Correspondência de Hogwart's
Observação importante: Só por que a história se passará em Manchester, não quer dizer que o tempo parou em Surrey. Neste exato momento, Harry esta descendo as escadas que leva ate o quarto de Duda, com o objetivo de apanhar aquela carta misteriosa. Mas infelizmente tropeça em alguma coisa mole e viva.
Boa leitura.
Capítulo 1 - Correspondência de Hogwart's
O dia nascera chuvoso naquela manhã na cidade de Manchester, Inglaterra. O sol parecia estar travando uma guerra para sair de trás das nuvens acinzentadas.
Em um lugar desolado do movimento havia uma modesta casinha. Uma daquelas casas populares em que não há muro dianteiro, tornando a faixada totalmente livre à rua, separado apenas por um canteiro de tulipas. A residência era habitada por apenas três pessoas. Que por muitos, considerados fora do comum.
Ali moravam, Victor, um garoto magrelo e alto demais pra sua idade, a Sra. Dorat, e seu esposo, o Sr. Alcino, avós maternos do garoto.
Era de fato uma casinha simples, sem rodeios e pouco detalhada. Nada ali era o que podemos chamar de Maravilhoso. Ultimamente até a placa metálica com o número 152 caprichosamente talhado já se encontrava ferida com o tempo. O tempo também interferiu em outras coisas disponíveis a se ver, como por exemplo: a tintura amarelada que cobria a frente do imóvel, que neste momento já era algo desbotado e em algumas partes, ligeiramente descascadas.
Pois bem, vamos logo ao que enteressa:
Já eram quase sete da manhã quando a porta que ligava a sala de estar com a rua se abriu. Era a Sra. Dorat que habitualmente costumava abri – la todos os dias neste mesmo horário para recolher o leite. A senhora Dorat era uma velhota gorducha, pouco conhecida no bairro, uma mulher de estatura baixa que em geral já havia sido ultrapassada por seu neto. Desta vez ela não abrira a porta para apanhar as garrafas de leite deixadas ao pé da escada.
Em vez disso seguiu aos trotes até a caixa do correio. (Você deve imaginar como é dificil vestir um robe e correr ao mesmo tempo. As pernas não fruem de tanta liberdade. Ou você anda, ou você trota).
A Sra. Dorat devia estar a espera de alguma noticia importante, pois eram raras as vezes que deixava de apanhar o leite como primeira ação do dia. Ela abriu a portinhola de metal, gerando um ranger ensurdecedor, dentro havia apenas um envelope amarelado. Que a fez sorrir alegremente. É realmente era algo de grande valor, pois a emoção sentida por ela, desatou em lagrimas de felicidade.
Tentando ser breve e fugindo da chuva ela rapinou a carta e procurou se abrigar o mais depressa possível em sua casa. Trancou a porta, se esquecendo completamente do leite e sentou – se em uma poltrona, onde as vezes ela se empenhava a tricotar. Examinando a carta não deixou de notar um caprichoso “H” selado a carimbo firmemente com uma pasta vermelha sobre a aba do envelope, para manter o conteúdo estancado e seguro.
Parece que o “H” significava muito para ela. Devia se tratar de uma empresa, talvez promovendo seu filho Luiz que trabalhava em Dublin, na Irlanda. A condenar pelo seu olhar cintilante parecia que o envelope estava repleto de dinheiro, mas não, com certeza era algo melhor que tudo isso, algo que dinheiro algum poderia comprar. Isto foi confirmado quando a velhinha rasgou o envelope com ansiedade e começou a ler:
ESCOLA DE MAGIA E BRUXARIA HOGWART'S
Diretor: Alvo Dumbledore
(Ordem de Merlin, Primeira Classe, Grande Feiticeiro, Bruxo Chefe, Cacique Supremo, Confederação Internacional de Bruxos)
Prezado Sr. Evergloth
Temos o prazer de informar que V.Sa. tem uma vaga na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwart's. Estamos anexando uma lista dos livros e equipamentos necessários.
O ano letivo começa em 1º de setembro. Aguardamos sua coruja até 31 de julho, no mais tardar.
Atenciosamente,
Minerva McGonagall
Diretora Substituta
A Sra. Dorat parecia saber exatamente sobre o que se referia a carta, demonstrava conhecer a tal escola e também a diretora substituta.
Mas o que sera que a dotada diretora queria dizer com “aguardamos sua coruja”?. O envio de cartas através de corujas parecia ser anacrônico demais, uma vez lembrando que a senhora Dorat
encontrara a carta dentro de uma caixa de correspondência, isso significava que coruja alguma conseguiria passar o envelope através da estreita fenda do deposito, mesmo até uma coruja adestrada por alguém perito em “Cetraria”.
As respostas a essas perguntas bombaram segundos depois quando Sra. Dorat assoviou profundamente em direção ao corredor que levava até a cozinha.
Foi de la que saiu uma imponente coruja do campo, a ave sobrevoou a sala de estar e pousou suavemente sobre o braço da poltrona.
- Tenho um serviço pra você, Shakira querida. - Disse a mulher sorrindo, como quem ganhara na loteria.
