<u> Conversa franca </u>



- É melhor vocês abrirem o jogo logo... – Dumbledore diz sério. – Se não nós teremos que usar medidas mais drásticas...


 


- Vai usar poção Veritasseum... – Draco diz com um olhar duro. Um olhar de surpresa passou por todos naquela sala, menos nos dos Filhos de Ipswich.


 


- Como você sabe disso, Sr. Malfoy? – A professora McGonald pergunta surpresa.


 


- Não seria a primeira vez, sabe... – Draco diz com desprezo dessa vez, e o tom de voz assustou os que estavam na sala.


 


- Andou tendo aulas com a professora Umbrigde, diretor? – Harry pergunta irônico.


 


- Não será necessário nada disso, se vocês cooperarem. – Dumbledore diz sereno, mas no fundo estava um pouco machucado com as palavras de Harry.


 


- Então perguntem... O que querem saber? – Rony pergunta.


 


- Podemos começar com a pergunta mais simples: Onde vocês estiveram o dia todo? – perguntou Snape sorrindo vitorioso.


 


- Sinto muito decepciona-los, mas não podemos responder. Pois esse assunto é estritamente pessoal, e eu não vejo nenhuma regra na escola que diz que os assuntos pessoais devem ser compartilhados com professores. – Draco diz frio.


 


- O que acho bastante interessante, Sr. Malfoy, é esse estranho desaparecimento de vocês somado ao episódio do sensor, que ainda está sem solução, mais essa repentina amizade de vocês...


 


- Então o que sugere, professor? – Draco pergunta.


 


- Que vocês saibam alguma coisa sobre os Filhos de Ipswich, ou então... veja só que coincidência! – Snape diz cinicamente. – Vocês também são cinco.


 


Os meninos ao ouvirem isso do professor começaram a dar risadas. Os professores ficaram chocados com tamanha ousadia dos alunos.


 


- Sabe professor, eu imagino quanto tempo o senhor levou para chegar a essa brilhante conclusão... Como descobriu? – Harry diz cinicamente e os outros ainda davam risadas. – Mas eu quero deixar bem claro que eu não sou Filho de Ipswich e sim de Lílian e Tiago Potter. – Harry completa rindo logo em seguida, com os demais.


 


Assim que as risadas cessaram, Dumbledore assumiu a autoridade.


 


- Vocês não estão colaborando... – ele começa, mas é interrompido pela professora Minerva.


 


- Srta. Granger... nada a comentar? – ela pergunta olhando para Hermione, mas Draco quem responde.


 


- Não a envolva nessa conversa... ela nem deveria estar aqui! – ele diz furioso.


 


- Como assim? Ela também sumiu em todas as aulas... – a professora diz um pouco severa, como se impusesse um pouco de respeito.


 


- Se vocês não fossem tão... curiosos, saberiam do que estava acontecendo. Nós iríamos dizer desde o início. Mas fiquei curioso para saber, as brilhantes conclusões que tomaram, e veja só professora Minerva, me deparo com uma situação no mínimo triste: a senhora concordando em usar uma poção tão poderosa como Veritasseum, em alunos sem nenhuma acusação. Eu estou decepcionado com a senhora. – Draco diz demonstrando pela primeira vez em sua voz, tristeza. Porque isso era sincero, ele jamais esperaria isso de Minerva. A professora olhou nos olhos dos outros alunos e viu que eles compartilhavam o mesmo sentimento que Draco.


 


- Eu tentei impedi-los. Fui contra desde o início. – ela diz se defendendo. – Mas fui a minoria.


 


- Então tivesse se retirado de sala. – Harry diz com mágoa. – Mas deixemos isso de lado, qual é mesmo o objetivo dessa conversinha mesmo? – Harry pergunta a Dumbledore.


 


- Eu fiquei curioso sobre a opinião da senhorita Granger... – Dumbledore diz curioso. Draco ia reclamar novamente, mas Hermione o parou e falou com a voz fraquinha.


 


- Eu acho que tudo isso é coisa da cabeça de vocês, que estão tão assustados com a guerra e esquecem-se de manter a cabeça no lugar. Porque é tão difícil aceitar que nós simplesmente somos pessoas normais, com problemas normais e sem super-poderes? – Hermione diz tristemente.


 


- Amor, não precisa dizer nada a eles. Eles não merecem a sua confiança, depois do que aconteceu aqui. – Draco diz carinhosamente, e o coração da platéia feminina se aqueceu.


 


- Enquanto eu não falar isso eles não deixarão vocês em paz, querido. – Hermione diz ainda com a voz chorosa. – Eles sumiram por minha culpa, porque eu precisava deles. – Draco a abraçou com força e Hermione chorou no ombro dele.


 


- Mione perdeu uma pessoa querida, e bem... nós estávamos tentando anima-la mas não deu certo. – Pansy diz triste.


 


- Eu... eu sinto muito querida. – Minerva diz com a voz surpresa e ao mesmo tempo triste. – Ninguém aqui jamais imaginaria uma coisa dessas...


 


- Porque não fui avisado disso antes? – Dumbledore pergunta desconfiado.


 


- Acha mesmo, com o crédito que o senhor anda conosco ultimamente, que será o primeiro a saber das coisas que acontecem em nossas vidas? – Harry diz grosseiramente. – Seja educado e finja que sente a perda da minha amiga, pelo ao menos isso.


 


- Me perdoe a inconveniência... Sinto muito, Hermione. – Alvo diz com um olhar cansado, acabou de saber que Harry não confiava mais nele e isso não era vantagem. – Mas como foram avisados da morte dessa pessoa? – Alvo continua o interrogatório.


 


- Não posso lhe responder, essa informação é bem pessoal. – Hermione diz, e rapidamente se direciona a porta. – Bem, eu... vou pro meu dormitório. Estou cansada... – ela diz olhando para os professores que assentiram com a cabeça.


 


- Eu a acompanho, amor. – Draco diz entrelaçando as suas mãos com as de Hermione. – E vocês? – ele pergunta olhando para os amigos.


 


- Creio que as perguntas já foram respondidas e bem, não vejo nenhum motivo para continuarmos aqui. – Pansy diz se direcionando a porta, Harry e Rony a acompanharam.


 


- Harry por favor, posso falar com você? – Dumbledore pergunta amistosamente e Harry concorda.


 


- Vão indo... encontro vocês no Salão Comunal e tranqüilizem a Gina, não vi ela o dia todo. – ele diz e os amigos concordam.


 


- Gostaria de ficar a sós com o rapaz... Poderiam me dar a licença, por favor? – Dumbledore diz isso e todos os professores se retiram da sala.


 


- Então, o que o senhor quer saber mais de mim? – Harry pergunta direto ao ponto.


 


- Nada, Harry. Quero apenas te fazer um convite... – ele diz sorridente. – Aceita participar da Ordem da Fênix? – Alvo pergunta concentrado.


 


- Sabe senhor... Até a algum tempo atrás eu aceitaria esse convite de bom grado... Mas hoje eu não aceito. – ele diz firmemente e Alvo ficou surpreso com a reação de Harry.


 


- Mas...


 


- Senhor... Permita-me explicar... – Harry diz calmamente e Alvo pede que ele prossiga. – Eu sei que o senhor só fez esse convite com a intenção de me vigiar...


