A maldição de voldemort



Capitulo IV.
A Maldição de Voldemort.

O jantar foi agradável e Harry conversou muito com Cath, ela era muito agradável, sabia responder todas as perguntas que o Senhor Wesley fizera sobre o Ministério.
Ajudaram a senhora Wesley com as coisas da cozinha e Cath explicava a Gina como se fazia uma poção de desaparecimento.
-é incrível, como conhece tanto sobre poções?-Perguntou Gina.
-Vamos dizer que eu sou uma sortuda que tem um professor por perto.
-Sério o que nós não queremos é o nosso professor por perto-Disse Rony-ele é um pesadelo.
-Rony não devia falar assim-disse Mione- pode pegar mal.
-Não tem problema Mione, tenho certeza que Catherine vai concordar conosco esse ano.Não é?
-Acho que sim.
-Cath, sabe jogar quadribol?-perguntou Harry.
Mione e Cath riram, quando Hermione explicou.

Já ouviu falar de uma acobracia chamada Lupin de Merlin?-Perguntou Mione.
-Já, por que?
-Foi Cath que inventou.
O que?
Todos os irmãos Wesley e Harry falaram ao mesmo tempo.
-Você?-perguntou Harry decido.
-É, eu, foi meio que uma sorte, eu nunca iria conseguir fazer se não fosse a gole que estava bem na minha frente e tinha um artilheiro então eu dei o Lupin e peguei a gole.
-Uau, isso é incrível, você poderia jogar no nosso time.-disse Rony animado.
-Seria uma honra Rony, mas nem tenho uma casa definida, se cair na Grifinória não perderei tempo.
-Como vai saber qual sala vai ser a sua?
-Vou ter uma reunião com Dumbledore antes da cerimônia de entrada.

