Escola estranha, com gente esq

Escola estranha, com gente esq



Capítulo 2

- Escola estranha, com gente esquisita.

Já em seu dormitório, que ela conseguiu encontrar sem maiores dificuldades, despiu sua capa e localizou sua cama. Não tinha ninguém ali, e isso era bom, Béatrice pensava, não queria ter que dar explicações nenhuma a ninguém. E também era a hora dela começar a escrever em seu diário, prometera que faria isso e que nas férias mostraria aos seus amigos. Sorriu. Pegou sua mochila, retirou seu diário, uma pena e tinteiro, encostando-se melhor na cama.

[i]Hogwarts, 01 de setembro de 1976.
Acabei de chegar ao meu dormitório. Aqui não parece ser totalmente horrível, a comida é muito boa e o meu avô tem um quadro numa das antecâmaras atrás do Salão Principal. Eu sempre gostei de conversar com ele, quando eu era pequena ele conseguia que eu fizesse todas as coisas... Acho que pelo menos com ele aqui eu não vou me sentir um peixe fora d’água.
Até agora conheci poucas pessoas, não que eu tenha me esforçado para isso. Os diretores nem queriam que eu chamasse atenção mesmo... E imagine a minha cara de idiota tentando puxar assunto com alguém? Não dá. Mas enfim... Conheci o diretor Dumbledore, a excentricidade dele me assustou um pouco, mas parece ser um cara legal, Profª. Minerva McGonnagal, ela parece ser rígida pra caramba, Sr. Filch, não sei o que ele é, mas não tem uma cara boa, James Potter, Severo Snape e Lílian Evans. Eles não têm nada de parecido, Potter e Evans são da mesma casa que eu (Grifinória), e Snape é da Sonserina. Esse infeliz veio o caminho todo querendo me arrancar informações de Grindelwald, como se eu fosse uma enciclopédia ambulante. James me contou que ele é simplesmente fascinado por Artes das Trevas, que eu totalmente odeio...
A minha seleção foi completamente diferente! Um chapéu me selecionou. Me disse coisas estranhas, algo sobre eu ter uma mente brilhante, mas ser extremamente rude e ter aversão às trevas. Achei que o Profº Dumbledore me encarou muito quando fui selecionada, como se eu fosse uma espécie em exposição que ele nunca tinha visto...
Estou morrendo de saudades, Munique. De você de do William. Espero que vocês não achem minha vida em Hogwarts tão tediosa.
Béatrice Hollan[/i]


Quando terminou de escrever, notou alguns barulhos vindo da escada e guardou rapidamente suas coisas, fechando a cortina de sua cama logo em seguida. Ouviu vozes cansadas se despedirem, as luzes foram apagadas e ela dormiu em menos de cinco minutos.

-Não vou entregá-la... – um homem de meia-idade dizia, aos berros – nenhuma das duas, você pode me matar...

-Não vou te matar, seu idiota – o outro homem dizia, numa voz fria e baixa – Por que eu mataria? Eu preciso de você.

-Não vou entregar a menina, não quero entrega-la – o primeiro homem gritou como se todos os músculos do seu corpo estivessem em chamas – NÃO VOU ENTREGAR!

-Ah, não vai? – um riso frio, capaz de arrepiar a nuca do homem encolhido ao chão ecoou sobre o local – CRUCCIO! E mais uma vez, mais outra, e mais outra, até você aprender que ninguém diz não a...

-NÃO! – Béatrice gritou, acordando suada e completamente enjoada – Oh, meu Merlin...

-Algum problema aí, Charlotte? – uma voz sonolenta perguntou, acompanhada de um bocejo.

-Nenhum... Foi você que gritou, Claire?

-Não – uma terceira voz respondeu, reprimindo um bocejo – Mas tem uma aluna nova aqui, olha o dossel daquela cama fechado.

-Alô? – a primeira voz tornou a perguntar- Está tudo bem aí...?

-Estou bem... – Béatrice respondeu, colocando a mão na boca reprimindo um impulso de vomitar – Tudo bem – repetiu, saindo da cama e correndo para o banheiro.

