último capitulo T_T



N/A: Primerio, antes de tudo, quer sinceramente expressar pros adm's do F&B que eu fiquei MUITO BRAVA! , certo, ficou lindo o site *--* , principalmente o jeito de pastar os caps agora, mas FALA SÉRIO! eu tive que MUDAR O NOME DA FIC! isso não é bom pro Marketing ¬¬


bls, agora que eu já expressei meu ódio, CAP 6 AMORES!


Cap. 6

- Lilian. – O pai dela falou alto e claro, assim que ela chegou em casa.
Já havia passado uma semana, e tudo estava no clima de ‘mais perfeito impossível’. Ela não havia ouvido mais os pais falarem sobre o bebê com ela, mas já era possível notar que a mãe estava começando a ter barriga. Porém, Lily não se importava. Aquilo não a afetava mais.
- Sim? – Ela disse distraída.
- Eu achei que havia sido claro sobre a sua proibição de sair com aquele rapaz. – O pai continuou, batendo na mesa devido a raiva que sentia.
- Você não pode me proibir. – Ela respondeu, encarando o pai com raiva também.
- EU POSSO, E EU VOU. – Ele gritou. – Você é minha filha, e enquanto estiver sob o meu teto, segue as minhas ordens.
- Eu amo ele, algum problema? Se você algum dia tivesse se preocupado comigo, saberia o que é melhor para mim.
- Não use esse tom comigo. Você não sai mais com ele, e esse assunto está encerrado.
Sem responder, Lily subiu as escadas e bateu a porta do quarto. Ela pode ouvir no andar de baixo a conversa da mãe e do pai, comentando algo sobre o bebê.
Depois de um tempo sentada, a garota resolveu fazer algo. No exato momento que ela pegava a bolsa para sair, seu celular tocou. Atendeu logo, reconhecendo o número de Jay.
-- Lily?
- Jay.
-- Tudo bom?
- É, acho que sim. – Ela respondeu pensativa. – E com você?
-- Mais ou menos.
- Por quê?
-- Eu convenci minha mãe de se mudar. Ela vai me deixar aqui, e vai ir morar com meu pai.
- Jay,..
-- Não, só achei que você quisesse saber. Vai ser melhor pra ela ficar lá, e eu vou me virar aqui. Heim Lily, preciso ir.
- Ok.
-- Beijos amor.
- Beijos.
Quando desligou o celular, Lily ficou olhando para a tela dele.
Primeiramente, ela se sentiu culpada. Ela sabia que não faria isso pelos pais dela. Mas não era justo comparar. Os pais de Jay eram realmente pais, os dela não. E depois, ela sentiu orgulho do namorado. Sabia que seria difícil para ele ficar sem ninguém da família por perto, mas ele era preocupado pelo fato da mãe morar longe do pai.

