Capitulo 16- Versão do Draco



A vida é injusta.logo quando eu não podia me envolver com ninguém apareceu a Mirella me querendo de novo.Não me culpem,vocês não conhecem aquela garota.Estava tudo tão perfeito quando ela disse:


--Sabia que ainda iria preferir a mim em vez daquela sua namoradinha sem sal.


Merda.Estava tudo indo por água a baixo.Merda.Eu me esqueci da Granger.Aonde ela estaria?


A procurei nas mesas e no sofá,na pista de dança e no balcão.Nem sinal dela em lugar nenhum.P****!porque as coisas tinham que dar errado logo agora?A Mirella me puxou para uma nova dança e eu não resisti.Aquela ruiva queria me enlouquecer.o ritmo começou a ficar mais quente e ela foi se aproximando mais de mim,não desviei nem a interrompi.Embora eu soubesse que não deveria,eu queria ficar ali.Mas foi quando finalmente ela aproximou seus lábios do meu que ouvi um grito masculino


-TIIIIRAAAA!


Eu simplesmente não pude acreditar na cena que eu estava vendo.havia uma multidão de homens eufóricos uivando,gritando e babando para alguém em cima do balcão.Fui subindo o olhar devagar.Primeiro pela bota,depois pelas pernas torneadas,passando pelo vestido com os botões já abertos mostrando parte de um sutiã preto e por fim:Era a Granger.Não podia ser!A Granger NUNCA faria uma besteira daquela.Então percebi um copo em sua mão.Mas ainda custei a acreditar que era ela,mesmo bêbada a certinha sabe-tudo nunca faria aquilo.Imagina só,quando eu pensaria que a sangue ruim ia fazer Streep em um pub?E ela estava tão ...tão linda.Um dos homens subiu no balcão e ajudou ela a tirar o vestido deixando-a somente com  as botas e uma espécie de camisola que ela usava debaixo da roupa,reconheci o sujeito:Hugo.


Então entendi tudo.Aquilo filho da p*** devia ter colocado algo na bebida dela,ele a estava enganando.Eu não sei bem ao certo o que foi,mas naquele momento senti uma enorme raiva do meu amigo e uma vontade maior ainda de protegê-la.


-Draquinho amor- sussurrou Mirella em meu ouvido.


-Agora não ruiva-eu a cortei e sai em disparado até o balcão.Subi até lá e tirei a Granger dali,jogando-a nos meus ombros.


-Você ainda me paga por isso- rosnei para Hugo.


-Que isso Draquinho?Nós sabemos que você não a quer,então a deixe aqui para nos divertimos com ela- Aquele canalha disse sorrindo.Saquei a minha varinha do bolso que o estuporei.


-Ah não!Queremos mais!Traz ela aqui! Oh homens atrás de mim gritavam enquanto a própria Hermione resmungava para mim- Me solta!Lá estava mais divertido!-Mas eu não dei ouvidos a ela,sabia que ela não estava em si.Rapidamente sai do Pub com a garota ainda nos meus ombros e de lá aparatemos para casa.


Aparatei em casa e percebi que ela não falava mais,nem se debatia.


-Granger,você está bem?- eu perguntei,mas não obtive nenhuma resposta.Resolvi deitá-la no sofá da casa para ver como ela estava.A imagem mexeu comigo de alguma forma,deveria ser pela bebida,mas sinceramente não era.Ao vê-la dormindo ali,bêbada e tão frágil senti algo inusitado:uma vontade de cuidar dela,eu verdadeiramente me senti preocupado com aquela garota ali.Nunca me senti assim por ninguém ,a não ser por minha mãe quando ela brigava com Lucius, mas com a Granger era diferente,eu não sabia ao certo explicar como,mas era muito diferente.


Ela tremia,eu chequei sua temperatura,ela não estava com febre,mas com certeza estava morrendo de frio,também o que  ela usava não cobria muito seu corpo.Tentei evitar olhar para o seu corpo mas não consegui,ela estava de fato muito bonita.Mas o que será que aquela garota tinha na cabeça pra dar um showzinho daqueles?Se fosse a Pansy ou até mesmo a Mirella eu entenderia perfeitamente.Mas a Granger?Eu nem sabia que a sabe-tudo-amiguinha-do-Potter bebia,e até então ela parecia esperta demais para cair no papo furado daquele canalha do Hugo.