 


Dumbledore ficou realmente surpreso.


 


- Mas Harry, entenda... é necessária a sua segurança. – Alvo diz exasperado.


 


- Professor, entenda... Eu fui destinado para destruir Voldemort. Então, a paz no mundo bruxo só terá a sua vez quando eu destruir aquele monstro. Me proteger de tudo e de todos só vai me deixar mais fraco, eu preciso de um treinamento, enfrentar perigos para que eu possa me proteger e assim ter capacidade de enfrentar Tom Riddle. – Harry diz calmamente.


 


- Eu posso oferecer-lhe esse treinamento... – Alvo diz e Harry o corta negando com a cabeça.


 


- Já providenciei esses treinamentos, não preciso mais da Ordem... – ele diz calmamente. – Não que o mundo mágico não precise, mas eu não.


 


- Harry o que aconteceu para que mudasse tanto? – Alvo pergunta com um olhar cansado.


 


- A guerra muda as pessoas e bem... eu sou uma delas. Sou feito de cicatrizes, diretor. Cicatrizes não só no corpo ou essa na minha testa em forma de raio, cicatrizes aqui. – Harry aponta para o coração. – Essas cicatrizes doem, e machucam. O senhor sabe o que é isso. – Harry diz misteriosamente e sai da sala do diretor, deixando-o confuso.


 


#


 


Draco, Hermione, Pansy, Rony e Gina estavam sentados no salão comunal da Grifinória. Eles estavam encarando lareira, cada um concentrado em seus pensamentos e esperando a volta de Harry.


 


- 3 galeões para o pensamento de cada um... – ele diz divertido e todos olham surpresos para ele.


 


- Harry! – Gina diz surpresa e corre em direção ao namorado, que a espera com os braços abertos. – Meu amor, já estava preocupada. – ela diz olhando nos olhos verdes do seu Potter.


 


- Que saudades de você, minha ruiva. – ele diz a beijando.


 


- Essa é uma cena que eu sinceramente, não mereço ver. – Rony diz enciumado e os outros riem, inclusive Harry e Gina.


 


- Então, não querem saber o que o diretor queria comigo? – ele diz divertido.


 


- Ah Harryzito, fala logo. Você sabe que eu sou muito curiosa. – Pansy diz.


 


- Cuidado amor, curiosidade matou o gato. – Rony diz divertido.


 


- Bem, antes que vocês comecem a troca de apelidos carinhosos entre vocês, Dumbledore me chamou para entrar na Ordem... – ele diz.


 


- Sério amor? – Gina olha para ele impressionada.


 


- Sério. E eu recusei. – como se tivesse levado um banho de água fria Gina olhou incrédula para o namorado.


 


- O que?!? – ela perguntou. Os outros nada disseram e se afastaram.


 


- Amor, eu tive um bom motivo para fazer isso... – ele diz calmamente já prevendo a briga.


 


- É um daqueles segredos que você esconde de mim? – ela pergunta triste.


 


- Amor... – ele começa, mas Gina desvia o olhar. – Hey, Gina. Olhe para mim.


 


- Vamos fazer o seguinte. Esquece isso que eu falei OK? – ela diz se desfazendo dos braços de Harry, mas ele a segura firmemente em seus braços.


 


- Nem pense em sair de perto de mim, minha ruiva. – ela olha para os lados. – Agora olhe em meus olhos, por favor. – ele pede tão carinhosamente, que Gina pensou que fosse derreter em seus braços. – Amor, confie em mim. Eu não posso te dizer isso agora... Se você me ama, confie em mim. – ele diz olhando nos olhos da sua ruiva e ela pôde ver a sinceridade neles.


 


- Eu sei Harry, eu devia dizer que tudo bem e pedir até desculpa sabe... mas eu fico triste com esses segredos. Você sabe que não devia ter nada entre a gente... deveria ser tudo claro, entende? – ela diz acariciando o rosto do moreno.


 


- Gina, pelo amor de Merlim, eu não posso perdê-la, mas também não posso arriscar aquilo que venho construindo a um bom tempo, um bom legimente tiraria essa informação facilmente. Amor, confie em mim.


 


- Tudo bem. – ela suspirou derrotada, e tentou sair novamente dos braços do namorado, mas este não deixou.


 


- Tudo bem? – ele olha nos olhos dela.


 


- Não gosto disso, mas eu te amo. E esperei esse tempo todo por você, acho que posso esperar um pouco mais. – ela diz, ele ia contestar, mas ela é mais rápida e o beija. Quando o beijo cessou, ele ia dizer mais alguma coisa, mas ela o interrompe. – Eu te amo e confio em você, isso basta não? – ela diz.


 


- É, isso basta. – ela a beija. – A propósito, eu te amo mais ainda.


 


- Mentiroso. – ela diz divertida.


 


- Como assim? – ele diz. – O mundo inteiro sabe disso, minha gatinha. Eu te amo muito, muito, muito, muito. – e ele a beija novamente.


 


#


 


- Ainda bem que a gente conseguiu enrolar os professores! – Rony diz aliviado.


 


- Graças a minha brilhante idéia. – Pansy diz convencida.


 


- Claro, minha linda. O que nós faríamos sem você? – Rony diz com um olhar apaixonado.


 


- Teríamos menos confusão, isso sim. – Draco completa rindo, e Hermione se junta a risada dele.


 


- Isso é um fato. – Hermione diz e Pansy se vira para eles.


 


- Vocês me amam tanto, chega dá pra ver o amor enorme que vocês têm por mim. – ela diz cínica.


 


- Own pequena, é que você faz uma confusão tão grande. – Rony diz divertido.


 


- Ah, valeu. Agora realmente recebi a comprovação que esse amor de vocês por mim, aumentou em menos de 1 minuto. – ela diz irônica.


 


- OOH gente, abraço grupal em Pansy! – Hermione diz com a voz alta e muitas pessoas abraçam Pansy e ela fica corada.


 


- Valeu, Mi. Você me coloca em cada situação, vou te contar viu! – Pansy diz rindo.


 


- É que a gente te ama. – Hermione dá uma piscadinha divertida. – Olha, eu não sei quanto a vocês, mas eu e Draco vamos dá uma saidinha.


 


- Vamos? – Draco se faz de desentendido.


 


- Uhum. Vamos sim, garotão. – Hermione diz.


 


- É, camarada. Hoje é o seu dia. – Rony diz divertido.


 


- Pode apostar. – Draco responde e Hermione fica corada. Os dois saem pela porta da Mulher-Gorda, e apenas Rony e Pansy ficam. Pansy olha o quadro de avisos, e faz uma cara surpresa.


 


- Amor, ainda tem o baile de inverno... tinha me esquecido completamente... – Pansy diz animada. – Precisamos escolher nossas roupas, apesar do perigo que está sendo ir para Hogsmead, isso é necessidade número 1.


 


- Amor, comprar roupas é uma necessidade número 1 pra você? – Rony pergunta com as sobrancelhas arqueadas, ele estava aliviado por não fazer parte do pesadelo da maioria dos garotos em ter que convidar alguma menina.