O animal parecia entender sua dona, pois logo terminada a frase a coruja carinhosamente ergueu sua pata.
Para a velhinha parecia fazer algum sentido uma ave desta categoria expondo suas garras à uma pessoa como se fosse um cumprimento formal, por que logo de imediato ela tornou a dizer:
- Dois minutos, querida. Prefiro responder brevemente ao professor Dumbledore. Mas antes, é claro, preciso de algumas parafernálias - A mulher seguiu até a estante de livros e puxou uma gaveta. Dentro havia diversas penas e rolos de pergaminhos em branco. Retirou de la o material necessário para se remeter uma carta, sentou - se a mesa e começou a rascunhar o seguinte:
Caro Professor Dumbledore,
A carta já esta segura em minhas mãos, irei na quarta até o beco diagonal fazer as compras necessárias, preparei um orçamento em relação aos esquipamentos. Aqui em casa tem caldeirões e balanças a sobejar. Jaz em minha estante particular algumas obras de Newton e tambem de Goshawk.
Saúde,
Doratan Khatarine Evergloth
Borrando um pocado por ser canhoteira enfim terminou sua mensagem, e ao fazer isso retornou a poltrona entregando o envelope para Shakira agarra - lo cuidadosamente.
A mulher abriu a janela da frente por onde o bicho se libertou e desapareceu pelo céu. A chuva agora havia parado, por sorte, caso contrário a carta chegaria ensopada ao seu destino.
Um garoto de cabelos e olhos castanhos apareceu de repente na sala. Era Victor, que ainda morrendo de sono perguntou:
- Oque houve vó? por que assoviou daquele jeito? - A senhora voltou - se para o seu neto, ainda dominada pela alegria e indagou:
- Adivinha o que acabei de fazer? - Victor não fazia idéia do feito, mas chutou uma resposta recheada:
- Bom. A senhora produz um silvo um tanto exótico quando precisa dos serviços de Shakira, mas...
- Exatamente. Enviei uma carta à Alvo Dumbledore segundos atrás. Sabe, Dumbledore, diretor de Hogwart's. - A senhora Dorat tentou explicar tudo como se o menino jamais tivesse ouvido falar no homem. Totalmente ao contrário, pois desde os cinco anos o garoto vinha aprendendo sobre tudo no mundo da magia com seu avô. Teoricamente estava avançado pra um menino de apenas 10 anos.
- Vó, estou cansado de saber quem é Dumbledore. Quem não o conhece? tenho umas quatorze figurinhas dele. - De fato as figurinhas insinuadas por Victor explicavam diversas coisas sobre qualquer bruxo famoso, não era a toá que continha em seu verso um resumo respeitável da biografia de cada feiticeiro. - Mas afinal, o que aconteceu de tão importante para senhora se comunicar com... - O garoto mal terminara a frase quando avistou em cima da mesa aquele velho envelope amarelado e selado com um "H" em tinta vermelha. - Oh, meu Deus! é a carta que a senhora me falou. Eu fui aceito! -
Pulando de felicidade Victor apanhou a carta e a beijou. A Sra. Dorat sem palavras se entregou ao choro novamente.
A euforia despertara o Sr. Alcino, um senhor de altura mediana, com uma aparência saudável, a julgar por sua cabeleira demasiadamente branca. Ele ainda vestia o seu pijama marrom listrado, construindo a real impresão de um bacon gigante.
- Diabretes! Por que toda essa gritaria? - Perguntou assustado o velho.
- Este clima festivo tem uma explicação – Começou a relatar a senhora Dorat – O nosso netinho já esta crescendo e precisa ser educado em uma boa escola para bruxos. - Bruxos. Era realmente do que se tratavam os Evergloth. Hogwart's nada mais era do que um majestoso castelo localizado no sul da Grã – Bretanha com o objetivo de preparar os aprendizes de feiticeiro para o futuro. Diversas disciplinas eram ensinadas nesta escola. Calculando que todas, sem exceção, eram exigidas na atualidade. Matérias totalmente diferentes de todas vistas em nosso mundo normal. Não só as aulas eram diferentes la, como também, o dinheiro, o vestuário, a comida, enfim, o meio de viva adotado por eles eram outros, utilizavam um aspecto um tanto “Medieval”. Hogwart's ficava em um universo paralelo ao nosso, um universo repleto em magia.
A alegria logo se apoderou do Sr. Alcino, que segundo seus pensamentos, o motivo geral desta felicidade estava não só no fato de que seu neto seria educado por um mestre inigualável, Alvo Dumbledore, como também:
“Victor finalmente iria desencalhar daquela droga de caldeirão chamado Manchester.
Sua vida certamente seria mais feliz assim que avistasse os inúmeros torreões que rodeavam a propriedade da escola”
Fora exatamente o jeito com que Sr. Alcino refletira sobre o destino de seu neto. De fato o garoto não conseguia viver em harmônia nesta cidade.
