A Beautiful Lie



N/A.: Pra quem não conhece essa música é da banda 30 Seconds To Mars. E eu a escolhi só por música e voz, e pela primeira vez na fic não tem não a ver com a letra. Mas pra vcs conhecerem um pouco... Enjoy




Capítulo 4: A Beautiful Lie

Lie awake in bed at night and think about your life. Do you want to be different, different? Try to let go of the truth, the battles of your youth 'Cause this is just a game. It's a beautiful lie, it's a perfect denial. Such a beautiful lie to believe in, so beautiful, beautiful lie. it makes me … Everyone's looking at me, I'm running around in circles, baby, a quiet desperation's building higher I've got to remember this is just a game…


Deite acordado na cama à noite e pense sobre sua vida. Você quer ser diferente? Tente superar a verdade, as batalhas da sua juventude porque tudo isso é só um jogo. É uma bela mentira, uma perfeita enganação. Apenas uma bela mentira para se acreditar tão bela, tão bela, que me faz... Todos estão olhando pra mim. Estou correndo em círculos,baby, o desespero adquirido crescendo eu tenho que lembrar que isso tudo é só um jogo...


Enjoy ^;^


***


De volta aos EUA


- Agora, tirando momento fábula. O que vamos fazer? Nosso chefe sumiu, não sei como me meti nisso, para variar só um pouco, e não tenho uma varinha, então, como posso ajudar?


Fazia uma semana desde que o Sr. McCarthy havia sido seqüestrado e a única pista que tinha, era o que Vitória havia dito:

- É alguém que conhecemos Ryan, pode estar nos observando agora, sabendo que estamos chegando a ele, devagar, mas estamos indo!

- Vick, sinceramente, você viu os olhos dele, deve estar confundindo, não creio que seja alguém da agência, e nem eu, nem você temos tantos conhecidos pela cidade, sei que pode ser alguém conhecido, que pode estar perto de nós sim para saber de todos os nossos avanços, porém não sei de ninguém que encaixe no perfil de seqüestrador e assassino.

Este havia sido um ponto imensamente discutido entre os dois e apenas eles sabiam, mas o que Ryan de fato estranhara era que não haviam dado nenhuma pista como nos outros. Havia cinco agentes seqüestrados até agora, em menos de um ano, todos de alto nível hierárquico da agência e a pista era sempre a mesma “Venha me encontrar onde você talvez não possa respirar”. Infelizmente, um dos agentes havia sido encontrado morto.

- Sendo bruxo não tem como desconfiar. Ele pode estar usando legilemência para extrair informações. Ah meu Merlin, ele pode ter lançado uma maldição Império em alguém de cada departamento.

- Tecla SAP, por favor! Sabe, acho que você deveria me emprestar um livro que contenha tudo isso que você fala, porque cada vez que você abre a boca me sinto perdido.

- Não por isso. prodeo - Vick fez aparecer um livro de capa roxo chamado Feiticexpresso: Um curso de Magia por correspondência para principiantes ¹ - Presente!!! Espero que possa aproveitar bem, afinal, você será parceiro de uma auror.

(N/A: ¹Sim é o livro que Filch usou para tentar aprender feitiços)

- Tá querendo demais. Você não acha que está esperando muito de um “trouxa” não? – Mas para Ryan havia uma sensação de reconhecimento, então como num estalo. – Claro, um livro para abortos!

- Ãnh?! – Ela virou tão rápida para olhá-lo que sentiu o pescoço estalar – Eh... Ryan, não me lembro de ter mencionado a você sobre abortos. – Mas será que havia possibilidade dele ser bruxo como ela pensará desde o começo? Essa era a pergunta que sempre martelou na cabeça de Vick. Sentia um poder mágico vindo de Ryan, mas era tão fraco que ela pensou que ser apenas uma impressão por causa da grande vontade de encontrar alguém bruxo onde estava. – Ryan, você é bruxo?

- Eu bruxo? Sei lá?! Não sei, como posso saber Vick, lembra que eu sou desmemoriado! – Ryan estava surpreso. De onde ele havia tirado essa informação? Será que de fato ele era bruxo? – Vick, se fosse bruxo, não teria assim, um jeito de tentar trazer minha memória de volta?

- Talvez... – Vick ficou pensativa, ainda tentava se lembrar de onde conhecia os olhos, mas se atentou a Ryan e continuou – Acho que no hospital bruxo de Londres iniciaram um tratamento para memória para tentar trazer de volta as memórias. Será que isso explica o fato de achar que te conheço? – ela continuou olhando para ele Tenho certeza que conheço esse rosto, mas de onde?

