<u> De volta a Hogwarts </u>





obs.: A fic se passa no início do 6º ano em Hogwarts. ;* Boa leitura.


Hermione esperava os seus melhores amigos Harry e Rony na cabine do expresso de Hogwarts, ela estava ansiosa para revê-los depois de terem passados as férias separados, pois ela estava com os pais na França. Depois do episódio no ministério de magia, todos acreditavam na volta de Voldemort. As pessoas tinham medo de sair nas ruas e muitos pais pareceram relutantes ao enviarem seus filhos para freqüentarem mais um ano na escola de Hogwarts. E depois de tanto tempo esperando, eles finalmente apareceram. Harry não havia mudado muito, estava mais alto, magro, com os cabelos arrepiados e a inconfundível cicatriz em forma de raio na testa. Rony está enorme, os cabelos ruivos estavam na altura dos ombros (característica forte da família Weasley) e ele estava incrivelmente mais alto. Ela abriu um largo sorriso para os dois melhores amigos que alguém poderia ter.


 - Ah meninos! Que saudades de vocês. – Dizendo isso ela deu um abraço apertado nos dois.


 - Hey, calminha Hermione, assim você mata a gente! – disse Rony, fazendo Harry rir.


 - E então como foi a férias de vocês? Vocês estudaram? – ela perguntou com um olhar preocupado.


 - Ah, as minhas foram às mesmas de sempre. E por Merlim Hermione, estudar?!? Só você mesma pra estudar nas férias. – Harry disse sorrindo, mas os amigos podiam perceber que ele estava triste. Ainda não havia superado a perda do seu padrinho.


 - Certas coisas nunca mudam né, Mione? – Harry e Rony riram e Hermione ficou irritada.


 - Vocês deviam dá mais valor aos estudos. Esse ano é de extrema importância. Nós temos que tirar bons N.O.M.s para fazer os N.I.E.M.s . – de repente os 3 ficaram em silêncio. Hermione e Rony adorariam perguntar a Harry como ele estava se sentindo em relação a perda de Sirius, mas nenhum dos dois tinham coragem com medo de uma explosão de raiva vinda de Harry. Os dois ficam encarando Harry, como se ele fosse um alienígena. Incomodado com os olhares dos amigos Harry resolve se manifestar.


 - Porque vocês estão me olhando com essa cara de bunda?


 - Nós não estamos te olhando com cara de bunda, nós estamos preocupados com você cara! – disse Rony. Harry olhou para Rony com um olhar cortante.


 - Eu estou legal, ok? Não precisam me olhar desse jeito.


 - Ah, Harry... Eu realmente sinto muito que você tenha que passar por tudo isso, não é justo. Nós entendemos você, Harry. Nós sabíamos que ele para você, era a pessoa mais próxima que você tinha de sua família. Eu sinto muito. – disse Hermione em uma voz chorosa.


 - Eu não sei Hermione, porque essas coisas só acontecem comigo. É incrível, as pessoas que eu amo são tiradas de mim, e eu nem posso me despedir delas. Eu não tive pais porque Voldemort matou meus pais, eu não tive um padrinho porque ele estava preso, e agora morto. As pessoas vão indo e eu vou ficando. Isso é... Deprimente.


 - Ah cara, a vida não é justa mesmo... Essas pessoas que morreram foram para que você pudesse viver, para que você tivesse a chance de ser feliz. Não dá pra ficar se culpando. – Harry olhou para Rony como se dissesse que ele realmente tinha culpa disso tudo – Ah, nem me olhe com essa cara. Eu conheço essa sua mania de querer levar a culpa por tudo. Harry, tá na hora de seguir em frente. Tenho certeza de que se seus pais ou o Sirius estivesse aqui, seria isso que eles diriam a você.


 - Quando você ficou tão sentimental assim, hein Rony? Isso não é bom pra sua masculinidade. – zombou Harry, do amigo.


 - Hey, jamais duvide de minha masculinidade, amigo. Era que eu precisava dá uma melhorada no seu astral. E deu certo, não ? – Rony se defendeu e começou a rir também.


