Capítulo 3



 - Capítulo 3 -


 


Te ver


(Skank)


Te ver e não te querer
É improvável, é impossível
Te ter e ter que esquecer
É insuportável, é dor incrível

É como mergulhar num rio e não se molhar
É como não morrer de frio no gelo polar
É ter o estômago vazio e não almoçar
É ver o céu se abrir no estio e não se animar

Te ver e não te querer
É improvável, é impossível
Te ter e ter que esquecer
É insuportável, é dor incrível

É como esperar o prato e não salivar
Sentir apertar o sapato e não descalçar
É ver alguém feliz de fato sem alguém pra amar
É como procurar no mato estrela do mar

Te ver e não te querer
É improvável, é impossível
Te ter e ter que esquecer
É insuportável, é dor incrível

É como não sentir calor em Cuiabá
Ou como no Arpoador não ver o mar
É como não morrer de raiva com a política
Ignorar que a tarde vai vadia e mítica
É como ver televisão e não dormir
Ver um bichano pelo chão e não sorrir
É como não provar o néctar de um lindo amor
Depois que o coração detecta a mais fina flor

Te ver e não te querer
É improvável, é impossível
Te ter e ter que esquecer
É insuportável, é dor incrível


 


Presente...


 


POP!


 E lá estava mais um, mas não quem ele queria.


POP!


 Outro.


POP, POP, POP!


 Outros, mas nenhum quem ele esperava.


 Por Merlin, onde havia se metido aquela criatura? Sentia uma vontade avassaladora de vê-la, infernizar um pouco a vida dela – mas só o suficiente para deixá-la com raiva: amava vê-la com raiva -, ouvir a voz dela... Todos desejos novos para ele, mas decidiu ignorar. Deve ser porque ela é estrangeira, ponderou. O sotaque explica tudo...


 Uma luz verde. Era ela.


 Tinha esquecido que era muito perigoso aparatar para destinos longínquos. Ela obviamente viria por Pó de Flu. Repreendeu-se por ser tão burro e ter ficado na expectativa toda vez que ouvia um barulho de aparatação.


 Draco Malfoy se acalmou no instante em que a auror francesa, Holly Esme Dilermando – como foi apresentada por Brendan -, apareceu em meio à confusão de fumaça verde. Um calor reconfortante o consumiu, embora o loiro nunca fosse capaz de admitir isso. Merlin, a conhecia fazia apenas uma semana e já sentia um desejo estranho de tê-la sempre ao seu lado. Ainda se lembrava de quando Brendan a apresentou para os aurores ingleses – o que inclui ele, claro. Seu chefe falou alguma coisa sobre um acidente recente e que era melhor para Holly mudar de ambiente e com isso ele quis dizer mudar as pessoas com quem ela convivia para que não a fizessem lembrar o desastre. E foi por isso que ela chegou, com toda sua glória e uma beleza sobrenatural – Draco fez questão de acrescentar essa última parte. Desde então ele não conseguia tirar aquela mulher da cabeça, não sabia se por causa do mistério que a envolvia com a história desse acidente e tudo o mais ou se pela forma como seu corpo reagia a ela. Era como se cada partícula de seu corpo fosse atraída magneticamente por ela, sua pele ardia de desejo e o Draco Júnior estava inquieto, pedindo por algo. Ele nunca tinha sentido tanto anseio por uma mulher antes, e isso o consumia.


 Voltando para a realidade e lembrando em que ambiente estava – de trabalho – ele se recompôs e deu uma olhada a sua volta. E lá estava a imagem dela o atormentando. Ela estava usando o espelho de dois sentidos; estava falando com alguém. Parecia preocupada.


 Aproximou-se dela e pôde se deliciar com o aroma que ela exalava.


 - Olá Dilermando, finalmente resolveu aparecer. – ele apoiou um braço no móvel encostado à lareira de onde Holly acabara de sair e lançou um sorriso torto cheio de charme e arrogância para ela. Sabia o efeito que seu sorriso causava.


  Sem virar a cabeça para olhá-lo, ela respondeu.


 - Quando você aprender a pronunciar meu nome, eu passarei a atender por ele, Malfoy. – E foi só quando o seu sobrenome deixou os lábios dela que Draco pôde ser presenteado com sua imagem, que agora o encarava com um sorriso brincalhão. E foi quando ele percebeu que seu sorriso não era tão poderoso quanto pensara. O de Holly era muito mais que poderoso e o deixou... perturbado, na falta de uma definição melhor.


 - Ah, me desculpe – ele fez uma cara de falso arrependimento e levou uma mão, a que não estava apoiada no móvel, ao peito para soar mais dramático – Esqueci que vocês, franceses, falam fazendo biquinho. – falou a ultima palavra com uma voz engraçada e fazendo biquinho. Sentiu um impacto no seu braço e soube que tinha sido uma tapa da morena que agora apontava um dedo na sua cara e falava, tentando parecer brava.


