Feliz Surpresa !



Havia ainda alguns poucos raios de sol no céu anunciando o fim de um dia quando um garoto alto, claro e de uma aparência muito magra começava a aparecer diante a sombra de frondosas árvores. Ele caminhava despreocupadamente em direção a uma casa normal na rua dos Alfeneiros, n°4. Normal, por uma vida inteira este garoto fora obrigado a ouvir que ele não era normal, de que seu jeito de ser era tão incômodo quanto uma ferida em carne viva. Mas tão irrelevante quanto a opinião das pessoas que o diziam isso, era o fato de que aquele pobre garoto estava voltando para elas, embora ele não soubesse por quanto tempo isso se daria.

- Aonde você esteve durante todo o resto da tarde, seu menino insolente ? – gritou um senhor de já com alguns cabelos visivelmente brancos, um corpo que não parecia caber dentro do pouco espaço existente na mínima entrada da casa e uma voz tão grossa quanto o fosse possível.

- Estive andando por aí. Caminhando pelas ruas, Tio Valter. – respondeu o garoto, subindo a escada para o andar acima.

- Não se atreva a se meter em mais problemas, seu marginal! Seus pais não estão mais aqui e eu não irei salvá-lo, Harry !

Harry mal tinha subido para o seu quarto e logo voltava a descer os degraus violentamente após ouvir o que seu tio Valter dissera.

- Me salvar?! – gritava Harry, ao pé da escada, fitando furiosamente seu tio – Me salvar do que?! Do meu futuro eminente como um marginal igual ao seu querido filhinho?! Eu estou me tornando um grande bruxo, progredindo, enquanto até o seu filho já foi preso por roubo de carro! Eu estou prestes a terminar Hogwarts e em breve estarei pronto para utilizar as três maldições imperdoáveis e, pode acreditar Dursley, quando este momento chegar eu não hesitarei utilizá-las com vocês! – e por mais uma vez um Harry furioso foi visto, dessa vez subindo as escadas de volta para o seu quarto.

Harry, por todo o período de férias que tivera até então, gostava de sair pelas ruas (especialmente ao início do anoitecer). O ato de caminhar pelas redondezas o ajudava a começar a assimilar muitos fatos que, durante o ano anterior, não puderam ser tão fáceis de se compreender e muito menos aceitar. Houve perdas, houve descobertas e acima de tudo houve revoltas, e quantas revoltas. Ver as estrelas aparecerem timidamente pelo céu nas noites de verão, conseguia fazer Harry ficar mais calmo consigo mesmo, e não guardar tanto rancor do que houvera passado. A morte de seu padrinho, Sirius Black, ainda o fazia se sentir um pouco culpado e saber sobre a profecia que o fora destinada fazia com que Harry se tornasse inseguro, sozinho e triste ao recordar de tamanhas lembranças. Voltar para o lar dos Dursleys, se é que se pode chamar de lar, também fez Harry perceber muitas coisas: Duda não era mais um garoto grande e que se restringia a bater em criancinhas do bairro e fumar com garotos de sua gangue, agora ele estava maior e além de ter sido detido por policiais fumando foi flagrado em plena tentativa de assalto à carros com sua gangue inteira sendo levada para a polícia. Pela primeira vez na vida, Harry pode perceber nessa situação que os olhos de tia Petúnia e tio Valter não estavam mais a mostrar o brilho intenso de orgulho do filho único, a decepção havia destruído qualquer vestígio de um Duda perfeito e correto aos olhos dos pais. Tio Válter estava com uma aparência mais velha e mais desgastada, prova de que o tempo estava começando a mostrar seus efeitos em toda uma imagem. Tia Petúnia era a única, que dos três familiares de Harry, aparentava estar menos afetada pelo tempo, embora os costumes e velhos hábitos estavam perfeitamente em dia.