Aquela casa como muitas outras moradas habitadas por bruxos possuía algumas normas para se viver em paz e as escondidas em relação aos trouxas (ou seja, pessoa que não possui o dom da magia chispando em seu sangue). Entre essas normas, destacavam -se algumas extremamente importantes, como por exemplo: “Bruxo algum poderia ceder sua verdadeira identidade a alguem designado trouxa”, “A prática de qualquer atividade anormal, podendo chamar atenção de um trouxa seria considerada, anti – lei”. Havia um Ministério da Magia, na qual sua principal meta era ocultar o fato de que ainda existia bruxos vagando pelo planeta.
Se por acaso Victor deixa – se escapar algo, e resolvesse contar sobre sua futura escola a um coleguinha “Trouxa”, com certeza seus avós sofreriam uma justa punição.
Era exatamente o fato que impedia a criança de ter amigos. Mas em Hogwart's ele poderia fazer muitas amizades, poderia conjurar em publico quantos feitiços fossem satisfatório. La a prática de magia era algo totalmente exemplar.
Aquele sábado tempestuoso deixara de ser triste, em vez disso, uma comemoração devido aos ultimos acontecimentos tomou inicio naquela noite. Um humilde banquete foi colocado sobre a mesa, modesto, mais apetitoso.
- Dorat, que maravilha de jantar. Estou farto. Muito obrigado – Agradeceu o senhor Alcino massageando sua barriga.
- Você deve agradecer a Victor. Ele é o responsável por tudo isso, em breve estará cursando na mais solene escola de todo o mundo! - Bradou a Sra. Dorat.
- Muito obrigado Victor. Brigado mesmo. - Falou o seu avô.
- Por nada. - Respondeu o garoto, começando a se rosar.
- Bom, acho que vou assistir TV – disse o Sr. Alcino se levantando da cadeira. - Deve estar quase na hora do noticiário noturno. Ouvi dizer que foram pegos nove bruxos turistas tentando imigrar para o Chile.
- Meu Deus. O que sera que aconteceu aos coitados? - Perguntou a mulher agora recolhendo o prato de seu marido.
- Só nos resta assistir, não é? - disse o Sr. Alcino com os ombros pro alto.
Passados cinco minutos todos estavam na sala de fronte a televisão, o comodo estava engolido pela escuridão e todos os três tinha o rosto iluminados por um lampejo azul. As primeiras notas que compunham a musica do telejornal soou , mais uma edição do “Gazeta Inglêsa” estava começando. O jornalista surgiu logo de início falando sobre o engarrafamento assustador, em Surrey, que comoveu os pedestres e também a imprensa.
Nada de tão importante foi dito nos blocos seguintes, o comercial foi solto, e a nova ração pra cães deu lugar a uma outra ração, desta vez para gatos, e enfim, começou os desfechos do jornal.
Sophia Bullochi começou seu breve discurso e então disse algo que congelou os bruxos espectadores.
Realmente um grupo de imigrantes feiticeiros foi barrado no aeroporto de Spllashing. Segundo a jornalista:
“ Um conjunto de passageiros que tentavam pegar o vôo de numero 4 naquela manhã fora barrado pelos fiscais do aeroporto Spllashing. Diz os fiscais que o grupo infringiu uma regra internacional na qual diz claramente que, pessoa alguma pode transferir- se de país para país sem antes ter em mãos um passaporte original. O passaporte dos imigrantes não continham informações pedidas por eles, como por exemplo, cidade natal e nem ocupação atual.”
- Pelas barbas de Merlin. Onde é que esse mundo irá parar? - Perguntou a Sra. Dorat – Os pobres coitados foram flagrados por não conter em sua carteira dados imbecis.
- É querida, de fato foram vitímas de algo injusto. Não é atoá que eu não vou com a cara desses incompreensíveis trouxas. Durval me disse que isto foi parar até no profeta diarío (Jornal de total audiência no mundo da magia), o pessoal obviamente não queria dizer aos fiscais que moravam em Litlle Hangleton, e que também eram arqueológos especializados em Dragões. Segundo Durval, eles estavam a caminho de terminar uma missão muito importante imposta pelo ministério da magia francês. Iriam finalmente descobrir a origem dos “Tubarões celestes”.
- Uau! tubarões celestes. - Se imprecionou Victor - Mas o que exatamente são tubarões celestes?
- Francamente você nunca leu "Ameaças Aéreas - de Newton Scamander"? - Perguntou pasmo seu avô.
- Não, senhor. - respondeu envergonhadamente Victor.
- Esperava uma resposta positiva. - Começou o Sr. Alcino – Hogwart's vai exigir muito estudo, meu filho. E, espero que você fique por dentro logo. Não saber do que se tratam Tubarões Celestes, isso é algo que tem de ser averiguado.
- Sim, vô. Com certeza farei o possível para ficar por dentro do assunto. - disse o garoto, de cabeças abaixadas.
- Muito bem. Já é tarde e estou exausta. - Bocejou a Sra. Dorat – Amanhã é um novo dia. Tenho que acabar as minhas pantufas rosadas e também organizar a viagem até o Beco Diagonal, estarei sem tempo de fazer isto na terça, Marieta me chamou para passar o dia em sua casa. Coitada anda precisando de ajuda ultimamente.
E todos foram dormir ao som da chuva, que agora caia intensamente sobre o telhado da casinha.