- Talvez, mas acho bom voltarmos a nossa investigação. Se tiver que ouvir a Donna chorar mais uma vez acho que vou enlouquecer.

- Quer dizer que a Sra. McCarthy tem lhe perturbado Ryan? – disse maliciosamente, obvio que isso era só para cutucar Ryan, mas ele nem percebeu.

- Está quase me enlouquecendo. Mas isso não vem ao caso no momento, quero descobrir o mais rápido possível o que aconteceu com Heather, não só por causa da Donna, mas porque é meu chefe e eu tenho o dever civil de proteger a todos.

Passaram a tarde inteira em busca de pistas, mas enquanto o seqüestrador não se pronunciasse eles não podiam dar nenhum rumo para a investigação. Além do mais o grande ponto de interrogação continuava sendo os olhos que Vick, jurava que conhecia.

- Vick, não creio nisso. Quantas vezes vamos passar por esse ponto! – Nesse momento Ryan sentiu que a cobra ia fumar, Vick odiava ser contrariada quando tinha tanta certeza de algo.

- Ryan, seu grande teimoso, no fim, quando resolvermos tudo eu vou poder dizer “Eu falei”. Acho bom você deixar de ser besta, acho que você sabe que tem a possibilidade de eu estar certa. – Vitória estava completamente irritada.

- Se isso acontecer você pode me pedir o que quiser! - ele disse sorrindo. – Além do mais, acho que existe sim essa possibilidade, mas é muito remota, mocinha!!! – Completou voltando a ficar estranhamente sério.

- Isso é o que veremos Sr. Ryan "grande sabichão" - Ryan sabia que ela estava à beira da ira, mas isso não era algo com que se importar agora, afinal de contas, ele adorava provocá-la.

Enquanto ela resmungava impropérios contra ele, Ryan detinha sua atenção a mensagem que estava chegando pelo fax.

Acho que vocês estão tão perto, quanto estavam quando peguei o anterior ao Sr. McCarthy. Do jeito que vão creio que vocês nunca conseguirão me pegar. E mais, acho que vão todos morrer dependendo dos avanços que fizeram. Torno a repetir: Venha me encontrar onde você talvez não possa respirar”.

Vitória abriu a boca aparvalhada. Como ele sabia que não haviam feitos grandes progressos? Olhou em volta, iria tentar legilemência, mas em quem? Já passava das 20 horas e o expediente havia terminado há uma hora e meia e mais uma vez estava apenas ela e Ryan além dos funcionários que faziam à limpeza e vigilância noturna.

- Ele está nos provocando! – bradou Ryan.

- É melhor irmos embora. Não acho que vamos evoluir mais que isso hoje. – disse Vitória sensatamente.

- Você vem comigo? – perguntou Ryan.

- Claro! Só não posso demorar muito.

Saíram do escritório e pegaram um táxi. Há muito que Ryan não se sentia bem e com o recado do seqüestrador ia ficar bem pior. Subiu o vidro que separava o motorista da parte de trás em que estavam para que não ouvisse o que queria perguntar a Vitória.

- Vick, é verdade o que você disse? – Vitória teve um sobressalto, parece que estava tão longe quanto ele há alguns instantes.

- Sobre o quê? Tenho lhe contado muitas verdades ultimamente! – Disse ela risonha.

- Sobre poder ter de volta minha memória? – Ele estava cauteloso quanto a esse assunto, afinal, não queria se iludir. E se nunca pudesse ter sua memória de volta? Ia continuar se iludindo sobre a vida que teria? Será que teria família, irmãos, quem sabe uma namorada, ou mesmo filhos?

- Eu sei que de fato há um tratamento sendo planejado para recuperação de memórias no St. Mungus, o hospital bruxo. Tem uma amiga minha que está lá ajudando com essas pesquisas. Antes de eu vir para cá, ela tinha me dito que tinha conseguido reverter o quadro de um cara com perda de memória devido ao estresse traumático que recaiu sobre ele no pós-guerra. Mas Ryan, o meu querido Dr. Leach não disse que seu quadro era reversível? Que com o tempo você se lembraria de tudo?

- Sim, mas disse também que isso pode acontecer daqui a cinco minutos, um ano ou nunca! E não posso suportar a idéia de não sou capaz de descobrir quem fui.