 - Ah, garotos. Ninguém merece vocês... – Hermione se juntou as risadas dos amigos. – Não vejo a hora de isso tudo acabar. É estressante essa guerra. Juro pra vocês que estou mais histérica que antes. E tudo que eu mais preciso nessa vida é paz. Como antes dessa guerra toda explodir.


 - Ah, Hermione. Você tem razão, nós precisamos de paz. Nunca tive paz na minha vida, tá na hora de sossegar. – Harry disse melancólico.


 - Alguma notícia sobre... Ele? – Hermione perguntou com certo receio do que poderia ouvir.


 - Não, nenhuma. Ele não atacou, nem nada. Tenho certeza que só está esperando uma oportunidade para atacar.


 - Meu pai disse que o pessoal do ministério está em vigilância constante e que realmente a coisa tá feia lá no ministério. Depois do vexame do ano passado. – Rony comentou. – Olha só, o trem está parando... estamos chegando em Hogwarts!


 Os três vestiram as vestes da escola e admiraram de longe o castelo, já descendo do trem, Harry sorri e olha para os amigos.


 - É incrível, não? O tempo passa, mas Hogwarts continua brilhante como sempre. Nem parece que estamos em guerra... até parece que tudo está calmo, em paz. – Hermione e Rony concordam com ele. Hogwarts é sempre a mesma, encantadora e brilhante, mas para Harry, aquela escola significava seu lar, a sua vida.


 Caminharam juntos até a entrada do salão principal. Apesar de esse ser um momento em que todos deveriam estar alegres, as pessoas estavam tristes e temerosas. Mas a reação de todos ao chegarem ao salão principal foi a mesma: A alegria. Por mais que convivessem com esse ambiente todos os dias, o salão principal no 1° dia em Hogwarts, sempre era radiante. Depois da seleção dos alunos do primeiro ano, Dumbledore assume e fala com todos os alunos.


 - Eu quero avisar a todos os alunos que a floresta proibida, como diz o nome é terminantemente proibida para todos os alunos. – Dumbledore respirou fundo e continuou. – Como é de conhecimento de todos vocês, estamos vivendo um momento difícil. A volta de Voldemort – ouve um incômodo por parte dos alunos ao ouvir o nome dele – indica que o mundo mágico não está mais seguro. Então, queridos, embora Hogwarts seja segura, evitem andarem sozinhos fora do castelo e a noite só será permitido aos alunos andarem pelos corredores até as 22:00 horas. Enquanto nós, professores estivermos aqui não há porque temer. Imagino que todos vocês estão com fomes, e não querem ouvir um discurso de minha parte. – Rony concorda com o professor e fala baixinho.


 - É realmente, eu estou morrendo de fome. – ao dizer isso, as pessoas que estavam ao seu redor riram.


- Sim, Ronald eu imagino como deve estar com fome – o diretor disse isso para toda a escola fazendo os alunos rirem e Rony ficar tão vermelho quanto os seus cabelos. – Mas eu realmente tenho que fazer isso. Então, queridos alunos, devido a real situação em que estamos vivemos, nós professores por medidas de segurança tomamos uma decisão séria. E creio que isso vai ser uma surpresa para todos. Antes de eu informar a vocês, quero deixar bem claro que essa decisão já foi tomada e nenhum professor de vocês se opôs contra isso. Espero que vocês entendam... Então vou passar a palavra para o nosso querido chapéu seletor.


 - Devido a guerra, e a necessidade de segurança de todos os alunos haverá a união de duas casas para melhorar a vigilância de vocês. As casas deverão se unir e agir como uma só, e deverão ter o mesmo período de aulas. – todos ficam realmente surpresos com essa decisão. – Então a mim, coube a tarefa de escolher quais casas irão se unir. Eu pensei bem e nesses meus tempos e longos anos de experiência tomei uma decisão que com certeza causará revolta por parte de vocês alunos. Então serei direto e claro. Sonserina e Grifinória terão que se unir, assim como Corvinal e Lufa-lufa. – e depois dessa revelação, ouve uma explosão de comentários. Muitos de sonserinos que não admitiam essa decisão.


