Capítulo 1: A chegada



Dezenove anos depois


--------------------------------------------------------------------------------
Summary: Agora que um novo ano letivo se inicia em Hogwarts, novas chances de mudar o passado de contruir o futuro nascem.Fic betada por Juju-Chan n.n.
--------------------------------------------------------------------------------
N/A: A fic é N/L (Neville/Luna). Decidi fazer essa fic porque é raro encontrar uma N/L, e normalmente elas são sonfics ou shortfics. Sempre tive muita simpatia deste casal, desde a Ordem da Fênix. Essa fic é de romance, porque ando muito romântica de uns tempos pra cá... Mas, como sempre um toque de comédia não pode faltar. Aviso que será uma fic longa, estilo Cupidos Ruivos, ou maior.

Essa fic se passa depois de Relíquias da Morte, dando seqüência a cena de Tiago, Alvo e Rosa embarcando na estação de King’s Cross, mas o que estaria acontecendo em Hogwarts. A diretora é Minerva que continuou lecionando Transfiguração, e na fic, Neville será o diretor da Grifinória e Professor de Herbologia, pois a Prof. Sprout se aposentou. Não darei explicações sobre o novo diretor da Casa Lufa-lufa, porque isso não vai influenciar na fic. Em uma entrevista nossa querida Tia J.K declarou que Neville havia se casado com Ana Abott, e seria o novo dono do bar Caldeirão Furado. No site Madame Pince encontrei que Luna também havia de casado com o neto de Newt Scamander. Mas, na fic, eles não são casados, comprometidos ou namorados, são encalhados mesmo.


--------------------------------------------------------------------------------

Capítulo 1: A chegada

Como sempre o início do ano letivo em Hogwarts era sinônimo de agitação; professores correndo de um lado, alunos chegando, Pirraça pirraçando (N/A: O Pirraça é alma de Hoggy!), malas, corujas, sapos e gatos sendo levados as pressas aos Dormitórios de seus donos, os elfos preparando o delicioso banquete e o mais esperado da noite: a chegada dos alunos do primeiro ano. Nessa confusão toda, o diretor da Casa Grifinória aproveitou para passar correndo pela mesa de seus alunos, ajudando-os a se acomodar e dando broncas em alguns, como em seu afilhado, Tiago Potter II, o qual estava fazendo uma imitação de Filch correndo atrás de Pirraça com um esfregão na mão, que rendeu risadas da mesa de sua Casa.

- Tiago, devolva esse esfregão! - Neville, disse, fazendo a famosa pose “Sra. Weasley”. (N/A: Ou seja, mãos nos quadris, cara de “se-você-não-fizer-o-que-eu-estou-mandando-o-pior vai-acontecer”, a varinha saindo pelo bolso esquerdo da calça e o chapéu de bruxo cinza torto). - Ou talvez você prefira ficar com ele e limpar o Salão Principal depois do banquete.

- Mas Professor Longbottom! O ano letivo nem começou e o Senhor já quer me dar uma detenção? Eu só estava demonstrando um dos milhões de jeitos de apanhar o Pirraça facilmente.

- Se você não devolver esse esfregão agora... - começou a sussurrar. Teria que apelar. - ... Chamo a sua avó e a sua mãe para tirar esse esfregão de você.

Tiago arregalou os olhos e quase deixou o esfregão cair. Um pequeno sorriso pareceu pelo canto da boca de Neville. Pela expressão de Tiago, ele deveria estar imaginando coisas terríveis. (N/A: Sra. Weasley rules! ;D).

- Não precisava jogar sujo, Professor. - ele falou, emburrado. (N/A: 1 x 0 pro Neville). - O Senhor precisa de um relax, Professor. No stress! – completou, fazendo com a mão livre a pose “paz e amor”.

- Quando eu quiser um relax, irei para um SPA. Agora se sente, caso contrário, não será de mim que você levará uma detenção. - disse o professor, apontando para McGonagall.

- Tudo bem. Não farei nada de travessuras, brincadeiras, logros e afiliados. - disse o filho de Harry, fazendo pose de “anjinho”.

- Ok, vou confiar em você. Ei Adams! - ele gritou para um aluno loiro e alto do quinto ano da Grifinória. - Se aquiete! Se eu vir você atirar seu chapéu outra vez nos alunos novos...

- Neville! - a Professora McGonagall berrou, segurando o braço de Neville fortemente, pois viera correndo até este. - Me... Afr, arf, ajude... Vá receber os... arf...arf, alunos novos...