 


- Que pergunta boba querido, claro que não. – ele suspirou aliviado, e Lilá Brown pareceu interessada na conversa do casal. – Os sapatos vêm em primeiro lugar. – ela completa.


 


- Que namoradinha superficial que você arranjou Rony, eu esperava mais de você. – Lilá diz maldosa.


 


- Olha como você fala comigo, garota! – Pansy diz raivosa.


 


- Uma pessoa que vê como necessidade comprar roupas, ooh desculpe, primeiro os sapatos depois as roupas. – ela diz ironicamente. – Você é uma sonserina superficial. E então Rony vai negar? – Pansy olha para o namorado, que fica em silêncio. Logo, lágrimas surgem nos olhos dela e ela diz.


 


- Então é isso que você pensa de mim? – ela pergunta com a voz magoada para o namorado.


 


- Claro que não. – ele diz sorrindo. – Você é a pessoa mais maravilhosa do mundo, apesar desse seu gosto para roupas e sapatos.


 


- Então porque não me defendeu? – ela pergunta ainda magoada.


 


- Sabe amor, você ainda deu ouvidos ao que aquela garota falou? – ele pergunta, ignorando totalmente que Lilá estava ao lado deles. – Ela morre de inveja de você, querida. Porque você além de linda e super estilosa, é amada por todos os amigos e principalmente por mim.  Apesar dessas suas “necessidades”.


 


- Amor... Olha, a necessidade que eu falo é necessidade material tá? Essa de comprar roupas e sapatos, eu vejo um prazer enorme nisso. – ela diz tentando se explicar e ele a abraça. Lilá ainda assistia estupefata a cena, os dois estavam a ignorando completamente.


 


- É que para um cara como eu de família humilde é meio difícil se acostumar a isso. – ele diz sincero.


 


- Mas eu preferia mil vezes ter nascido em sua família do que na minha. – ela diz triste. Ele a olha carinhosamente, como ele amava aquela sonserina. – Porque a minha necessidade pra viver mesmo, meu vício é amar você. – ela completa sorrindo e ele a beija.


 


- E eu pretendo que você continue nesse vício por muitos e muitos anos. – ele diz divertido. – Eu te amo, panzita.


 


- É recíproco, roniquito. – e dessa vez que o beija é ela.


 


#


 


Draco e Hermione estavam no salão comunal dos OFI. Estavam namorando e conversando apaixonadamente.


 


- Amor, sinto que esses dias de tranqüilidade estão acabando... – Hermione diz preocupada. Ela estava com a cabeça apoiada no ombro de Draco. – Eu tenho tanto medo de te perder...


 


- Hermione, minha linda. Eu não posso prometer a você que vou viver sabe... Mas eu vou fazer o possível e o impossível para viver, e a gente vai ter um monte de filhinhos, e etc... – ele diz beijando o ombro da namorada.


 


- Um monte de filhinhos? – ela pergunta divertida. – Quantos você pretende ter, amor?


 


- No mínimo 2. – ela dá risada. – E nós vamos treinar muito. – Hermione ruborizou com o comentário do namorado e ele passa a mão na bochecha dela, acariciando-a.


 


- É bom ouvir você fazendo planos para o futuro, me faz ter esperança. – ela diz sorridente.


 


- É bom acreditar nisso, meu amor. – ele diz sorrindo. Hermione fica pensativa por um bom tempo. Sabe, ela e Draco se amavam, os dois se completavam. E ela queria ser dele, completamente. Mas não fazia a mínima idéia de como ser sexy ou algo do tipo.


 


- Draco... – ela diz corada.


 


- Está corada meu amor? – ele pergunta curioso e divertido.


 


- Eu queria fazer um pedido para você, antes dessa guerra toda explodir. – ela diz ficando ainda mais corada.


 


- Humm. Agora estou curioso mesmo, não sabia que tinha um pedido. – ele diz sincero e confuso. – Então o que quer? Me diga que eu te darei.


 


- Você. – ela diz em um fiapo de voz.


 


- Mas você já me tem... – ele diz com uma expressão confusa.


 


- Mas eu quero você completamente, entende? – ela fica ainda mais vermelha e um olhar de compreensão passa pelo rosto do sonserino.


 


- Tem certeza? – ele pergunta com a voz rouca. Ele amava aquela grifinória mais do que sua própria vida.


 


- A maior certeza do mundo. Eu amo você Draco, você me ama então... – ela estava muito envergonhada.


 


- Meu Merlim, hoje vai ser o dia mais feliz da minha vida. – ele disse com uma felicidade radiante e olhos cinzas dele estavam escuros, de desejo.


 


- Draco... é a minha primeira vez então...


 


- Eu não vou machucá-la meu amor, você pode não ter sido a primeira, mas é a única. – ele diz deitando por cima dela. – Eu te amo.


 


- Também te amo. – um beijo selou o amor dos dois.


 


#


 


O sol iluminava todo o castelo no dia seguinte. O inverno estava se aproximando e dias de sol como este era raro. Mas, era um dia radiante, principalmente para duas pessoas. Os alunos acordavam e iam lá fora para curtir o sol. Draco ainda estava deitado na sua cama, ao seu lado estava Hermione Granger, ele a abraçava e vez ou outra dava um beijo em sua cabeça. A morena acordara, abrindo os olhos calmamente.


 


- Bom dia, meu bem. – Draco fala alegremente.


 


- Bom dia, querido. Está a muito tempo acordado? – ela pergunta o abraçando.


 


- Na verdade, sim. Estava a admirando, enquanto estava dormindo. – ele diz com a voz rouca e Hermione cora, fazendo-o acariciar a sua face.


 


- Eu te amo, meu Caleb. – Hermione diz ainda corada. – Eu não sei quanto a você, mas foi a melhor noite da minha vida.


 


- Eu já te disse que você é única na minha vida. Obrigado por confiar em mim, e por ter me dado a melhor noite do mundo. – ele diz sorrindo e logo a beija apaixonadamente. – Eu creio que se você continuar me provocando desse jeito, hoje a gente vai chegar atrasados. – ele diz divertido e logo a sua morena cora.


 


- Mas eu nem tô te provocando. – ela diz acariciando e beijando o abdômen do seu loiro, que fecha os olhos sorrindo.


 


- Acho bom que você esteja realmente bem em Poções e Transfiguração. – ele diz com os olhos fechados.


 


- Ah é. Por quê? – ela faz cara de desentendida.


 


- Definitivamente vamos chegar atrasados. – ele diz ficando por cima de Hermione.


 


- Vamos correr esse risco. – ela diz piscando para o namorado que a beija. – Que tal um banho?


 


- Você está me saindo melhor que encomenda. – Draco carrega a namorada no colo e juntos se direcionam ao banheiro.


 


#


 


- Viram o Draco? – Pansy pergunta a Rony, Harry e Gina, eles respondem não com a cabeça. – Ele não apareceu na Sonserina. – ao terminar de dizer isso Gina lança um olhar significativo para ela. – Gina, preciso de uma ajudinha sua no meu guarda-roupa. Ainda faltam uns 30 minutinhos para o primeiro horário, vamos?


 


- Tudo bem. – as meninas se despedem dos namorados e saem do salão principal.