 - Mas isso não é justo. Eu não acredito que vou ter que me unir a esses grifinórios nojentos. – disse um garoto da Sonserina do 7° ano.


 - Alto lá garoto, veja como você fala da nossa casa, serpente. – disse Gina. – Professor isso é inadmissível! Se convivermos com as cobras, viramos cobras... Fala sério ! Eu não aceito isso. – ouve um coro de aprovação, inclusive Rony, Harry e Hermione concordaram com Gina.


 - Não, não e não. Esses bandos de... trouxas , uma escória ! Eu não admito isso ! – disse Pansy Parkinson e logo em seguida ela faz uma cara de desgosto.


 - Ah, garota. Não pense que estamos adorando essa idéia em ter que conviver com vocês. – Hermione devolveu a resposta. Os professores se entreolharam, aquilo ia ser difícil. Os alunos estavam revoltados.


 - Ah, a sabe-tudo. Deve ser esse o seu sonho: conviver com pessoas importantes, ricas e inteligentes. – Pansy ironizou, despertando a fúria de Hermione.


 - Há, você? Importante? Inteligente? Garota, quantas vezes você caiu quando era pequena? Ou melhor onde está seu cérebro? Merlim te salve garota – Hermione já estava começando a ficar irritada. “ Quem essa garota pensa que é? Se ela ta achando que eu vou levar desaforo está muito enganada”.


 - E aliás, onde está Merlim pra cuidar de você, hein? Trouxa, CDF, sem graça e ainda por cima grifinória? – Pansy também estava irritada. Ela não estava acreditando que iria ter que se unir aos... GRRRH ! Grifinórios!


 - Ah, ele está ocupado procurando o seu cérebro. – Hermione devolveu na lata. – Oh, me desculpe, esqueci que você não tem cérebro. – Todos estavam achando aquela discussão interessante, afinal não é todo dia que se vê Hermione Granger armando um barraco e de quebra perdendo o controle.


 - Ah, não me provoque, Granger. Você não sabe com quem está se metendo. Eu sou a última pessoa que você vai querer mexer. – dizendo Pansy Parkinson levanta-se da mesa, como se partisse para a briga. Os professores estavam decidindo se interferiam ou não. Dumbledore fez uma resposta negativa com a cabeça. Elas precisavam se resolver.


 - Errado, querida. Você é a primeira. – dizendo isso Hermione também se levanta ficando frente a frente com Pansy. Os professores vão interferir,mas Dumbledore impede e novamente diz que eles precisam se resolver sozinhos.


 - Acha mesmo que pode contra mim, Granger. Você, logo você. Olhe pra mim e agora olhe para você. Enquanto eu sou uma pessoa rica, linda, influente você é uma trouxa, que nem tem idéia da minha fortuna e totalmente sem graça. – percebia-se o ódio no olhar das duas garotas.


 - Acontece que pra mim, você é a pessoa mais nojenta que eu conheci. Arrogante, convencida e cruel.


 - Sua sangue-ruim nojenta! – Pansy grita com ela.


 - Filhote de comensal! – Hermione também grita. Todos se impressionam com o que as duas falaram em frente aos professores de Hogwarts. Agora Dumbledore levanta furioso da sua cadeira. Será que aquelas garotas entendiam a gravidade do que estavam falando?


 - CHEGA! Meninas, vocês têm idéia do que vocês estão falando? Peçam desculpas. AGORA! Simplesmente não dá pra acreditar que vocês estão agindo dessa forma... eu estou decepcionado com vocês, como ousam falar isso na minha frente? – Dumbledore disse furioso. – Por causa disso eu estou mandando que vocês peçam desculpas, agora! – o professor Dumbledore ordena praticamente gritando.


