The Bat Killer





Narrando: Lily Evans



Nháááá... SONO! Que horas são? Hunf... Sete. Droga, eu acho que não vai dar pra tomar o café da manhã. E o café da manhã é a refeição mais importante do dia, QUE DROGA! Eu saí da cama e ouvi um ruído estranho. Um tipo de... Bater de asas? Ergui os olhos pro teto. E ele estava ali! Encarrapitado no teto de cabeça pra baixo. Ele soltou um guinchinho agudo. UM MORCEGO!


Um rato de asas! Que tudo! No meu quarto. Então eu comecei a dançar. E a cantar:


- BATMAN! Tã-nan-nan-nãnã-nãnã-nãnã! BATMAN! Tã-nan-nan-nãnã-nãnã-nãnã!


E sabe o que o morcego fez? Sabe o que ele fez? Ele deu um rasante e passou a milímetros da minha cabeça! AAAH! Disparei correndo pro banheiro, dominada pelo pânico.


- SOCOOOORROôOôÔôÔ!!!! - berrei


E o morcego voou de novo! AAAAH! Eu gritei com todas as forças que eu tinha quando ele passou a meros cinco centímetros da porta do banheiro! Ele não é um morcego qualquer! É um morcego assassino! Ele não é o batman! É um Bat-Killer! UM BATKILLER! ALGUÉMMEAJUDAPORMERLIN! Eu tenho medo de morcegos!!! E eu só lembro agora que corro um perigo mortal!


- Lily? - ouvi uma voz por trás da porta.


MERLIN É PAI! Alguém veio me salvar?


- James! - exclamei. E o morcego fez outro rasante perto da porta do banheiro. - Ai, sai de perto, seu morcego depravado. JAAAAMES! FOGEE!


- O que está havendo, Lily?


- FUJA E SALVE SUA VIDA! - berrei, completamente descontrolada - Eu estou condenada à morte aqui dentro por que eu não sei cadê minha varinha e nem a chave do quarto! O MORCEGO VAI ME MATAR, JAMES!


- Morcego?


- AAAH! Voa perto de mim de novo, seu BatKiller de septuagésima nona categoria, que você me paga!!! - gritei à plenos pulmões.


Por cima dos guinchos do morcego, que sem dúvida estava perturbadíssimo com meus gritos agudos, ouvi o James murmurar algo que soou como "aloha oi". Aloha OOOI! Aloha OOOI! O Sol já foi dormiiiir! É hora de partiiir! Oh, yeah. Eu tive infância e amava a Xuxa. E a porta abriu e o James entrou. \o/ Ele veio me salvar!


Ele não disse Aloha Oi. Foi Alohomora. Aaaaanh!


Narrando: James Potter


Quando eu entrei no quarto, só o que eu vi foram os olhos da Lily e a franja dela. Por que o resto do corpo dela estava escondido atrás da porta do banheiro. E o tal morcego motivo de medo estava voando alegremente pelo quarto dela. Ergui a varinha, mas não cheguei à usá-la. O morcego localizou a porta aberta e disparou voando pra longe dos gritos da Lily. Dizem que morcegos tem a audição sensível. E eu acho que eu mesmo não aguentaria muito tempo trancado num quarto ouvindo a Lily berrar. Cordas vocais potentes, as dela, não?


A Lily é daquelas que não reprime as emoções. Eu sei disso por causa do jeito que a ela e a Lene se cumprimentam - pulando uma na outra. A Lily tem essa mania. Mania de pular nos outros. A Lily é baixinha. E magra. Normalmente eu seguraria ela sem problema. Mas NADA no mundo poderia me preparar para aquilo. Eu NUNCA ia esperar que a Lily fosse pular em mim à guisa de agradecimento.


E eu caí.


Caí.


Ai.


Esperei me estabacar no chão com a Lily por cima de mim. Mas eu não me estabaquei. Eu caí num colchão macio. Eu caí na cama dela. E ela caiu em cima de mim por isso. Pode me chamar de pervertido, mas... Eu estaria mentindo se dissesse que não gostei.


- Jaaaames! Você me salvou do BatKiller! Você é meu herói assim como o Hércules foi pra Meg no filme da Diney! - Ela exclamou.