 - Ei, não tire onda com os franceses! – Holly realmente tentou parecer brava. E ela teria conseguido. Realmente teria conseguido se Draco não a olhasse com um sorriso de fazer as pernas tremerem, como ele estava fazendo agora. Teria conseguido se Draco não se aproximasse dela transmitindo um calor corporal fora da sua compreensão humana, como ele estava fazendo agora. E teria conseguido se ele não começasse a gargalhar de uma maneira tão linda e contagiante, como estava fazendo agora.


 - Sério Dilermando, você não tem noção de como fica engraçada tentando parecer brava! – terminou, voltando a gargalhar. Mas dessa vez sua risada não ecoou sozinha, pois logo Holly desistiu e começou a rir também. Ela tinha sim uma noção de como ficava.


 - Acho que tenho... – falou, ainda com um ar de riso na voz, mas que logo sumiu ao ver Brendan entrando de supetão na sala e com uma preocupação genuína nos olhos. – Alguma ideia de por que nos chamaram? – a morena meneou a cabeça, apontando para a confusão que se desenrolava agora entre seu novo chefe e mais outros dois homens de preto.


 Draco fez menção de virar a cabeça para ver a quem Holly se referia e sorriu ao avistar seu chefe.


 - Não, mas espero que tenham um bom motivo. – vendo que a morena não estava compreendendo sua “raiva”, ele continuou – Estava muito bem na minha cama, dormindo... – ele sorriu maliciosamente e encarou Holly – e sonhando com você.


 A garota se limitou a revirar os olhos


 - Nossa, será que você consegue ser mais egoísta que isso?! – a aversão era evidente – E quanto ao sonho... – ela se aproximou de Draco de forma que seus lábios estavam separados por poucos centímetros – não ficarei nada feliz em saber que estava sem roupas nele.


 Com isso ela o deixou ali com um sorriso bobo no rosto e foi sentar-se na mesa, em seu respectivo lugar. Se ficasse só mais um minuto tão próxima a Malfoy tinha certeza de que teria sucumbido ao desejo de beijá-lo. Era um pecado ser tão lindo daquele jeito. E aqueles olhos acinzentados?! O Ministério devia proibir, era uma ameaça para a sociedade bruxa feminina. Ficou feliz quando Brendan começou a falar a fazendo esquecer os pensamentos importunos. Mas a felicidade não durou muito quando ela ouviu as palavras:


 - Harry Potter está desaparecido.


 


*-*-*-*-*


Dois dias antes...


 


- Toulon, França -


 


 Harry Potter acordou e, assim como havia programado, seguiu rumo para a França. Mas, ao chegar lá, percebeu que não era exatamente como ele esperava. Mas ele estava lá. França. O último lugar para onde esperava ir. E se...


 Não, impossível! Tentou se convencer. Com tantas cidades nesse país as probabilidades de esbarrar com alguém conhecido são quase nulas.


 Balançou a cabeça freneticamente. Não é hora para pensar nisso, Potter. Se concentre! Tem uma reunião de comensais acontecendo neste exato momento em algum lugar por aqui... Harry Potter resolveu dá ouvidos à sua consciência e entrou na cidade. Mais uma vez o que viu não batia com suas expectativas: uma faixa enorme com os dizeres “ANNUELLE TOULON JUSTE”* estava pendurada estrategicamente para que todos a vissem e muita, muita gente para pouco espaço.


 Ótimo, a tarefa vai ser bem mais difícil que eu pensava. Merlin que rasgue suas malditas calças! Vasculhou o local e percebeu que estava abarrotado com barracas, o que era explicado pelo nome “feira”. Ele podia ouvir as pessoas gritando coisas em francês, mas não entendia absolutamente nada. Não que ele não soubesse falar francês – fazia parte do treinamento para auror major aprender a falar francês, alemão e italiano. Não, é porque é impossível entender alguma coisa com esse sotaque forte de interior e as pessoas gritando a plenos pulmões. Não parecia nem um pouco com a França, lembrava mais a Itália.


 - Seuls cinq euros! Qui será responsable?* – Uma mulher mostrando uma fruta - Harry não foi capaz de identificar qual - gritou.


 Ele andava rapidamente entre as pessoas e, vez ou outra, tinha que empurrar alguém para abrir caminho. Como iria encontrar comensais naquela confusão?! Procurou se concentrar nos rostos das pessoas em caso de reconhecer alguém, mas nada. Após horas rodando no centro da cidade ele desistiu de procurar com aquela multidão. Achou melhor esperar o movimento acalmar um pouco para poder procurar com calma. Mas quando estava prestes a pegar o trem – não ia arriscar aparatar para tão longe pela segunda vez no mesmo dia -, ele ouviu uma voz. Estava falando em francês, mas era impossível não reconhecer a voz e o, mesmo que sutil sotaque britânico.


 - Merci madame.*


 Ele se virou e teve tempo de piscar apenas uma vez antes de uma bomba de emoções – alívio, saudade, felicidade, desespero, desejo, amor... - explodir dentro dele e um monstro, há muito adormecido, voltar a rugir em seu peito.


