Sentimentos



- Nossa James! Você está com muita olheira! Dormiu bem? – perguntou Remo à James ao ver o amigo levantando da cama parecendo um zumbi.

- Não nos mate! Oh! Por favor, senhor zumbi, tenha piedade – disse Sirius fingindo estar com medo e sendo seguido por Remo – Hauhuahauhauhahuahuahuhua

- Estou ótimo! Nunca me senti melhor – mentiu James.

- Quer saber?! Essa sua cara de enterro está me deixando deprimido. Cadê aquele James que ontem à noite estava super animado? – perguntou Sirius para o amigo.

Ao ouvir as palavras de Sirius, James pareceu se alegrar um pouco.

- Cadê Ron e Harry? – perguntou James.

- Já desceram.

- Ótimo. Então vamos descer também que eu estou moto de fome.

- Às vezes eu acho que Rabicho anda presente por aqui, mas como um fantasma – disse Remo fazendo os amigos rirem.


Ao descerem, os marotos viram que todos já estavam tomando café.

- Bom dia – disse James ao se sentar à mesa.

- Caramba! Parece que alguém não dormiu bem hoje – disse Rony.

- Pois é só peguei no sono hoje de manhã – disse James.

- Eu me referi à Lílian – e dizendo isso apontou para a garota que dormia em cima do prato de comida.

- Lílian – chamou Raissa cutucando-a de leve no ombro.

- Hã? O que?! – perguntou Lílian acordando.

- Está tudo bem com você? – perguntou Hermione.

- Tudo ótimo. Só estou meio cansada. Só isso.

- Hum... O que você e o James fizeram ontem à noite para os dois estarem com tanto sono? – perguntou Sirius com um ar malicioso.

- Calem a boca! Não fizemos nada. Mudem de assunto! – disse Lílian assustando todo mundo.

- Que aula nós temos hoje? – perguntou Rony.

- Ah! Aula de feitiço. – disse Hermione.

- Que ótimo! – exclamou Lílian enquanto os marotos reclamavam – Anda galera! Vai ser legal.

- Super! UHUL – fingia-se animado Sirius.

- Bobo.

- Então, meu lírio – começou James olhando para Lílian – Sentiu minha falta hoje de noite?

- Por que eu sentiria sua falta Potter?!

- Não sei.

- Fique sabendo que eu dormi muito bem.

- Não era o que estava parecendo – disse Sirius – Você simplesmente deitou na comida, ou essa é uma nova maneira de comer? Igual a um cachorro.

- Sendo assim, você já deve estar craque em comer dessa maneira Sirius! – disse Lílian.

- Mais do que você imagina – disse Sirius virando para os marotos e piscando enquanto eles riam.

- Ora, o que você quis dizer com isso?

- Nada! Quando é a aula de DCAT?

- Depois da de feitiço. – disse Rony.

- Ah! Eu mal posso esperar – disse James com um olhar maroto.



A aula de feitiços se passou como sempre, e os marotos estavam mesmo eram animados com a aula de DCTA.
Ao entrarem na sala de Snape, viram que tudo era preto, até as cortinas que cobriam as janelas e tinha coisas gosmentas flutuando sobre as prateleiras.

- Tem certeza que é um bruxo que mora aqui? Parece mais a casa de um morcego! Tudo preto. Coisa horrível. – disse James enquanto os marotos concordavam.

- Hugh! Só de olhar para isso já sinto nojo. Imagina quando eu olhar para o Snape! Acho que serei capaz de vomitar. – disse Sirius.

- Então guarde suas forças e vomite bem naquele cabelo seboso dele. Quem sabe ele não lava cabelo, depois de tanto tempo?! Acho que ele necessita de um novo shampoo. – disse James.

- Oh, olha! Aí vem ele – disse Raissa apontando para Snape que acabara de entrar enquanto Sirius fingia que vomitava.

- Guardem as varinhas. Hoje apenas leremos o livro. Abram na página 91 – começou Snape – Aprenderemos sobre... – e cada vez que ele falava sua voz ia afinando. Ele parou, deu um pigarro e continuou – Bem, aprendemos na aula passada que... – mas não havia jeito. Sua voz agora era voz de mulher – Se eu pegar o engraçadinho que está fazendo isso! – E dessa vez a turma inteira explodiu de tanto rir. Cada vez que o professor se irritava, mais fina sua voz ficava.