Ficou lá por cinco minutos inteiros, se recuperando do sonho. Agora não se lembrava exatamente do que havia acontecido, tinha uma vaga lembrança de um homem sendo torturado por se recusar a entregar algo a alguém... O pensamento lhe deu novo enjôo, que ela conseguiu controlar dessa vez. Molhou a nuca, e encarou seus olhos verdes ofuscantes no espelho. Tinha herdado os olhos do pai... Novamente esse pensamento lhe deu enjôo, que ela não conseguiu controlar. Ouviu algumas vozes vindas do dormitório, que se calaram logo em seguida. Continuou no banheiro por mais alguns minutos, limpando com a varinha, que ela sempre levava consigo, os estragos que fizera por ali. Voltou ao dormitório e consultou seu relógio de cabeceira, já era 5:00 horas da manhã e seu sono parecia ter-la abandonado completamente. Respirou fundo e fechou os olhos, sentando em sua cama em seguida; tudo ali parecia pequeno demais, o que fez com que ela vestisse uma capa e descesse para o Salão Comunal.

Após descer as escadas silenciosa e vagarosamente, notou que o Salão estava completamente vazio, mas ainda sim, quente e aconchegante. Sentou-se defronte a lareira e pôs-se a pensar. Não havia encontrado razões suficientes para sua mudança repentina, sabia que seu pai mantinha relações fixas com o Ministério da Magia Russo, além de manter sua Indústria de Azevinho em Moscou. Pensando nessas coisas, foi vencida pelo sono e adormeceu ali.

Adormeceu três horas depois com o pescoço doendo, e a luz do sol faiscando em seu rosto. Subiu correndo para o dormitório, encontrando as três garotas com que havia assustado na noite anterior com o seu sonho.

-Você está legal? – a primeira voz foi ouvida – O seu nome, qual é?

-Béatrice Hollan – respondeu, prendendo os cabelos – E o seu?

-Sophie Orleans.

-Sou Charlotte Smith – a mais baixinha de todas disse.

-Claire McKinnon – a terceira garota disse, olhando fixamente para Béatrice – Você tem certeza de que está bem? Está tão pálida...

-Eu? – Béatrice se olhou no espelho e riu baixinho – Não, essa é a minha cor natural, McKinnon. De onde eu vim, temos pouca luz solar.

-Então você veio de Durmstrang? – Sophie Orleans perguntou, pegando uma de suas capas e vestindo-a – Bom, pelo que sei, é no extremo norte...
-Sim, eu vim de Durmstrang – Béatrice respondeu algum tempo depois, e, sem dizer mais nada, entrou no banheiro com a intenção de tomar um banho rápido.

-Garota estranha, não é? – Charlotte comentou, arrumando pela terceira vez sua franja absurdamente lisa – Eu achei.

-Por que será que ela veio para Hogwarts? – Claire perguntou, ignorando o comentário da amiga – Ela não parece feliz aqui.

-Vamos descer – Sophie disse, com a mochila já em suas costas – Vocês sabem a fama que aquela escola tem, magia das trevas – sussurrou – Não sei se é seguro ficarmos no mesmo lugar que ela por muito tempo... Com ela acordada, quero dizer.

-Você está sendo completamente injusta, Soph! – Claire exclamou, indignada – Nós nem a conhecemos ainda! Que preconceito bobo, deixe só o Professor Dumbledore ouvir você falar assim...

-Você tem razão, Sophie Orleans – Béatrice gritou, do banheiro - Cuidado comigo. Eu sou realmente capaz de fazer seus belos cachos caírem durante a noite!

As três ficaram quietas alguns segundos, enquanto Sophie corava furiosamente. Saiu correndo logo em seguida, sendo seguida por uma histérica Charlotte Smith. Claire permaneceu no quarto, esperando que Béatrice saísse para que pudesse se desculpar pela grosseria de suas amigas. Cinco minutos depois, aluna nova entrou no quarto com seu novo uniforme e a encarou.

-Oh, não entendo! – disse, quase rindo – Por que você ficou aqui? Seus cabelos são tão bonitos, McKinnon, é melhor você ter mesmo cuidado comigo...

-Ah, você é mesmo petulante, sabia? – ela respondeu, quase ultrajada – Não concordo com Sophie, caso você não tenha reparado. Fiquei aqui para pedir desculpa por aquelas duas estúpidas.