Estava longe, mas só o vislumbre daqueles cabelos flamejantes foi capaz de apurar todos os sentidos do moreno e ele já era capaz de sentir o tão familiar perfume floral.


 Não perdeu tempo.


 Saiu correndo em direção a ela ao mesmo tempo em que ela começou a andar na direção oposta a que ele estava. Pode-se pensar que é fácil alcançar alguém quando estamos correndo e o alvo está andando, mas não quando você está em um lugar como o que Harry estava: entupido de gente. Ele corria, mas a cada passo que dava apareciam mais três pessoas no seu caminho. Estava humanamente impossível chegar a algum lugar daquele jeito. Mas ele não desistiu dessa vez; continuou correndo e tomando como guia apenas os cabelos vermelhos e o perfume floral. E essa divertida – ou não – brincadeira de pega-pega continuou até o momento em que Harry a viu entrando em um beco, mas quando ele chegou lá não havia ninguém. Mas o que...?


 Antes que ele terminasse a pergunta indignada em sua cabeça e se virasse para sair daquele lugar, ele ouviu vozes. Ouviu risos maléficos. Nossa, como são espertos! Não era preciso ser uma Hermione da vida para entender de quem eram aquelas vozes.


 


*-*-*-*-*


 


Ainda dois dias antes...


 


 - Paris, França –


 


 Enfiou a cabeça no travesseiro e começou a gritar de frustração. Merda, merda, merda! Tinha dado tudo errado. Por que ele tinha que desistir de procurar os comensais? Se ele não tivesse desistido, não haveria necessidade de se mostrar. Merda, merda e, mais uma vez, merda! Sabia, ou melhor, tinha certeza que ia sentir algo quando o visse de novo, mas foi muito mais que isso. Foi... inexplicável. A vontade que teve de pular nos braços de Harry e enchê-lo de beijos foi avassaladora. Mas ela não podia fazê-lo, quase estragou todos os planos; tudo o que tinha construído até agora. Por que, Merlin? Por que meu Merlinzinho?!


 Quando já estava rouca de tanto gritar e percebeu que era seguro tirar a cabeça do travesseiro sem que os vizinhos chamassem a polícia ou a mandassem para um manicômio, ela o fez. Ela tinha que desabafar. Não, você não vai voltar a fazer isso Ginevra Weasley. Você já superou essa fase. Mas seu corpo e alma não obedeciam a sua mente. Espreguiçou-se na cama e foi até a parede ao lado esquerdo da sua cama, onde ficava um espelho enorme. Sentou-se no chão com as pernas cruzadas, como costumava fazer quando era criança, e encarou a própria imagem no espelho.


 - Por que você tem que complicar tudo, Harry? – é, quando era mais nova fingia que o espelho era Harry e dizia tudo o que não tinha coragem de dizer para o moreno. – Eu pensei que, após dois anos, tivesse diminuído. O que sinto por você, quero dizer... – estava sem prática, não fazia isso desde o seu quarto ano em Hogwarts. – Te ver hoje foi insuportável. Mas você tem que entender: não posso colocar tudo a perder. Estou apenas cumprindo minha promessa, você sabe. – uma lágrima solitária deixou o caminho marcado nas maçãs sardentas do rosto de Ginny. – Assim como você me prometeu que acabaria com Voldemort para que eu pudesse voltar e ter uma vida normal. Eu sei o quanto você está se esforçando... – ela encarou os próprios olhos tristes. – Isso é ridículo, não acredito que estou falando com um espelho!


 Revoltada, se levantou com um supetão e foi para o banheiro tomar um banho de água fria. Precisava se acalmar. Mas quando voltar a pensar com clareza percebeu a merda que tinha feito: ela entregou Harry, sozinho, aos comensais. Stupid! Regardez ce que vous avez fait, imbécile!*


 Seu primeiro pensamento foi voltar correndo para ajudá-lo, mas sabia que não podia. Iria se expor. Tinha que ser racional. Decidiu esperar o dia amanhecer e, só então, checar o local. Afinal, Harry era o melhor auror inglês. Podia muito bem se virar sozinho. E, se não, amanha ela iria salvá-lo. Riu, era engraçada a hipótese de uma garota salvar o grande Harry Potter, ele não ia gostar nem um pouco disso.


 


*-*-*-*-*


 Ainda dois dias antes, de novo...


 


 - Toulon, França –


 


 Definitivamente não foi o melhor lugar para se esconder.


 Recapitulando tudo: ele chegou naquela cidade no interior da França pela manhã, agora já era uma hora da manhã e ele estava escondido em uma brecha entre a porta que dava para a sala onde os comensais estavam a algum tipo de armário muito esquisito e velho. E estava apertado. Muito apertado. E ele tinha quase um metro e noventa. Perfeito. Ele não contava em ficar escondido muito tempo, mas a conversa dos quatro comensais acabou chamando sua atenção e ele na se conteve; parou para ouvir.


 - Isso é mesmo uma merda! O mestre não vai ficar nada feliz...