Na manhã seguinte o primeiro morador daquela casa a acordar fora a Sra. Dorat. O tempo estava úmido, embora não estivesse mais chovendo. Um sol de aparência magnifica surgiu banhando as roupas do varal. Ao levantar, como sempre, a mulher recolheu o leite e colou – o para ferver. Nesta segunda ela teria muitas tarefas a ser cumpridas, tricotar, seria a primeira delas, teria que terminar suas belas pantufas cor – de – rosa. Sem contar o orçamento inacabado para o beco diagonal, que deveria ser feito o mais rápido possível.
A velhinha foi até seu quarto, onde se trocou e apanhou seu estojo para bordados. Apagou o fogo, onde a leiteira se encontrava mergulhada, e sentou em sua antiga poltrona marrom escuro.
Começou a traçar com os agulhões o que mais parecia uma bolinha de lã. Pausou o seu trabalho apenas para acender a lareira.
O dia estava bastante frio, mesmo dentro de sua casa a temperatura era demasiadamente baixa. A sala de estar cheirava a repolho vencido, isto tinha uma explicação, seu marido, o Sr. Alcino, adorava fazer experiências com poções. A ultima tentativa dele teve um resultado meio infeliz. Cozinhara um sapato velho e fedorento para ver no que iria dar, por falta de sorte o sapato alterou – se para um tamanho gigantesco, onde ficou entalado no caldeirão. A parte ruim da experiência não fora obter um sapato gigante, e sim obter o sapato mais fedorento que alguem já tivesse ouvido falar.
Neste momento a bota mal cheirosa estava tomando sol em algum lugar do quintal. A residência já sofrera algumas visitas na semana passada, vizinhos de todos os lados da rua viera argumentar reclamações aos Senhores Evergloth. Talvez fora um milagre o Ministério da Magia não estar cobrindo o caso.
Depois daquele dia o Sr. Alcino não se atrevera a tocar no caldeirão, em vez disso trocara suas experiências malucas por horas de leitura. Ele e seu neto estavam voltados completamente à estante da sala nos ultimos dias. La descansavam livros de magia de todos os tipos. Tinha alguns que falavam sobre vassouras voadoras, outros que falavam sobre poções redutoras, até mesmo alguns que ensinavam a transformar calçados em chaleiras apenas com o auxilio de ingredientes mágicos.
Eis a explicação completa de toda essa confusão causado pelo Sr. Alcino. Talvez o velhinho estivesse apenas cumprindo algumas das soluções citadas neste ultimo exemplar. Mas a poção saiu pela culatra, e deu no que deu.
Já estava quase na hora do almoço quando Victor acordou, ele nem se deu ao trabalho de se trocar, apenas agarrou um livro de capa azulada, que estava apartado em um lugar da estante, referente ao tema “Animais Fabulosos”.
Ele deitou – se novamente em sua cama e começou a examinar a capa do livro, nela estava intitulado “Ameaças Aéreas – Newton Scamander”. Depois do que pareceu minutos investigando a parte externa do exemplar finalmente abriu - o.
“ Dragões, seres divinos e extremamente uteis, ou feras sanguinárias de total temor?”
Para meu doce amigo, Ary Vonderflath,
Vencido por um Negro das ilhas Hébridas.
Prefácio...
Capítulo 1 - Ameaças ou utilidades?
Capítulo 2 - Ovíparos mortais
Capítulo 3 - O verde Galês
Capítulo 4 - O Meteoro Chinês
Capítulo 5 - O Rabo- córneo Húngaro
Capítulo 6 - O Tubarão Celeste
Victor parara no capítulo seis. Estava muito interessado em saber sobre essa espécie de que seu avô falara ontem a noite. Rapidamente abriu na pagina correspondente ao capitulo e desatou a ler:
“O Tubarão Celeste,
Esta espécie de dragão, atualmente, foi eleita pelo Departamento de Regulamentação de Criaturas Mágicas como a segunda espécie de dragão mais nocival e mortal já existente, perdendo apenas para o "Rabo-Corneo".
Os Tubarões celestes levam com eles algumas diferenças muito visíveis em relação as outras espécies dragoninas, como por exemplo: A capacidade de sobrevivência em altitudes extremamente respeitaveis, a capacidade de operar um vôo sorrateiro da forma mais ligeira possível, a capacidade de planar no ar por mais tempo, e por ultimo, o seu dom incompreensível, um tubarão celeste odeia algo mais do que qualquer outro dragão odeie. Este, foi o principal motivo que levou a proibição desta espécie a ser incluida em Tribuxos nas escolas. Imagine como as pessoas ficariam, se por azar metade dos espectadores do Torneio fossem devorados por estas feras diabólicas. Preso ou não, um animal como este deve manter-se longe de um bruxo ou de qualquer outro ser.
Já que toquei no assunto. Os Tubarões Celestes habitam um lugar muito bem vigiado pelo ministério da mágia chileno. Uma área elevada, onde a presença de arvorés e Dragões é tudo o que resta no local. Foi necessário uma exploração muito cansativa para os bruxos encontrarem um habitat que forneça meios para a sobrevivencia do animal, e o principal, meios para a sobrevivencia do povoado trouxa mais próximo. Nas areas montanhosas mais elevadas, até as altitudes menores fora imposto feitiços de proteção, para ambos os lados.