- Quem é o idiota que está fazendo isso pare agora!

A turma inteira ria inclusive Harry. Snape olhou para ele com um ar mortal e todos se calaram:
- Sala da Minerva! Ela saberá o que fazer com você! Saia!

- O que? Mas eu...

- Agora!

- Mas você não pode fazer isso! – exclamou Rony – Você não tem provas!

- Eu não preciso de provas! Agora saia Potter!

Harry saiu derrotado. Teria sorte se não fosse expulso. “Meleca! Para que eu fui dar corda à eles? Agora eu estou ferrado!”


Na sala de aula, Lílian olhava para James com um olhar gélido.

- Você pretende me fazer de picolé? Porque se continuar me olhando assim, vai acabar me congelando.

- Você está satisfeito agora?

- Com o que?

- Ora Potter! Se o nosso filho for expulso a culpa vai ser sua! Onde já se viu? Você nunca irá crescer e aprender que existe mais do que brincadeiras nesse mundo!

James ficou calado, o que era uma novidade. Não ia responder à ruiva pois sabia que a culpa era dele e que ela estava certa e ele errado.

- Me perdoe.

- O que? – Lílian ficou em estado de choque.

- Me perdoe – repetiu James – eu vou consertar as coisas. Professor! – chamou James se levantando – Não foi o Harry que fez isso com o senhor. Fui eu.

- Senhor, então se dirija a sala da professora Minerva.

- Claro senhor.

- E que isso não se repita – disse Snape com um olhar mortal.

- Sim senhor.

James saiu da sala e Lílian não conseguiu acreditar “Merlin! Ele colocou a culpa nele mesmo! Caramba! Mas, bem feito, ele que fez a burrice. Mas ele poderia ter ficado calado! Mas não ficou” pensou começando a sorrir com uma expressão de orgulho em seu rosto.

- Eu tenho duas opções – disse Raissa sentando-se ao lado da amiga – Ou eu penso que você realmente odeia o James e está sorrindo pelo fato de ele ter ido para a diretora da grifinória, ou você está muito orgulhosa do ato do nosso querido marotinho. Então, qual eu escolho?

Lílian olhou fundo nos olhos de Raissa e finalmente se viu contando a verdade.

- Eu se fosse você escolheria a segunda. – disse Lílian sorrindo fazendo a amiga olhar para ela de boca aberta – Foi lindo o que ele fez! Você não acha?

- Mas é claro! Lílian, você pode negar o que eu vou falar, mas o James está amadurecendo. Não só o James! Todos os marotos estão.

- Não vou negar.

- O que você tomou hoje? Está se sentindo bem?

- Raissa, não adianta negar que eles estão amadurecendo, porque eles estão. E isso é muito bom.

- Que bom que você pensa assim. Então, me diga, quando você vai parar de negar que gosta do James?

Lílian olhou para a amiga e mais uma vez resolveu dizer a verdade:
- Na hora certa – disse e logo depois tocou o sinal do término da aula, fazendo Lílian se levantar enquanto Raissa ficava sentada de boca aberta.

- Raissa, RAISSA! – gritou Sirius no ouvido da amiga fazendo-a levar um susto – Caramba garota! Que você está fazendo sentada aí sozinha? Vai me dizer que você gostou de ficar na toca desse monstro?!

- Sirius – disse Raissa puxando o amigo – Você não sabe o que a Lílian acabou de falar... – e Raissa narrou toda a história.

- Quer dizer que nossa ruivinha finalmente está cedendo? – disse Sirius rindo e chegando perto de Raissa falou no ouvido da garota – Você gosta de marotos maduros?

- Menos senhor Black! Muito menos! Oras! – disse Raissa saindo da sala e corando fazendo Sirius rir.


Estavam todos sentados na sala comunal esperando por James e Harry até que alguns minutos depois os dois apareceram.

- Finalmente! – disse Sirius.

- Aleluia! – gritou Remo – Como foi lá?

- Nada aconteceu – começou James – Eu coloquei a culpa em mim e a professora apenas me explicou que em Hogwarts os alunos não têm permissão para fazer o que eu fiz. Só.