 - Cale a boca! – uma voz feminina muito estridente se pronunciou. – Ele não precisa saber. Vamos consertar isso...


 - Mas Bella... – um comensal sentado ao canto, que Harry não conseguiu identificar, interrompeu.


 - Você prefere morrer, Macnair?! – a bruxa revidou com uma risada que arrepiou os pelos da nunca de Harry. Não por medo, mas por que a lembrança de quando perdeu seu padrinho ainda o assolava. Era um arrepio de raiva, ódio. Era um sentimento com o qual o moreno não simpatizava, mas não podia impedir. E Macnair, o bastardo que quase matou Bicuço.


 Soltou o ar dos pulmões indignado, mas não esperava que fosse fazer tanto barulho. Viu quatro jatos de luz virem em sua direção e tratou de subir um escudo protetor. Não perdeu tempo, assim que o escudo baixou ele correu e se escondeu atrás de outra parede.


 - Brincando de esconde-esconde, Potter? Pensei que já tivesse superado o trauma “não tive infância”. – mais uma vez a risada irritante de Bellatrix chegou aos seus ouvidos.


 Ele riu também.


 - Vi você brincando com seus bonequinhos que chama de comensais e não resisti. Sinto muito, Bella. – de onde estava não podia vê-la, mas tinha certeza de que o sorriso deixara sua face contorcida pela loucura.


 - Ora seu... – Ela começou, mas não continuou. Optou por lançar uma jorrada de feitiços, um após o outro. Quando não obteve sucesso, gritou: - O que estão fazendo parados seus inúteis?! PEGUEM O MOLEQUE!


 Mas feitiços.


 Harry soltou um palavrão nada bonito quando sentiu uma dor no braço esquerdo e constatou que estava cortado. Irritou-se e decidiu que a brincadeira tinha durado tempo demais.


 - Aresto Momentum! – gritou e, aproveitando que os três comensais estavam presos pelo menos por um curto espaço de tempo, estuporou os três. – O que é mesmo que se diz? Ah: “salve eu”. – soltou a piada, mas sem nem um pingo de humor na voz. Tinha aprendido a não demonstrar emoções na frente do inimigo. Pensando rápido, virou-se para procurar por Bella, mas tudo o que encontrou foi um punho que acertou em cheio seu maxilar. Ele ficou momentaneamente tonto, o que pareceu ser suficiente para a comensal.


 - Immobilus! – Logo Harry estava caído no chão, paralisado. – Acho que está mais para “1,2,3, batido Potter”! – Ao contrário do que Harry fez, ela riu abertamente da própria piada.


 Ele estava na França, ninguém sabia que ele estava lá, estava paralisado e com uma das piores comensais apontando uma varinha para o seu peito e tudo o que ele conseguia pensar era: Não acredito que levei um soco de uma mulher! Sabia que era um pensamento machista e importuno para o momento, mas era impossível não pensar nisso.


 Percebeu que não era tão impossível assim quando sentiu a dor da Maldição Cruciatos o atingir.


 Bella se abaixou e passou as unhas ensebadas e afiadas no rosto de Harry, deixando três cortes como recordação. O moreno se limitou a ficar calado e ponderando; armando planos para sair daquela situação, mas o que Bella falou conseguiu sua atenção.


 - Sabe moleque, por mim eu te matava agorinha. – o sorriso maléfico não deixara o rosto da comensal em momento algum. – Mas o Lorde o quer vivo, ele tem planos para você. Não gosta dessa ideia, não é mesmo? – perguntou quando viu a careta no rosto de Harry. O sorriso de Bella aumentou e ela enrolava os cachos compridos com a varinha, o que a deixava com ar mais louco que o normal. – Chega de papo! – Falou e deu um tapa no rosto do auror, o que apenas confirmou as suspeitas de que ela é completamente louca. Harry viu a varinha se desenrolar aos poucos dos cachos de Bella e ser apontada para ele. Fechou os olhos esperando a dor de mais uma maldição imperdoável, mas essa não veio.


 - Conjunctivitus! – O feitiço saiu da varinha e Bella e foi a última coisa que Harry enxergou. Ele não via mais nada.


 Sentiu-se ser levado para uma cadeira, onde foi amarrado. Teve uma sensação estranha e ficou alerta quando sentiu sua cicatriz começou a formigar.


 - De mon esprit à la vôtre. Les pensées et les émotions. Nous serons un seul en deux corps.* - Ele ouviu uma voz conhecida pronunciar antes de ser tomado pela inconsciência.


 


*-*-*-*-*


Algumas horas antes...


 


 - Toulon, França –


 


 Entrava ou não? Ele provavelmente já está em casa dormindo...


 Ela definitivamente não queria entrar ali, tinha medo do que podia encontrar. Uma sensação estranha – de um jeito ruim – na boca do estômago a dizia que alguma coisa estava errada. Ok, é agora Ginny.


 Ela entrou e percebeu que tudo estava muito quieto, provavelmente Harry já tinha estuporado todos aqueles idiotas e agora estava no Ministério garantindo que todos ganhassem uma passagem só de ida para Azkaban.


