Notas



Dizem que só se ama verdadeiramente uma única vez.
Posso não estar certa, mas creio que isso deve ser verdade.

Não me refiro ao primeiro amor e não penso nas paixões avassaladoras que se/nos consomem ou perdem a validade após o fim do prazo de validade. (Entenda-se por dois, três anos. O tempo médio de um relacionamento ‘sólido’ hoje em dia.)

O amor não expira.
Não o verdadeiro amor.
Também não trai e não se perde. Ele é para todo o sempre.


Algumas condições sociais, psicológicas e até mesmo religiosas – por que não? – nos pressionam a encontrar ‘a outra metade’. Todos passam por isso, por essa cobrança, por parte dos outros ou de si mesmo. É como se nos sentíssemos menos bonitos, menos queridos, menos afortunados, menos felizes. O problema é que provavelmente a maioria não admita e conseqüentemente não saiba lidar com isso de forma saudável. Ser feliz no amor hoje se tornou uma busca pelo “Elo Perdido”.

É uma triste realidade. E mesmo que não venhamos a perceber isso, quando resolvemos dar um basta nessa situação e saímos por aí procurando o velho chinelo para os pés cansados, como se diz, é justamente quando deixamos de encontrá-lo.

Você pode estar indo muito bem com sua ‘solteirice’. (Favor não confundir com solidão). Pode assumir sem a menor vergonha que vai ao cinema com um(a) amigo(a) ou até mesmo sozinho(a).
O problema começa quando aparece aquele parente ‘no-sense’ para que a famosa pergunta renasça das cinzas:

”Não tá namorando não?”

Não sei se é impressão minha, mas parece que até o priminho de 2 anos que estava mordendo o rabo do gato deixa o que estava fazendo para ouvir sua resposta deprimente.

Familiares. Serezinhos implacáveis e desprovidos de papas-na-língua. Não espere sinceridade deles. Espere... apenas... o pior. E mantenha distância assim que puder.

Sinta-se bem sozinho(a) e quando a hora chegar, se sentirá ainda melhor com o seu amor... esse, afinal, é o meu conselho. Um conselho que eu repito insistentemente também para mim.

Bem, depois dessa conversa toda, preciso dizer qual é minha intenção.
Sou freqüentadora da FeB desde 2005/06, quando comecei a perceber o quanto gosto de escrever. E como me empolgo com isso. Fiz algumas amizades incríveis por aqui, e uma delas é a que gerou uma relação rara, de amor e carinho incondicional. De descobertas e certezas. De tudo de melhor que há.

Esta fanfic nada mais é do quê um presente. Um presente para essa pessoa. É bem diferente dos meus trabalhos postados aqui e não terá relação alguma com HP. (Caso a Moderação enxergue algum problema nisso, basta notificar-me via comentário/e-mail e eu excluo prontamente o material.)

Este será um conto. E quando se transmite uma história mágica dessas, não se deve interromper com NA's (Notas da Autora), além de quebrar o encanto seria algo tremendamente leviano. Ela será uma história, sobre uma garota com alma de fada. Dela e de seu verdadeiro amor. Seu Cavaleiro, Seu Companheiro e Seu Protetor.

Por fim, desejo com todas minhas forças chegar perto de como deverá ser, Caw.
Estou torcendo para que depois desse tempo todo, Aliwan ainda queira me mostrar o caminho. Aquele que ele há de traçar até alcançar o recanto mais sagrado do seu coração. Sinceramente, sua Irmã Perdida...

"Era uma vez..."

...

“A magia está muito além das vãs palavras, ela faz morada onde um simples olhar leva ao nascimento da mais bela canção”

...

“Incompleto? Não. Na realidade, antes de vê-la e toca-la ele não era Nada. E do Nada, jamais poderia existir metade alguma”




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