Prólogo



N/A: Gente queria dar um pequena aviso. Nessa historia eu coloco o nome da Gina como Virginia, mas no livro o nome mesmo é Ginevra, mas não gosto muiyo dele então faço uma "adaptação". Certo? Então é issom boa leitura.

Prólogo

O que ela estava fazendo? Perdera a cabeça ou o quê? Ela definitivamente não devia estar ali. Por Merlin, havia uma guerra acontecendo, Harry estava em algum lugar, talvez estivesse enfrentando Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado naquele momento e poderia estar ferido! Só aquele pensamento fazia seu estômago revirar de medo e sentir-se como se um gigante apertasse seu coração.
Mas lá estava ela, num canto do salão comunal da Sonserina, tentando não chamar a atenção. Como Emily a tinha convencido a vir nessa festa? Claro, com o argumento que poderia ser útil para descobrir algo sobre os planos de Você-Sabe-Quem, já que a maioria ali eram os filhos dos comensais. Virginia olhou para a amiga ao seu lado que sorria para alguns garotos que passaram por elas.
Emily de Bourgh definitivamente chamava atenção. Seu cabelo era preto e ondulado, seus olhos eram verdes grandes e transmitiam confiança. Sua família era das mais tradicionais no mundo mágico. Apesar disso, não compartilhava da opinião desta de que os Weasleys eram traidores do sangue, preferindo ter a sua própria. Assim se tornou amiga de Gina. Contrariando mais ainda seu avô, ela era da Corvinal e se orgulhava disso. Pelo menos, seus pais eram menos radicais e aceitavam que sua filha não fosse uma sonserina.
Emily tinha uma queda por garotos maus, e Gina tinha certeza que esse era o real motivo de estarem naquela sala, naquele momento:
― Emi, vamos embora! Não vou mais agüentar ficar aqui sem partir a cara de alguém! Essas garotas estão me tirando do sério com seus risinhos falsos ― Gina falava com a amiga, tentando não gritar.
― Calma, Ginny. Deixe-me conquistar o lindo ali que a gente já vai, esta bem?! E não se preocupe tanto, ninguém vai reconhecê-la ― isso era verdade. Antes de virem, Emily tinha ensinado um feitiço para mudar a aparência que aprendeu com sua mãe. Agora Gina, ao invés de ruiva, estava morena, o cabelo quase preto com leves cachos nas pontas. Seus olhos, antes castanhos, estavam azul escuro e disfarçavam as sardas. Seu vestido, que Emi fizera o favor de emprestar, já que Gina não tinha um, era da mesma cor.
― Sim, eu sei, mas não é isso! É que me dá nojo ver como podem fazer uma festa quando tem uma guerra acontecendo, e muita gente está tentando acabar com ela arriscando a vida ― Gina sussurrava no ouvido da amiga. Apesar da musica alta, não queria que alguém por perto ouvisse sua conversa.
― Eu sei, Ginny. Também não gosto do que está acontecendo, mas o que podemos fazer nesse momento? Além de tentar descobrir algo sobre os comensais ouvindo as conversas. Ou quem sabe obter isso logo da fonte.
― Como? ― respondendo a pergunta, Emi apontou para um loiro não muito longe de onda elas estavam. ― Malfoy?
― Claro! Não é na casa dele que o... Você sabe... Está? Então, quem mais poderia nos disser algo? Além disso, ele deve estar aprontando alguma coisa, pois é a primeira vez que eu o vejo desde o começo das aulas.
― Sim, deve ter alguma coisa por trás disso. Mas como você vai fazê-lo falar?
― Veja e aprenda ― Emily começou a olhar fixamente Draco Malfoy até ele olhá-la, então deu seu melhor sorriso e começou e jogar seu charme. Enquanto Emi chamava a atenção dele, Virginia começou a divagar sobre as festas na Toca ou no salão comunal da Grifinoria. Eram tão mais animadas que aquela e também tinham Harry, seu namorado, ou melhor, ex-namorado, já que, por causa dessa estúpida luta para derrotar Tom Riddle, ele tinha terminado o relacionamento. Ainda estava vagando pela lembrança feliz do ano passado quando Emi lhe cutucou com o cotovelo. ― Ele está vindo.