- Foi muito legal o que você fez – disse Lílian.

- Você achou? – perguntou James chegando perto da garota.

- Uhum. Muito. Harry imagina se a Minerva coloca a culpa em você e nos manda uma carta. Eu iria ter te matado – disse Lílian rindo.

Todos riram, porém ninguém saiba o que se passava na cabeça de Harry: “Mas que chato! Como o diretor pôde fazer isso comigo?! Eu tenho meus pais aqui do meu lado e não posso falar nada! Anos de sofrimento e eu poderia acabar com isso nesse mesmo segundo! Todos esses anos sem as pessoas mais importantes do meu lado! Se eu pudesse gritar para todos o que está entalado aqui na minha garganta! E depois? Quando eles se forem? Ficarei sabendo que eu poderia ter mudado tudo! Que eu tive a chance. Tive a chance de ter pais ao meu lado, tive a chance de ter tido um futuro melhor, tive a chance de fazer tudo diferente” assim que terminou de pensar nisso lágrimas brotaram em seus olhos, mas ele não ia deixá-las sair.

- Me perdoe – disse Harry para Lílian saindo da sala comunal e indo para a torre de astronomia. Precisava ficar sozinho.


Passou alguns minutos sozinho até uma menina ruiva entrar na torre.

- Harry? – chamou Gina. Harry tentou esconder as lágrimas.

- Como você sabe que eu estava aqui?

- Intuição.

- Gina, eu não agüento mais! – disse Harry, agora nem ligando para as lágrimas que teimavam em sair.

- Eu sei – disse Gina chegando perto do garoto e passando o braço pelo seu ombro.

- Você não sabe o que é ter seus pais do seu lado sabendo o que o futuro os aguarda! O futuro horrível e tenebroso.

- Tem razão Harry. Eu não sei o que você sente, mas eu sei que estarei ao seu lado sempre, para o que der e vier.

Harry não agüentou e abraçou a garota com toda a força que conseguiu reunir. Naquele abraço Harry transmitiu mais do que poderia ter transmitido em palavras. Disse tudo apenas abraçando a garota e deixando as lágrimas rolarem. Gina correspondia o abraço, sentindo a tristeza, o ódio e o desespero que o garoto emanava e que sentia. Não ligou se estava abraçando o melhor amigo do seu irmão, só queria que aquele abraço não acabasse. Harry nunca tivera uma mãe assim para poder abraçar, mas todos os sentimentos pareceram sair dele dando lugar a outros sentimentos que despertaram naquele abraço.

- Eu preciso de você ao meu lado – se viu dizendo Harry à Gina.

- Eu sempre estarei – disse Gina agora não contendo as lágrimas.

Eles não sabem como, mas os dois viram seus rostos centímetros um do outro. Naquele momento os dois estavam desfazendo um abraço cheio de emoção e sentimentos para dar início a um ato muito maior. Harry podia ver todas as sardas do rosto de Gina que estava manchado de lágrimas. Enxugou-as com um sorriso no rosto foi se aproximando. Gina via o garoto por quem fora apaixonada durante anos e por quem se apaixonava cada vez mais, até que fechou os olhos e não pode ver mais nada, apenas pode ouvir as últimas palavras de Harry antes de se unirem completamente:
- Eu te amo.

Quanto tempo se passou durante aquele beijo? Não importa! Dias, semanas, meses, anos, séculos? Eles não ligavam, só sabiam que não queriam que aquele momento acabasse. Nem repararam quando uma terceira pessoa entrou na torre, sorriu e saiu. Harry nunca havia sentido tanta coisa ao mesmo tempo. Sabia que não conseguiria demonstrar em palavras por isso nem tentava, a única coisa que queria fazer era beijá-la. Sabia que era da irmã de seu melhor amigo que se tratava, mas não conseguia mais segurar o sentimento que se tomava conta dele toda vez que ele a via. Depois de mais algum tempo se separaram. Continuaram se encarando por um momento com sorrisos bobos no rosto até que Gina olhou assustada o relógio.

- Caramba! Eu tenho aula agora de poções e você tem aula de transfiguração.

- É verdade. Até mais Gina. A gente se vê mais tarde? – a garota confirmou e Harry dando um selinho nela saiu correndo em direção a sala de aula.