 


- O que foi? – Pansy pergunta para a ruiva assim que elas viraram para um corredor vazio.


 


- Hermione não dormiu na Grifinória, sabe. – Gina completa olhando para a sonserina com divertimento.


 


- Por acaso você está pensando a mesma coisa que eu? – Pansy pergunta e as duas começam a rir.


 


- Pode ter certeza. – a ruiva completa rindo. – Quem diria que a monitora da Grifinória fizesse coisas tão...


 


- Perigosas... – Pansy completa rindo junto com Gina. – Hoje é o dia de Hermione e Draco.


 


- Vamos logo, eu realmente preciso de sua ajuda no meu guarda-roupa. – Pansy diz divertida.


 


- Claro que você precisa de minha ajuda. – Gina diz toda convencida. – Você e Hermione nem pensem em tomar qualquer decisão sem o meu consentimento.


 


- Sim, senhora. – Pansy faz pose de soldado.


 


- HAHA, besta! – Gina diz rindo da pose da amiga e as duas seguem para a Sala da Sonserina.


 


#


 


- Ai amor, nós vamos chegar atrasados e a culpa é toda sua. – Hermione diz para Draco.


 


- Culpa minha? – ele diz. – Que eu me lembre...


 


- Não precisa dizer! – ela o corta, e Draco dá risada. – Vamos logo, antes que a professora Minerva ache que estamos muito atrasados mesmos.


 


- Querida, nós temos uma desculpa. Se esqueceu que uma pessoa próxima a você morreu? – ele diz sorrindo.


 


- Bom, tem razão. Temos que agradecer a Pansy por essa desculpa então. – ela diz aliviada, e andando rápido de mãos dadas com o namorado.


 


Ao chegar em frente a sala de Transfiguração, Hermione respira fundo e Draco prende uma risada.


 


- Amor, relaxa OK? – ele diz, mas ela fica mais nervosa ainda. – Finge cara de triste, o resto deixe comigo? – ela confirma com a cabeça e aperta as suas mãos e Draco a acaricia no rosto com a outra mão livre para acalmá-la. – Parece que está indo para a forca, desse jeito. – ele diz rindo.


 


- Engraçadinho. Vai entra logo. – ela diz empurrando ele mais a frente dela.


 


- Porque eu primeiro? – ele pergunta com fingida indignação.


 


- Porque você é o macho aqui. – ela responde irritada e ele dá outra risada.


 


Draco bate na porta e todos que estavam na sala se silenciam. A professora manda entrar e Draco abre a porta colocando apenas a cabeça.


 


- Professora, desculpe a interrupção. Poderia, por favor, vir aqui? – ele pergunta com uma cara irresistível e a professora foi.


 


- Sim Draco. – ela responde séria. Parou na frente da porta e viu Hermione logo atrás dele. – Olá Hermione. – ela diz um pouco alto e todos se mexem na cadeira para ver a moça.


 


- Nós sabemos que estamos atrasados, mas é que eu tive um trabalho um pouco maior que o normal para convencer Hermione a assistir as aulas de hoje. E bem, ela perdeu muita aula ontem, eu pergunto a senhora se poderia nos conceder a entrada dessa aula, mesmo atrasada.. – ele diz sério. A professora olha para Hermione que está com um olhar triste.


 


- Sabe que não tolero atrasos. – a professora diz.


 


- Mas é uma ocasião especial. Por favor, professora. – ele diz galanteador.


 


- Tudo bem, só porque vocês são excelentes alunos. – ela diz séria.


 


- Obrigado. – ele diz sincero, e olha para Hermione. – Vamos, Mi. – a garota respira e entra na sala, logo uma avalanche de comentários preenche a sala. Ela olha para Pansy, que tem um sorrisinho no rosto. Os dois se sentam ao lado de Pansy, Rony e Harry.


 


- Porque demoraram? – Rony perguntou baixinho. Antes que qualquer um dos dois a professora repreende Rony.


 


- Sem conversas, Sr. Weasley. – ela diz rígida. – Quero o silêncio da turma. – todos se silenciaram e a professora retomou a aula. Hermione estava concentrada quando recebeu um bilhete de Pansy.


 


Amiguinha linda do meu coração, onde estava que você demorou tanto?


Depois eu falo.


Ah Mione, não acredito que você vai fazer isso comigo.


Pansy, não é uma coisa que se diga em um bilhete.


 


Pansy revira os olhos com a resposta da amiga.


 


Amiga má, você. Só me diga se é isso que eu estou pensando.


Eu não sei no que você está pensando.


Hermione, querida. Você está de cabelos molhados, Draco também. Se não me engano você está usando o mesmo perfume dele, e sei que ele não dormiu na Sonserina, nem você na Grifinória. E agora vai negar?


Não. Eu não vou negar, mas está tão assim na cara amiga?


Claro que não. É porque eu sou muito amiga de vocês dois, então eu sei o que acontece.


Então porque as pessoas comentaram tanto?


Parece que algum professor “sem querer” contou a história que você perdeu uma pessoa próxima. Era sobre isso que estavam comentando, relaxe. Quem você acha que foi? Porque eu só sei de uma pessoa que é capaz de fazer isso.


Snape. Mas pelo ao menos isso esclareceu muitas coisas.


Mas você não me disse nada, como foi?


Te falo outra hora, com a Gina junto, OK?


Ok. Eu e a ruiva chegamos a essa conclusão juntas. Já sabem que desculpa vão dá pros meninos.


Dormimos demais. E isso nem é mentira.(sinta a ironia)


 


Pansy e Hermione começam a dá risada. Pansy não se controla e dá uma risada escandalosa e todos olham para ela. Hermione disfarça e olha para ela junto com a turma.


 


- Desculpe. – e ela continua rindo. – Eu não estou me sentindo bem. – e continua rindo. Todos a olham como se ela fosse uma louca. Diante do olhar interrogador da professora ela prende o riso, fazendo uma careta engraçada. As pessoas que estavam ao redor dela começa a rir dela, e a professora prende uma risadinha.


 


- Srtª. Parkinson? – ela diz. – Alguma coisa que eu disse, ou alguém disse foi engraçado?


 


- Não professora. Foi só um pensamento que passou pela minha cabeça. – ela diz séria, mas logo começa a rir novamente. – Desculpe, novamente. Pode prosseguir a aula.


 


- Querida, sinto muito, mas tenho que tirar 20 pontos da Sonserina e Grifinória, já que as casas estão unidas. Espero que saibam que quando um professor tira pontos de uma casa a outra que está unida a esta também perde pontos juntos. – a professora diz e retoma novamente a aula.


 


Escandalosa.


Foi involuntário. Sabe que não consigo segurar minha risada.


Continua sendo escandalosa.


Ah, Mione. Eu amo você, viu amiga?


Eu estive me perguntando isso, já que você é daquelas que me metem em cada confusão. Imagina se não me amasse.


Risos internos.


 


Pansy faz novamente outra careta engraçada prendendo a risada, e Rony coloca a mão na boca dela, mas Draco foi mais rápido antes que ela risse escandalosamente lançou um Abaffiato nela. Pansy ficou rindo descontroladamente, mas o som da sua risada não saía.


 


Você bebeu alguma coisa antes de vir aqui?