Poucas espécies dragoninas tem a sua origem desconhecida, o tubarão celeste é uma delas. Estudiosos mais experientes buscam respostas desde o seculo XIII, mais precisamente no ano de 1203, varias teorias foram escontradas, nenhuma certeza. A teoria que se aproximou mais da realidade foi de que esta classe de dragão surgira no chile, fruto do cruzamento de um “Meteoro Chileno” com um “Focinho curto”. Desde então, dizem os especialistas, que surgida esta nova raça de dragões ela se difundio por todo o planeta.”
Victor, encabulado com o que acabara de ler fechou o exemplar e parou para refletir:
“Eles odeiam algo mais do que qualquer outro dragão odeie. Caramba. Os Tubarões Celestes são uns monstros. Sem contar que possuem habilidades raras, voar mais alto que um avião, até mesmo que as nuvens mais distantes e tambem voar mais baixo que um passaro qualquer. Talvez seja mesmo verdade as teorias citadas pelos estudiosos, ele pode ter origem chilena. Acho que vou ter que esperar mais um pouco ate chegar ao conhecimento da resposta certa. Se aquele grupo de imigrante não tivesse sido barrados ontem, talvez já saberia da verdade hoje.”
- O almoço esta na mesa, Victor – Disse a Sra. Dorat
- Ok, vó. Só vou guardar o livro e já estou indo. - O garoto abriu a porta de seu guarda-roupa e enfiou o exemplar no fundo, onde ele costumava guardar todos os livros inacabados.
- Bom dia, vô. Bom dia, vó – Disse o menino ao sentar-se a mesa (como vocês devem ter reparado, o menino era extremamente educado, isso tem uma explicação facil, é só repararem no ambiente em que ele foi criado, e tambem por quem foi criado, pessoas de bem)
- Bom dia – Respondeu a Sra. Dorat – Já o Sr. Alcino, deu suas saudações de uma outra maneira, uma maneira que já virara habito embaixo daquele teto, como sempre, corringindo seu neto:
- Isso são horas de acordar, Victor? - Disse de uma forma severa e carinhosa ao mesmo tempo – já se esqueceu do que prometemos na semana passada? Acordar cedo e ler o maximo de livros que nossa energia possa sustentar.
- Oh, vô. Me desculpe. Não foi por querer, ate por que não tem como escolher a hora que iremos acordar...
- Mais eu garanto que um despertador iria ajudar no seu caso, mocinho – Adiantou a Sra. Dorat
- Um o que? - Perguntou o sr. Alcino
- Um “Despertador” - Respondeu a Mulher – Francamente, você não sabe para que serve os “Despertadores”?, apenas o nome já diz “Despertar”. Acho que sua vida no campo influênciou um pouco nessa sua fraquesa em conhecer objetos trouxas.
- Ah bom. - Disse amargamente o Sr. Alcino – Se trata de um objeto trouxa. Não precisamos de um objeto inventado por “eles” para acordar toda manhã. Esse problema se resolve com o controle do sono, já era de se esperar, Victor ultimamente anda se deitando muito tarde. Durmir bem é tão importante quanto a leitura. Esta ouvindo? - Disse voltando-se para o garoto.
- Sim, senhor – Farei o possivel para controlar meu sono.
Alguns minutos de silencio seguiram-se depois disso, um silencio carente de palavras, mais rico no tilintar dos talheres. Um silencio que logo foi quebrado por um barulho estranho.
Shakira cumprira sua tarefa com a entrega da carta, e neste exato momento implorava para que a janela da cozinha fosse aberta, dando leves bicadas no vidro.
- Oh, Shakira. Graças a Deus, não esperava que a entrega fosse tão rapida assim - Proferiu a Sra. Dorat
- Caramba. Essa coruja vale ouro - Disse o Sr. Alcino rindo - Só espero que a correnpondência tenha caido em boas mãos.
Victor agora acariciava toda a plumagem da ave delicadamente.
- Bom, acho melhor irmos fazer os preparativos para quarta – feira, Victor – Disse a Senhora – O material sempre foi um pouco caro e garanto que o preço não vai se modificar tão cedo.
- Mal posso esperar para me afundar em um daqueles livrões de transfiguração, hehe – Alegrou-se Victor.
De fato, todo os antepassados do garoto se aprofundaram nesta ciência, todos, sem exceção, foram ótimos em transfigurar objetos (isto é, transformar uma coisa em outra).
Enfim, pratos vazios sobre a pia, todos buscaram atividades para fazer. Senhor Alcino voltou a abrir o seu “Um ano com o Iét de Guilderoy Lockhart”, enquanto Victor e sua avó corriam para a sala em busca do envelope amarelado recebido na vespera.