 Mas não foi exatamente o que ela viu.


 Correu até Harry, que estava inconsciente no chão. Seu primeiro pensamente foi usar o feitiço Ennervate para acordá-lo, mas logo a realidade a atingiu: ele não podia vê-la, ia arruinar tudo. Lembrou-se de Holly e não perdeu tempo para puxar o espelho de dois sentidos.


 - Holly! Holly?! – Ela dizia apressadamente. Durante dois anos inteiros ela conseguiu manter a calma em todas as ocasiões, por que estava se descontrolando agora? Se acalmou um pouco quando viu uma Holly não muito feliz no espelho.


 - Que é, Ginny? Estou no Ministério Inglês, em uma reunião... – ela não conseguiu terminar.


 - Perfeito.


 - Ficou louca?


 - Não, mas vou ficar se você não me ajudar. – foi só nesse momento que a morena se deu conta de que algo grave ou importante tinha acontecido. – Preciso que peça ajuda a um dos seus coleguinhas aurores aí e venha para Toulon, aqui na França.


 - O que...? – mais uma vez, foi interrompida.


 - Lembra do meu “trabalho” ontem? – Ginny viu a amiga confirmando com a cabeça pelo espelho e continuou. – Acontece que não saiu exatamente como eu esperava e... Eu... Bem... – A ruiva estava nervosa. – Eu... O Harry está aqui comigo. – Holly arregalou os olhos e estava prestes a falar algo, mas Ginny não permitiu. – Mas ele está inconsciente, não posso correr o risco de ele acordar e me ver. Holly, por favor...


 - Ok, ok... Relaxe. Eu... – Ginny ouviu uma voz masculina atrás de Holly falando algo como “Olá Dilermando, finalmente resolveu aparecer” – Meu chefe está me chamando, assim que a reunião acabar eu vou para a França Ginny. Tenho que ir.


 E ela desapareceu.


 Ginny ainda estava em pé ao lado do corpo caído de Harry. Estava evitando tocá-lo ou até mesmo chegar muito perto, mas uma mancha vermelha no braço do moreno chamou sua atenção. Chegou mais perto para verificar o que era e percebeu ser um corte. Um sentimento protetor a invadiu e ela não conseguiu mais resistir. Rasgou um pedaço da sua capa e amarrou o pano com força no braço de Harry, sobre o machucado, para fazer pressão e parar de sangrar. Não era um corte grave, mas ela estava tão desesperada para ajudá-lo que qualquer coisa valia. Talvez fosse apenas uma desculpa para tocá-lo, mas não importava.


 O observou por mais um tempo. Fora o corte, tudo nele estava bem. Como, mesmo inconsciente, ele é lindo? Parece que está dormindo. Seu corpo não mais obedecia a suas ordens e, antes que percebesse sua mão já estava afastando a franja dele. Esperava afastar os revoltos cabelos negros e encontrar duas esmeraldas, mas não. Isso só tornou sua resistência para não acordá-lo ainda mais fraca. Suspirou. A mão que estava no emaranhado que Harry chamava de cabelo desceu e pousou, delicadamente, no rosto másculo. Se Ginny não estivesse prestando tanta atenção nele não teria percebido como ele relaxou ao seu toque. Imitando sua mão e não a obedecendo, a cabeça de da ruiva lentamente foi se abaixando até que, finalmente, os lábios da garota tocaram os do moreno. Ela ficou parada absorvendo cada sensação que aquele contato lhe trazia, mas só durou cinco segundos. Ouvia vozes vindas de fora. Deve ser Holly, pensou antes de, com o coração apertado, deixar Harry sozinho.


 


-*-*-*-*-*-


Presente...


 


- Harry Potter está desaparecido.


 Holly ouviu e fingiu uma cara de surpresa, por que era isso o que todos os presentes estavam fazendo. Não fingindo, eles estavam realmente surpresos, mas ela já sabia. Não que ele estivesse exatamente desaparecido – Ginny acabara de se comunicar com ela para dizer onde Harry estava.


 - Harry Potter? O escolhido para acabar com o cara de cobra? – Malfoy, que estava sentado ao seu lado, olhou para ela como se estivesse vendo uma aberração.


 - Não se faça de doida, Dilermando. Você conhece o Potter. – as palavras iam saindo da boca de Draco e uma das sobrancelhas de Holly foi levantando.


 - Não, acho que lembraria se conhecesse Harry Potter. – agora todos a encaravam como se ela estivesse pelada ou algo do tipo. A morena não estava entendendo essa reação.


 - Como assim? Ele trabalha com a gente... Com você. – Malfoy, mais uma vez, fez com que ela parecesse uma louca.


 - Como é? – Ela passou o olho pela mesa e parou olhando para Brendan. – E você não achou que era importante me contar isso ou me apresentar a ele?  - Ginny vai cair dura no chão quando souber. – Brendan?


 O chefe a encarou, ainda com os traços de preocupação no rosto.