Na verdade, eu estou feliz por você.


OOOOH, AMIGA! EU AMO VOCÊ TAMBÉM VIU!


Eu sei, sempre soube.


Vou prestar atenção na aula, sério você está me levando pro mal caminho.


Não sou eu que levo as pessoas para o mal caminho, são elas que vêm. Fica a dica.


 


Hermione revira os olhos e distraída encosta a cabeça no ombro do namorado, que a aconchega em seu corpo. Pansy dá um sorriso.


 


- Já disse que vocês são lindos juntos? – ela pergunta baixinho, enquanto a professora mandava se reunir em grupo de cinco.O casal dá um sorriso.


 


- Já disse que vocês me enjoam juntos? – Rony pergunta divertido e leva um tapa da namorada.


 


- Cale a boca, Ron. Não seja tão insensível! – ela o repreende e ele sorri. – Hermione e Draco, e sim temos Harry e Gina. Meus casais xodós. – ela diz com os olhinhos brilhando.


 


- Nem me fale de Harry, o descarado agarrou logo minha irmã! – ele diz indignado e todos dão risadas.


 


- Pelo ao menos agora você sabe por que ele se aproximou de você. – Draco diz rindo, e os outros o acompanham.


 


- E eu achando que era por causa dos meus cabelos ruivos. – ele diz. – Ou então do meu olhar sedutor... – ele levanta as duas sobrancelhas duas vezes seguidas, fazendo uma careta e todos riram. – ou então do meu sorriso arrebatador. – ele diz sorrindo.


 


- Eu não sou a Pansy! – Harry responde fingindo uma cara de horrorizado.


 


- Hey! – ela diz batendo de leve em Harry.


 


- Vamos logo fazer esse exercício. – Hermione diz, e todos começam a dividir as tarefas e resolvê-las.


 


#


 


Salão Principal lotado = aviso do diretor. Era sempre assim, e hoje não iria mudar. As pessoas estavam curiosas, temiam que tivesse acontecido algo grave.


 


- Peço o silêncio e a atenção de todos. Claro que todos nós sabemos que estamos vivendo momentos delicados, por conta da guerra. Mais uma vez quero enfatizar que devemos estar sempre em alerta, toda a segurança é pouca. Mais venho aqui, para enfatizar também que nós estamos confiantes quanto a guerra e se todos continuarem em segurança nós poderemos vencer essa guerra, pois não importa o que aconteça o bem sempre prevalecerá. – todos ficam em silêncio e Draco se levanta. Os professores, fantasmas, até mesmos os centauros que estavam lá fora ouvindo tudo, os alunos olham para ele.


 


- Eu discordo. – todos ficam chocados inclusive o diretor. – Acredito que o nosso diretor só está querendo nos iludir. – ele diz corajosamente em pleno salão principal.


 


- O que?! – Dumbledore olha indignado, mas é interrompido por Draco.


 


- Em uma guerra, sempre existem dois lados que seguem duas ideologias distintas, e esses dois lados tem metas. Voldemort, - os alunos hesitam ao ouvir o nome dele. – não hesita e nem se abala ao ver a quantidade de pessoas mortas, ou famílias que sofrem com a perda de algum parente, pessoas que não sejam seus aliados, que desejam a paz para poder viver com quem ama. – ele diz olhando para os amigos, principalmente Hermione. – Por outro lado, nós também não nos abalamos, pelo contrário sentimos alívio, quando um comensal é morto. Então galera, a guerra é esse jogo: o desentendimento de dois grupos diferentes, a expectativa de que você poderá vencer o lado inimigo, e a surpresa ao ver que todo mundo se ferrou. – ele diz, e todos concordaram com ele. – Não se iludam com essa de segurança, vocês acham que os comensais estão em casa escondidinhos esperando uma ordem do Voldemort pra atacar? Estão enganados. Eles estão em constantes treinamentos, em prática. Pra vencer uma guerra é preciso conhecer todas as armas do inimigo. A primeira arma importantíssima é conhecer a história do inimigo. Parece que algumas pessoas aqui nessa sala sabem mais que eu sobre esse assunto, mas que por algum motivo não se deu o trabalho de explicar para a gente. – Draco olha para o diretor. – Mas eu vou aproveitar que está todo mundo olhando para mim e me achando o gostoso do pedaço, - todos riem do comentário do loiro, as meninas concordaram fazendo um gritinho básico e Hermione fecha a cara. – e vou convidar o nosso amigo “testa - rachada” para explicar isso a vocês. – Draco completa sorrindo para Harry, que levanta e dá um abraço no amigo.


 


- E aí galera, beleza? – todos cumprimentam Harry, e Draco senta na mesa, dá um beijo rápido em Hermione e sorri para todos ao seu redor. Rony dá um tapinha em seu ombro e Pansy o abraça. – Que enrascada ele me colocou, né? Quando se tem um amigo desses não precisa nem de inimigos. – as pessoas riem e Harry espera o total silêncio. – Sabe, eu nunca falei nada publicamente sobre Voldemort... Primeiro, vocês têm que saber que o verdadeiro nome dele é Tom Marvolo Riddle, e Voldemort é apenas um codinome porque ele odeia o seu verdadeiro nome... Motivo? Ao contrário do que muitos pensam, ele não é sangue puro, sua mãe era bruxa, mas seu pai era um trouxa, tornando-o um mestiço. Vamos parar com esse negócio de ter medo de pronunciar o nome dele, o medo de um nome só aumenta o medo da própria coisa. Galera, por obra do destino eu fui marcado para enfrentá-lo e destruí-lo. – as pessoas o olhavam tristes e chocadas. – Mas isso não significa que sozinho vou conseguir destruí-lo. Eu preciso de pessoas que desejam lutar por um mundo melhor. Não pense que vamos sair dessa guerra sem cicatrizes. E eu não estou falando apenas de cicatrizes, como essa. – ele aponta para a sua cicatriz em forma de raio. – Eu estou falando principalmente dessa. – ela aponta para o coração. – Algumas pessoas aqui, já foram atingidas seriamente por essa guerra, precisamos de pessoas com experiência em lutar, precisamos de treinamentos. O que Draco falou não é brincadeira, nós estamos em desvantagem. Precisamos lutar por um mundo melhor, e fazer isso não quer dizer ficar vendo as coisas acontecer e acreditar que o bem prevalecerá. Gente, a força do bem prevalecerá se nós lutarmos por ele.


 


- É por isso que nós diretor, pedimos ao senhor uma sala para esses treinamentos, que são de extrema importância. – Hermione pergunta olhando diretamente para o diretor.


 


- Não é necessário tudo isso! – ele exclama nervoso. – Está tudo sob o controle.


 


- Tudo sob controle? – Hermione exclama indignada. – Tem certeza disso, Dumbledore? Você acha que essas pessoas que estão morrendo, você acha que a vida de Harry, você acha que tudo o que esse cara que se auto-afirma Voldemort está fazendo está sob o seu controle? – Hermione diz furiosa.


 


- Ah, faça-me o favor! O senhor é o único que está tranqüilo com essa guerra, não ouviu o que eles disseram não? Estamos em desvantagem! – um garoto do sétimo ano da Corvinal grita estressado.