- Aqui esta. Ontem fiquei tão empolgada para ler que acabei me esquecendo deste segundo papel - Disse a Sra. Dorat – Este contem o material necessário para cursar em Hogwarts. A mulher começou a le-lo:
ESCOLA DE MAGIA E BRUXARIA DE HOGWARTS
Uniforme
Os estudantes do primeiro ano precisam de:
1. Três conjuntos de vestes comuns de trabalho (pretas)
2. Um chapéu pontudo simples (preto) para uso diário
3. Um par de luvas protetoras (couro de dragão ou similar)
4. Uma capa de inverno (preta com fechos prateados)
As roupas do aluno devem ter etiquetas com seu nome.
Livros
Os alunos devem comprar um exemplar de cada um dos seguintes:
Livro padrão de feitiços (1ª série) de Miranda Goshawk
História da magia de batilda bagshot
Teoria da magia de adalberto Waffling
Guia de transfiguração para iniciantes de Emerico Switch – A Senhora dorat parou por um segundo sua leitura, olhou para seu neto com um olhar penetrante, deu um leve sorriso e prosseguiu:
Mil ervas e fungos mágicos de Filida Spore
Bebidas e poções mágicas de Arsênio Jigger
Animais fantásticos e seu hábitat de Newton Scamander
A força das trevas: Um guia de autoproteção de Quintino Trimble.
Outros Equipamentos
1 varinha mágica
1 caldeirão (estanho, tamanho padrão 2)
1 conjunto de frascos
1 telescópio
1 balança de latão
Os alunos podem ainda trazer uma coruja OU um gato OU um sapo.
LEMBRAMOS AOS PAIS QUE OS ALUNOS DO PRIMEIRO ANO NÃO PODEM USAR VASSOURAS PESSOAIS.
- Com certeza isso tudo não vai sair barato. - Propos Sra. Dorat ao acabar de ler o pergaminho.
- Você tem toda a razão. Vó, eu penssei em escolher um gato como animal de estimação. Mais ai ficaria dificil sempre que precisa - se remeter uma carta.
- Bom, você pode usar uma coruja emprestada de algum colega. - Disse a Mulher
- Ah, é. Não tinha penssado nisso. Mais sera mesmo que vou fazer amizades em Hogwarts? Eu nunca tive amigos aqui, pra falar a verdade nem sei como é ter um amigo. Talvez seremos apenas eu e meu gato – Falou aborrecido
- Não diga bobagens, Victor. Seria tolice penssar assim, alem do mais Hogwarts não é nada comparado com este lugar. La ate as pessoas más fazem amizades. - Corrigiu sua avó
- Tudo bem, se você esta dizendo – Disse Victor. Agora um pouco melhor.
- Eu pelo menos fiz amizades tão importantes. Acho que já ouviu falar tantas vezes, mais, eu e seu avô por exemplo, nos conhecemos em Hogwarts. Sem contar as minhas diversas amigas, grande amigas...Ahhhh...que saudade dos velhos tempos - Suspirou a Sra. Dorat – Lembro-me de cada pedra em que taquei no lago, de cada mandragora que estraguei, de cada vez que entrei na floresta sem a permissão de um responssável, de cada aventura noturna que passei naquele lugar, de cada aula...como foi bom.
- Vóó?...A senhora aprontava deste jeito na escola? - Perguntou o menino desconfiado.
- Bom – começou a corar a Sra. Dorat – Não exatamente deste jeito, foi apenas um modo de falar, quase na maioria das vezes eram minhas amigas que tocavam fogo nas plantas. E, a primeira e ultima vez em que entrei na floresta foi para o meu própria bem – Mentiu a mulher.
- Tenho certeza de que vou adorar cada perimetro daquela escola. - Propos confiante o garoto.
- Ohh, se vai! - Bradou entusiasmado o avô de Victor que andara escutando a conversa do seu quarto.
Os dois que estavam na sala riram alegremente, e voltaram ao trabalho.
- Bem, querido. Enquanto aos uniformes, veremos isto na loja de madame Malkin. Já os livros devo ter alguns aqui em minha estante, você pode leva-los, não vai ser necessario uma segunda compra. - Disse sua avó – Espere um pouco. Deixa eu conferir:
Livro padrão de feitiços (1ª série) de Miranda Goshawk – Devo ter um desses por aqui, em algum lugar na parte de feitiços. Ah sim!...primeira, segunda e quarta série...você pode levar este aqui – E mostrou-lhe um livro grosso entitulado “O livro padrão de feitiços – 1ª série”.
História da magia de batilda bagshot - Já este, acho que não vou ter – Procurou, e nada . Então correu o dedo novamente sobre a lista e só parou em:
Animais fantásticos e seu hábitat de Newton Scamander – Lembro – me que o reli no ano passado – E puxou de um canto esquerdo da estante um livro de capa verde.
- E parece que é só – Finalizou a mulher – Teremos que comprar um gato para você, e o resto dos equipamentos exigidos.
- Não vejo a hora de conhecer o Beco Diagonal, aliás, não vejo a hora de estar em um dos dormitórios conversando com alguem sobre: Como foi o meu primeiro dia de aula.
- Lembre-se de escrever sempre que possível. Caso aconteça um imprevisto, os professores iram te orientar adequadamente - Articulou a Sra. Dorat - Meu filho. O meu maior desejo agora, é que você seja muito feliz em Hogwarts, quero que aproveite cada minuto como se todo o semestre fosse apenas um dia curto de verão.