 - Sinto muito, mas juro que pensei que já tinham lhe apresentando para ele. – Ele não parecia que sentia muito, estava muito preocupado com algo maior para ficar pedindo desculpas. – Depois cuidamos disso, faço questão de fazer as apresentações se o acharmos, Dilermando.


 A morena se segurou para não virar para Draco e mostrar como não era tão difícil pronunciar seu sobrenome corretamente, mas optou por ajudar seu chefe.


 - Acho que Harry Potter pode estar na França. – essa frase conseguiu chamar ainda mais a atenção para ela. Se deu conta do impacto que sua frase causara e ponderou que não podia falar a verdade sobre como sabia disso. Começou a bolar várias mentiras, mas nenhuma parecia convincente.


 - E por que a senhorita acha isso, posso saber? – agora ela sentia um pouco de divertimento na voz de Brendan.


 - Hmm...  – sua mente estava a mil por hora tentando achar uma desculpa. – Não sei, ultimamente têm acontecido coisas estranhas em uma cidade no interior francês. Toulon é o nome. Acho que não custa nada checar, não é? – Coisas estranhas? Que merda de argumento é esse Dilermando?! Repreendeu-se mentalmente.


 - Claro... – Brendan não parecia muito convencido, mas qualquer ideia parecia ser boa para ele. Parecia bastante preocupado. – Façamos o seguinte. – apontou para o loiro sentado ao lado de Holly. – Draco, você vai com ela para a França e, se realmente tiver alguma atividade por parte dos comensais por lá, me avisem e levarei reforços. 


 - Você só pode está brincando! – Draco exasperou-se – Você quer que eu vá parar na França só por que coisas estranhas estão acontecendo em um interiorzinho?! Brendan, sejamos razoáveis...


 - Vá. – Curto e grosso. Draco preferiu obedecer. Olhou para Holly que o encarava com um sorriso brincando nos lábios. Essa mulher vai me deixar louco, pensou enquanto passavam pelas portas do Ministério.


 Malfoy sentiu a morena segurando sua mão e, antes que questionasse o porquê daquilo, sentiu um familiar puxão.


 - Acho que alguém teve falsas esperanças... – Draco ainda estava se recuperando da aparatação surpresa quando ouviu Holly zombando dele. Ela já estava bem distante e segurava o espelho, de novo. Com quem ela tanto fala? Não teve muito tempo para tentar adivinhar. – Vem ou não, Malfoy?! Acho que ele está por aqui...


 - Ah claro, por que aí também tem coisas estranhas? – O auror não parava de reclamar, mas continuava seguindo a morena. – Estranha é essa cidade, olhe todas essas barracas abandonadas e toda essa sujeira. – E ele continuava reclamando e seguindo Holly. Eles estavam em um beco esquisito e Draco viu a auror francesa sumir por uma porta. – Dilermando? Honestamente, o que você espera encontrar nesse... – Ele nunca terminou essa frase. Assim que passou pela mesma porta que Holly ele se deparou com um Harry Potter inconsciente no chão e, o mais estranho: nenhum comensal. O que, por Merlin, tinha acontecido ali?


 - É ele? – Draco ouviu a voz receosa da garota perguntando e apenas assentiu. Em vez de ver a morena ficar preocupada, como esperava, viu um sorriso se formar no rosto dela. – Acho que deve desculpas a alguém...


 O auror inglês decidiu simplesmente ignorar. Aproximou-se de Harry e checou o pulso do moreno.


 - Ele só desmaiou. – ele falou para o alívio de Holly.


 - Ennervate!


 Holly observou enquanto o homem deitado no chão aos poucos ia abrindo os olhos. Vendo fazê-lo parecia uma tarefa tão difícil. Já ia se aproximar para ajudá-lo quando o ouviu balbuciar algo.


 - Ginny...? – A francesa viu Draco ficar vermelho.


 - Não, seu idiota. – O loiro falou seco enquanto dava leves tapinhas no rosto de Harry para que ele acordasse mais rápido. – Sou eu, Potter. Acorde!


 Harry estava achando muito difícil enxergar alguma coisa, mas ele ainda podia sentir a presença de Ginny. Será que era ela checando seu pulso e tentando acordá-lo? Logo abandonou a ideia quando ouviu uma voz masculina falando algo para ele – não entendeu o quê. Quando finalmente foi capaz de abrir os olhos, pulou de susto ao ver Draco sentado ao seu lado e o encarando, ato que arrancou risadas de uma terceira pessoa no recinto. O moreno não demorou e logo estava de pé e observando uma mulher com vestes pretas que retribuía o olhar cauteloso.


 - Quem é a senhorita? – perguntou, mas não foi a mulher quem respondeu.


 - Ah claro, as apresentações. – Malfoy falou com um sorriso debochado e interrompendo o que, de longe, poderia ser confundido com um diálogo. – Potter, essa é nossa nova parceira, a auror francesa Holly Dilermando. Senhorita? – O loiro fez uma reverencia para Holly, brincando com ela. – Esse é... – mas foi interrompido.