- Não! Vai doer! – gritava Lílian.

- Vai doer nada! Quantas vezes você já não fez isso? Deixa de ser fresca garota! – dizia James.

- Mas James, isso é nojento. Olha o tamanho, é enorme.

- Vocês mulheres são tão frescas! Coloca logo a mão!

- Mas é todo peludo! Ergh!

- Pega logo ele! Ele não vai te morder!

- Não, não posso! É nojento.

- Nojenta é você menina. Anda.

- Não me apressa. Eu faço quando estiver pronta.

- Está pronta agora?

- Estou eu acho. Não é difícil ou nojento, é?!

- Pare com isso. Não é nenhum dos dois. Quando eu falar três. 1, 2 e 3. Pronto! Foi tão difícil?

- Não. Até que ele é fofinho, e não é nojento.

- É claro Lílian! Ele é um rato! O que você esperava dele?!

- Nada! Só acho um pouco nojentinho.

Assim foi o diálogo entre Lílian e James, que era seu parceiro, e o coitado do rato que quase ficou surdo com os berros da garota. Nessa aula a professora dividiu a turma em pares e os pares tinham que transformar um rato em uma jarra de suco.

- Ron! – chamou James na aula – Troca de parceiro um instante?

- Claro – disse Rony indo para o lugar de James e deixando um lugar vago ao lado de Harry, que foi ocupado por um James ansioso.

- Preciso conversar com você.

- Sobre o que? – perguntou Harry confuso.

- Sobre uma certa ruivinha – disse James com um olhar maroto.

- Não estou entendendo – disse Harry se fazendo de desentendido.

- Eu acho que você sabe muito bem do que eu estou falando. Eu os vi lá na torre.

- Como assim?! Quero dizer, como? Eu nem te vi.

- Claro! Não quis atrapalhar falando com você, já que você parecia um tanto ocupado.

- Ok. Fique quieto – Harry disse vermelho – Você não sabe como isso é constrangedor.

- Constrangedor? Por quê?

- Não sei. Talvez pelo fato de você ser meu pai?!

- Entendo, mas sem rodeios, o que rola entre vocês?

- Na verdade não deveria rolar nada.

- Como assim?

- Se o Rony descobrir eu estarei morto!

- Isso que eu queria falar com você, eu acho melhor você contar logo para o ruivo.

- Não logo, sabe, de repente nem rola nada.

- Qual foi? Vocês sabem que vocês se gostam e vocês sabem que vai rolar.

- É, infelizmente eu sei.

- Então fala logo com o ruivo.

- Primeiro eu falarei com a Gina.

- Faça isso depois da aula.

- Me faz um favor?

- Qual?

- Entrega esse bilhete para ela – disse rabiscando um bilhete e colocando na mão do pai – Assim ela saberá onde me encontrar.

- Beleza cara – disse James dando um tapinha no ombro de Harry – Rony! Agora saia de perto da minha garota! – disse James fazendo Harry e Rony rirem enquanto se sentava de novo ao lado de Lílian.

- O que você estava fazendo? – perguntou Lílian curiosa.

- Assunto de homem.

- Conta – disse Lílian chegando perto de James e segurando no braço do garoto – Fala James!

- Ei! Você não me chamou de Potter – disse James com um sorriso.

- Bom – começou Lílian corando – Se você prefere Potter eu posso te chamar assim.

- Não! É que raramente você me chama de James. Mas assim está ótimo – falou James fazendo Lílian rir – Você fica linda sorrindo. Gostaria que você sorrisse mais, todos os dias.

Lílian corou tanto que ficou da cor dos cabelos. Colocou uma mão no cabelo de James pegando numa mecha e brincando com ela, enquanto a outra mão que estava no braço dele agora passava para a mão livre do garoto.

- Você também tem um lindo sorriso – disse chegando perto dele, nem percebia que todos os seus amigos olhavam a cena.

- Lílian, eu nunca pensei que fosse falar isso numa hora dessas, mas nós estamos no meio de uma sala de aula.

Lílian se separou de James com brutalidade.

- Também não precisava fazer isso. Era só não me beijar.

- Quem disse que eu ia te beijar?

- Viu?! Já não quer admitir! Aff! – disse James um pouco triste.

