.


 


- Sabe Wesleysinho até acho que ela é demais para você... A sua família é a ralé da comunidade bruxa.... Olha essas vestes – pega na gola da vestimenta de Rony que tira a mão de Draco com violência.


 


- Tira a mão de mim Malfoy!


 


- Você queria isso pra você.... – Até então Luna não tinha proferido sequer uma palavra, começou a despejar contra Draco uma chuva da extrema sinceridade que possuía.


 


- Como disse doidinha?


 


- Para de chamar ela assim! – grita Rony


 


- Eu disse que você queria isso, a família dele pode ser de quinta do seu ponto de vista, mas você nunca vai ter o que eles têm! O amor dos Pais e as amizades sinceras. – falou olhando bem nos olhos dele tentando achar um fio de sentimento naquele ser feito de gelo.


 


- Do que você ta falando!! Enlouqueceu? – grita dando um empurrão em Luna. Todo estressado e com a face vermelha de raiva.


 


- Você queria e a sua reação te condena. Você queria ter alguém pra ficar junto... Aceita Draco ninguém te agüenta, nem a Pansy. Nem seus pais.


- Você é uma loca! – esbraveja o jovem rapaz que em seguida saiu. – Vou embora daqui antes que eu me contamine com tanta besteira. – saiu batendo os pés, mas no fundo sabia que era verdade.


 


- Luna isso foi demais! – fala Rony dando um abraço apertado na garota que corou pela atitude impensada do garoto, tão logo eles perceberam o que tinha feito se afastaram envergonhados. - Quer dizer, já tava passando da hora de alguém dizer isso pra ele. Mas então.... Vamos parar de falar do Malfoy e vamos àquela nossa conversa? – falou sorrindo dando o braço para que ela segurasse.....


 


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