O namorado de Mamãe

O namorado de Mamãe



N/A: Meu N/A vai vir antecipado. Então Aqui está o primeiro capitulo oficial da Olá Maninho! :) Eu vou querer MUITO saber o que acharam. Sei que é muito curto, mas é que está bem frio aqui e eu acho que o frio congelou meus dedos (haha) por que eu estou demorando séculos para digitar uma frase descente hoje. Acreditem, vocês não vão querer ler as palavras esdrúxulas quer eu tenho escrito hoje ;)
Comentários são bem vindos, lembrem-se disso.
Beijos, Kathy.

PS: Ah, outra coisa... O meu pequeno N/A (capitulo 0 haha) vai estar sendo atualizado frequentemente... Então eu não posto os meus N/A's aqui, eu coloco eles lá :)~ (esse é o ultimo hãn)
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Capítulo Um – O namorado de Mamãe.

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Um ano já havia se passado desde que nossa família fora separada pela metade. Uma coisa da qual eu não me recuperei até hoje, mas eu tinha que aprender a conviver com isso, a vida seguia, então bola pra frente. – Foi o quê vovó Molly me falou na ultima carta desejando uma feliz Páscoa.
A questão era que me família (ou o que restava dela) sofria um conflito interno doloroso, e por minha causa. Véspera de feriado, desde que James ingressara no seu primeiro ano de Hogwarts ele sempre vinha passar todos os feriados em casa, assim como Albus e depois eu. Mas esse ano seria diferente. Passar o feriado na casa de quem? Não tinha como ficar com minha mãe sem meu pai falar que nunca teve ninguém para comemorar com ele, e não tinha como ficar com meu pai sem mamãe choramingar que estava se sentindo sozinha. E eles não podiam dividir seus três filhos em... Um e meio pra cada lado (?), um sempre teria que ficar com mais, e isso causava conflito se quer saber.
No final das contas, decidi que Hogwarts seria bem acolhedora. E se não fosse, eu aprenderia a suportar. Minha mãe não aceitou essa idéia muito bem, é claro.

- Você sabe que pode sempre passar o feriado lá em casa também. – Disse Hugo no café da manhã, ao ouvir meus motivos de permanecer na escola, enquanto enchia sua boca de empadinhas. Empadinhas de Abóbora que me acertavam de farelos conforme ele falava. Fiz uma careta.
- Claro, e aturar meus DOIS pais pegando no meu pé. – sorri amarelamente - Tudo que eu mais poderia querer na vida. Quer um guardanapo?
- Não, obrigado – ele amarrou a cara para mim. – Continue sendo querida assim comigo e não conte com a minha amizade para te mandar ovos de chocolate Líly...
- Eu acho que é melhor você fazer as malas para o feriado, Caçu – James falou aparecendo de repente atráz de mim. Naturalmente eu xingo ele ao ouvir o apelido “Caçu”, mas dessa vez ele não estava com a cara bem humorada de sempre, ele comprimia os lábios amargamente.
- Já falei que vou ficar na escola – revirei os olhos entediada, não era a primeira vez que eu repetia isso para ele. – Você pode ir Jay, mas eu e Albus vamos ficar aqui.
- Na verdade – meu irmão do meio hesitou do meu lado. Incrível como eles tinham o dom de aparecer do nada. Hugo assistia a cena muito atentamente. Curioso. – Temos um bom motivo para passar o feriado com a mamãe.
- Olha, eu sei que tá sendo difícil ela ficar lá sozinha mas...
- Ela não vai estar sozinha. – James me cortou. O quê? Ela não ia estar sozinha? Mamãe estava com alguém? Então...
- AH! – bati palmas alegremente enquanto me levantava rápido do banco – Ela e papai voltaram?! – Claro que eu não podia me conter de alegria, tudo o que eu mais queria era poder ver os dois juntos novamente, era a coisa que eu mais pedia desde o inconveniente do ano passado.
- Hum... – Albus amarrou a cara. Não, eles não voltaram. Que droga, por que eu sou sempre a ultima a saber das coisas? Os ruivos têm preferência aqui e eu não tô sabendo, é isso? – Não exatamente. Mas a gente pode dizer que ela está amando de novo, se é que me entende.
- Ah sim – fechei a cara. Eu não acredito que minha mãe teve coragem de fazer uma coisa dessas comigo, com Jay, Al e com meu pai. ELA ARRANJOU UM NAMORADO! – Quem é? – fui seca e ríspida. Espero que eles falem para ela como eu reagi.
- Ela quer manter surpresa – dessa vez quem falava era James. Ele parecia tão chateado quando eu. Apenas Albus não estava com cara de quem se importava muito com a idéia. Sempre achei que esse garoto tivesse problemas. Hugo ainda prestava muito atenção no nosso show em pleno saguão principal. – Mas ela falou na carta que já é um conhecido nosso.
- Espero que não seja ninguém como o prof. Neville... – fiz uma cara amarga – Já enjoei de quantas vezes ela nos mandou transmitir o carinho da nossa família para ele.
- Até parece – Albus riu – prof. Neville é muito pateta para a nossa mãe, Caçu. – eu estava sendo irônica. Ele não entendeu isso? – Aposto que o novo namorado dela é alguém sério, mas ao mesmo tempo engraçado, divertido, inteligente...
- Em busca do namorado ideal, Al? – Rose cochichou aparecendo com o queixo apoiado no ombro de James.
- Engraçadinha – ele amarrou a cara. Os olhos verdes indicando o tédio que começava a aparecer. – Parem de se preocupar com bobagens e vão estudar, é a melhor coisa a fazer – finalizou. E subiu para a sala da Gryffindor. Incrível como ele simplesmente não se importa com quem está abraçado com nossa mãe nesse exato momento.
James fez uma breve encenação de nojentice imitando Albus, é por isso que o garoto é tão revoltado, desde que nasceu tem esse crápula no pé. Eu agradeço por ser a protegida da família, sério mesmo.