-Certamente – Béatrice respondeu, pegando sua mochila – Mas elas não estão de um todo erradas. A escola toda vai dizer isso, não vai? Quero dizer, se eu tivesse vindo de Beauxbatons, o tratamento seria diferente! – explodiu, afastando sua franja comprida do rosto e assustando Claire com seus olhos azuis faiscantes – Você não precisa ter dó. Não foram só essas duas alienadas, aquele garoto Potter e seus amigos, Lílian Evans e o seu amigo adorador das trevas, Severo Snape, também! Esse esquisito de cabelo seboso atrás de mim no trem só porque eu estudei na mesma escola em que Gellet Grindelwald, como se eu tivesse seus poderes ou fosse tão maligna quanto ele!

-Eu sei! – Claire respondeu, horrorizada – Por favor, Béatrice, entenda. Eu não apoio nenhum tipo de preconceito, pequenas coisas assim que geram grandes guerras. Por favor, não me entenda mal! Eu vou descer agora.
-Não, um minuto! – Béatrice pediu, prendendo seus longos cabelos pretos para trás deixando apenas alguns fios soltou em seu rosto – Tudo bem. Talvez eu tenha exagerado, McKinnon.

-Claire, para os amigos.

Béatrice sorriu, ajeitou sua mochila nas costas e saiu com Claire para o Salão Comunal. Ao descer, notou que Charlotte e Sophie estavam sentadas esperando pela amiga, mas ao verem que ela estava acompanhada da aula nova, saíram para o café da manhã sem olharem para trás.

-Desculpe – a caloura falou, olhando para o outro lado do salão, onde James Potter estava – Elas...

-São duas idiotas! – Claire interrompeu, irritando-se – Vou ter uma conversa com elas. Você já vai descer...?

-Eu... Vamos.

Ao passarem pelo buraco do retrato ouviram uma vaia, seguida da voz envergonhada de James:

-Não! Sirius, que horror...

Béatrice não abaixou a cabeça e continuou andando. Ao chegar ao Salão Principal, sentou-se na ponta da mesa da Grifinória e comeu cornflakes cheios de iogurte, uma prática que fez Claire rir.

-Cornflakes com iogurte... Essa é nova para nós, Béatrice!

Ela sorriu, e continuou sua refeição silenciosamente. Alguns minutos depois, Claire se levantou para pegar seus novos horários e James ocupou o seu lugar, fazendo Béatrice encara-lo friamente.

-Algum problema?

-Você chegou a ouvir o que o Sirius falou? – James perguntou, preocupado – Ouviu?

-Não, e tampouco me interesso pelo que ele tem a dizer.

-Sirius sabe sem bem grosseiro quando quer – ele disse, sem graça – Desculpe por isso.
-Na verdade, os britânicos são muito grosseiros quando querem, Potter.

Encararam-se algum tempo até serem interrompidos por Claire, que trazia consigo um recado de Minerva McGonaggal para a aluna nova.

-Acho melhor você ir conversar com a Profª. Minerva, Béatrice. Parece que a diretora de Durmstrang enviou seus testes, pra ver quais disciplinas você vai poder cursar aqui.

-Obrigada, Claire – a garota respondeu, já em pé – Em Durmstrang, os testes finais são feitos no 8º ano.

Béatrice caminhou até a sala da Profª Minerva McGonaggal e esperou sua vez. Quando teve certeza de que podia entrar, ouviu a professora a chamar, como se soubesse que ela já estava ali.

-Sente-se, Srta. Hollan.

-Bom dia, Profª Minerva.

-Bom dia – a senhora respondeu, puxando a ficha da aluna a sua frente e erguendo as sobrancelhas à medida que lia – Posso notar que são oito séries em Durmstrang, mas parece-me que você não está atrasada com relação a nossa maneira de distribuir os conteúdos. Posso imaginar, também, que o último ano em sua escola seja usado para uma espécie de “Treinamento de Combate”?

-Sim, senhora.

-Muito bom – Minerva exclamou, continuando a ler as notas da garota – Porém, receio que a Srta. não cursará certas disciplinas.