 - Dilermando... – a garota corrigiu, falando o sobrenome da forma certa e esticou uma mão para Harry. – Eu sei quem ele é. Um prazer conhecê-lo.


 - Bem vinda ao time – o moreno falou estendendo a mão. – Bem, obrigado pelo... hm, resgate, mas acho melhor irmos. – Harry estava achando aquela situação constrangedora demais para passar mais um segundo sequer ali.


 Holly não precisou de mais nada para virar e deixar aquele lugar horrível. Seu último pensamento antes de entrar no trem de volta para Londres foi: Não culpo Ginny, como não se apaixonar por um homem desses?! Quando percebeu o que estava pensando, completou. Malditos hormônios!


 


*-*-*-*-*


 


 - Paris, França –


 


 Ginny estava de volta em seu apartamento após um dia, no mínimo, movimentado. Foram muitas emoções. Tinha esquecido o poder que aqueles sentimentos tinham sobre ela, mas quando seus lábios tocaram os dele... tudo pareceu certo, todos os medos e incertezas sumiram durante os míseros cinco segundos que durou o beijo e ela finalmente se sentiu em casa. Quando sentiu os grossos fios escuros entre os seus dedos ela teve que se segurar para não suspirar; o cabelo e os olhos de Harry sempre foram seu ponto fraco. Lembrou-se de quando ainda era uma criança boba e apaixonada e contou para Hermione sobre sua teoria de que o cabelo de Harry descrevia sua personalidade: Os fios sempre rebeldes mostravam a bagunça que era a vida dele, mas, por mais que tentassem, ninguém conseguia domá-lo; ele era independente e decidido. E a franja? Bem, a franja cobria os olhos cheios de emoções e sentimentos, o que mostrava que, embora corajoso, ele também era bastante tímido.


 Sorriu ao lembrar-se da sua infância. Jamais amara outra pessoa, ela sempre foi de Harry.


 Ainda envolvida em lembranças, pensou no que aconteceu durante o dia. Holly a contatou assim que chegou a Toulon para perguntar a localidade exata. Ela teve que deixá-lo, mas não até ter certeza de que ele realmente ficaria bem. Ficou escondida esperando sua amiga chegar e não conseguiu segurar o riso quando descobriu quem era o tal auror inglês de quem a morena sempre falava: Draco Malfoy. Mas a vontade de rir passou e seu coração deu um mortal triplo quando ouviu Harry chamando por ela; queria dizer que estava ali, que sempre esteve e sempre estaria.


 Tudo o que queria era colocar logo um fim nessa guerra e poder abraçar Harry e dizer para ele que tudo estava bem agora. Tinha certeza que Harry não pensava da mesma forma. Ele provavelmente pensa que ela ainda é a mesma garota indefesa, mas não. Ela era uma mulher. Ginny nunca amadureceu tanto quanto nesses últimos dois anos. Ela treinou, estudou, pensou em maneiras de tornar tudo melhor. Passou um mês indignada por estar longe de casa e não poder ajudar na guerra. Demorou, mas percebeu que não precisava estar em Londres para ajudá-los. A dimensão daquela guerra era maior do que muitos pensavam. Bem maior, e agora ela estava ciente disso. Ela podia estar com medo, mas de uma coisa ela tinha certeza: Voldemort vai cair.


 Encarou-se no espelho.


 Preciso de você, Harry...


*-*-*-*-*


- Me parece que, no final, o tão precioso amor irá destruí-lo, Harry Potter. – O Lorde das Trevas falava pausadamente e foi se aproximando do garoto a cada sílaba que deixava sua boca. Quando voltou a falar, já segurava o rosto de Harry em sua mão – Diga-me, salvador – fez questão de dar ênfase ao “apelido” -, será capaz de salvar sua amada traidora do sangue no estado em que se encontra? – Soltou o rosto do moreno com brutalidade e riu.


 Não soube como, mas foi como se nesse momento seus níveis de magia tivessem sido restaurados. Sentia-se forte e tinha certeza de que a raiva era o seu combustível.


 - Que estado, Tom? – o moreno se levantou. – Esse? Reducto!


 Com um simples meneio de varinha Voldemort repeliu o feitiço.


 - Acha mesmo que vai me vencer com esses feitiços inúteis?! – Voldemort já estava começando a se alterar. – Você não sabe de nada, moleque... – Um sorriso surgiu nos lábios pálidos do Lorde das Trevas. – Devia ter aprendido um pouco de magia negro com o bastardo traidor do seu padrinho...


 - CALE A BOCA! NÃO OUSE TOCAR NO NOME DE SIRIUS!


 - Veja que está alterado... – o homem falou brincando com a varinha entre os dedos. – Não tolero que levantem a voz para mim, Harry. Faça isso de novo e... – Voldemort apontou com a varinha para um ponto meio distante onde Bellatrix segurava Rony com força. – Bem, digamos que Bella ainda não aprendeu a se livrar dos velhos hábitos.


 - Impedimenta! – Harry tentou de novo.