- Ah, sim! - ele quase havia esquecido que era ele que recebia os alunos novos. (N/A: A necessidade de um lembrol na vida dele é urgente...). Arrumou o chapéu cinza e correu como pode para a entrada do castelo. Lá, encontrou os alunos novos, assombrados com o ambiente a sua volta.

- Hum-hum. - ele tossiu. Os alunos viraram as cabecinhas para a sua direção. Reconheceu dois alunos; Alvo, filho de Harry e Rosa, filha de Rony. Teve uma vontade enorme de acenar para as crianças, mas não se deixou dominar pelas emoções. Sorriu abertamente, como costumava a fazer. - Olá a todos vocês. Primeiramente, em nome de todos os funcionários, professores e alunos gostaria de dar-lhes as boas vindas a Hogwarts. Sou Neville Longbottom e serei seu professor de Herbologia. Atrás de mim, - e apontou para a porta que separava o hall do Salão Principal. - estão reunidos os outros alunos, professores e funcionários. Hogwarts será a partir de agora, como sua segunda casa. Aqui, seus acertos lhes renderão pontos a suas respectivas Casas, assim sendo, seus erros lhe renderão punições, que funcionam como detenções, ou retirada de pontos. Cada um de vocês vai ser selecionado para uma Casa. Grifinória, a minha Casa, - e sorriu mais abertamente. - Lufa-lufa, Corvinal ou Sonserina. Acho que era isso. - e virando-se a porta do Salão Principal se abriu.

Os novos alunos murmuraram um sonoro “Oh!”, e seguirão Neville. A seleção ocorreu tranqüila. Rosa e Alvo foram selecionados para a mesma Casa: Grifinória. Isso o deixou alegre. E o filho de Malfoy, Escórpio, fora selecionado para a Sonserina. O banquete, como sempre, fora impecável. Logo após a refeição os monitores recolheram os alunos novos para suas respectivas Salas Comunais. Neville estava indo para seu quarto, apenas para tirar sua capa e chapéu, mas, no caminho encontrou Hagrid.

- Neville! - falou o meio-gigante, dando-lhe um “tapinha” nas costas que o fez dobrar os joelhos. (N/A: Bota “tapinha” nisso...)

- Oi Hagrid. Como passou o verão?

- Ah... - disse o meio-gigante. Por detrás da espessa barba, Neville notou que um tom vermelhado havia dominado o rosto do amigo. - Passei um tempinho na França, sabe...

- Me atrevo a dizer que deve ter sido na companhia de Madame Máxime. Ou estou errado? (N/A: Gosto de Hagrid/Máxime e nunca vi os dois em nenhuma fic, então, resolvi pôr para alegrar o ambiente.).

- Neville, Neville... Ainda não entendo como você ainda pode estar solteiro! - o meio-gigante riu-se. - Adivinha quem está voltando para a Inglaterra?

- Não sei. Quem? - Neville estava realmente curioso. Ele tinha uma suspeita de quem era, mas não queria de iludir.

- Tem certeza de que não tem nenhuma idéiazinha de quem seja?

- Vamos Hagrid! Desse jeito você parece o Tiago falando!

Hagrid soltou uma sonora gargalhada.

- O Tiago? Não, não, aquele moleque... Não... Ele é tão parecido com o avô...

- É o que dizem. Mas, então...

- Ah, sim, quase havia me esquecido. Luna está de volta. - e sorriu. – A Professora Minerva falou que talvez ela...

- Sim? - agora o coração do nosso querido professor de Herbologia já estava totalmente fora de compasso. Ele batia mais rápido e mais forte. Neville não queria que o silêncio predominasse na conversa, pois temia que as batidas de seu coração fossem ouvidas. “Então, Luna está de volta...” ele pensou.

- Achei que você iria gostar da notícia. Mas, ainda não vou lhe contar tudo. Tenho que me controlar nisso, eu e a minha maldita boca... (N/A: Hagrid gosta de uma fofoquinha, hein... onde o mundo vai parar...).

- Não, Hagrid, eu quero saber... Digo, sabe, faz tanto tempo que a Luna saiu, acho que foi logo depois da guerra ter acabado. Não tivemos muitas noticias dela.

- Ok. Vá se deitar, homem. Sua avó me contou o que você andou fazendo no verão. Você não descansa? Não pode parar de trabalhar? E, a propósito, gostei da sua coluna no Profeta, sobre plantas caseiras. Rendeu bastante àquela edição, né?

