Um Amor Perdido



N/A: Aqui está o novo capítulo! E o nome do meio dos Weasley "Aurelious" pertence à Cassie.



N/T: Bom, não era suposto eu publicar este capítulo sem antes ter publicado o capítulo um nos outros sites, mas como eu sei o que é esperar por atualizações eu mando já este capítulo... afinal, não me custa nada... Aproveitem bem, porque posso demorar um pouco mais com o proximo... mas vou fazer o possivel por não exagerar.... Espero que gostem!!



Agradecimentos à Reiko, à Veela, à Jules (que está a publicar uma fic 10!!), à PerSy, à Lessy, à Prika, à Carli, à Belinha e a todas as pessoas que revisaram... Isto é sempre para vocês!! =D

Cheers,

Vanilla





A Noiva da Serpente



Capítulo 2



Um Amor Perdido





Naquela tarde Ginny estava a escrever uma nota de agradecimento para os seus irmãos gêmeos, apenas uma semana depois do lançamento do seu anúncio no Profeta Diário. As coisas não podiam ter sido melhores, pensou. Agora que o Profeta Diário publicou o seu anúncio, de certeza que iria atrair doações e patrocinadores. Ginny podia mesmo sentir que uma coisa grandiosa estava para acontecer, cedo ou tarde.



Ela cantarolou alegremente, a sua caneta fazendo barulhos ao arranhar suavemente o pedaço de papel amarelo sujo. Ela odiava usar uma caneta trouxa mas não podia mesmo usar uma pena e tinteiro ali. Como solução, ela usava uma caneta de tinta permanente, que era mais conveniente e menos trabalhoso. Ela estava quase a escrever as últimas palavras na sua carta, quando Teresa, a sua secretária, enfiou a sua cabeça dourada dentro do escritório trouxa. Ginny olhou para cima, os seus olhos curiosos.



"D. Weasley?" A garota perguntou suavemente.



"Sim, Teresa?"



"Está aqui uma pessoa para vê-la" A garota respondeu.



Ginny franziu as sobrancelhas. Quem poderia ser? E a esta hora do dia? Ela endireitou o cabelo e acenou com a cabeça, sinalizando o seu consentimento.



"Muito bem, então. Mande-o entrar." Ela respondeu. Depois, franziu as sobrancelhas. "Já agora, é um 'ele'?"



"Oh, sim." A sua secretária respondeu. As sobrancelhas franziram-se mais ao notar a risadinha descuidada que escapou dos lábios da secretária. "É de certeza um 'ele'."



Ginny inclinou a cabeça ao seguir com os olhos a partida da sua secretária, sem dúvida para ir buscar o convidado. Depois, ela decidiu limpar a sua escrivaninha enquanto esperava pelo senhor. Momentos depois, uma voz suave chamou o seu nome. Ela olhou para cima só para ver um par de olhos verdes profundos e um enorme sorriso diante dela.



"Harry?" Ela perguntou confusa. "Eu pensei que estavas na Irlanda neste momento. Pludemore United contra Chuddley Cannons, certo?"



Harry entrou dentro da sala, sorridente. "Olá Ginny! E sim, eu devia estar na Irlanda mas tirei um tempo de folga." Ele deu-lhe uma leve beijoca na bochecha como cumprimento. Depois, olhou timidamente para baixo. "Já agora, humm... isto é para ti." Ele disse, entregando-lhe um ramo de flores.



Para ser exata, rosas brancas.



Os olhos de Ginny esbugalharam-se de surpresa e prazer. "Obrigada." Ela disse tirando-lhe as flores. Depois levou-as ao nariz, inalando a doce essência. "Elas são lindas." Depois, riu-se por entre os dentes. "Não me diga que veio para casa só para me convidar para um almoço tardio?"



"Bom, normalmente eu viria sim, mas hoje venho falar contigo." Harry respondeu, sentando-se no sofá. Ginny andou até à sua escrivaninha e pôs as flores na sua jarra, substituindo as velhas e murchas. "Este é o sitio mais privado que eu me consegui lembrar." Ele encolheu os ombros.