Lílian viu que James estava triste, porém só ficou olhando a professora falando o resto da aula, mas mesmo assim fez questão de juntar a sua mão com a do maroto, fazendo-o rir enquanto brincava com seus dedos.


Depois da aula Harry se encaminhou para o corujal. James se reuniu com os outros na sala comunal em frente à lareira.

- Onde está o Harry? – perguntou Gina.

- Está em algum lugar. Disse que tinha que fazer algo – disse Sirius.

- Ah!

- Ei ruvinha! Não, não você Lílian! A outra! Vem cá – disse James fazendo-a se aproximar – Abra as mãos. Como eu imaginava você tem as mãos iguais a da Lílian – falou colocando sua mão por cima da garota que olhava confusa. Gina sentiu um papel em sua mão e a fechou. James sorriu para a garota fazendo com que Lílian ficasse vermelha de raiva e desse um tapa na cabeça dele. O garoto se virou para Líllian e apenas lhe mandou um beijo.

- Vou ao banheiro – anunciou Gina.

Abriu o papel no quarto.
“Gina,
Encontre-me no corujal.
Mil beijos, você sabe quem.”

Gina colocou o papel no bolso e saiu do quarto indo para a sala comunal.

- Gente, eu já volto! – gritou a ruiva correndo sem reparar quando um papel caiu do seu bolso.

Gina abriu a porta do corujal e viu Harry observando a paisagem. Se aproximou do garoto e parou do seu lado.

- Gina eu te chamei aqui para falar uma coisa.

- Fala.

- Você sabe que seu irmão é meu melhor amigo. Eu pretendo contar à ele o que está acontecendo entre a gente amanhã e o que nisso pode resultar.

Gina olhou para ele com um sorriso:
- Quer dizer que vai rolar alguma coisa entre nós?

- Gina, vai rolar muito mais do que um simples beijo eu te quero só para mim, você será a minha garota e de mais ninguém. Você sabe que eu te amo minha ruivinha.

- Isso é um pedido de namoro? – perguntou risonha.

- Considere um.

- Há quanto tempo eu queria escutar isso.

- Há muito tempo – disse Harry fazendo-a rir – E agora pode escutar sempre – se aproximou do ouvido da ruiva – Eu te amo – sussurrou fazendo-a estremecer. Harry beijou a orelha de Gina enquanto a abraçava, foi para o pescoço, do pescoço ao rosto até finalmente chegar à boca.


Na sala comunal todos estavam decidindo o que fazer.

- Vamos jogar xadrez bruxo – disse Rony e todos concordaram – Então vou buscá-lo – levantou e se encaminhou até seu quarto. Na volta viu um papel no chão.

- Olha! – disse apontando e todos se viraram – Um bilhete – pegou-o no chão e abriu.

- Ora! Leia em voz alta – pediu Sirius curioso.

- Gina, me encontre no corujal. Mil beijos, você sabe quem – leu Rony ficando com as orelhas vermelhas.

- Ai caramba! – disse James.

- Com quem será que ela está se encontrando? – perguntou Remo se fingindo de desentendido, porém entendia perfeitamente.

Rony parecia ser o único que não tinha entendido nada. Talvez pela raiva não tivesse conseguido somar dois mais dois.

- É o que vamos descobrir – falou Rony saindo da sala e correndo em direção ao corujal.

Todos o acompanharam tentando-o parar, porém o ruivo estava decidido. Era a gota d’água! Já vira sua irmã com muitos garotos e não queria mais nenhum perto dela. Abriu a porta do corujal com uma força monstruosa assustando as duas pessoas que estavam juntas no corujal fazendo-as se separar. Rony ficou em estado de choque enquanto Harry e Gina coravam. Depois de algum tempo pareceu se recuperar, pois deu um grande berro assustando de novo a todos:
- HARRY???!!


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Gente! Está aí o capítulo! Eu espero que você gostem! Comentem mais por favor! Adoro comentários! Hehehe! xD

Agradecimentos: lilica86 - Valeu mesmo por toda a força que você tem dado acompanhando minha fic e mandando recado! Parabéns pelas suas fics!!!

Pollitá - Adorei seu recado! Continue mandando! Sua fic é ótima!

Beijos galera!

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