-Não? Como assim? – ela perguntou, surpreendendo-se – Não tem aulas de Oclumência e Legilimência aqui, nem Táticas de Duelo Avançado?

-Não – Minerva respondeu, impassível – Não achamos conveniente algumas disciplinas.

Béatrice não respondeu à provocação. Continuou olhando a professora, tentando entender as expressões que ela fazia, mesmo estando impaciente e decepcionada por não poder cursar suas disciplinas favoritas.

-Certo, Srta. Hollan. A Srta. poderá cursar Aritmancia, Runas Antigas, Defesa Contra as Artes das Trevas, Feitiços, Herbologia, Adivinhação, Poções, Transfiguração, Estudo dos Trouxas, Trato...

-Todas – Béatrice deixou escapas, com um meio sorriso – Desculpe, eu...

-Todas, Srta. Hollan, mas mesmo que queira, não poderá cursá-las.

-Quero todas as disciplinas que sejam utilizada para se tornar inominável.

Ao ouvir a decisão da aluna, Minerva ergueu as sobrancelhas. Virou-se para a carteira ao lado e puxou uma pasta preta. Abriu-a e examinou o pergaminho que estava ali atentamente.

-Runas Antigas, Aritmancia, Defesa Contra as Artes das Trevas, Feitiços, Herbologia, Poções e Transfigurações* - disse, erguendo os olhos para a menina – O curso dura cerca de três anos e...

-O treinamento, no mínimo mais três. Eu já sei, Profª Minerva. O meu pai é Inominável.

-Ah... Sei. Aqui está o seu horário – McGonaggal respondeu, dando uma pancadinha com a varinha num pergaminho limpo – Está dispensada, Srta. Hollan.

Béatrice saiu da sala da vice-diretora em direção às duas primeiras aulas de Poções. Caminhou lentamente até as masmorras** e sentou-se perto da porta da classe. Faltavam cinco minutos para a sineta e os alunos começavam a chegar e se aglomerar por ali, e a olhavam de soslaio, não que ela se importasse agora, estava muito decepcionada com o tratamento frio de Minerva McGonaggal, sua indiferença quanto as suas disciplinas favoritas, insinuações de que ela gostava das trevas... “Defesa Contra as Artes das Trevas”, como se eu fosse capaz de matar alguém, Béatrice pensou. Ninguém ali acreditaria nela verdadeiramente, nem se importavam em saber se ela concordava com os métodos medievais de sua escola e o quanto era estranho para ela estar em Hogwarts.

-Bem vinda à escola Béatrice Hollan!

A imagem de Horácio Slughorn era bizarra. Um homem velho, baixinho e gordo, com uma bigodeira basta que assemelhava o senhor a um leão marinho. O professor continuou encarando Béatrice, seu sorriso vacilando a espera de uma resposta.

-Ah, eu... – Béatrice se levantou num pulo, apertando a mão estendida de Slughorn – Muito obrigada, senhor.

-Me chamo Horácio Slughorn e leciono Poções. A Srta. é mesmo bisneta de Edward Fortescue e foi aluna de Grindelwald? – as perguntas escaparam antes que ele pudesse se controlar. Béatrice ergueu as sobrancelhas e colocou as mãos nos bolsos das vestes.

-Bom, sim e não - a irritação começava a dar sinais – Sou sim bisneta de Edward Fortescue. Pelo que sei Gellet Grindelwald não chegou nem a se formar, já que foi expulso no sétimo ano. Não sei de onde inventam algumas histórias.

O professor enrubresceu, mas foi salvo pela sineta. Vários alunos já estavam presentes e riam da cena, fazendo com que Béatrice sentisse alguma simpatia por eles. Finalmente Slughorn autorizou que entrassem na classe.

-Então você não foi aluna de Grindelwald? – Sirius sussurrou para a garota, arrancando risos de Peter Pettigrew.
-Não, não fui, ou você tem alguma deficiência que te impede de entender o que os outros falam? – Béatrice respondeu – Não fui aluna dele, mas sei muito bem usar uma varinha para fins maléficos, Black.

-Mau jeito, Almofadas! – Remus riu, sentando-se ao lado de Peter – Muito prazer, Béatrice, sou Remus Lupin.