As primeiras duas semanas de Harry com os Dursleys passaram normalmente, mas na terceira semana Harry pode presenciar uma coruja adentrar o seu quarto logo no amanhecer de uma segunda-feira. Harry logo notou que não era uma coruja tão estranha quanto pudesse ter pensado antes, e ao notar a asa direita da ave, avista entre suas penas uma pergaminho.“Um pergaminho quem será ?”logo pensou Harry. Ao analisar melhor a carta Harry pode ver que ela vinha diretamente de Largo Grimmauld, n° 12, Harry por um breve momento sentiu seu coração palpitar intensamente e logo tratou de ver o que na carta estava escrito, onde constava o seguinte:

“Prezado Sr. Harry Potter

Compareça a Ordem da Fênix para uma reunião extra-urgente entre todos os membros que ocorrerá no dia 31 de Julho. Posteriormente a esta carta, iremos lhe enviar um de nossos membros para assegurar sua vinda.

Agradecida,
Minerva McGonagall
Vice-presidenta e Conselheira ’’

Terminado de ler o pergaminho, Harry se sentiu confuso porque ele havia sido formalmente convidado a presenciar uma reunião da Ordem da Fênix quando no ano que mal passara, sua presença dentro do grupo se limitava ao fato de que no dentro do mundo bruxo, Harry Potter era uma promissa de futuro grande bruxo sendo possivelmente o nome do maior bruxo dos tempos presentes e até futuros. Harry era agora somente a sombra do garoto que apenas era visto como herói pelo fato de ser o “menino-que-sobreviveu”, nos cinco anos em que pode estudar em Hogwarts ele sempre fora capaz de provar que era bem mais do que isso, seja por sua escolha como o desempenho no quadribol ou até o Torneio Tribruxo, como por ter de ter enfrentado diversas vezes aquele que todos temem encontrar: Voldemort. Ter sobrevivido a um Avada Kedrava e por quase durante 16 anos de sua existência carregar uma cicatriz, testemunha vital de sua sobrevivência, seria sempre seu maior feito e maior fardo.

Mal puderam-se passar uns poucos dias, e Harry já se deparara em uma plena manhã com Nimphadora Tonks na sala de estar da casa de tio Válter, pronta para levá-lo diretamente a Ordem da Fênix. Embora o fato dele tomar conhecimento da existência da ordem não fosse bem um segredo, o fato de se estar no meio de uma guerra grandiosa prestes a começar não era um fator muito animador para se confiar a um jovem de 16 anos, tão importante chave para a solução do maior problema do mundo bruxo, se transportar sozinho até a Ordem. Ainda mais localizada aonde era, exatamente na casa de um de seus maiores membros, o falecido Sirius Black.

- Oi Harry ! Como tem sido seu verão até então ?! – perguntou Tonks, animada.

Harry apenas olhou a bruxa, sem ainda muita coragem o bastante para dizer que simplesmente essas férias foram as piores de sua vida. Tonks conseguiu perceber, ainda que tardiamente, que sua pergunta foi extremamente infeliz e logo soube tentar contornar a situação dizendo algo confortante:
- Olha Harry, todos sabemos que este é possivelmente o pior momento de sua vida. Sabemos o quanto Sirius significava para você e acredite, isto não afetou somente a você como todos nós, a ordem inteira, até mesmo Moly ainda está muito abalada com a morte dele. Talvez...com o tempo..as feridas possam se curar.- e logo tratou de dar um sorriso pequeno entre os lábios, querendo talvez encorajar Harry a aceitar os fatos como se ele não estivesse sozinho.