 - EU NÃO VOU PEDIR DESCULPAS A ELA! – Pansy e Hermione gritam ao mesmo tempo, uma apontando para a outra. O diretor levanta a sobrancelha e Hermione explica.


 - Eu tenho nojo, dela diretor. O tempo todo me chamando de sangue-ruim, e quer saber. CANSEI ! Eu sinto muito que ela não consegue enxergar que além do meu sangue existe uma pessoa aqui. – Hermione aponta para si mesma – Uma pessoa que tem sentimentos e que também tem orgulho. Eu não vou pedir desculpas a essa garota por ela simplesmente agir exatamente como uma filha de comensais: Mimada, patética e nojenta – uma lágrima cai no rosto de Hermione. E Pansy também chora só que de raiva.


 - Isso não te dá o direito de você chamar ela de “filhote de comensal” e nem a você srta.Parkinson de chamar a srta.Granger de “sangue-ruim”.


 - Bom diretor. Ela perdeu todo o direito do meu respeito a partir do momento que ela me chamou de “sangue-ruim”. Não que eu ligue pra o que essa garota pense certamente o que vem dela nada é produtivo. – Hermione estava com raiva, muita raiva e estava descontando na pessoa errada: Dumbledore. Dizia horrores sobre Pansy mas simplesmente não se arrependia de nada, nem que ela levasse uma detenção por causa disso.


 - Acalme-se srta.Granger. Você não está bem... – Dumbledore olhava pra ela preocupado, ela estava ficando fora de controle e isso não era uma coisa boa se tratando de Hermione.


 - Eu estou furiosa, mas muito furiosa. – ela disse com uma voz rouca e cortante que fez todos no salão principal prendessem a respiração. – Eu sinto tanta vontade de estuporar você, ou melhor bater em você no método trouxa com muito orgulho, seria um prazer experimentar o método “arranca-olhos” dos trouxas. Você iria amar de verdade, Parkinson. – Hermione disse ironicamente. E se vira para o diretor. Ia dizer uma coisa quando Pansy a interrompe.


 - Então, vem sangue-ruim arranca meus olhos, me bate. Eu mereço isso ,não? Depois de todas as maldades que eu fiz com você... – Pansy dá uma risada fria e rouca. Todos se impressionam quando Hermione vira novamente para Pansy, dando a idéia de que iria bater nela.


 - Sim, Parkinson. Você merece, e muito. E eu poderia mesmo arrancar seus olhos e acabar com você, não vou sujar as minhas mãos com você, e analisando as coisas por outro lado eu realmente devo lhe dar o privilégio de poder ter a visão, assim você pode ter a oportunidade de se olhar no espelho amanhã de manhã, e sentir vergonha de si mesma. – dizendo isso todos os grifinórios gritaram e apoiaram Hermione que apenas fazia uma cara desafiadora.


 - Eu sabia, Granger. Você não é de nada. – Parkinson disse no meio dos gritos dos grifinórios. Até que eles silenciaram-se. – Você não entende a minha vida, pra sair dizendo coisas desse tipo ao meu respeito. Cuidado com o que diz Granger. Você não sabe de nada, não sabe de nada o que passei, de tudo que enfrentei e das coisas que abri mão. Você não sabe o que é estar nessa guerra. Principalmente na situação que eu estou. Você nem sabe o que é isso.