Era até "esquisito" falar com a Lily, com o rosto no mesmo nível. Por que ela tem mais ou menos um metro e cinquenta e alguma coisa. E eu tenho um metro e setenta e sete. Nossas alturas não nos permitem falar olhos nos olhos. Mas agora ela estava com o rosto no mesmo nível que o meu. E por cima de mim. Numa cama de casal. (66'


Hora de cobrar o beijo pelo qual cumprirei uma detenção sábado à noite?


- Mesmo? Então essa é a parte em que você me agradece com um beijo, né?


Ela me olhou, com os lábios separados de um jeito completamente sexy. Eu juro que eu achei mesmo que ela fosse me beijar. Mas aí ela ficou inumanamente vermelha e saiu de cima de mim. Duas palavras: Que. Merda.


- Desculpe por te derrubar.


- Estou a seu dispor, pode me derrubar quantas vezes quiser.


Ela arregalou os olhos. Eu disse mesmo isso? EU DISSE? Caraca, agora eu sei o que a Lils quis dizer com perder a conexão da boca com o cérebro. Shit.


- Ok, eu acho que eu vou tomar banho. Até mais, Potter.


Droga. Voltou a me chamar de Potter. Eu já disse que essa ruiva vai me deixar louco? Não? Essa ruiva vai me deixar louco. Ela entrou no banheiro dela e eu andei pelo quarto dela. Ela disse que ia tomar banho, não me mandou embora. E não há nada que me impeça de esperá-la.


Eu sei que eu vivo dizendo aos meus amigos que eu só insisto na Lils por causa do meu orgulho. Mas isso é completamente contraditório. Por que ela fere meu orgulho. E isso é rídiculo. Bom, como dizem, o amor é cego, surdo, mudo e manco... Ah, não isso é a justiça. O amor é cego e doido. E eu sou um cara com um sério disturbio mental, uma inaceitável tendência ao mazoquismo e uma paixão incrivelmente irreversível por uma ruiva cruel. Argh, que ridículo.


Alguns minutos depois a Lily saiu do banheiro já usando a farda e pareceu meio surpresa e meio exasperada de me ver ali. Ela olhou pra um caderninho a poucos centimetros de onde eu estava.


- Estava olhando aquilo? - ela me perguntou, com os olhos arregalados.


- Não. - falei com sinceridade. - Eu estava só te esperando. Por que?


- É o meu diário.


- Você não está meio grandinha pra ter um diário? - ergui as sobrancelhas.


Ela me mostrou a língua. Eu sorri.


- Você está linda.


Narrando: Lily


- AAAAiiiii!- Gemi, desesperada - Qual é o seu problema, hein?


- Nossa, mas você gosta que eu fique repetindo que te amo!


- James. - Falei o nome dele lentamente, pra sinalizar que uma vez na vida eu IA falar sério - Você parece ser um cara legal, tá bem? Você salvou a minha vida e eu estou cansada de brigar. Podemos ser... Só amigos? Por favor?


- Então... Posso ser seu amigo? - ele me perguntou, me surpreendendo. Eu jurava que ele ia dizer que não. Senti um sorriso surgir involuntariamente no meu rosto. Talvez eu não precisasse ficar pagando mico o tempo todo por causa dele. Tipo, amigos não ficam. Se ele fosse meu amigo, não me chamaria pra sair. Ele seria... Meu amigo. Meu estômago revirou. Que estranho. Por que?


- Seria ótimo. - Falei, com sinceridade.


- Eu adoraria que você me considerasse seu amigo. Mas isso não muda o que eu sinto por você, Lils. Ainda estou apaixonado.


- Aai, o que exatamente significa "ser amigos" pra você? - perguntei, exasperada. O garoto é totalmente chato, insuportável, convencido e lindo. Peraí! Para tudo! Lindo? Eu pensei lindo?


- Significa que vamos parar de brigar o tempo todo. Paz e amor, sem bater no James, sem brigas nos corredores. Vamos agir como amigos... Mas eu vou continuar tentando.


Enquanto ele dizia isso, ele foi chegando mais perto e segurou meu queixo, me olhando nos olhos. Suspirei. Acho que eu podia concordar com isso. Era a mesma coisa exceto que agora não haveriam escândalos. E quando eu começasse a passar algum tempo com os marotos, claro que a escola inteira ia fofocar, dizendo que eu tava a fim do James e Bla, bla, bla. Aff. Fazer o que, né?