- Sim. Bem Hagrid, eu só vou ir ao meu dormitório tirar a capa e esse chapéu. Depois vou fazer minha vigia e volto para dormir. Amanhã nós vemos. Boa noite, Hagrid.

- Boa noite, Neville. – Hagrid falou, virando-se no corredor e sumindo de vista, arrastando os pés.

Neville se encaminhou para seu dormitório, pegou a chave e abriu a porta. Era um quarto feito sob medida para ele; era espaçoso o suficiente para caber o que lhe era preciso. Ali que entrasse veria uma estante-mesa onde haviam livros e escritos. Mais tarde aquela mesa ficaria atolada de provas para serem corrigidas. A cama ficava encostada no outro lado do quarto, junto com sua cômoda. A janela era larga o bastante para que nós dia de sol ele pudesse ter uma ótima visão de Hogsmeade. Seu armário estava vazio, a não ser pelos cabides de mogno (N/A: Ui, que chique!) pendurados sem roupas. Ele tinha um pequeno banheiro também. Um closet. (N/A: Quero um pra mim também!). Suas malas estavam sobre sua cama, uma marrom-escuro larga, uma redonda preta, e duas outras ainda maiores, que ocupavam praticamente todo o espaço da cama. Agitou a varinha e as malas se abriram. Logo, as roupas começaram a ir em fila indiana para os cabides e gavetas. Colocou sua capa sob a cadeira, e depois retirou o chapéu.

- Francamente, não sei como fui capaz de gastar nove galeões nisso... - e olhou o chapéu cinza. - Esse chapéu é digno do Malfoy. Espero que filho não seja como o pai... - ele falou sozinho. Parou. Sua janela estava aberta, mostrando o céu repleto de estrelas. A luz do luar entrava por entre a janela, dando um brilho ao quarto. Aquele brilhou o fez lembra de uma pessoa. Ela. Da cor dos olhos dela. Sentira tanta saudade dela e por tanto tempo... E agora ela estava de volta... Sacudiu a cabeça, da esquerda para a direita, freneticamente. “Tenho que parar de pensar nela!”. Notou que fora da janela havia uma coruja parda parada sob a soleira, com uma carta na perna. Abriu a janela.

- Entre, amiguinha, a noite vai ficar muito fria. - a coruja parda entrou e se aconchegou no braço de Neville. Era a coruja de sua avó.

Tirou a carta da perna da coruja que ainda se aninhava em seu ombro. Na carta estava escrito:

Querido neto,

Espero que as coisas estejam “controláveis” em Hogwarts. Você se esqueceu da sua apostila aqui em casa. Vou mandá-la amanhã, perto das oito da manhã. Vou lhe mandar seu chapéu azul-anil também, porque aquele seu chapéu cinza precisa ser jogado fora. Pelo que soube, Luna Lovegood está de volta para a Inglaterra. Parece que ela chega essa semana. Mandei algumas cartas a ela e Luna me mandou uma foto. Está bem diferente, sabe. Provavelmente ela vai te mandar um postal ou uma carta.

Com carinho,

Augusta Longbottom

P.S: Se você quiser, posso lhe mandar a foto da Srta. Lovegood.

Várias frases ecoavam em sua mente naquele momento: ...Luna Lovegood está de volta para a Inglaterra... ela chega essa semana...Mas a frase que mais ecoou em sua mente foi a última da carta: P.S: Se você quiser, posso lhe mandar a foto da Srta. Lovegood.

Por quê? Por que depois de tantos anos ela ainda mexia com ele? Essas eram perguntas que ele não sabia responder. Ficou imaginando Luna mais velha, dezenove anos mais velha. E a coruja ainda se aninhava em seu ombro.

- Quer ficar aqui hoje, pequeninha? - perguntou, alisando as penas da coruja, que lhe bicou de leve a orelha. Entendeu aquilo como um “sim”. Conjurou um poleiro prateado, similar ao que sua avó tinha em casa, para a coruja. O poleiro ficou na cômoda, ao lado da sua cama. - Pode ficar aqui. - e ela voou até o poleiro.

Ele fechou a janela, pegou a varinha, e colocou um colete preto, para combinar com suas vestes azuis escuro.

- Daqui a duas horas eu volto, então, não espere por mim. - finalizou. Fechou a porta e pôs a chave no bolso do paletó e se virou.

Iria ter tempo o suficiente para refletir na vigia.


--------------------------------------------------------------------------------
N/A: E aí?O que acharam? Reviews são bem vindas.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.