"Agora mesmo?" Ginny sorriu e voltou-se para ele. "Então, Harry" Ela começou. "É muito bom te ver. O que é que te traz aqui? Como é que vai o pequeno Nathan? E sobre o jogo de Quadribol?" ela perguntou.



"Oh, ele está bem. Bem, de fato. E sobre o jogo de Quadribol, Aaron tomou o lugar como apanhador. Jorge não está melhor, depois da pequena Silvia ter feito o feitiço das Pernas de Geleia nele acidentalmente..." Ele respondeu, os seus olhos viajando desde a escrivaninha recentemente limpa para os quadros brancos e azuis claros na parede. Ginny franziu as sobrancelhas atrapalhada ao notar os olhos vazios dele fixarem-se na estante. Ela clareou a garganta. Harry sacudiu a cabeça e sorriu.



"Ainda ensinando história trouxa, eu suponho?" Ele perguntou.



"Hum, sim. Eu ganho muito mais com dinheiro trouxa. Especialmente agora que as taxas de câmbio estão a subir." Ela respondeu.



"Sim, sim de fato." Harry murmurou. Depois tossiu. "Contudo, eu só não entendo, Ginny. De repente a sua família ficou rica e com o problema do orfanato... por que é que você não vai e usa um pouco da fortuna da sua família?"



Ginny baixou a cabeça. Era verdade, os Weasley tinham ficado ricos de um dia para o outro. Os sete Weasley ficaram mesmo atordoados ao saber que a sua mãe, Molly Aurelius Weasley, na verdade era rica.



Molly era filha de Moira e António Aurelius, ambos bruxos de sangue puro e de uma boa linhagem de feiticeiros. Mas então, Molly apaixonou-se pelo comum Weasley e insistiu em casar com ele, em vez do acordo feito pelos seus pais, mesmo antes dela ter nascido.



Devido a isto, António Aurelius, cheio de raiva, deserdou Molly e nunca tentou vê-la de novo. Foi só mesmo recentemente que António, depois de saber dos seus sete netos já adultos, decidiu fazer as pazes com a sua única filha e o seu cunhado. Devido ao fato de que ele estava quase a morrer, António deixou todos os seus bens para eles.



"Eu não posso fazer isso de maneira nenhuma, Harry." Ginny respondeu. "Aquele dinheiro é para os meus pais. Depois de todo o sofrimento só para nós acabarmos a escola, eu só não acho justo para eles, terem de financiar as nossas escolhas." Depois, ela sorriu. "Oh, e obrigada pelas doações, Harry. Significou muito para mim."



Harry sorriu. "Não foi nada, na verdade." Ele respondeu.



Então, Ginny sentou-se ao lado dele. "Como vão o Ron e a Hermione?"



"Oh, eles estão bem." Harry respondeu. "Eu aposto como eles estão mesmo aborrecidos. Ser Auror nestes dias pode ser mesmo chato. Depois de Voldemort e isso tudo." Ele acrescentou rindo-se por entre os dentes.



Ginny deu uma risadinha. "Deves ter razão. E sobre a pequena Silvia?"



"Enquanto isso, a malandrinha está a mantê-los ocupados." Harry respondeu. Depois, ele abanou a cabeça. "Eu só não consigo entender aquela miúda. Ela tem as travessuras do Ron mas também tem a curiosidade da Hermione. Põe essas duas coisas juntas e vão dar desastres, a sério. Principalmente agora que ela vem demonstrando magia, experimentando no coitado do Jorge. Não vai demorar muito para que ela receba a carta, eu acho."



Ela riu. "Eu também acho. Eu espero que o Nathan não te esteja dando dores de cabeça."



Harry abanou a cabeça. "Nathan é bem comportado e quieto. Provavelmente saiu à Cho. Ele tem saudades tuas, sabes." Ginny acenou com a cabeça e decidiu não dizer nada. O silêncio a apoderar-se deles, então ele clareou a garganta e segurou as mãos da Ginny nas suas. Sem o impedir, Ginny respirou fundo ao sentir a pele dura dele contra a sua. Ela teve um repentino pressentimento sobre onde isto ia chegar.



"Ginny, eu-"



"Harry, por favor não faça isso." Ginny disse suavemente. Levou toda a sua força de vontade para dizer aquelas palavras. Ela olhou para o lado para não ver o olhar magoado na cara dele.