- Sem duvidas aproveitarei, vó.
- Bom. Mudando radicalmente de assunto. Amanhã, já devo ter dito isso, vou passar o dia na casa de Marieta. Como sabe, ela esta doente e não pode fazer nada sem uma ajudinha. Tambem tenho que pegar direitinho a receita do remédio que ela me pediu. Vou aproveitar a ocasião na quarta para ir a farmacia, no Beco Diagonal.
- O.K – Respondeu o neto.
- Você pode ajudar seu avô a enterrar aquela bota fedorenta. Só peço que tome muito cuidado com minha horta, você sabe como sou muito apegada aquela pedaço da casa.
- Sim, senhora. Vai ser muito divertido um trabalho como esse, hehe.
Naquele dia nada de diferente aconteceu. Depois daquela frase, um silencio modorrento tomou conta da casa. O Sr. Alcino ainda estava preso a leitura. Victor, não tendo nada à fazer, seguiu a idéia de seu avô, apanhando novamente aquele velho exemplar azul de dentro de seu guarda-roupa, abrindo-o, e deixando-se mergulhar profundamente nas longas frases de Scamander.
A terça feira não foi tão chata como Victor calculou. Dormindo cedo desta vez, e acordando cedo, o garoto correu para a cozinha e tomou um copo de leite acompanhado de biscoitos.
Seu avô já se encontrava no quintal. Para surpresa, do garoto, ele usava um prendedor firme vedando seu nariz. Victor desatou em risos. Mas logo foi interrompido pela voz fanha do Sr. Alcino:
- Não tem graça isso, Victor. (Mas o próprio Sr. Alcino achava engraçado aquela cena ) Tome, coloque um tambem, vai ser preciso, o cheiro é de matar – Enojou o Homem.
E Victor prendeu seu nariz. Ficara um pouquinho apertado, mais era melhor passar por isso, do que ter que encarar o fedor daquele sapato velho.
Juntos, avô e neto seguiram ate um lado esquerdo do quintal, tomando cuidado para não pisar na horta da Sra. Dorat. Os dois se isolaram em um canto, perto de um caldeirão. O caldeirão era grande, mas nada comparado ao sapato que dentro dele continha.
- Victor, você puxa deste lado, eu puxarei deste. Juntos, no três. - Os dois agarraram firmes a borda do sapato – Um...dois...Três!
O sapato saiu voando de dentro do caldeirão. Eu seria capaz de afirmar para vocês que o fedor era tanto, que uma fumaça verde e densa começou a levantar vôo do interior do caldeirão.
Victor olhou para suas mãos e reparou que estavam encardidas. O sapato parecia muito maior fora do caldeirão.
- Me esqueci de pegar a pá. Só um minuto, enquanto isso acho melhor você jogar uma água dentro do caldeirão.
- Tudo bem – Respondeu Victor.
O menino desenrolou a mangueira e cumpriu com sua tarefa, pegou uma vassoura que ali se encontrava e começou a mexer a agua depositada no interior do caldeirão. Por fim, com um pouco de esforço, virou a panela gigante para despejar toda a água.
Um barulho, e terra esvoaçando pra la e pra ca, alertou Victor de que seu avô iniciara a escavação. Minutos depois, revezarão o serviço, e só quando o suor começou a escorrer por toda a face é que acabaram. Consseguiram um buraco suficientemente grande para enterrar o sapato e mais um par de meias gigantes. Quando a terra já estava sendo jogada novamente no buraco, de repente bateu aquela fome em ambos.
O almoço não demorou a acontecer. Tempo depois, já de barriga cheia, Victor se pos a descansar. Queria ler mais um pouco, mas o dia estava tão quente, tornando a concentração um pouco dificl. (você, leitor, deve estar penssando que não ler em um dia quente é apenas uma desculpa de Victor. Mas fique sabendo que o garoto adorava ler, como um jovem adora navegar pela internet. E quando estamos de barriga cheia em um dia quente, só penssamos em descansar).
O sol calído de Julho logo foi substituido pela lua. A Sra. Dorat voltara exausta da casa de sua amiga, Marieta. Parecia realmente cansada, como se estivesse acabado um dia febril de muita faxina. Geralmente, devido ao enfermo, a amiga da Sra. Dorat não obtinha mais disposição para fazer os serviços domésticos, então, a avó de Victor passava o dia na casa de Marieta, auxiliando com o trabalho caseiro.
- Alcino, estou faminta, você não equeceu da janta, não é?
- Eu não fiz o jantar hoje, meu dia tambem não foi tão leve como esta penssando. Estou carregado de livros para ler. Preciso terminar tudo aquilo o mais rápido possivel. - Respondeu o Sr. Alcino
- Acho que seus livros podem esperar alguns minutos. Preparar um jantar não exige muito tempo. Disse a Mulher.