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Qual era o motivo de ele estar lá mesmo? Ah, sim, Severus tinha convencido o Lorde que seria muito útil Draco ir à festa e descobrir quem poderia se tornar um comensal. Depois deveria agradecer seu padrinho por obrigá-lo a ouvir as tolices que aquelas pessoas estavam lhe dizendo. Bom, pelo menos, estava longe da ameaça de ir para as masmorras de sua própria mansão naquela noite.
Fingindo interesse na festa, olhou a sua volta pensando num jeito de sair dali, quando viu uma morena olhando intensamente para ele. Era Emily de Bourgh, achou estranho ela estar ali, não era da sonserina. Ela estava jogando seu charme e ele tinha que confessar, era linda com aqueles olhos verdes, mas não era ela que chamava sua atenção, e, sim, uma outra garota ao lado dela que parecia tão distante e aborrecida. Quem sabe ele não lhe proporcionava um pouco de diversão? Pediu licença à pessoa com que estava conversando e foi em direção a sua “presa”:
― Olá,De Bourgh. Não esperava você por aqui.
― Oi, Draco. Não esperava? Mas essa não é uma festa para as famílias mais antigas do mundo mágico?
― Sim, uma extensão das que os nossos pais dão. Mas pensei que sendo uma corvinal não gostaria de estar aqui.
― Hahaha. E perder a oportunidade de ver como todos tentam impressionar alguém que já é praticamente um comensal? E que, com certeza, pode dizer quem será bom o bastante para ser um? ― Gina estava impressionada com a interpretação da amiga. Ela jogava verde e mantinha a posse sem deixar dúvidas do que dizia. Se não a conhecesse, concordaria que era verdade o que falava.
― Perdão? ― Draco parecia não saber sobre o que Emily dizia. As duas sabiam que ele era bom em mentir, mas Emi tinha que continuar com o jogo, era isso ou nada de informação.
― Ora, Draco, não se faça de inocente. Eu sei que está aqui fazendo uma “pesquisa” para saber quem pode se aliar ao Lorde ― Emily teve um arrepio na coluna quando pronunciou esse título, mas era a única forma de convencer Malfoy, fazê-lo pensar que estavam do lado dele e achavam maravilhoso. ― Afinal, qual seria a razão para o mais novo seguidor sair do lado de seu mestre e se mostrar para os simples bruxos que somos? ― disse Emily jogando os cabelos para trás.
Draco sorriu. Por que enganá-las se estavam tão a par de tudo e querendo agradá-lo?, pensou ele.
― Hum, como negar a verdade? Mas, se você já sabe, não estaria disposta a ser uma seguidora? ― Draco deu um sorriso sedutor e levantou a sobrancelha, gesto que fazia qualquer uma prender a respiração. Vendo o brilho nos olhos de Emily soube que funcionou. Virando-se em direção à garota que estava ao lado de Bourgh, repetiu o gesto. ― Ou talvez a sua amiga ― para sua surpresa, a morena continuou indiferente, olhando-o friamente.
― Oh! Onde está a minha educação? Essa é minha prima, Sarah De Bourgh. Sarah, esse é Draco Malfoy. Nossas famílias se conhecem há anos.
― Prazer, Sr. Malfoy.
― O prazer é meu, Srta. De Bourgh ― ele olhou os olhos dela e ficou admirado com seu tom azul escuro, não, era azul safira, pois realmente parecia com a jóia. ― E pode me chamar de Draco ― ele deu seu melhor sorriso, que prometia muito mais que palavras, mas ela continuou indiferente enquanto ouviu Emily ofegar. O que essa garota tinha que não caia a seus pés?
Ódio, Gina sentia muito ódio. Como ele ousava flertar com ela tão descaradamente? Era por causa dele e de seu precioso Lorde que ela estava longe de Harry, era por causa da sede de poder do homem que Draco temia e adorava que o mundo estava naquele caos. Ela queria dar um soco na cara dele para tirar aquele sorriso. Mas manteve a calma:
― Obrigada, mas prefiro continuar as formalidades. Só os meus amigos mais chegados que chamo pelo nome ― sua mãe ficaria orgulhosa se visse como estava agindo. E, afinal, aquele verão tinha servido para alguma coisa, aprendera a falar como uma metida de tanto ouvir Fleur Delacour. Mas era melhor ela sair dali antes que cometesse alguma besteira. ― Emi, querida, estou um pouco cansada então vou indo. Se quiser ficar mais, pode ficar. Boa noite, Sr. Malfoy.
Ela estava indo embora? Assim, do nada? Não, ele não ia permitir que ela se fosse sem saber mais sobre ela, ou que caísse nos braços dele. Tinha o desafiado ao resistir, agora era uma questão de orgulho:
― Ora, Srta. De Bourgh, é cedo ainda. Fique mais um pouco ― Emi viu como Draco olhava para Gina.
― Fica, Sarah. Vou pegar um copo de vinho para mim ― e saiu piscando com um olho para a amiga. ― Ah, não vá embora sem mim.
― Srta. De Bourgh. Por que está aqui? Não a vi no castelo antes.
― Então é pouco observador, Sr. Malfoy.
― Hum ― além de tudo ela tinha a petulância de dizer que ele não via um palmo na frente do nariz. Sua paciência estava no limite, ela está pedindo o arsenal inteiro de sedução. ― Está gostando da festa?― sorriu de lado, deu seu olhar safado e levantou uma sobrancelha, agora era impossível resistir. ― Da companhia? ― e se inclinou para frente.
― Sim, a festa está boa. A companhia... Aceitável ― aceitável? Como ele podia dizer que ele era apenas aceitável? A paciência de Draco tinha chegado o fim, agora ele não queria nada a não ser fazer aquela garotinha pagar por insultá-lo.
Gina quase deu um passo para trás quando olhou os olhos cinza do garoto a sua frente que refletiam uma raiva crescente. Sempre achou que os Malfoys eram gelados e não podiam explodir por causa das emoções, mas agora via que estava errada. Foi longe demais a quase chamá-lo de desagradável, mas ele que pediu, insistindo em sua paquera, enquanto ela só queria o fazer pagar por tudo que vinha acontecendo. Antes que ele falasse algo, Emily chegou. Gina pegou o pulso da amiga e a levou em direção à porta, mas Draco agarrou o braço de Gina e puxou-a para si. Por causa da força, ela bateu de frente com o tórax, colocando a mão no peito dele como uma defesa:
― Solte-me ― disse num tom de voz que usava quando seus irmãos a incomodavam demais. Mas duvidou que ele obedecesse a ordem, a raiva estava estampada nos olhos.
― Por quê? Você me desafiou a isso quando me chamou de aceitável.
― Eu? Só por que não caí nos seus braços, Malfoy, não te dá o direito de me agarrar assim ― foi a gota d'água, sua paciência também tinha limite. ― Quem você pensa que é? Pensa que, só porque é um maldito Malfoy, é melhor que todos, mas não é. Eu queria sair daqui tranquilamente, sem realmente fazer o que estou morrendo de vontade.
― Srta., sou melhor. E o que é que você está morrendo de vontade de fazer?
― Dar um soco em você para ver se tiro sua petulância e arrogância em pensar que todas as garotas estão aos seus pés. Seu...
― Cuidado com a língua!
― Se não o quê? Você vai fazer o quê para me calar?
― Isso ― então a beijou.


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(N/A) : Oi gente!! O que acharam desse começo? era para ser pequeno sabe, mas acho que me enpolguei um pouquinho sabe XD
Entao quero saber a opiniao, podem mandar bala, mesmo que seja pra dizer que esta horrivel eu quero saber para poder melhorar ok?
bjus p/ vcs.

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