***

Você pode até estar pensando; “Uau, como esses irmão são unidos”, mas saiba que nem sempre foi assim. Na verdade, ainda não é. Mas eu acho que em clima de feriado Al fica menos chato e James mais bonzinho só para mim não fofocar para os nossos pais que eles andaram judiando de mim (uma das dádivas de ter nascido por último). Mas eu naturalmente não ando muito com eles. Primeiramente por que Albus é um CDF, aposto que ele será um dos bruxos mais talentosos que o mundo já viu. Mas que ele é chatérrimo, ele é.
James é alto, forte. O bruxo mais galinha que o mundo já viu.
É sério. Diga; Um garoto bonito, jogador do time de quadribol e filho de Harry Potter. Que garota é capaz de resistir nessa escola? Mas agora ele se aquietou... Eu espero. Rose é um ano mais nova que ele, e conhece a nossa família desde que nasceu. Eles realmente se gostam, mas eu acho que o Tio Ron e a Tia Mione ainda não sabem do relacionamento, bem como meus pais. Mas a questão é que eu não ando com ele por que ele só quer saber de andar com os caras metidões do ultimo ano. Pois é, esse é o ultimo ano de Jay aqui na escola. Triste? Não, ele é outro chato.
E ainda tem o Hugo, ele é bem bacana. Meio palhação, sardento, ruivo, estuda comigo e me conhece excepcionalmente bem. Acho que é o que mais honra a família Weasley nessa escola, mas ele tem os amigos (meninos) dele, ele não está muito afim de passar o dia inteiro me ouvindo falar como os amigos do meu irmão são lindos.
Então o que me resta? Shawn.
Completamente fora do normal, a melhor amiga que eu poderia ter. Ao contrário de todas as pessoas de quem eu falei até agora, ela não me conhece desde que eu usava fraldas, mas me conhece bem o suficiente para saber que eu não estava em um bom momento.

Qual é o problema?

A bolinha cor-de-rosa e meio amassada de papel me acertou em cheio em plena aula de DCAT. Conheci o cheiro de tutty-frutty na hora.

Minha mãe arranjou um namorado. Acho que quer que passemos a páscoa com ela pra gente poder conhecer ele. Yush, o cheiro do seu pergaminho importado já me enjoou se quer saber

Uma virada distraída do prof. Clewater, e PÁ.
Nossas aulas de DCAT são com a Slytherin, então eu pelo menos, tenho que ser bem cuidadosa com os bilhetes, esses aluninhos arrogantes tendem a me odiar mais do que o normal.

Hum... Legal. Quer dizer, você devia ficar alegre por ela estar feliz né?

PS: Sua invejosa, só por que meu papel cheia bem.


Palhaça.
É, eu devia ficar feliz.

Tem razão... Acho que eu vou, mais do que eu me arrepender não acontece, né?

PS: Tão bem que estou quase tendo uma crise asmática por causa dele. Cof.


Mais uma vez, mirar e...

- Isso é um bilhete Srta. Potter? – DROOGA.
- Não senhor, professor Clewater. – Dava para ter sorriso mais falso que esse meu?
- Então a senhorita não se importaria de me mostrar o papel, não é?
- Acho que não é do interesse do senhor, professor, com todo o respeito.
- Ah, mas eu acho que me interessa sim, senhorita Potter. Obrigada pela advertência, mas entregue-me o papel.

Bochechas quentes, pernas bambas. Droga, eu estava tremendo.
Ele arqueou a sobrancelha enquanto lia.

- Creio que isso seja um bilhete. Pelo menos eles eram assim na minha época de estudante.
- Oh, sério? – cara de surpresa. Acho que vou me formar como atriz.
- Senhorita Potter – ele amarrou a cara – Bilhetes em sala de aula recebem como advertência uma tarde de suspensão, espero que saiba disso. – Por que esses soncerinos estão olhando assim? Viados.
- Sei sim senhor.
- Então espero que saiba que tem compromisso para hoje às 17 horas.
- Mas professor... – INJUSTIÇA!
- E nada de “mas”, - ele virou vitorioso de costas – e troque esse papel, que cheiro mais ridículo para uma aluna de quarto ano ter nos pergaminhos!



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