 


- Nós nem temos conhecimento para lutar contra um comensal da morte! – um outro garoto da lufa-lufa grita. – Qual é o problema?


 


- O problema é que vocês são muitos jovens, não devem se envolver com isso, não quero que sejam afetados diretamente na guerra, quero que fiquem seguros.


 


- Sabe diretor, me impressiona que pense desse jeito. Acredito que essa guerra já afetou a vida de muita gente. – Pansy diz com a voz decepcionada.


 


- Vocês são jovens, não sabem o que é isso. – o diretor continua irredutível.


 


- Vamos fazer o seguinte? Entra nessa quem quiser! – Rony diz. – Isso o senhor não pode impedir, sabe por quê? Isso são escolhas, e escolhas ninguém faz pela gente. Nós somos responsáveis por nós mesmos.


 


A maioria do salão principal concordou.


 


- Diretor, a minha vida desde o dia em que nasci teve um destino traçado. Não dá pra fugir, nem fingir, eu não tenho por onde ir. Eu perdi meus pais, Sirius, perdi minha infância, perdi a minha paz. Quando entrei nessa escola, foi a primeira vez em que me senti feliz, em que senti que podia sim ter amigos, e amor. Não sei se o senhor me entende,o que eu passei durante todos esses anos foi terrível, e agora ele voltou ameaçando as pessoas e essa escola, que é meu lar. Eu quero impedir que alguém passe pelo o que eu passei, sofra o que sofri, eu quero permitir a mim mesmo a esperança de que um dia eu possa descansar em paz e ser feliz. Eu estou dentro desse treinamento, e quem quiser pode entrar também, chega de fechar os olhos pra tudo isso, tem uma guerra rolando lá fora. – Harry diz seguro e calmo.


 


- Mas vocês são apenas crianças! – a professora McGonald argumenta.


 


- Nunca ouviu falar que as crianças são o futuro, professora? – Pansy diz divertida. – Então, nós vamos garantir o nosso futuro. Vamos lutar por ele.


 


- Então diretor, o que me diz? Vai recusar o pedido da aluna-modelo de Hogwarts? – todos olharam surpresos para Hermione, ela nunca usara esse título a favor dela e agora o fazia. – Vai atrapalhar a gente? Vai nos conceber uma sala?


 


- Vocês não me deixam outra opção. – Dumbledore diz acusadoramente.


 


- Na verdade diretor você pode nos negar a sala. – Rony diz divertido. – Mas isso não quer dizer que vamos deixar de treinar.


 


- Tudo bem, eu concedo a sala. – todos comemoram no salão principal. – Mas terá que ter a supervisão dos professores. E nada de maldições imperdoáveis.


 


- Não é uma condição muito ruim, sabe. – Harry diz e em seguida agradece ao diretor mexendo a cabeça em sinal de respeito.


 


- Sabe, só por garantia. – Draco levanta a varinha e faz um feitiço não-verbal. – Lancei um feitiço, onde isso que nós falamos fica só por aqui, e se alguém tentar abrir a boca terá uma surpresa não muito boa. Além de não conseguir falar. Fica o aviso. – ele diz ameaçadoramente.


 


- Quando começaremos a treinar? – perguntou uma aluna da Corvinal.


 


- Quando tiverem tempo livres. E vou logo adiantando que a partir do 4º ano, o aluno pode fazer o livre arbítrio. Do 3º pra baixo, precisa da autorização dos pais, por conta dos feitiços mais avançados. – o professor diz sério. Alguns alunos praguejaram contra o diretor. – Agora vão para as aulas de vocês.


 


Todos se direcionavam para as suas aulas, mas conversavam sobre o ocorrido entre si. O feitiço se aplicava apenas para pessoas que tentassem falar para as pessoas de fora, uma forma de precaução para os comensais não saberem que eles estavam se preparando.


 


- Brilhante, Draco! – Gina diz impressionada. – Meu Merlim, enfrentar o professor daquele jeito, minha nossa!


 


- Tiro o meu chapéu pra você, querido. – Hermione diz sorrindo.


 


- Só o chapéu? – ele pergunta malicioso e todos dão risadas, deixando uma Hermione corada.


 


- Hey, e eu?!? Também não mereço atenção? – Harry pergunta fazendo biquinho e os outros riem.


 


- Mais atenção do que já tem, menino-que-sobreviveu? – Rony diz divertido e Gina lasca um beijo em Harry. – Aah, eu mereço. – Rony fecha a cara.


 


- Bem feito. – Pansy diz rindo da cara do namorado. Que finge uma cara de arrasado, e a menina não resiste e o abraça. Sem que Pansy veja, ele dá uma piscadinha para os amigos que riem. – Você é lindo, sabia? – Pansy diz olhando para o ruivo.


 


- Sabia. – ele diz rindo, e Pansy sorri.


 


- Seu ruivo convencido. – ela bate no ombro dele.


 


- Eu estou lascado com você, panzita. – Rony diz sorrindo e Pansy faz careta para o apelido.


 


- Você devia parar de me chamar assim, vai que alguém escuta e resolve me chamar assim também? – ela diz fingindo-se magoada.


 


- É um apelido realmente lindo. – Hermione diz ironicamente. Pansy faz uma careta para a amiga.


 


- Gente, vamos lá fora. – Gina sugere.


 


- E as aulas? – Hermione pergunta com aquele olhar que todo mundo já conhecia.


 


- Vamos nos dá esse privilégio, Mione. – Gina pede para a amiga. E todos olham para ela.


 


- Tudo bem. Vamos logo pessoal! – Hermione diz sorridente.


 


#


 


Estavam conversando, rindo e se divertindo como há muito não faziam. Rony conseguiu um estoque de cerveja amanteigada, e eles estavam um pouco mais felizes do que o normal.


 


- Galera, vamos fazer o seguinte, vamos contar um segredo que nunca contamos a alguém. Pode ser um fato, ou algo que você faz, ou já fez. – Rony sugere e os outros concordam.


 


- Começando por você, Ron. Já que foi você quem deu a idéia. – Gina diz rindo.


 


- Comigo? Como é que eu mesmo crio a corda pra me enforcar? – Ron pergunta divertido.


 


- Ah vai logo, Ron. Conta um segredo seu, que ninguém que esteja aqui saiba. – Pansy pergunta com expectativa.


 


- Eu, às vezes, fujo de casa a noite. – Ron diz com um sorrisinho e todos olham para ele com curiosidade.


 


- Sério? E como a mamãe não consegue perceber? – Gina pergunta surpresa para o irmão.


 


- Eu burlo o relógio da família. – ele diz simplesmente.


 


- E você foge para onde? – Pansy pergunta com a sobrancelha arqueada.


 


- Ou eu fico andando pelas ruas conhecendo muitas pessoas, ou eu vou para um lar de idosos bruxos. – ele diz sério. – Quando eu vou pelas ruas, conheço muita gente não-trouxa. Já conheci cada figura, cada maluco, cada gênio. Eu gosto disso, a gente vê que os trouxas são exatamente como nós, alguns até mais inteligentes. – Rony diz com um olhar distante. – Vocês deviam fazer isso também, só pra se conhecer e se permitir conhecer outras pessoas.