-Hollan – ela disse, entre os dentes – Muito prazer – respondeu, sentando-se em defronte a James e Sirius.

-Esses aí – Claire disse, sentando-se ao lado da amiga, assustando-a – não valem muita coisa.

Logo que se acomodaram, Lílian Evans e Severo Snape entraram atrasados, aparentemente brigando. O rosto de Severo iluminou-se ao ver Béatrice, deixando Lílian ainda mais irritada.

-Os senhora estão atrasados – Slughorn disse, fascinado – A Srta. Hollan já estava esperando a aula com cinco minutos de antecipação.

-Peço perdão pelo atraso, senhor – Lílian disse, sentando ao lado de Severo, com raiva e contrariada.

A aula transcorreu tranquilamente, com o professor fazendo elogios exagerados para a nova aluna, o que a irritava muito, além de deixar Lílian extremamente enciumada. Quando a sineta tocou indicando o fim da aula, Béatrice saiu correndo sem esperar por Claire e entrou no primeiro banheiro feminino que encontrou. Olhou-se no espelho, seus olhos azuis faiscando de raiva, a bajulação excessiva de Slughorn a enraivecia e entediava. Lavou as mãos com água fria e colocou-as na nuca.

-Ele só quer sentir-se querido por alguém que veio de fora – ela sussurrou, tentando se acalmar – É só o segundo dia...

-E você já tem atrapalhado a vida dos outros com grande freqüência, Hollan.

-Uhh... – Béatrice riu e virou-se para encarar a garota que entrara ali – Me desculpe se a minha existência te incomoda, Lily.

-Lily? – a ruiva afastou os cabelos do rosto, seus olhos excepcionalmente verdes brilhando de ódio – Quem você pensa que é...?

-Sou Béatrice Hollan, Lílian Evans! – respondeu, encarando-a – O que você pensa? Que pode chegar e me falar o que quiser, como se eu fosse a razão dos seus problemas? Eu não tenho nada a ver com a sua vida, Evans, e muito menos tenho medo dos seus olhos verdes. – dizendo isso, Béatrice saiu do banheiro com passos apressados, seguindo para sua aula de Feitiços.

-O que você fez com a minha Lily, Béatrice? – James perguntou, alcançando a garota no São Principal.

-Hollan.

-O que você fez com a Lily?

-Nada – Béatrice respondeu, perdendo a paciência e chamando atenção de alguns alunos que passavam por ali – Se a sua Lily tem problemas, eu não tenho nada a ver com isso. Eu não fiz absolutamente nada pra ela, apenas fui transferida pra cá! É o meu segundo dia aqui, que tempo eu tive de fazer algo pra ela? Nada! Nada que justifique certas grosserias.

-Talvez você não tenha reparado, Lílian está acostumada com todas as atenções direcionadas a ela, Béatrice...

-Hollan.

-... Principalmente na aula de Poções.

-Se ela foi acostumada mal e não suporta alguém que tenha o mínimo de inteligência a mais que ela, você já sabe de quem é o azar. Eu não fiz nada de excepcional na aula de hoje. Em Durmstrang, existem alunos infinitamente mais inteligentes do que eu, e nós somos estimulados a não errarmos coisas triviais. Eu não peço elogios a ninguém, Potter, minha intenção aqui é ser anônima.

-Você nunca se arrepende? – ele perguntou, a olhando diferente – Por que a Lílian está chorando? Eu sei que você sabe.

-Pergunte de onde viemos e para onde vamos, Potter. É mais fácil – Béatrice respondeu, recomeçando a andar deixando James para trás com essa nota enigmática.
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* Não tenho certeza quanto as disciplinas necessárias para se tornar Inominável, então quem souber, por favor, me avisa!!
* Também não me lembrava a localização da sala do Slughorn, e meu Enigma do Principe parece simplesmente ter sumido! Desculpem ¬¬

N/A
Descuuuulpa pelo post atrasado, autora em semana de provas! Agora elas praticamente acabaram, espero poder postar logo ;D
Beijão,
=*

E DESCULPA PELO TÍTULO, EU TO SEM IDÉIAS PRA ISSO. EU SOU UMA NEGAÇÃO PRA INVENTAR TITULOS 8D

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