Passou-se mais uma semana, e Lily continuou saindo escondida com Jay. O pai tentava detê-la, mas a janela sempre era a salvação de Lily, e ela não se importava com isso.
- Bom Lily, já que minha mãe se mudou, o apartamento ficou só para mim. – Jay explicou.
- Hmmm. – Ela respondeu, sem realmente entender o que ele queria.
- E ele está muito comum. Pelo menos meu quarto.
- Seu quarto não é comum. Veja o tanto de rodinhas e de coisas de skate que tem empilhado naquele canto, que você entende que ele não é normal.
- Então, eu preciso da sua ajuda. – Jay prosseguiu, ignorando o comentário de Lily. – Eu vou levar os móveis para fora, será que você pode ir me ajudando a levar as outras coisas pra sala?
- Por quê?
- Porque eu vou grafitar a parede do meu quarto. – Ele respondeu, pegando o computador e levando para a sala.
Lily riu e começou a ajudar. Ela pegou as roupas, os pedaços de skate e as coisas menores. Meia hora depois, o quarto já estava vazio. Jay pegou vários lençóis e estendeu-os no chão, formando uma proteção.
- Vai querer assistir? – Ele perguntou, pegando uma máscara e colocando.
- Sim.
- Então, veste isso.
Jay tacou uma máscara para ela também, e Lily se apressou a vestir. Quando ela terminou, ele pegou duas latinhas e tacou uma para ela.
- Quer grafitar junto? – Ele perguntou novamente.
- Eu não sei grafitar.
- É fácil. – Ele disse, virando para a parede e começando a desenhar algo. – Assim, viu?
- Hmmm.
Lily se aproximou e começou a grafitar junto de Jay, fazendo pequenos detalhes no desenho dele. Ele ia espalhando a tinta por toda a parede, as vezes parando para dar um beijo na nuca de Lily, e voltava a grafitar.
Quando eles já estavam lá por 3 horas, Jay finalmente parou de apertar o spray.
- Pronto. – Ele disse, se afastando para admirar a pintura.
Havia realmente ficado bonito. Estava colorido e vivo, uma típica grafitagem. Mas tinha algo mais nela – os detalhes faziam total diferença.
- Obrigado. – Jay falou, puxando Lily e dando um beijo nela.
- Por quê?
- Por me ajudar. Você é a primeira pessoa que eu deixo grafitar comigo.
- Nossa, que honra. – Ela disse, sorrindo.
- É.
Jay sorriu novamente para ela, feliz por Lily estar com ele.
- Vamos comer? – Ela interrompeu os pensamentos dele.
- Ahm? Claro.
Ele puxou ela e os dois foram para a cozinha.
- Hmm.. Lily? – Jay disse, assim que eles entraram na cozinha.
- Oi. – Ela respondeu, se virando para ele enquanto se apoiava no balcão.
- Sabe, eu acho que eu tenho que te falar uma coisa.
- Oh não. Você é um vampiro? – Ela perguntou, rindo, enquanto fingia cara de susto.
- Não, eu sou uma mula-sem-cabeça. – Ele respondeu, rindo junto.
- Bom cabeça eu não sei, mas cérebro você realmente não tem.
- O QUÊ? – Jay gritou, correndo atrás de Lily, que saiu em disparada pela sala do apartamento do menino.
Lily somente parou quando foi encurralada perto da porta/janela que levava para a sacada. Jay se aproximou, de braços abertos, e segurou ela forte, impossibilintando-a de escapar.
- Agora você vai morrer. – Ele disse, ainda rindo.
- Own, não me mate.
- Por quê? – Ele continuou, distribuindo beijos pelo pescoço da menina.
- Porque se eu morresse, logo em seguida você iria se matar.
- Oh, verdade.
Quando ele terminou de concordar com ela, Jay deu uma mordidinha no pescoço de Lily, que somente puxou o cabelo dele. Ele riu, e puxou a menina para o sofá.
- Você tem um olhar de promessas fáceis. – Lily falou, enquanto deixava que ele a deitasse no peito dele.
- E você me faz esquecê-las muito rápido.
- Então, o que você queria dizer, vampiro? – Ela perguntou, puxando a manga do casaco dele para mais perto dela, de forma que ele colocasse a mão em cima da barriga dela.
- Promete que não fica brava, e que isso não vai fazer a gente brigar?
- Prometo. – Ela respondeu, apertando fortemente a mão dele.
- Você prometeu rápido. – Ele disse, encomodado pela agilidade dela.
- Eu confio em você o suficiente para saber que nesse momento, você não faria nada para me deixar brava.
- Hmmm. – Jay respondeu, tirando levemente a mão da barriga dela e pegando uma pequena caixa no bolso. – Eu sei que você acha ridículo, e eu sei que todo mundo usa isso, e eu sei que você merece algo melhor. Mas, assim como eu, isso não é o melhor.
- Jay..
- Posso te dar um anel de compromisso?
Jay abriu a caixinha e dentro haviam dois anéis. Lily pegou um deles, que eram simples e somente prateado, sem nenhum detalhe, e dentro havia gravado somente ‘Lily’, com um coração ao lado.
- Pegou o errado. – Ele sussurou, rindo nervosamente como era típico dele.
Ele estendeu a mão e pegou o outro anel, que havia gravado ‘Jay’ com o mesmo coração. Lily deu a mão para ele e ele colocou, logo em seguida dando um beijo no dedo dela.
- É lindo. – Ela disse, puxando a camiseta dele e selando os lábios dos dois.
- Você disse que não gostava. – Ele sussurou novamente, se afastando um pouco dela.
- E você sempre faz tudo errado, mas mesmo assim, eu sempre aprovo.
Jay sorriu com o que a garota disse, e a puxou novamente. Ele deu um beijo no lábio dela, e depois caminhou até o decote de Lily, que somente o apertou mais.
- Jay.. – Ela murmurou.
- Oi. – Ele respondeu, subindo novamente a cabeça para os lábios dela.
- Eu nunca, nunca senti me senti tão segura com alguém.
- Shh.. – Jay murmurou e voltou a distribuir beijos no pescoço dela.
Num impulso, Jay pegou e levantou do sofá, levando Lily no colo e ela exclamou surpresa. Ele caminhou com ela nos braços até o quarto e a deitou gentilmente na cama, conferindo a expressão de aprovação dela.
No outro instante, ela era dele de um modo ninguém nunca fora, e ninguém nunca a possuíra.
- Jay? – Lily disse no dia seguinte, abraçada nele.
- Acordada? – Ele perguntou gentilmente, apertando-a com mais força e fazendo o anel dele entrar em contato com as costas dela, provocando um arrepio.
- Sim.
- Eu te amo, Lily.
- Eu também. – Ela respondeu, dando um beijo na nuca dele.
- Hmm..
- Diga.
- Como você sabe que eu queria falar algo? – Jay perguntou, sorrindo.
- Você sempre diz ‘hmm’ quando quer falar algo importante.
- Ok então. Hmm, hoje meu pai e minha mãe vem me visitar.
- Que maravilhoso Jay! – Lily exclamou, levantando a cabeça para encarar os olhos dele, que brilhavam.
- É. Só que... você quer jantar com a gente?
- Mas eu vou ser intrusa na família. – Ela disse, e logo viu o brilho nos olhos dele desaparecer. – Não, não é isso. É claro que eu quero. Mas eu acabaria com o momento família, e..
- Não. Eu quero que meu pai te conheça.
- Sério?
- Por favor.
Lily mordeu o lábio e fitou os olhos dele, novamente brilhantes com a esperança. Lentamente, ela deitou a cabeça sob o peito nu dele e fechou os olhos, ciente de que Jay esperava por uma resposta.
- Ok, eu vou. – Ela disse, por fim.
- Yes. – Jaydisse, dando um soquinho no ar com a mão que não estava abraçando a garota. – Você sabe que minha mãe é absolutamente encantada por você, então, meu pai vai te adorar no mesmo instante que te ver..
- Sério que sua mãe gosta de mim? – Ela murmurou, assustada.
- Claro que gosta.
- Sabe, ela é a imagem de mãe que eu tenho na cabeça.
- Como assim? – Jay pediu, se acomodando melhor na cama.
- Sei lá. Ela tem mais cara de ser mãe do que a minha.
- Oh, isso me lembra uma coisa. – Ele disse, rindo da própria encenação e piada.
- O que?
- Eu ainda não te contei o que eu decidi faz um tempinho.
- Vai, diz o que é. – Lily pediu, manhosa.
- Então, você sabe que o Sirius mora sozinho e tudo mais..
- Sem enrolações, Jay.
- Ok, desculpa. Se lembra que você vai passar o Natal comigo? Então, a gente vai na casa do Sirius, inclusive a Lilith, e vai ficar lá..
- Oh,.. – Lily disse, tentando entender.
- O que significa que a Anny podia cozinhar pra gente, né?
- AHH, ENTENDI! Aposto que foi o Sirius que pediu pra você me perguntar isso, certo? – Lily falou, olhando feio para Jay.
- Foi a condição para ele ceder a casa.
- É claro que ela pode cozinhar pra gente.
- Ótimo. Então está perfeito.
Lily voltou a deitar a cabeça sobre o peito de Jay, desenhando com a unha os músculos do braço dele.
- Hmm, eu já sei o que papai noel vai te dar. – Lily sorriu, vitoriosa.
- O quê? – Ele pediu.
- Não perde por esperar.