Enquanto eu resolvia essa questão demasiadamente complicada para a minha pequena massa cinzenta de suricate, sabe o que ele fez? Sabe o que ele fez? Nããããoo... SABE O QUE AQUELE VIADO INFELIZ DO POTTER FEZ? É, eu chamei ele de "viado". Por que eu sou tão burra que eu não falo "veado". Eu falo VIado. Por que viado parece mais xingamento que veado.


O fato é o seguinte: O que o Potter fez. Por que você não adivinha, estranho unisex. Você é um estranho unisex, lê a mente das pessoas e não consegue deduzir uma coisa óbvia dessas? Espera que eu vou descrever a cena pra você.


Estávamos completamente sozinhos no meu quarto, ele me olhando intensamente nos olhos e segurando meu queixo com a mão esquerda de um jeito muito meigo. Agora você sabe o que ele fez no segundo seguinte? Ele selou os lábios nos meus. Ele me deu UM SELINHO! Ok, morri.


Tá bom, o que eu faço, o que eu faço? O que uma ruiva psicótica recebendo um selinho a força deve fazer? Isso se chama assédio! Então, devo bater nele. Certo, vou dar um tabefe na cara dele. Beleza.


O que? Como assim "o que eu to esperando"? To esperando ele se afastar, é claro. Passaram-se quase cinco segundos do selinho, eu não vou simplesmente bater nele. Eu tenho que esperar ele se afastar. Ergui a mão, me preparando.


Quando ele fez o que fez a seguir, minha mente ficou estranhamente vazia. Sabe o que o filho da mãe fez? Ele deslizou a mão que estava no meu queixo para os meus cabelos e começou a mover os lábios nos meus. Tipo o Edward fazia com a Bella. Em Crepúsculo. O que eu estou tentando explicar é que não foi um beijo de língua.


Você entendeu.


Bom, e a minha mão? Aquela mão que eu tinha erguido pra bater nele. A minha mão pousou delicadamente no rosto dele. Eu não bati nele. Eu só segurei o rosto dele como ele segurava o meu.



Alguém aí tem uma arma? Qual é a forma mais indolor de suicídio?


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Recomentários
Luh:
Eeeeu... sou um amendobobo, yeah! Você é um amendobobo, yeah! Somos...


James: Luuh! Tá no ar!



Luh: Que? Ah! Foi mal. Olá queridos. Aviso: essa é minha ultima comédia. Eu NÃO SEI ser engraçada. Desisto. Vou continuar escrevendo essa, por que... Ah... Por que... Por que mesmo? Ah. Por que eu sou viciada em escrever fic. Abafa.

Lily: Quer que eu ligue pro seu terapeuta?

Luh: Faça isso, Lils. Jaay! Responde os comentários aii!

James: aaah... Erm... Nathaliah! Você riu? Bom, pimenta no %# dos outros é refresco, né? Que bom que você gostou. Beijo'

Lily: Thayná, amiga!! Eu não ACHO que a Lene é retardada. A Lene É retardada. O Black não passa de um cachorro pulguento, traíra, falso, mentiroso e... URG! E é claro que o James é fofinho. Levar pra casa? Noops, baby. Não que eu me importe. Eu NÃO me importo. É só que... Ah, a autora não deixa levar os persongens dela. Argh! Beijoo'

James: Natháliaaa! Nossa, todo mundo odeia o Sirius. Tadinho. Pensando bem, tadinho nada, mete o pau no nosso poodle! \o/ Por que com um amigo como eu, ninguém precisa de cervos. Mas os leitores do FeB gostam de ver a desgraça alheia, né? Nós não controlamos nossa boca e você ficam felizes com isso. Essa blasfêmia que o Remus disse é baseada numa história real que deixou a Luh traumatizada. Ninguém fala muito nisso. Beijoo'

Lily: Hei, Istéfani! Que bom que você gostou! Olha aí, James! Ela leu o capítulo em que EU narro e gostou. Por MINHA causa. Mhaumhaumhua! E metida é a mãe de quem me chamar. Enfim, obrigada, Istéfani. Um beijo. =D

James: Dianaa! Não, a mente do Sirius é um lugar vazio e perigos. O_o??? O que você achou do quarto? Beijo''

Lily: Acabou?

James:
Bem, até o próximo capítulo, gente.

Lily: Mas essa fala não é da autora?



James: Ela esqueceu de tomar o remédio hoje. Tá surtada. E ela foi pro terapeuta, lembra?

Lily: Ah, é.


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