Era surpreendente pensar que ela não conseguia suportar vê-lo magoado enquanto que ela conseguira suportar a dor que ele lhe causou quando casou com Cho Chang. Na verdade, fora um pesadelo. Quando Harry anunciou o seu noivado, o mundo bruxo celebrou. O Profeta Diário, o Semanário das Bruxas, e outros jornais e revistas estrangeiros publicaram fotos do feliz casal por todo o lado... Era como uma bofetada na cara. Era mesmo doloroso, tão doloroso. Sabendo como fato provado que quase todos em Hogwarts sabiam dos seus sentimentos pelo Harry, era dia de Natal todos os dias para a Rita Skeeter.



Mas depois, a aceitação apoderou-se dela. Foi a aceitação que a ajudou a ultrapassar. Ela não podia culpá-lo. Ela não tinha o direito de ficar zangada nem rancorosa. Juntamente com a ajuda dos seus amigos e mantendo-se ocupada com o orfanato, ela conseguiu esquecer os seus sentimentos pelo Harry. Era só uma questão de tempo até que ela descobrisse que não mais possuía aqueles sentimentos fortes por ele, aqueles sentimentos fortes que a tinham atormentado durante sete anos. Agora, ela estava finalmente livre.



Mas para falar honestamente, ela não sabia exatamente quando ou porquê que ela tinha parado de amar Harry Potter. Era porque ela tinha se cansado de esperar que ele também a amasse? Ou era porque ela já tinha aceito que ele nunca iria amá-la? Era por ele ter casado com a Cho ou ela simplesmente tinha deixado de estar apaixonada por ele? Tal pensamento era terrível. Até aquele momento, ela não acreditava mesmo que seria capaz de deixar de estar apaixonada. Mas Harry Potter era a prova viva disso. Tal pensamento fê-la temer mais o compromisso.



"Ginny, por favor, escuta-me." Harry disse, a sua voz suplicando. Ginny suspirou e pôs os seus olhos castanhos nos olhos verdes dele de novo.



"Harry, eu sei a dor que foi perder a Cho, perder alguém que se ama ...-"



"Isso é passado, Ginny." Harry respondeu. "É verdade, eu estava zangado e magoado depois da morte de Cho ao dar a luz. Eu até pensei que nunca poderia amar de novo, mas agora..." Ele parou e olhou para ela ternamente. "E se eu te dissesse que eu... que eu me apaixonei por ti, Ginny?"



Ginny olhou fixamente para ele como se ele fosse louco. Por um momento, ela percorreu com os olhos desde a sua cara esperançosa aos seus ombros fortes, desenvolvidos por anos de praticar Quadribol profissional. Ela mordeu o seu lábio enquanto os seus olhos viajaram pelo seu peito esguio até de novo à sua cara.



Harry Potter estava apaixonado por ela? Mas então por que é que ela não sentia nada? Nada de nada. Ela estava surpreenddida, sim. Mas por que é que não estava feliz? Ou entusiasmada? Não tinha ela esperado por aquelas palavras desde a primeira vez que o vira na plataforma 93/4 ? Por que é que tinha de acontecer justamente agora? Agora que tudo era demasiado tarde...



"Ginny, eu..."



"Harry, por favor..."



"Eu sei que não tenho sido justo contigo nos últimos anos. Eu sei que te magoei uma dúzia de vezes e eu quero bater em mim mesmo por isso. Mas eu... eu não posso impedir a maneira como me sinto. Depois de todos estes anos, eu só..."



Ginny mordeu o lábio. "Harry, tu sabes que isso vai complicar as coisas."



Ele acenou com a cabeça. "Eu sei, mas eu estou disposto a arriscar."



Ginny abanou a cabeça. "Não é fácil." Ela respondeu. "É verdade que nós temos saído de vez em quando mas eu..." Ela parou ao notar os dedos dele acariciando suavemente a sua bochecha. Ela fechou os olhos por um momento. Oh, por que é que ele tinha de dizer isto agora? Ou fazer isto? Ela pensou.



"Eu ainda... não sei o que quero." Ela continuou.