 


- E no lar de idosos? – Harry pergunta olhando para o amigo com admiração.


 


- Os mais velhos são os mais experientes. Adoro ouvir as histórias que eles têm para contar. – Ron diz com um sorriso no rosto. – Mas nem sempre consigo ir lá, eles dormem cedo.


 


- Porque simplesmente não pede ao papai e a mamãe? – Gina pergunta ao ruivo.


 


- Porque mamãe acharia um absurdo, e papai sempre concorda com ela. Também, eu queria ter esse segredo para mim mesmo sabe, como realização pessoal. – ele diz sorrindo.


 


- Gostaria de saber as histórias... – Hermione diz pensativa.


 


- Eu não vou contar, se querem ouvir histórias malucas, fantasiosas, sábias, fantásticas, procurem as pessoas pelas ruas. – Ron diz.


 


- Você sabe que eu tenho uma carta na manga, contra você né maninho? – Gina diz divertida.


 


- Eu também vou ter uma contra você, irmãzinha. – ele a lembra e ela dá língua. – E agora, quem é o próximo?


 


- Eu já fiquei bêbada em uma festa de 15 anos de minha prima. – Hermione confessa envergonhada.


 


- QUÊ?!? – todo mundo olhou para Hermione, surpresos.


 


- Estava um tédio, e eu acabei bebendo demais. – ela diz corada. – Se vocês pensam que as bebidas trouxas são fracas, estão enganados. Elas são piores do que a bebida bruxa. Pesquisei isso.


 


- E o que você fez nessa festa, Hermione? – Draco pergunta surpreso.


 


- Coisas que eu não faria normalmente. – ela diz envergonhada. – Eu me joguei na piscina, fiz todo mundo cantar musiquinha da Xuxa, e ainda por cima fiquei perguntando a quase todos os convidados da festa se eles me amavam.


 


Todos começam a dar risadas.


 


- Não consigo imaginar você fazendo essas coisas, amiga. – Pansy diz rindo escandalosamente.


 


- O pior é que eu dancei em cima da mesa, e ia fazer stripper se não fosse os meus amigos que me tiraram de lá. – Hermione ficou muito vermelha.


 


- Stripper?!? – Draco a olha enciumado. – Alguém viu isso?


 


- Todo mundo. Mas eu não fiz stripper, só uma dancinha muito louca. – ela diz muito envergonhada.


 


- Ah amiga, quem nunca enfiou um pé na jaca de vez em quando? – Pansy consola a amiga, e os outros lançam um olhar de conforto para ela, o de Draco tinha ciúmes. – E então o próximo?


 


- Eu já entrei no quarto do Snape. – Gina confessa, e todos olham para ela.


 


- Mentira! – Hermione e Pansy gritam juntas.


 


- Sozinha? – Harry pergunta ainda sem acreditar.


 


- Sozinha, linda e ruiva. – ela responde divertida. – Preguei uma peça naquele seboso. Revistei todas as roupas dele, para descobrir um segredo. Vocês não sabem o que eu descobri.


 


- Ai meu Merlim, fala logo Ginny. – Pansy diz ficando com expectativa.


 


- Snape tem uma namorada. – ela revela, e todos ficam chocados.


 


- Sério? – Ron foi o primeiro a esboçar uma reação.


 


- Sabe quem é a namorada? – Gina pergunta fazendo suspense e todos negam com a cabeça ainda adquirindo a informação. – Uma trouxa chamada Angelina Bouts. Eles se comunicam por cartas. Ela não é bruxa, e nem sabe que ele é um bruxo.


 


- Choquei. – Pansy diz realmente chocada.


 


- Não entrei lá só pra isso né? Algumas roupas dele eu dei uma modificadinha, deixando rosa. Principalmente as cuecas, oh meu Merlim aquele homem só tem preto no guarda-roupa. Eu dei uma coloridinha básica. – Gina diz divertida.


 


- Você é louca, ruiva. – Harry diz surpreso e dá um beijo rápido na namorada. – Quem é agora?


 


- Bom, houve uma época em que eu tentei me matar. – Pansy diz triste e todos a olham.


 


- Está brincando?! – Ron olha assustado, com a possibilidade da sua morena estar morta ou machucada.


 


- Não. Eu meio que estava cansada da indiferença dos meus pais e saí andando pelas ruas, quando subi um edifício. Tinha planejado me jogar de lá e tal, mas aí fui impedida por um mendigo.


 


- Mendigo? – Ron perguntou.


 


- Eu falei para ele não se aproximar que eu ia me matar, só que ele nem se importou sentou perto de mim e ofereceu o sanduíche que ele estava comendo. Eu olhei incrédula para ele, achando-o mais louco que eu. – todos olhavam para ela. – Ele perguntou por que eu queria me matar. E bem, eu contei toda a história de meus pais e tal, ele nem se abalou dizendo que tinha pessoas que passavam por coisas piores do que eu. Ele me contou a história de que ele foi abandonado na rua quando tinha 4 anos, depois foi pro orfanato, mas era mal-tratado. Fugia sempre do orfanato e acabou vivendo nas ruas mesmo. Até aquele dia ele vive nas ruas. Fiquei com muito ódio dele, porque o cara não estava nem aí pra minha vida e tal, e ainda nem se importava se eu queria morrer ou não. Depois ele me mandou gritar. – todos olharam para ela com expressões desentendidas. – Sério, ele me mandou gritar. E eu fiz. Nunca me senti tão aliviada. Meio que uma terapia do grito, funciona mesmo. Depois ele começou a conversar comigo sobre a vida de muita gente que ele conhecia e a cada vez mais eu sentia que eu ouvia as histórias, eu sentia mais aliviada, por saber que não sou a única no mundo que tem problemas, e que aquelas pessoas encontraram uma saída, e superaram seus problemas. E nenhum desses caminhos levou a morte. Ele me fez enxergar que embora a gente não enxergue agora o que o destino nos prepara, lá na frente nós iremos entender. Esse foi o cara mais maluco que eu conheci na minha vida, mas também ele é inesquecível. Ele me salvou. Perguntei a ele se queria ajuda e ele disse que não, que vivia bem. Se afastou e eu nunca mais o vi. Daquele dia em diante eu nunca mais penso em desistir.


 


- Meu Deus Pansy. – Hermione exclamou triste. Rony abraça a namorada fortemente, e os outros também a abraçam.


 


- Agora é minha vez. – Harry diz. – No espelho de Ojesed, quando olhei pela segunda vez, além de meus pais, eu vi meus filhos do futuro.


 


 


- Você viu o espelho de novo, Harry? – Hermione pergunta.


 


- Espelho de Ojesed? O que é isso? – Gina pergunta curiosa. – Filhos do futuro, que história é essa?


 


- Espelho de Ojesed é um espelho que mostra o que a pessoa mais deseja na vida, mas nem sempre quer dizer que é verdade. E bom, na aula de Poções, o professor mandou fazer poções do futuro e no futuro eu conheci meus filhos.


 


- Sério? – Gina olhava impressionada.


 


- Mas esse futuro é incerto. Esse é um dos caminhos que a nossa vida pode tomar, uma simples decisão pode mudar tudo, entende? – Harry diz olhando para Gina. – Nossos três filhos eram lindos.