- Olha, hoje eu fiz um pequeno almoço para Victor e eu comermos após o serviço no quintal. Como por força do hábito eu coloquei uma quantidade a mais, imaginando que fossem três pessoas que almoçariam aqui hoje. - Falou Sr. Alcino - Se não me engano, ainda tem uma sobra do almoço em uma daquelas panelas – E apontou para três panelas pretas em cima do fogão.
Acho que nem preciso dizer mais nada sobre este pequeno desacordo entre os dois. Até por que no fim das contas a senhora Dorat sempre encontrava o que comer.
Para finalizar esta terça – feira carregada, Victor fechou seu livro “Ameaças Aéreas”, com o marcador entre as páginas 390 e 391. E guardou-o em seu guarda-roupas. Antes de adormecer escutara sua avó dizendo em algum lugar da cozinha:
- Pobre Marieta, esta tão doente. Sente-se indisposta até para ir ao banheiro. Ela me entregou uma receita. Aproveito para dar uma passadinha na Botica, amanhã.
Victor acordou com um barulho ensurdecedor no dia seguinte. Um barulho extremamente chato para quem estava dormindo a sono solto. O menino olhou para sua mesinha de cabeceira, de onde vinha todo o ruído, e encontrou um objeto quadrado, que possuia numerões vermelhos, e fora ligado à tomada por um fio que se extendia atrás da mesa. Não precisava dizer mais nada, se tratava de um “Despertador”. O objeto não demorou a se calar. Enquanto Victor se trocava o silêncio novamente foi quebrado. Mas desta vez, pela voz do seu avô, que vinha da porta da frente:
- Muito obrigado, Orlando. Tenha um bom dia. - Sr. Alcino fechou a porta e seguiu para a cozinha - Querida, o leite esta em cima da mesa - E uma voz vinda do banheiro lhe respondeu:
- Esta bem. Estou quase acabando meu banho, prepare uma xícara de café para mim, por favor.
- Duas colheres esta bom? - perguntou o homem
- Não. Coloque só uma pitadinha de açucar. Minha diabete esta um perigo ultimamente.
Minutos mais tarde, o garoto se juntou a seus avós para o café da manhã. Um copo de leite achocolatado e um pacote de biscoitos o esperavam sobre a mesa.
- Bom dia – Disse seu avô, abotoando corretamente seu pijama marrom listrado.
- Bom dia – Saudou Victor aos avós.
- Alcino. Quantas vezes já lhe disse para não recolher o leite sem antes tirar este pijama ridiculo? - Perguntou Sra. Dorat
- Sinceramente, querida. Esta seria a sua primeira vez.
E Victor riu alegremente. Sempre se divertia com os desentendimentos de seus avós. Ele estava cansado de saber, que no fundo, sua avó amava seu marido e seu neto mais que qualquer outra coisa no mundo.
O menino não deixou de reparar em um rolo de jornal que estava sobre a mesa. Era o Profeta Diário, que pelo jeito ainda não fora lido por nenhum deles.
- Quando foi que chegou? - perguntou Victor à sua avó.
- já faz uma hora. Antes do seu avô acordar – Respondeu a mulher, despejando mais café em sua xícara.
- Será que posso dar uma lida? - tornou a perguntar o garoto
- Sim. Mas ve se não demora. Você ainda precisa escovar os dentes. Temos que sair cedo daqui de casa. Não duvido nada que o Beco Diagonal estará lotado.
- Esta bem – Ligeiramente, estourou o cordão que prendia o jornal e o desenrolou.
Victor não encontrou nada de tão interessante nesta edição d'O Profeta Diário, exceto algumas notícias quentinhas do Ministério da magia e suas trapalhadas de sempre, e tambem algumas inovações, como a nova vassoura voadora, nimbus 2000. Que já estava à venda nas melhores lojas de esporte do país. (Você que nunca leu antes esta história, deve estar se perguntando por que a vassoura se encontra em uma loja de esportes. Pois bem, se trata de um esporte bruxo, onde quatorze pessoas jogam montados em vassouras voadoras, sendo sete para cada lado. Este esporte é chamado Quadribol. Se esta interessado em saber mais sobre isso eu sugiro que continue lendo a história).
- Tem certeza que guardou no vaso amarelo? - pergunto Sr. Alcino para a Sra. Dorat
- Sim, ainda resta um pouco no vaso amarelo. - Respondeu a mulher
- Do que estão falando? - Perguntou Victor
- Iremos até o Caldeirão Furado com auxilio do Pó de Flu – Disse sua avó
- Caramba, adoro viajar desta forma – empolgou-se o menino.
Pois bem. Victor entregou o jornal para seu avô dar uma olhadinha e correu para o banheiro escovar os dentes.
Enfim, os três, arrumados e de barrigas cheias, pararam defronte a lareira da sala.
Por um minuto aquilo pareceu não fazer sentido algum. A porta da sala se encontrava um pouco mais para a esquerda. Eles só podiam ter errado o caminho para sair de casa.
*Em breve posto a continuação deste capítulo, se você estiver interessado em ler o resto da história não deixe de acessar este conteúdo diariamente. Obrigado por sua atenção! xD......Não deixem de acessar, estou escrevendo aos poucos, mas todo dia posto uma continuação =P.....vlW
Lucas Fazan - autor ficticio
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