- Jay, sério que essa roupa está boa? – Lily perguntou pela décima segunda vez, se olhando no espelho do banheiro.
- Lily, eu já disse. Você não precisa ficar três anos se arrumando. É só um jantar.
- Mas Jay, eu vou conhecer seu pai. – Ela disse irritada, colocando a cabeça para fora do banheiro e vendo que Jay estava vestindo uma roupa normal, enquanto ela, um vestido. – Oh não. Acho melhor eu mudar de roupa, eu estou arrumada demais.
Lily saiu andando até a mala que estava em cima da cama de Jay, mas sentiu o garoto prendê-la com os braços, de forma que ela não conseguiu escolher outra roupa.
- Você pode se acalmar? – Ele pediu, rindo da situação.
- Hnf, se fosse meu pai, você iria entender, e..
- É, eu estaria nervoso, tentando contar minhas chances de sair de lá vivo. Se é que se pode contar algo que não existe.
A expressão de Lily se transformou num sorriso mais leve, diante a piada de Jay. Ela suspirou ao ouvir a campainha, e Jay a empurrou para fora do quarto, conduzindo-a para a frente da porta. Ele passou a mão pela cintura dela, e abriu a porta, dando uma piscadinha.
- Pai, mãe. – Ele disse, soltando Lily e abraçando os dois.
Depois de um breve abraço, Jay puxou Lily para a frente dele e disse:
- Essa é a Lily, pai. Minha namorada.
Nesse instante, o pai de Jay sorriu e deu um beijo na bochecha da menina, sorrindo diante da felicidade do filho. Ocupada com o nervosismo, Lily nem se deu conta que, atrás dela, os olhos de Jay não brilhavam de saudades dos pais, e sim de puro orgulho de si próprio.