 


- Nossos? Três? – Gina olha para ele estupefata. – Oh minha nossa!


 


- Uhum. Mas lembre-se que isso é relativo, não se prenda a isso. – Harry diz.


 


- Você nunca os esqueceu, né Harry? – Hermione pergunta ao amigo.


 


- Nunca, Mione. Eles são o meu maior sonho, eu os amo mesmo que eles ainda não existam. – Harry diz com um olhar distante. – Tão adoráveis, oh Merlim. Eu nunca vou esquecê-los, lembrar com carinho deles não quer dizer que eu esteja me prendendo a eles, mas é como um sonho.


 


- É cara, eu lembro bem quando você falou deles naquele dia. Você ficou sonhador e tal, aquela aula, no entanto deve ser tido um dos melhores dias, não? – Ron diz.


 


- Com certeza. Alimentou um sonho. – Harry diz sorrindo. – Agora é a sua vez Draco.


 


- Nunca contei isso para ninguém, bem... quando eu era menor meu pai bateu em minha mãe. – todos olharam para ele chocados.


 


- O que?! – Hermione diz chocada.


 


- Quando eles brigavam, eu ouvia os gritos e barulhos, mas tapava os ouvidos e dormia. Mas naquele dia a briga estava mais séria, então eu desci e fui lá ver. Não me lembro qual era o motivo da briga deles, mas ele deu um tapa na cara de minha mãe. Quando vi isso, me joguei na frente dele, e a defendi. Mas meu pai me bateu também e como castigo me deixou preso no porão. É uma das cenas que eu nunca esqueci em toda a minha vida. Hoje, meu pai não encosta um dedo nela, porque se ele fizer isso... – os olhos de Draco se fecham com raiva. – Eu acabo com ele.


 


- Cara, eu sinto muito. – Ron diz solidário. – E se ele fizer isso, pode contar com a minha ajuda para acabar com a raça dele. – Draco dá uma risada.


 


- Caso isso aconteça, eu te chamo, irmão. – Draco diz com um sorriso no rosto.


 


- Chame mesmo, se não me chamar eu mesmo te bato. – Ron diz rindo. Hermione abraça mais forte o namorado, e todos disseram os seus pêsames.


 


- Hoje, para mim, está sendo um dos melhores dias. – Draco diz olhando para Hermione, que fica corada, e em seguida para os amigos.


 


- Eu sei bem o porquê. – Pansy diz maliciosa.


 


- Não sei do que você está falando Pan. – Hermione diz cínica, arqueando a sobrancelha. Os meninos, Harry e Ron, olharam meio que desconfiados para Pansy e Hermione. Já Gina, tinha uma idéia do que se tratava e Draco apenas sorria.


 


- Ok, que tal um brinde pelo dia de hoje? – Pansy sugere mudando de assunto.


 


- Um brinde. – Ron levanta o seu copo, e todos os outros o imitam.


 


- Aos nossos segredos mais profundos... – Pansy diz dramática e todos riem.


 


- Ao nosso futuro. – Harry finaliza, e todos brindam.


 


#


 


As semanas seguintes foram de intenso treinamento para os Filhos de Ipswich. As aulas de treinamento para os alunos também já haviam começado. Os treinamentos dos alunos, eram menos intenso que os do Filhos de Ipswich. Ainda assim dava uma preparação melhor do que tinham. Todos que participavam, treinavam bem e se esforçavam muito, já os cinco não participavam efetivamente das aulas, pois corriam o risco de saberem que seus poderes estavam acima do normal. O diretor Dumbledore deu a idéia de fazer duelos entre alunos, duelos sérios onde todos os feitiços eram permitidos menos as maldições imperdoáveis.


 


- Estranho, já se passaram 4 duelos e nenhum dos meninos – Snape diz apontando para os cinco que observavam atentamente. – se escreveram para duelar.


 


- Além do mais, eles foram os mais interessados nessas aulas, nesses treinamentos, e ainda sim os professores me dizem que eles não se envolvem tanto quanto os outros. – Dumbledore conversa com o professor Snape.


 


- Muito estranho. – Snape concorda com o diretor. – Que tal ir lá perguntar a eles, diretor?


 


- Eu já estava indo, Severo. – Alvo diz com um olhar cansado.


 


Quando viram o diretor se aproximando deles, se entreolharam.


 


- Oh Merlim, ele não vai nos deixar mais em paz? – Hermione pergunta irritada.


 


- Isso é realmente um saco. – Pansy concorda com a amiga. Dumbledore chega finalmente em frente a eles.


 


- Eu estive me perguntando, porque vocês não participam deste duelo? Uma vez que vocês foram os mais interessados nisso. – Dumbledore diz sério e vários alunos olham para eles.


 


- Rapaz, se eu for aí vou dar uma surra em todo mundo. – Ron diz divertido e todos dão risadas. – E eu sou humilde, portanto não vou.


 


- Mas se o senhor quiser duelar, quem sabe a gente não abre uma exceção? – Draco diz olhando para o diretor com a sobrancelha arqueada.


 


- Duelar? Não é uma má idéia. – Dumbledore diz pensativo. – Contra quem eu irei duelar? – todos os Filhos de Ipswich olham para Harry.


 


- Contra mim. – Harry diz sorrindo, e todos os alunos que estavam presentes na sala olharam surpresos. O diretor pareceu hesitar. – Oh, vai amarelar diretor? – Harry fala em tom de desafio, e Alvo não vê outra alternativa, já era uma questão de honra.


 


- Tudo bem. Vamos Harry. – Alvo diz se direcionando para o palco de duelos. Harry o segue, mas Pansy grita.


 


- Harry, querido. Cuidado, não acabe com ele, lembre-se que ele é o diretor da escola. – Pansy diz divertida provocando a risada de todos que estavam presentes.


 


Dumbledore fez uma expressão irritada, e os meninos que estavam na platéia se entreolharam.


 


- Tio Dumby está se irritando facilmente. Harry vai abusar disso. – Draco diz olhando para os amigos.


 


- Isso não vai ser legal. – Hermione diz em tom de repreensão enquanto os outros estavam com um olhar de diversão.


 


Quando o diretor e Harry se posicionam, todos prendem a respiração.


 


- Olha só que ironia, eu Harry Potter o menino-que-sobreviveu, estou duelando contra Alvo Dumbledore um dos maiores bruxos de todos os tempos. – Harry diz cinicamente.


 


- Acha mesmo que pode me vencer nesse duelo, Potter? – Alvo pergunta com a sobrancelha arqueada. – Está muito enganado.


 


- Vamos ver quem está enganado, diretor.


N/A:Oi pessoal, desculpa a demora, mas aí está o penúltimo capítulo. O próximo é o último, depois um epílogo. Quero agradecer com antecedência a todos aqueles que leram, comentaram e votaram. Enfim, estou pensando no fim da fic, tenho um final pronto, mas também tenho outras idéias. Seria legal se vocês me dissessem a opinião de vocês, quanto ao final da fic.
Own galera, vou sentir tanta falta de vocês, eu amo essa fic, de paixão.
Pra não perder o costume: COMENTEM e VOTEM, vocês não sabe como isso faz uma autora feliz.

 Karina J. Malfoy.

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