Logo no início da mesma tarde chegaram até o Largo Grimmauld, n°12. A sensação de estar de volta a este lugar e justamente a casa do seu querido padrinho, fez Harry sentir uma forte ponta de tristeza no peito. Ao entrarem na antiga mansão Black, Harry percebeu que muitas coisas haviam mudado: a casa por dentro fora quase totalmente redecorada, sendo somente mantidos alguns artefatos em memória de seu antigo dono. A senha da entrada fora mudada também e diante a nova decoração da casa não era difícil notar agora diversos instrumentos de auxílio e utilizados pela Ordem espalhados por toda a mansão. Após dar uma olhada geral no salão de entrada da mansão, Tonks tratou de encaminhar Harry para o seu quarto. Harry notou também que no mesmo quarto havia outra cama ao lado e portanto não seria necessário tentar adivinhar muito quem mais haveria de estar dormindo no mesmo quarto que Harry: Ronald Weasley. E talvez por coincidência, quem logo entrou no quarto após a saída de Tonks fora justamente Rony, mas ainda acompanhado de Gina, Hermione e até mesmo de Neville e Luna.

- Harry ! Como você está, velho amigo ?! – dizia Rony ao entrar no quarto e se deparar com a ilustre chegada – Dumbledore nos havia dito que você estaria vindo mas não achávamos que chegaria ainda hoje !

Hermione tomou a frente e logo emendou: - Dumbledore nos reuniu aqui para a reunião por causa da guerra que está começando. Ele até convocou Neville e Luna, que agora já sabem de tudo. – Hermione apontou rapidamente para os dois que estavam atrás dela e de Gina.

- Olá Harry – disse Neville e Luna juntos, ambos um pouco constrangidos pela situação.

- Mas porque Dumbledore chamou vocês aqui ?- perguntou Harry para ambos.
- Dumbledore diz que que tomou essa decisão depois que entramos no Ministério escondido ano passado e conseguimos escapar dos comensais – disse Luna agilmente, sem espera que Neville tomasse coragem para dizer.

Harry se sentiu um pouco aliviado de ouvir Luna dizer este motivo, quase pode sentir que talvez o motivo de Dumbledore fosse bem outro: o fato de que Neville também era citado na profecia. Curiosamente, Gina foi a última comprimentar Harry ou dizer algo, mas logo o que poderia parecer inicialmente preocupante se dissolveu: Gina logo voltara com sua capacidade de falar bastante.
No decorrer de todo o dia, Harry foi agraciado por todos os membros da Ordem que circulavam por lá: toda a família Weasley, Quim Schakebolt, e até mesmo Snape viera, ainda que com o seu já esperado ácido humor, comprimentar Harry. Dumbledore só pode aparecer no final do dia, após o jantar, mas ainda que estivesse exausto por ter tido um dia visivelmente agitado não deixou de comprimentar Harry. Apesar de tentar se mostrar mais confiante e de bom-humor, Harry não pode deixar de notar que Dumbledore aparentava estar intensamente triste e abalado, seja as causas que fossem, Harry nunca vira Dumbledore tão visivelmente desanimado como o estava vendo naquele momento, e por um momento, Harry achou que talvez fosse uma grande bobagem estar se sentindo solitário e somente olhar para sua própria angústia.

Os dias foram passando numa intensidade moderada, as noites iam caladas e os dias passavam inquietos. A mansão parecia estar sofrendo por uma reforma notavelmente visível. Quadros como o da mãe de Sirius, foram tirados e por incrível que pareça fora somente agora que Harry notara isso. O tão esperado dia 31 finalmente chegou, Harry estava apreensivo pois pensara como Dumbledore pensou em convocar uma reunião com a Ordem justamente em seu aniversário ? Será que ele não se deu conta de que naquele dia Harry Potter completava 16 anos de vida? Harry nunca pensou se de certa forma Dumbledore aparentava se importar mais com ele do que apenas um nobre bruxo que cuidou dele e de toda a sua vida simplesmente por achar que tem obrigações morais seja com o próprio Harry ou com quem fora. Ele pensou nisso por um breve momento mas logo voltou ao normal ao lembrar que todos os anos anteriores, de alguma forma, Dumbledore mostrou que lembrara. O que conseguia intrigar Harry era de que todos da Ordem se encontravam especialmente tensos, misteriosos e muito estranhos neste dia. Se em dias normais a Ordem já era quase um caos, naquele dia foi como se Harry tivesse entrado no meio de um grande furacão.