 - Sabe Parkinson, eu vou refrescar a sua memória. Você acha que eu não sei o que é isso, mas eu já passei por tantas coisas na minha vida, coisas que você jamais imaginaria, nem em seus sonhos mais loucos. No meu 1° ano em Hogwarts, eu, Harry e Rony fizemos de tudo para proteger a pedra filosofal, enfrentamos xadrez bruxos, plantas que queriam nos matar, e por fim Voldemort. No meu 2° ano eu fui petrificada pela cobra e novamente os meus amigos acabaram com o bichinho de estimação de Voldemort. No 3° ano tivemos que enfrentar os dementadores para salvar Sirius, e engraçado enfrentamos centenas deles. – todos pareciam surpresos com as revelações dela, Harry e Rony estavam orgulhosos de Hermione. Pansy estava impressionada. – O quê? Você achava que quem espantou todos aqueles dementadores foi quem? Foi o Harry. Você acha que quem resgatou Sirius foi quem, fomos nós, e sabe porque? Porque nós somos o “trio inseparável” como vocês dizem. No 4° ano o Harry enfrentou o torneio tribuxo e caramba, foi enganado e repudiado por todos nós porque ninguém acreditava nele, quando na verdade foi.. huummm... deixe-me ver, um comensal que colocou o nome dele no torneio. E olhe só, ele ainda por cima saiu campeão ! Ah, e mesmo sem querer tive que participar de uma das provas e Harry no final, que coincidência já virou costume não, encontrou novamente quem, adivinha? Ele mesmo, o cara de cobra, Voldemort. – Hermione falava livremente sem temer o nome nem ninguém. – No nosso 5° ano,aaah ! Só de lembrar daquela cara de sapa, eu me irrito, vivemos uma ditadura aqui. Enquanto você e seus amiguinhos estavam apoiando ela, participando da Brigada Inquisitorial, nós estávamos lutando e criamos a Armada de Dumbledore para aprender a enfrentar comensais e futuros comensais. No final eu, Harry, Rony, Luna e Nevile fomos ao ministério salvar Sirius e qual foi a nossa surpresa ao descobrir que era mentira que fomos enganados, e desde então começamos a lutar e a Ordem apareceu e nos safamos de novo, só que perdemos uma pessoa especial em nossas vidas por culpa desses comensais idiotas. – lágrimas começaram a descer de seu rosto. Harry também estava chorando. Todos pareciam estupefatos com Hermione, aquela de longe parecia com a santinha, CDF. Os professores também estavam impressionados com a confissão da garota. A prof. McGonald estava orgulhosa dela. – E agora começando o ano com chave de ouro: Grifinória e Sonserina juntos. Sabe, isso é demais pra mim. Ter que conviver com pessoas que durante toda a minha vida só me fizeram mal, que o tempo todo foram um fardo na minha vida. Isso é o cúmulo!


 - Sinto muito, Hermione querida. Eu entendo o seu lado, mas essa decisão é irredutível. É preciso que se unam pra vencer essa guerra.


 - Então sinceramente, Sr.Diretor, não espere muito de mim. Desculpe-me pela minha atitude. - o diretor lança um olhar compreensivo. – E você... – ela se direcionou em frente a Pansy – Espero que sinceramente você tenha percebido que não é preciso ser uma pessoa rica, linda e influente pra passar por tudo que passei e ainda sair de cabeça erguida. Foi um sangue-puro, um mestiço e uma sangue-ruim que de histórias de vidas diferentes e raças diferentes se uniram sem se importar com todo esse preconceito e conseguiram passar por todos esses obstáculos. Estamos aqui hoje, continuando lutando para que possamos ter paz em nossas vidas. – ao dizer isso ela apenas se direcionou a sua mesa e sentou-se. Pansy fez o mesmo.


 - Então apreciem o banquete e sejam bem-vindos a Hogwarts. – o diretor apenas disse isso, e balançou a cabeça tristemente. Não era justo o que aqueles três jovens alunos passassem pelo o que passaram, com certeza não era justo.


 Depois disso as mesas das casas se encheu de comidas deliciosas. Mas os alunos ainda comentavam sobre o ocorrido, aquilo com certeza foi um fato inédito. Hermione estava morrendo de vergonha e se desculpou com os meninos.


 - Me desculpe meninos. Eu não devia ter dito tudo aquilo. Eu estava nervosa e agi por impulso, foi um erro. – Hermione se lamentava.


 - Ah, Mi. Relaxa, aquilo foi realmente demais. Eu não sabia que você ficava tão descontrolada quando estava com raiva. – Rony disse.


 - Eh, aquela nojenta da Parkinson realmente mereceu. Você foi demais! – Harry fez coro a Rony.


 - Quer dizer que vocês não estão nem um pouquinho chateados comigo?