-

- Tem certeza que seu pai gostou de mim? Mesmo depois de eu ter ficado vermelha? – Lily perguntou para Jay, enquanto eles entravam no cinema.
- Lily, você estava vermelha o jantar inteiro. E sim, ele gostou mesmo de você.
- Hnf. – Ela respondeu, apertando mais a mão de Jay quando viu que dois homens mais velhos olhavam para ela.
Era sábado a tarde, dia seguinte do jantar. Lily estava com vontade de assistir um filme, então mesmo sabendo que o shopping ia estar cheio de pessoas mal intencionadas, Jay aceitou de bom grado levá-la ao cinema.
- Calma, você sabe que nenhum deles vai fazer nada. – Jay disse puxando Lily para mais perto.
- É, eu sei. Mas mesmo assim.
Os dois entraram na sala e se sentaram bem no meio da sala, já que a sessão estava meio vazia.
- Ainda não acredito que estamos vendo Bolt, o supercão. – Jay disse, rindo. (pra giumi essa)
- É. Mas veja o lado positivo, só tem nós na sessão, praticamente. – Lily riu junto.
A garota apoiou a cabeça no ombro de Jay, que somente riu ao filme começar, daquele jeito que todos os filmes pra criança começam. Dez minutos depois, Lily já estava dormindo no ombro de Jay, que olhava para a tela totalmente concetrado. Se perguntassem, ele estava somente entediado. Com certeza, James.
- Lily? Vamos? – Jay falou.
- Ahm? Já acabou o filme?
- Sim.
- Ai, desculpa. Eu dormi o filme inteiro. Sério, eu não percebi.
- Sem problemas, amor. – Ele falou, rindo da expressão de culpa dela. – Vamos?
- Sim.
Os dois levantaram e deixaram a sessão. Jay foi segurando Lily, que ainda estava meio sonolenta.
- Ah, só você pra ficar no filme comigo sendo que eu estava dormindo. – Ela falou, passando a mão pela cintura dele.
- Não, qualquer um ficaria. – Ele respondeu, também passando a mão pela cintura dela.
- O Edward sempre me acordava. – Ela disse, fazendo uma careta.
- Falando no diabo.. – Jay respondeu, apertando Lily para mais perto dele.
Logo em frente, vinham caminhando Edward e mais uma menina, ambos abraçados. O menino sorriu ao ver Lily, que manteve o mesmo olhar de indiferença que estava em seu rosto antes de vê-lo.
- Lily! – Ele disse, soltando a menina que estava com ele para tentar abraçá-la.
Obviamente, Jay impediu.
- Veja, você não precisa ser grosseiro comigo. Aquilo é passado. – Ele insistiu, ironicamente. – E nada vai mudar o fato de que agora eu tenho uma menina bem melhor que a Lily.
- Menina não. Uma puta. – Jay respondeu, fuzilando Edward com o olhar.
- Hey, não ofende minha menina.
- Você ofendeu a minha primeiro.
- Jay, vamos. – Lily interrompeu, puxando o garoto.
- Oh, ficou com medinha Lily? – Edward provocou.
- Vai se foder. – Ela respondeu, pegando a mão de Jay e fazendo ele se distanciar de Edward. – Vem, vamos.
Finalmente, Lily e Jay saíram do shopping. Como ela passara dois dias praticamente inteiros fora de casa, Jay levou-a para a casa dela. Ele parou no portão, como sempre fazia, e esperou que ela virasse para lhe dar um beijo. Lily sorriu e virou, selando os lábios deles com certa urgência.
Quando se separaram, Jay sussurou um ‘até logo’, e foi andando em direção a casa dele. Lilian somente virou e entrou na casa, passando direto para o quarto, sem dar importância se os pais dela estavam ali ou não. Afinal, eles nunca deram para ela.