 Mais uma vez, Voldemort esquivou-se facilmente do ataque.


 - Sério, Harry? – o homem perguntou, ao mesmo tempo irritado e debochado.


 - Sério, Tom. – Com isso Harry desaparatou e apareceu, segundos depois, entre Rony e Hermione. Estuporou Bella, ainda surpresa, e segurou os braços dos seus amigos antes de desaparatar mais uma vez.


 Quando o familiar puxão passou, Harry encarou seus amigos que o olhavam atordoados.


 - Onde estamos? – Rony perguntou com a voz um pouco estrangulada e olhando ao redor.


 - Escondidos. – Harry o cortou quando o ruivo já estava abrindo a boca para fazer outra pergunta. – Não tenho muito tempo, fujam e peçam a Brendan que mande reforços.


 - E você? – Hermione fez a pergunta já sabendo qual seria a resposta. E não gostava nem um pouco dela.


 Harry apenas deu de ombros, como quem não quer nada.


 - Vou voltar e lutar.


 


 - Mas mestre... – o homem ajoelhado tremia de nervosismo em frente ao Lorde das Trevas.


 - CALE A BOCA SEU INÚTIL! – cansado, Voldemort massageou as têmporas enquanto se sentava. – Não era pra ter sido assim, ainda faltava tempo... Mas vocês tinham que estragar tudo! Não sabem marcar reuniões em um lugar verdadeiramente escondido?!


 - Mas...


 - Não quero ouvir! Se não fosse Bella a capturar o moleque e me chamar... Tudo daria errado. – Os olhos vermelhos e cheios de ódio encontram os temerosos do homem que ainda tremia no chão. – Crucio!


 


 N/A: Ok, vou contar a merda. Eu estava muito feliz baixando o novo episódio de House no meu computador. Quando finalmente termina de baixar e eu, ansiosa, abro o arquivo. BAM! Vírus! Muitos e muitos vírus. Meu computador apagou do nada. E foi só quando isso aconteceu que eu percebi que fiz a merda de esquecer de salvar a minha fica em um pen drive. E eu, definitivamente, não ia escrever tudo de novo. Aí meu lindo computadorzinho foi para o conserto e só voltou hoje. Agora, para ser mais exata e eu já estou aqui postando. Porque, de verdade, odeio atrasar para postar. Por que? Porque além de escrever eu leio MUITO as fics e fico muito revoltada quando demoram semanas, meses ou anos para postar um cap novo. Ou até mesmo quando abandonam a fic – aí eu fico com raiva de verdade. Então, não quero e nem vou fazer isso com vocês. Eu entrava nos site pelo computador da minha mãe e via os comentários e ficava louca para postar. Enfim, para evitar que vocês pensem que eu sumi, aqui está o meu MSN: [email protected]


 Podem me adicionar, mas não esqueçam de avisar que são leitores se não eu não vou saber, né? Kkkkk Assim vocês podem ficar pegando no meu pé. Ta bom, acho que vocês não querem ficar aqui lendo tudo isso né? Vamos ao que interessa. Sim, já ia esquecendo: tenho duas provas muito importantes próxima semana e... nada de computador kkkk um saco! [a] Postarei o próximo capítulo na sexta dia 17/12. Me desejem sorte! Beijos


 


PEDIDO: ME INDIQUEM FICS BOAS PARA LER, eu já li tantas que não consigo achar mais nenhuma boa :/ e COMENTEM críticas construtivas. De verdade, preciso saber o que vocês pensam.


*TRADUÇÃO: “ANNUELLE TOULON JUSTE”* = Feira anual de Toulon


 - De mon esprit à la vôtre. Les pensées et les émotions. Nous serons un seul en deux corps.* = Do minha alma para a sua. Os pensamentos e emoções. Seremos um só em dois corpos.


- Merci madame.* = Obrigada, senhora.


Stupid! Regardez ce que vous avez fait, imbécile!* = Burra! Olhe o que você fez idiota!


- Seuls cinq euros! Qui será responsable?*  = Apenas cinco euros! Quem vai levar?


 


 Deise: Estava doida para falar com você! Te mandei uma mensagem aqui pelo site. Você viu? Espero que sim. Quando meu computador quebrou a primeira coisa que eu pensei foi que você ia achar que eu tinha abandonado a fic. Desculpa, de verdade. Mas, como eu já escrevi antes: NÃO VOU ABANDONAR ESSA FIC! Kkkkkk Então, queria saber o que você está achando da história e dos personagens...


Hilary Lestrange: ESTOU AQUI! Kkkkk Obrigada pelo elogio... A verdade? Eu não recebia nenhum comentário e já estava ficando meio triste, mas seu comentário me animou e muito! O que ta achando dos personagens? Preciso saber o que vocês acham do meu Harry [a].


Thamis No mundo: LEITORA NOVA! Kkkkk muito empolgada? Sou feliz assim mesmo... kkkk As melhores partes quando eu estava escrevendo eram as de Ginny e Harry. Eles são tão lindos... Espero que esteja gostando, beijos.


 

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