Ao entardecer, Harry fora chamado por Lupin para darem uma caminhada e conversarem um pouco. Harry estranhou inicialmente mas logo aceitou porque lembrara que não havia tido tempo (seja da parte dele ou da de Lupin) para conversar com o seu ex-professor e amigo de seus pais, e por um lado isso parecia bom porque Harry não gostava de falar sobre os fatos ocorridos no ano anterior e acabar não ligando Lupin a tudo que houve parecia extremamente impossível. Harry desceu as escadas e logo encontrou Lupin frente à porta e já o esperando. Eles saíram e começaram a percorrer a pequena rua vendo o sol começar a se pôr calmamente.

- Sabe, Harry, eu acredito que este ano será o mais difícil para você encarar seja em Hogwarts ou..em plena guerra. E mesmo depois de tudo o que aconteceu, gostaria de lhe dizer que seus pais ficariam muito orgulhosos de você. Você está sabendo lidar com essa situação melhor do que muitos fariam- Lupin disse sem jeito, tentando encarar Harry como costumava fazer até três anos atrás.

- Não, eu não estou não. - disse Harry aparentemente irritado.

- Harry, escute, a morte de Sirius têm sido muito dolorosa para todos nós, mas ele realmente se foi e ele não irá voltar. Tente aceitar isso sendo forte e talvez crendo que ele está agora com Thiago e Lílian, orgulhosos de quem você se tornou.

- Então me diga quem eu me tornei ?! Porque eu não sei, as únicas coisas de que sei é que uma guerra está aí para começar e mudar tudo o que eu pude viver até agora de felicidade, de que todos a minha volta estão distantes e preocupados com tudo o que há de vir, uma profecia que diz que eu tenho a responsabilidade de acabar com Voldemort com toda essa guerra idiota, e o principal: eu perdi o único parente que eu tinha, o único que me tratava como um verdadeiro familiar e agora...e agora eu o perdi..para sempre.

A conversa prosseguiu de maneira mais amena desde então, tanto Lupin como Harry decidiram terminar o assunto por ali. Lupin percebera que Harry ainda estava muito ressentido, e soube compreender porque sabia que a razão era forte até demais para ele próprio. Harry a partir de então continuou o caminho com a cabeça mais abaixada, mais consciente de que aquela conversa com o Lupin não fora de grandes esperanças como esperou ao aceitar o convite dele. Eles voltaram a mansão Black e já era possível ver diversas nuvens cobrirem o azul escuro do céu, eles entraram conforme já seria esperado. Quando passaram pela porta de entrada, Harry avistou uma escuridão muito mais penetrante que a que poderia ser vista ao ar livre. E como se fosse em um segundo, todas as luzes que fossem possíveis serem vistas por olhos humanos viram- se naquele momento explodir num furor de energia e animação. Todos os membros da Ordem, todos os seus amigos, a família Weasley e quem estivesse presente na mansão começaram a aparecer por detrás de móveis, tapeçarias e até mesmo estátuas e armaduras. As explosões aconteciam como flashes instantâneos: fogos de artifício, velas incandescentes que de lugares inesperados começavam a brilhar intensamente por uma chama viva e mais uma porção de efeitos e artifícios que os membros da Ordem vinham comprando e escondendo secretamente para que nada fosse suspeitado, a maioria do que se via espalhado por todo o amplo salão continha lacres e logomarca da “Gemialidades Weasley”, a loja de Fred e Jorge. Ao mesmo passo em que Harry notava as luzes presentes na decoração, não era difícil ele notar a presença de altos cartazes e faixas onde se via “Feliz Aniversário, Harry!”. Além de toda a vista que tinha, Harry mal poderia passar despercebido pelo caminho, todos que o encontravam apertavam suas mãos, abraçavam e lhe desejavam os mais diversos votos de felicidade e prosperidade. Todos o saudavam, fosse de perto ou de longe, ninguém poderia perder a oportunidade de cumprimentar o mais ilustre aniversariante.