-

Faltavam cinco dias para o Natal. Lily estava de pijama, afinal, já era de noite. Ela estava cantarolando uma música qualquer, enquanto assistia tevê. Seu pai e sua mãe estavam no andar de cima, analizando catálogos para coisas de bebês. Isso já não a atingia mais.
A campainha tocou, e Lily se levantou para abrir. Caminhou até a porta e sorriu ao ver Jay. Mas assim que realmente viu ele, sua expressão murchou.
Jay estava vestindo uma calça jeans comportada, daquelas que ela nunca vira ele usando, e que nunca sonharia em ver. Estava vestindo uma camiseta pólo, azul clara. Outra coisa que ela nunca imaginara.
Vestia um sapato social, formal demais. Sem tênis grandes e cadarços de macarrão. Aquele ali não era Jay, muito menos James.
- Jay, o que é isso? – Ela disse, sem se conter.
- Eu vim pedir para seu pai para namorar com você. Sabe, mostrar que eu sou um bom partido. – Ele respondeu.
- Mas esse não é você. – Lily sussurou, incrédula, dando uma risada forçada.
- Mas eu quero mudar pra poder te ter.
- Mas eu não quero que você mude.
Jay encarou-a por um segundo. Eles se olharam, e Lily respirou, pensativa. Então, ele mudaria por ela? Mesmo ela tendo deixado mais claro do que tudo, que a única coisa que ela não queria era uma mudança? Que ela não queria a aprovação, ela só queria ser feliz com Jay. E não com a cópia-do-Edward, a criatura que estava parada em sua frente.
- Eu acho que não dá mais, Jay. – Ela disse, sentindo sua expressão se tornar amarga. O rosto dele foi atingido pela dor.
- É. Eu sabia que não ia dar certo. Mesmo eu te amando mais que tudo, eu sempre prometi que quando você não quisesse mais, eu não ia insistir. Vai ser melhor assim.
Lily não respondeu, somente continuou a observá-lo. Depois de um tempo, Jay fez menção de virar, então ela falou como um reflexo.
- Acho que eu te encontro pixando um muro por ai.
- Você sabe que isso é impossível. – Ele disse, sério.
- A gente também era, e ficamos quase um ano juntos.
- É. Mas, se algum dia você me contrar pixando e eu não te ver, você me avisa que é você, né?
- Acho que sim. – Ela respondeu, pensativa.
- Vai chorar por mim? – Ele pediu, sofrendo.
- Não. – Lily respondeu sincera.
- É, isso era tudo o que eu precisava. Adeus Lily. – Jay finalizou, descendo as escadas e ouvindo a porta da casa bater.
A noite estava escura, cheia de estrelas. Parecia a noite em que tudo começara. Jay saiu andando pelas ruas, sem de certo saber onde ir. Passou pelo terreno baldio, onde ele e Lily tiveram o primeiro contato, sendo logo interrompidos por Edward.
Depois, pelo muro, ainda com a pixação, só que super apagada. Não parecia ser a mesma. Parecia incompleta, de um modo que ele não podia explicar.
Jay saiu correndo até sua casa, pegou suas latinhas de spray e seu skate. Trocou de roupa, voltando ao seu estilo ‘bad boy’. Em minutos, ele já estava em frente ao muro novamente. Tirou a camiseta, por força de hábito, e virou o boné. Começou a grafitar em cima do desenho, ligando as formas e figuras de modo que ele se tornasse totalmente outra coisa.
Mar, sol, praia. Ele ia se mudar. A única razão para continuar longe dos pais que ele sempre amara tinha se ido. Estava na hora dele voltar a ser quem era.
Cantando sozinho, ele terminou de grafitar a parede e guardou tudo. Chegou em casa, avisou da decisão para os pais, e começou a preparar as malas dele. Tentava não se iludir com e esperança, mas era praticamente impossível. De um modo ou de outro, ele sabia que não terminaria sozinho. Mas sabia que seria preferível se não fosse com ela.
Sabia que a vida dele mudara, e que ele gostara da mudança. Mas agora, ela não tinha mais sentido. Quando olhou para o skate, viu a grafitagem em baixo dele. Aquilo não o atingiu, como ele esperava. Aquilo lhe deu força, saber que em algum lugar ela estava eternizada.
Porque, de algum modo ou de outro, todos nós sabemos que quando você desperta o amor de um skatista, não há nada que possa o parar.


N/A: T_T acabou amores, eu sei eu já estou com saudades (NATHY MINHA MELHOR LEITORA PRA SEMPRE <3) amei essa fic sabe ?


E exatamente por isso que ADIVINHA:  VOU ESCREVER A CONTINUARÇÃO Õ/


o_ peitinho.


Mas enfim, quem quer a continuação, o Sk8er II ? ;D


Só com 1000 comentários (zuera o.o’!)


Obrigada por tudo amores !


 


Ana Luiza Marques ;D

 

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