O Novo Professor





 


Era Madrugada em Hogwarts, tudo parecia tranqüilo. Uma fina garoa caia sobre os territórios da escola mais famosa do mundo bruxo, deixando aquela paisagem mórbida e melancólica.


Nas portas do castelo uma figura, estranha, batia a espera que alguém o atendesse. Logo o zelador do colégio junto com Madame Nora abriu o portão deixando a pessoa entrasse no castelo..


 


- Dumbledore o está esperando. – fala ríspido Filch, que vai embora deixando o estranho visitante sozinho no castelo. – o humor do zelador não estava dos melhores.


 


- Pode deixar que eu sei o caminho! – murmura irônica a ‘figura’, que seguiu até o segundo piso do castelo passando pela gárgula.


 


- Rato Borrachudo.


 


A gárgula deu um pulo pára o lado revelando uma escada, de pedra, e em espiral, que levava a sala do diretor. Coberta por uma capa preta a ‘figura’ subiu o primeiro degrau e parando nesse, esperou que a escada começasse a subir, como uma escada rolante.


Ao se aproximar da sala do diretor, ele pode ouvir vozes exaltadas de diversos professores da escola e a que mais se destacava era a de Severus Snape, que por algum motivo estava impaciente. Como se fosse alguma novidade!


 


- Porque não podemos começar logo com isso? – pergunta exaltado o professor de poções.


 


- Porque não chegaram todos ainda. – fala Minerva calmamente, dando as costas em seguida para ele.


 


- Isso é um ultraje!Juntar todos os professores a uma horas dessas para não nós falar o por quê?


 


- Ora Snape você é o único que eu ouvi reclamar... – retruca a mulher já nervosa com a arrogância do professor de cabelos negros.


 


A porta estava entreaberta e calmamente a ‘figura’ bateu anunciando sua chegada.


 


- Estávamos esperando mais alguém? – pergunta Snape com um tom de sarcasmo.


 


- Estávamos. Mas agora não perecíamos esperar mais. – Dumbledore, que até o momento permanecia calado e sentado em sua mesa se pronunciou. –Pode entrar professor.


 A ‘figura’ adentra na sala ainda com a capa preta e um capuz o que impossibilitava a visão de seu rosto ou qualquer outra característica física, somente sua altura era possível distinguir, não era muito alto aproximadamente 1.79.(?). Com cuidado ele retira o capuz e a capa, revelando-se um rapaz de uns 23 anos, cabelos loiros longos, presos em um rabo de cavalo, olhos azuis escondidos por uns óculos sem aro, um rosto de feições finas mais ao mesmo tempo rústicas e uma excelente competência física.


 


- Desculpe pela demora Diretor. – o rapaz esboçou um sorriso jovial e penetrante.


 


- Senhores, eu gostaria de apresentar novo professor de Mitologia Grega Edward Hilbert. Ele é recém formado estudou muito tempo em Bruxealtons e os anos finais aqui em Hogwarts. Pediu-me uma chance para lecionar na escola que outrora estudou e eu não vi porque negar.


 


- É um prazer revelo senhor Hilbert.


 


- Professora Minerva, senhores. É um imenso prazer revê-los. – fala cordialmente tentando ser o mais amigável possível, afinal há algum tempo atrás ele era um aluno e digamos não muito queridos pelos professores.


 


- Hilbert não é? Lembro-me muito bem de você um grifinorio muito audaz. Tinha o dom de se meter em confusão. – fala desdenhoso cruzando os braços em sinal de insatisfação.


 


- Os tempos mudaram professor Snape. Muitas coisas mudaram principalmente meu comportamento. – termina a frase tentando responder cordialmente à provocação de seu antigo professor. Snape e ele nunca foram com a cara um do outro e agora que se tornara professor isso não mudaria muita coisa.


 


- Muitas coisas mudaram não é mesmo?Fiquei sabendo que o senhor tem vasto conhecimento em defesa contra as artes das trevas e também em línguas antigas. – fala desviando a conversa do rumo caótico que estava tomando.


 


- Estudei por muito tempo essas duas áreas ainda não aprimorei meus conhecimentos em defesa contra as artes das trevas... – mal terminou de falar Snape se apressou logo em falar.


 


- Então, já que o novo professor já foi apresentado. Podemos ir não é mesmo? – fala impaciente.


 


- Claro Severus. Amanhã não teremos a apresentação dos professores novos porque ainda falta um para chegar por isso os chamei aqui essa noite. Não poderia deixar que nosso mais novo professor ficasse sem nenhuma explicação. Não é verdade? Agora podem ir aos seus aposentos e Boa Noite.


 


Todos saíram e do lado de fora da sala alguns professores ainda conversavam com Edward quando Dumbledore apareceu.


 


- Professores, creio que o senhor Hilbert deve estar cansado. Vamos deixá-lo descansar tenho certeza que amanhã ele ficará honrado em responder todas as perguntas de vocês.


 


Todos assentiram com a cabeça e o diretor chamou o garoto para apresentar seus aposentos, mas antes eles novamente entraram na diretoria, agora sozinhos.


 


- Você conseguiu? – pergunta o diretor em tom baixo.


- Não o encontrei. Alguém pegou antes....


 


________s2_________


 


 


A madrugada ia longe, um garoto cabelos loiros e olhos acinzentados, saia do salão comunal da Sonserina e ia, em direção à sala dos troféus no terceiro piso do castelo, sorrateiro para que ninguém percebesse sua presença. Observou que especialmente naquela noite o castelo estava,digamos,movimentado. Por diversas vezes se escondeu para que nenhum dos professores que retornavam aos seus aposentos o percebesse.


Com a varinha em punho pronunciou o Lumos e continuou caminhando passando pelos corredores onde se ouvia os quadros reclamando pela luz o que causa uma extrema agitação entre eles.


 


- Ora garoto!Apague logo essa varinha!! – grasnava um bruxo rechonchudo.


 


- Sabia que crianças deveriam estar na cama? – indaga a velha bruxa de cabelos grisalhos.


 


 


A pouca luz que entrava pelas amplas janelas não era o suficiente para clarear todo o local sendo preciso da varinha, que tanto incomodava há àquela hora.


Passos, rápidos, e nervosos foram ouvidos pelo garoto, que tratou logo de apagar sua varinha.


 


- Nox.


 


E vendo não ter um lugar próximo para se esconder começou a correr em direção contraria aos passos. Parando próximo a uma porta que estava entreaberta. Sem pensar duas vezes ele adentrou na sala e fechou a porta, aparentemente à sala estava vazia. Ele se sentou em uma poltrona que tinha de frente para a porta recuperando seu fôlego,quando sem que ele pudesse esperar,uma mão fria e pesada pousou sobre seu ombro direito fazendo-o arrepiar...

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