- Adoraria te levar a Londres agora pra tentar o tratamento, mas acho que isso só será possível quando isso tudo acabar! – Vitória nunca havia parado para pensar nessa falta de memória como Ryan havia lhe apontado. Para ela era sempre algo do tipo “ele não tem memória, mas isso se supera”. Nunca imaginou que o amigo sentisse tanta falta do pedaço de vida que havia deixado para trás e que era uma incógnita para ambos.

O táxi parou de frente ao prédio em que Ryan morava. Ele pagou ao motorista e entrava no hall do prédio quando ouviu uma voz lhe chamar.

- Ryan! Espere, por favor!

- Nicholas?! Que faz aqui? – Ryan abraçou o amigo com um sorriso no rosto.

- Olá Vick? – Disse Nicholas com um sorriso simpático. - Oi Nicholas! – O oi de Nick, foi o suficiente para Vick se derreter e produzir um brilho enorme nos olhos da moça.

- Vamos subir?! – Perguntou Ryan com cuidado, não era a primeira vez que estragava o “lance” de Vitória com seu amigo e tinha certeza que dessa vez ela não seria tão boazinha. Pegaram o elevador direto para o apartamento de Ryan.

- Pensei que nunca fosse vir aqui! –queixou-se Ryan enquanto caminhavam pelo corredor. – Bem vindo ao meu humilde lar. – Ryan sorriu enquanto abria a porta de seu apartamento.

- Achei que precisava de tempo para se acomodar e também estava esperando o convite. Como esse nunca apareceu resolvi dar uma de penetra – disse Nicholas com um sorriso maroto.

- Sabe que você não precisa de convite. Pode aparecer quando quiser. Mas então, como você está? E no hospital, está de folga é? – perguntou Ryan interessado na vida do amigo, que a um bom tempo não via.

Nicholas de repente ficou sério, mas rapidamente voltou a sorrir. O ato não passou despercebido de Ryan.

- Está tudo bem, na medida do possível. Saí de um plantão agora e resolvi sair da área de alcance da secretaria do hospital antes que ela me mande voltar para fazer um extra. – respondeu dando um risinho nervoso ao fim.

- Bem!!!! Hum-hum já que ninguém aqui me dá a devida importância que eu mereço, vou-me embora! – Disse Vitória tentando se fingir indignada por ter sido totalmente ignorada durante o breve comentário entre eles.

- Não por isso Vick, sente-se mais perto de mim. Vamos falar sobre você! – disse ele com um meio sorriso. - Sobre mim?! – perguntou uma Vitória espantada. Basicamente ela e Nicholas não conversavam e agora ele queria saber algo sobre ela?! “Uau que evolução temos aqui! ... VALEU MERLIN” e retribuiu seu meio sorriso – O que você não sabe sobre mim?

Nick lançou uma olhar de pura sensualidade a Vick, abriu um sorriso mais que maroto e... Trimmm – toque de Nokia

(N/A: Sabe aquele chatinho que tem o nome de Nokia Tune?)

- Droga!!! – disse Nick exasperado, seu celular começou a tocar - Esqueci de desligar essa porcaria.

Esperem só um instante, por favor. Ele saiu em direção à sacada do apartamento.

- Será que dessa vez eu vou realizar meu simplório desejo? – perguntou-se Vick, com o olhar distante e um sorriso a brincar em seus lábios.

- Sinceramente, eu não sei, mas ele está escondendo algo. – respondeu Ryan. Vick acordou para vida com o comentário.

- O que você acha que ele tem?

- Lá vem chumbo grosso. – acrescentou ao ver Nick voltar com a cara emburrada.

- Sinto muito, tenho que ir. – disse Nick.

- Mas já? O que houve?

- ... Eh ... a secretaria do hospital ligou para dizer que um dos meus pacientes teve uma recaída. Tenho que ir parece que foi grave. Foi um prazer revê-los, Vick depois terminamos nosso papo. – ele abraçou Ryan e deu um beijo em Vick e foi embora.

- Ryan, me belisca. – Ryan fez o que ela pediu. – Aííí, era brincadeira!!!

- Foi você quem pediu, e da próxima, por favor, não me deixem de castiçal.

- Ok. – disse ainda sonhadora para despertar num repente. – Ah, amanhã agente volta àquele café, acho que sei como achar uma pista. Mas por hoje, chega disso! Que tal uma pizza? Por minha conta!

- E no final tudo acaba em pizza!- Ryan fez um gracejo e Vick o olhou com estranheza.

- Está muito engraçadinho hoje – Vick espichou a língua para Ryan que somente sorriu, e pegou o telefone para pedir a pizza.