 - Claro que não! Você foi maravilhosa, tinha que calar a boca daquela garota!Ela estava muito metida pro meu gosto. – Harry disse.


 - Ah, meninos! Eu amo vocês! Amo mesmo, demais! – Hermione diz emocionada.


 - Ah, eu já sabia disso. – Rony se gaba fazendo os outros rirem.


 - Não seja bobo, Rony. – Hermione revirou os olhos e depois sorriu. - Ah, eu vou pro meu quarto, Ginny ... vem comigo? – Hermione pergunta a Gina lançando um olhar significativo.


 - Claro amiga, vamos ! – Gina levanta depressa e só falta arrastar Hermione correndo para o dormitório.


 - Aposto que vão falar mal da gente... – Rony disse inconformado.


 - Com certeza, amigão. E depois do show que Hermione deu aqui eu to até com medo, viu! – Harry fala rindo.


 - Ah, nem acredito que vamos ter que conviver com essas cobras todo santo dia. Ah, Merlim, me diga: na outra reencarnação eu assaltei sua casa? Ou eu tive um caso com Morgana? Eu colei chiclete no seu túmulo. Só pode ser.


 - Ah Rony, que drama. – Harry o olha estranhando.


 - Drama, não cara ! Eu só posso ter tido feito algo muito ruim. Porque ele ta se vingando de mim. – ele fala triste e desesperado.


 - Aah, Rony, sinto muito lhe informar amigo, mas a sua masculinidade está em baixa.


 - Mas que droga, Harry. Me deixe em paz, viu?


 


 


                     #


 


 


- Hermione, o que foi que deu em você menina! Eu nem acredito, você colocou aquela garota no lugar dela. – Gina falou para a amiga segurando um ursinho de pelúcia e deitada na cama.


 - Ah, Ginny. Eu precisava desabafar. Foram cinco anos de raiva oprimida. Eu perdi o controle e isso não foi certo. – Hermione pegou um pote de sorvete e começou a tomar.


 - Mi, foi certo sim. Amiga você nem sabe quanto orgulho eu tenho de você. – Ginny começa a tomar sorvete também.


 - Sim, mocinha. Chegou a sua vez pode ir contando tudo.


 - Contar? O Que? Doidou foi?


 - Não pense que eu não percebi seus olhares para Harry. – Gina ficou vermelha, totalmente envergonhada.


 - Ah, Mi. Ele nem repara em mim. Deixa pra lá.


 - Como? Eu não acredito que ouvi isso de você Ginevra Molly Weasley! Você é a garota mais decidida que conheço e dizendo “deixa pra lá”.


 - Mas ele gosta da Chang. E não me chame de Ginevra, eu odeio esse nome. – Ginny disse triste.


 - Isso eu não sei, mas você com todo seu charme poderia conquistar o Harry. Não seja boba Ginny. Garotos são meios lerdos para perceberem essas coisas. Pelo menos o Harry é. É tudo uma questão de tempo. Você vai ver. – Hermione a consola.


 - Ai amiga! O que seria de mim sem você. Eu vou tentar pensar mais sobre isso, ok? Eu sei que meu charme é irresistível e ele logo vai me perceber. – Gina disse toda confiante depois murchou.


 - É... você está completamente confiante. Não se preocupe, é uma questão de tempo. – As duas riem, terminam de devorar o sorvete e vão dormir cansadas, o dia havia sido cansativo.


*


N/A: Oi gente. Tudo ok? Postei o 1º capítulo e acho que vou postar o segundo ainda hoje... vou fazer uma forcinha pra conseguir terminar ele ainda hoje. Os comentários me deixam realmente feliz e por causa disso vou terminar o segundo capítulo. Continuem comentando e votem... é importante para o desenvolvimento da fic, e saber o que vocês acham dela... Sei que esse capítulo ficou curtinho, mas vou me esforçar pra fazer cap. maiores. Obrigada pelos comentários e espero que tenham gostado... Beijos e não deixem de votar e comentar...

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.