Se eu bem conhecia meu amigo,ele deveria ter colocado alguma droga na bebida dela,a moda agora era um pozinho fosforescente, que faria a Granger ficar doidona,depois começar a delirar e por ultimo não lembrar de nada.Não havia antídoto para aquilo,apenas poções para enxaqueca.


Então peguei ela em meus braços e levei até o meu quarto,a coloquei na cama e fui até a cozinha procurar umas poções para enxaqueca e até mesmo para bebedeira, eu sabia por experiência própria que não ia funcionar.Mas o que custa tentar não é?


Quando voltei,ela estava com os olhos abertos


-Granger?Você poderia beber isso por favor?- ofereci o frasquinho com a poção para bebedeira.Ela não me questionou e bebeu todinho e depois torceu a cara em uma careta engraçada e um pouco infantil- Isso é amargo- ela disse com uma voz rouca irresistível


-Eu sei Granger,eu sei Granger, mas é para o seu bem – eu me ouvi falar com uma voz carinhosa.


-Mas eu quero dançar- ela disse com um sorriso bobo e um olhar distante.Ela já estava delirando,eu teria que ser paciente.Só não conseguia entender tanta preocupação com ....com ....com aquela sangue ruim.-Aqui está chato,eu quero o Hugo -ela continuou.


Aquela garota só podia ser maluca,chamar pelo canalha que a drogou?Mais uma onda de raiva passou por mim,depois de tudo era por ele que ela chamava?


Mas então ela continuou com uma voz fraca- Os duendes e os zonsobulos dizem que não,mas eu sei a verdade- Ótimo,agora ela delirava com duendes  e zonsobulos,ela estava andando muito tempo com a Lovengood –Eu sei que ninguém se importa comigo.Eu não bonita e inteligência não é o suficiente para alguém gostar de mim.Eu sou só a sabe-tudo.Eu sou desinteressante,sou chata.Ninguém se importa comigo de verdade.Você...você me odeia.E nem o  Rony me quer...e eu me tornei...o que eu me tornei...eu...Harry....Weasley.... –Ela estava se abrindo comigo?Eu não podia acreditar naquilo.Senti uma vontade de lhe sacudir os ombros e falar que tudo aquilo era mentira,que ela muito interessante e importante para todos..que era para o Potter...e era para mim.No fim das contas acho que eu que estava delirando


-Não Granger,nada disso é verdade,você é especial.-As palavras voaram da minha boca.E eu ajeitei uma mecha de seus cabelos atrás da orelha.


-Eu estou com frio- ela disse com uma expressão perdida- eu ainda quero dançar.


Fui até meu armário e peguei um pijama limpo de algodão,e uma manta quente enquanto ela murmurava –Ronald ,Ronald ,Ronald.-Aquilo me irritou de uma forma que eu acabei quebrando a porta do armário ao bater com muita força.Eu não entendia mais o que estava sentindo,pensando e fazendo.


Saquei minha varinha e apontei para ela,murmurei um feitiço para despi-la e fechei meus olhos enquanto isso acontecia,achei que era o certo a fazer.Depois enfeiticei o pijama para que ele a vestisse sozinho.Fiquei 10 minutos   até me convencer que ela já estava devidamente vestida.Ela ficava uma graça usando um pijama muito maior que ela,mas tentei ignorar isso também.Peguei a manta e a cobrir.Ela murmurava coisas desconexas mas de repente olhou bem nos meus olhos e murmurou -obrigada.parecia lúcida,embora não estivesse.Naquele momento tive um ímpeto de beijá-la e assim o fiz,colei delicadamente meus lábios nos dela.


O que tinha dado em mim?Eu realmente não sei.Mas naquele momento a única coisa que importava era aquela garota nos meus braços.Eu nunca fui um cara romântico,nunca havia me sentido daquela forma por ninguém.Afinal,eu era o “pegador”.o que estava acontecendo comigo agora?E tinha que ser logo por ELA?Com tantas mulheres no mundo era inacreditável que eu estivesse me atraindo justo pela amiguinha do Potter.Mas que eu sentia algo por ela era inegável.Mas não,eu não podia me envolver,não sem antes resolver o que tinha que resolver.Então me controlei e me afastei devagar da Granger,a deitei com carinho e murmurei –Boa noite,tenha bons sonhos.Dei um beijo em usa testa e fui tomar um banho gelado.


Quando voltei cansado,apenas me deitei ali mesmo,ao lado dela.

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