Eles conversavam muito, Harry viu como Cath era especial, não conseguia parar de olhar para ela, até que a Senhora Wesley pediu que eles fossem dormir. Harry que não estava com nem um pouco de sono, pediu a Senhora Wesley se podia ficar no jardim pensando, Rony que estava cansado subiu, e o resto da família também.
O céu estava lindo, todo estrelado, a brisa, o barulho de gafanhotos, Harry pensou por um instante da saída da rua dos Alfeneiros, e pensou em Cath.
-Atrapalho?
Era ela.
Catherine estava com uma camisola azul e um roupão azul marinho por cima, mas mesmo assim ainda dava pra ver a camisola.
-Nem um pouco, não consegue dormir?
-Não, estou preocupada com minha mãe.
-Por que ? Ela esta bem.
-Ela sempre foi uma mãe presente, mas de uns tempos pra ca, quando eu pensei que ela ia se aproximar mais, ela se afastou.
-Por que? O que é tão importante?
-Ainda não poço te contar Harry, mas fico feliz em estar perto de você.
-Esta?
-Estou, você é ótimo, super legal e simpático.
-Também gostei de conhecer você, você é muito.
-Muito?
-Linda.
Catherine abaixou o rosto e deu um lindo sorriso.
-Obrigada.
-Poço te contar um segredo-Harry perguntou a garota.
-Claro.
-Pode parecer estranho, mas é como se a gente já se conhecesse.
-Mesmo?
-É, me sinto à vontade do seu lado Cath.
-Que bom, eu também gosto de ficar perto de você.
Os dois se olharam por um instante, Harry sentiu uma coisa estranha no estomago que foi subindo e parou em seus lábios, ele observava Catherine, e como queria beijá-la, como queria sentir seu cheiro.
-Apesar Harry, de que te conheço faz menos de 24 horas.
Harry sentiu como se o calor que sentia se transformou numa pedra de gelo, e parou no pé.
-Mione diz que você é um grande amigo, quero ser sua amiga também.
-Claro Cath, quero ser seu amigo também.
Uma brisa fresca veio na direção dos dois, isso fez o cabelo de Cath balançar de uma maneira que fez Harry tremer, como pode existir garota tão linda, será que Rony estava certo, era impossível Harry já estar apaixonado.
Ela olhou para ele, deu um sorriso.
-Quero muito ir ao Beco Diagonal amanhã.
-Mas não recebemos as cartas ainda, temos que ver a lista de material.
-Eu sei, mas algo me diz que vamos ao Beco amanhã, preciso ir lá.
-O que tem de tão importante no Beco?
Cath parou um instante olhou para a grama e disse:
-Preciso ver uns livros.
-Mione nos disse que você é fascinada por livros.
-Gosto muito do nosso mundo Harry, apesar de que também acho o mundo dos trouxas fascinantes.
-Você e Mione são bem unidas.
-Nesses últimos três anos eu não vi Hermione, estava com saudade dela.
Eles pararam por um instante e Harry quebrou o silencio.
-Posso te fazer algumas perguntas, Cath?
Catherine olhou aflita para Harry, o garoto percebeu que ela ficou nervosa.
-Claaroo-Cath gaguejou.
-Você tem pai?
-Pai?
-É.
-Claro que tenho Harry, todos tem.
-Ele esta aonde?
Ela olhou para a grama verde do jardim dos Wesley.
-Ele faleceu.
-Sinto muito.
-Tudo bem, eu não lembro dele, apesar de que.
-Apesar de que?
-Harry, preciso lhe contar uma coisa.
Harry percebeu que a garota tomou um pouco de ar, antes de começar a falar.
-Minha mãe estudava em Hogwarts, era uma aluna brilhante, tinha seus amigos, um deles é sua mãe Harry.
-Lupin me contou que elas estudaram juntas.
-Lupin também, Sirius, Thiago.
-Meu pai?
-Sim, eles era as coisa mais preciosas pra minha mãe, a amizade de sua mãe era importante pra ela.
-Continue.
"Minha mãe namorava um rapaz em Hogwarts, um rapaz que tinha tudo pra ser ruim, mas não era, ela viu coisas horríveis na família desse rapaz, mas o amor deles falava mais alto. Minha mãe viu, seu pai e sua mãe se casarem e ela também se casou em seguida, mas a família dele não aceitava minha mãe muita bem".
-Por que?
-Minha mãe era da Ordem.
-Sim, disso eu sabia. Mas o que eles tinham contar a Ordem?
-Minha mãe se casou com um homem chamado Gregory Snape.
-Eu não escutei o ultimo nome.
-Snape.
-O QUE?
Ela era, parenta de Snape.
-Ele era um ano mais velho, e era da Sonserina, mas não era mal.
-ISSO QUER DIZER QUE SNAPE É SEU?
-Ele é meu tio.
Um choque foi direto para o peito de Harry, como isso? Ela era perfeita, mas tinha Snape como tio, por que?
-Meu pai não era mal.
"Ele e meu tio tinham um carinho grande um pelo outro, meu tio nunca chegou a gostar de minha mãe, mas ia visitá-los, por que o irmão era importante para ele".
"Depois de tempos de paz, com o meu nascimento, meu pai que com um filho tudo ia melhorar, então eu nasci. Meu tio não gostava muito de mim, e não gosta até hoje, mas ele ia me visitar e tudo".
-Agora sei por que você é boa em poções.
"Essa era a época de Voldemort".
Ela disse o nome dele com tanto naturalidade como Harry.
"Voldemort juntara seus comensais e preparava um plano diabólico com os Potter".
-Matar meus pais não é?
-Infelizmente Harry.
"Mas o que pouca gente sabe, é que Vodemort assasinou um homem antes".
-Quem?
-Meu pai.
Ela olhou com uma cara que quase fez Harry chorar, seus lindos olhos azuis estavam todos molhados, falar daquilo parecia doer muito nela. Harry não era o único injustiçado, alem de Neville, Catherine também tem a morte de um ente querido na família, seu próprio pai, mas uma pergunta veio à mente de Harry.
-Por que?
"Como eu disse, Voldemort juntara seus comensais, mas ele queria um em especial. Meu tio".
Quem não sabia que Snape foi um Comensal, mas Harry sempre se perguntava o por que, e agora ia saber as respostas.
"Meu tio estava em casa, jantando, com meu pai minha mãe e eu, éramos uma família quase feliz, Snape estava começando a gostar de minha mãe e me ver como sobrinha. Mas a chegada de Voldemort mudou tudo.Ele chegou em casa, falando que queria meu tio, meu tio rejeitava, não queria mais ser um Comensal, se arrependerá das maldades que fez, mas Voldemort insistiu. No meio de toda essa batalha, Voldemort me seqüestrou, e disse que tinha um plano para mim, se meu tio não aceitasse, ele me mataria."
Era inacreditável, Snape foi forçado a ser um Comensal, fez isso para salvar a vida de Catherine.
"Quando meu tio disse que aceitaria, meu pai numa tentativa de resgate recebeu um Avada Kedrava bem no peito".
Catherine agora chorava, Harry achou que a garota ia parar de contar a história, mas ela continuou.
"O pior que Voldemort não cumpriu a promessa, pelo menos uma parte dela, ele me levou e levou meu tio. Ele fez uma maldição demoníaca que estava prevista para ser em você".
-Em mim?
"Ele ainda não tivera tempo de se vingar dos Potter e ver seu filho amaldiçoado, parecia um plano bom. Mas ele fez isso comigo, com a audácia de meu tio dizer não a ele, ele fez essa maldição em mim."
-Que maldição Catherine?
"Voldemort era muito poderoso, como medo que essa seria sua ultima noite, ele guardou em mim, seus mais preciosos poderes".
Era impossível Voldemort não faria isso.
"Eu tenho a marca Harry, a marca negra".
Essa frase foi a gota da água para Harry, ele usou Catherine, agora o rapaz sentia mais ódio por Voldemort.
"Por isso tivemos que fugir, na maldição Voldemort diz que quando voltar, ira me matar e ter seus poderes de volta, quando ele voltou, eu e minha mãe tivemos que fugir, por medo. Agora que ele esta ficando cada vez mais forte, só Dumbledore poderá me trazer segurança."
-Quais são esses poderes?
-Eu não sei dizer, mais vejo flashs Harry, quando olho pra você vejo o bebê, e os seus pais, no final das aulas eu tive que sair mais cedo por que , a imagem de Sirius não saia da minha cabeça, vejo todos os mortos que foram tocados por um comensal ou pelo próprio Voldemort, Harry.
Catherine chorava muito.
Harry a pegou num grande abraço, ela afundou a cabeça no ombro dele e ele percebeu que o ombro ficara um pouco molhado.
-Estou com você Catherine Price, não vou deixar Voldemort te machucar.
Isso para Harry foi mais que uma simples promessa, agora entendera por que Dumbledore tem tanta confiança em Snape, entendera no que Moody quis dizer em cuidar de Catherine, ele não vai deixar Voldemort acabar com ela. Agora é guerra, e Harry vai vencer por Catherine.







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