Harry suspirou quando os seus dedos pousaram no queixo dela. "Eu só não consigo acreditar, depois de todos estes anos..." A sua voz perdeu-se enquando ele levantava o rosto dela para ele. "É como se eu te visse pela primeira vez." Ele murmurou suavemente, os seus olhos por detrás dos seus óculos, tornando-se verde-esmeralda.



Ginny sentiu os seus nervos contorcerem-se quando viu a cabeça dele se aproximar devagarinho até à dela. Sem pensar, ela afastou-se bruscamente.



"Ginny?" Harry perguntou de sobrancelhas franzidas.



"Harry, nós não podemos." Ela disse com uma voz aguda. Ela ficou surpreendida ao reparar na sua respiração pesada. Eles já se tinham beijado antes, mas porque é que desta vez parecia tão... errado? Tão, mas tão errado? "Eu... não posso." Ela estava agitada.



"Porquê?" Harry perguntou, numa voz magoada. "Há outro?" ele se achou pensando. Claro, Ginny é uma mulher bonita e tudo. Com o seu cabelo vermelho-fogo e a sua figura pequena e graciosa, Harry tinha certeza que quase todos, feiticeiros e trouxas também, nunca tinham esquecido de incluí-la nas suas fantasias mais selvagens. Além de ser encantadora, Ginny era de uma bondade que qualquer homem não resistia. Na verdade, ele nunca tinha pensado que ela iria transformar-se numa tão bela mulher, com uma alma pura. Não fora só a sua aparência, fora também a sua compaixão que o tinha tocado profundamente. Se ele pudesse voltar atrás...



"Eu apenas não posso. Desculpa." Ela respondeu. Ouviu Harry suspirar. Ela fechou os olhos e deitou a sua cabeça nos ombros dele. Era mesmo inacreditável que uma coisa tão simples como aquilo deixou-a tão fraca. "Eu só não quero te dar falsas esperanças e promessas vazias. Você merece mais que isso." Ela disse suavemente. Além do fato que o Ron iria matá-la por magoar o seu melhor amigo, Ginny não queria começar uma coisa de que não estava completamente certa. Ela não queria magoar ninguém, principalmente o Harry.



"Desculpa, Ginny." Harry murmurou.



"Eu também peço desculpa." Ginny murmurou para ele.



Harry riu suavemente por entre os dentes. "Não, sou eu que devo pedir desculpas." Ele disse, abanando a cabeça. Ele levantou-lhe a cabeça e beijou-lhe suavemente a testa. "Mas promete considerar o assunto?"



Com isso, Ginny sorriu fracamente. "Eu prometo." Ela respondeu.



Harry sorriu. "Obrigado." Ele disse. Depois, deu um largo sorriso. "Mas isso não significa que eu desista de ti tão facilmente, Ginny." Ele acrescentou, levantando-se.



"O que é que pretendes dizer?" Ela perguntou levantando-se também, seguindo-o com os olhos até à porta. Harry virou-se e encarou-a.



"Falando nas entrelinhas." Ele começou enquando ajustava os seus óculos. "Eu esperarei não importa quanto." Ele continuou, com indiferença.



"Esperarás?" Ginny perguntou desnorteada. "Porquê?"



Desta vez Harry riu e andou até ela. "Porque te amo." Ele respondeu dando-lhe ternamente um beliscão no pequeno nariz. "Eu errei antes ao deixar-te ir e eu não vou errar de novo.



Ela ficou em silêncio ao ouvir isto. Ela não tinha a certeza do que dizer. Harry riu por entre os dentes, deixando a mão cair. "Não te preocupes. Não tens de dizer nada." Ele disse, ao sentir o desconforto dela. Então ele virou-se e andou até à porta. "Entretanto, porque é que não vamos para o teu apartamento? Tenho a certeza que podemos arranjar qualquer coisa para fazer." Ele disse com segundas intenções. "Seria muito giro dar ao Nathan uma linda mana ruiva para brincar, não achas?" Ginny tinha um olhar severo.



"Harry!"



"Estava só brincando, só brincando." Ele disse rapidamente. "Eu tenho a certeza que não me impedirás de levar-te a casa agora, pois não? São quase cinco."