- Oh Harry, meu querido Harry – dizia a Sra.Weasley entre soluços – que você possa ser muito feliz meu querido, que você possa triunfar em seu caminho !

O Sr.Weasley logo passou por perto após os cumprimentos da esposa e se propôs a somente apoiar as mãos fortes sobre os ombros de Harry e lhe desejar ,além dos parabéns, sorte. E Harry sabia que pela primeira vez até então na noite, onde já fora parabenizado por tantos, alguém lhe estava falando com a razão do que o futuro poderia tornar real: o perigo iminente. Após aquele momento Harry voltou ao normal e se deu ao prazer de pensar que possivelmente aquele momento estava sendo o mais feliz até então, o mais agradável e alegre. Uma festa surpresa, então era esse o motivo pelo qual o arrancaram da rua dos Alfeneiros, e que embora esse ato na verdade não fora nada ruim, ele caiu perfeitamente na armadilha. Jamais em sua cabeça, Harry poderia pensar que haveria de sentir a emoção da qual somente um momento como aquele poderia proporcionar a quem o vivesse.

Ao longo da noite não foram poucos os que vinham o cumprimentar de uma forma mais ou menos acalorada, e passando pelo salão pode ver seu bolo, uma mesa inteira instalada cheia de delícias que a própria Sra. Weasley cozinhara e manterá tudo sob sigilo. Mas foi ao chegar no final do salão, ao passar por uma toda amontoação de bruxos, Harry finalmente avistou aquele que mais lhe gostaria de ver e talvez até mesmo com quem conversar: Dumbledore. Ele estava em uma pequena roda junto aos grandes bruxos da Ordem. Dumbledore o avistou e logo tratou de ir à frente do garoto. Ele estava sorrindo levemente e logo foi dizendo seu breve discurso:

- Mais um ano, não, Harry ? Acho que Lupin fez um bom trabalho, e apesar do que ele me contou, conseguiu te deixar os minutos finais sem qualquer suspeita da festa que viria a seguir.- Dumbledore aponta para o salão inteiro e Harry segue os movimentos dele pelos olhos e a cabeça ligeiramente virada - É impressionante como a 6 anos atrás eu estava apenas revivendo e reconhecendo novamente um pequeno garoto chamado Harry Potter. Um garotinho que mal tinha noção do que seu futuro o reservava. Sinto até hoje por não ter te colocado a par de tudo antes Harry, ainda que fosse aos poucos. Mas enfim, estamos hoje aqui e frente ao que ainda virá por acontecer isso já lhe é um grande mérito Harry. Um mérito que merecerá ser bem aproveitado por esta noite, vivendo essa alegria de uma festa ainda mais surpresa. Receio que com os seus parentes você nunca tenha tido nenhuma experiência semelhante, não é mesmo ? – Harry neste momento concordava tristemente com a cabeça- Parabéns Harry, parabéns por seus 16 anos e eu espero que possa vê-lo passar por mais muitos outras datas como esta.- e por um breve segundo, Harry viu Dumbledore piscar rapidamente por detrás dos óculos meia-lua.

E naquela noite, naquela comemoração inesperada, naquela ocasião tão especial e única para Harry, ele conviveu com um misto de sentimentos: a tristeza pela perda, e por onde quer que olhasse ser inevitavelmente lembrado da memória de Sirius, e também estar alegre e sentir-se particularmente vivo porque aprendera que não estava sozinho. Acima da dor havia a certeza de que com mais muitas outras pessoas com quem podia contar e passar momentos como aquele, havia seus amigos, havia a Ordem, havia Dumbledore. Por algum momento Harry sentiu que as palavras de Dumbledore foram essencialmente sábias para que ele se desse conta disso, das certezas e incertezas de que o momento lhe fazia impor na mente e no coração.

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