Ginny parecia indecisa, mas estava prestes a gargalhar, curvando os lábios. Ela podia sentir que ele estava tentando tirar o sentimento de embaraço dela. Ela mordeu o lábio e olhou fixamente para ele. Harry atirou a sua mão ao ar. "Eu prometo, nada de negócios engraçados."



Com aquilo, Ginny riu. "Okay, Okay. Só vou buscar as minhas coisas." Ela respondeu enquanto andava até à cadeira. Ela abriu a última gaveta e tirou a sua mala. "Já experimentaste o novo restaurante Mexicano do outro lado do escritório?" Ela perguntou enquanto vestia o casaco.



"Não, ainda não." Harry respondeu ao abrir a porta para ela. "Interessada para experimentá-lo?"



"Está bem." Ginny respondeu enquanto andavam lado a lado. "Estou com fome."



Harry riu. "Eu pensava que odiavas comida picante." Ele perguntou.



Ginny riu por entre os dentes. "Sim, mas eu estou com fome e não me importo se tu me alimentas com burritos quentes e picantes agora mesmo." Ela disse enquanto saíam do escritório, com a mão de Harrry levemente posta nos ombros dela.











Eram quase oito horas quando Ginny e Harry se separaram. Harry tinha insistido para irem ao cinema mas a Ginny graciosamente recusou. E agora, ela encontrou-se parada sozinha em frente à porta do seu apartamento, procurando desesperadamente pelas chaves. Também tinha sido bom que o Harry não tivesse insistido em subir. Considerando a sua presente situação, Ginny estava tão incerta do que um apartamento mal iluminado iria encorajá-los a fazer.



"Onde está?" Ela disse furiosamente. "Estúpidas coisas trouxas." Ela rangeu os dentes impacientemente e estava quase a usar a sua varinha quando de repente, um mocho-real pousou no seu ombro.



"O quê..." Ginny começou enquanto a coruja começou a mordiscar-lhe a orelha gentilmente para atrair a sua atenção. "A quem é que pertences, doçura?" Ela disse enquanto coçava levemente o pescoço cheio de penas da coruja. Animais, assim como as crianças, eram o seu ponto fraco.



Então, a coruja esticou a sua pata como resposta. Ginny franziu as sobrancelhas ao ver uma nota amarrada. "De quem é isto?" Ela perguntou ao tirar delicadamente o rolo de pergaminho da coruja. Depois, para seu completo espanto, a coruja voou sem nem exigir doces ou Nuques.



"Isso é estranho." Ela murmurou enquanto estudava o pergaminho nas suas mãos. Tinha a cor habitual dos pergaminhos bruxos. Amarelo sujo. Estava enrolado e amarrado no meio, com bom gosto, por uma fita. A única diferença era a essência do papel. Cheirava fortemente a qualquer coisa que ela conhecia... a alguém...



Afastando tais pensamentos disparatados, Ginny decidiu acabar com o mistério, desamarrando a fita. Ao desenrolar o pergaminho, um suave choro de espanto saiu dos seus lábios quando uma linha de letras escritas asseadamente num verde brilhante materializaram-se na página branca.







Bom ver-te de novo, Virgínia.







"Mas que..." Ela começou enquanto inspecionava a carta. "Parece que só tem uma frase." Ela supôs. Ela franziu as sobrancelhas. Isto é a ideia de alguém para uma brincadeira? Provavelmente uma das do Fred e do Jorge outra vez. Ela estava quase a jogar a carta fora quando de repente uma coisa chamou-lhe a atenção.



"O sinal de uma serpente." Ela murumurou ao notar o intrigante desenho de uma serpente mesmo embaixo da frase. A partir do seu padrão, Ginny estava certa que aquela serpente era qualquer coisa como um brasão ou uma insígnia ou assim. Mas quem poderia... de repente, Ginny parou, a compreensão atingindo-a.



"Não pode ser..." As palavras mal tinham acabado de ser proferidas quando ela sentiu outra presença no hall, parado mesmo atrás dela. Ela rodou rapidamente, só para ver um par de frios olhos cinzentos.



"Olá, Virgínia."





Fim do Capítulo 2



Próximo Capítulo: A Proposta de Casamento

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