Eles pediram a pizza comeram e ela foi embora prometendo acordá-lo no dia seguinte. Foi o que ela fez. Às cinco da manhã Vick tinha aparatado no apartamento de Ryan.

- Ryanzinho, acorda!!! – falou ela meio que cantando. Ryan apenas se mexeu. – Ryan, acorda. – Ela falou mais alto e mexeu nele e ele apenas resmungou em resposta. - Ryan, acorda!!! Mas será o benedito? Já lhe arranjo um jeito bom de acordar.

Ela saiu pé ante pé do quarto do moreno, voltou à sala pegou a varinha e um brinquedinho. Voltou ao quarto e com um aceno da varinha...

BAM!!!

Ao estouro maior sucederam várias outras pequenas, o que fez Ryan, totalmente descabelado, cair da cama.

- PQP – reclamou ele, então uma pequena explosão aconteceu perto o suficiente pra deixar seu rosto manchado de preto, olhou para os lados e viu Vitória rindo. – O que você tá fazendo aqui? - Te acordando! Falei que vinha cedo. – disse Vick olhando para as unhas como se não tivesse feito nada.

- Precisava de tanto?!? Ainda são cinco da manhã – falou ele mal-humorado olhando para o relógio do criado mudo. - Precisava! Só faltei me esgoelar e você nada de acordar. Agora levanta a gente tem que voltar lá. Meia hora depois eles saiam do apartamento, com Ryan resmungando.

- Merlin!!! Precisa tanto? Isso só vai lhe envelhecer antes do tempo meu bem.

- Um dia vou acordar você com mais algazarra do que festa raive, aí quero ver-te continuar rindo.




Estavam de volta ao café, à área inteira estava isolada desde que Heather havia sido seqüestrado. Por ser muito cedo e inicio de um inverno que prometia ser bastante frio, uma névoa que encobria um pouco a paisagem, mas nada que o sol das 7h não resolvesse.

- Essa fita amarela já me rendeu uma boa dor de cabeça. – Disse Vick olhando receosa para a fita amarela com o escrito “Don’t across” ou, não ultrapasse.

- Posso saber por quê? - O Sr. Mathews, o dono, não para de falar do prejuízo, mas não sei por que ele veio falar justo a mim?

- Acho que os seus belos olhos castanhos o conquistaram.

- Ryan, vai zoar outro.

- Porque você não pode conquistar ninguém não é? Ah, claro que não, afinal seu coração já tem dono! – Ryan sorriu de canto, enquanto passava por baixo da fita e entrava no café.

- E ele continua muito saidinho hoje. Qual o teu problema hein? - Resmungou retribuindo o sorriso enquanto passava por baixo da faixa e seguia Ryan, olhou em volta buscou em sua bolsa a varinha e disse - Aperio². Eu sabia que não tinha levantado cedo a toa!

(N/A: ²Aperio= revelar, achar, descobrir – latim. A intenção de Vick é simples: sabe aqueles detectores que mostram o sangue oculto no local do crime? É mais ou menos o que esse feitiço faz, tentei achar algo dos livros que fosse similar, mas não encontrei, entaum inventei - hihi)

- O que você achou? – Ryan foi até onde Vick estava.

- A marca dos sapatos dele!

- Mas eu não vejo nada!

- Olha aqui, segura isso – ela passou a varinha dela para ele – Vê?

- Agora eu vi! Mas, porque essa marca não apareceu quando os outros investigadores, peritos e todo o resto estavam aqui.

- Porque ele é bruxo, e essa bota foi feita com um feitiço de desilusão – que é um feitiço que esconde o que você quiser, mas ele queria que a gente encontrasse, tenho certeza! Ele quer ver o circo pegar fogo.


 




Duas horas mais tarde, muito longe dali, a névoa gélida que comprimia a janela do café onde estavam Vick e Ryan se espalhava e ventava sobre um rio entre bancos enormes de lixo. Uma imensa chaminé se erguia sombria e agourenta numa rua totalmente vazia, a não ser pelos pássaros que haviam tomado o local onde havia resquício de uma indústria desativada. O único som que se ouvia era piar das aves e nenhum sinal de vida humana. Mas então, com um leve ruído, uma figura alta, magra coberta por um capuz negro apareceu como que do ar, espantando todos os pássaros da área.

Ele olhou para os lados tentando reconhecer o lugar “É, é a Ponte do Brooklin, mas que direção tomar?” olhou para um papel em sua mão e começou a andar rápido. Aquele era de fato um lugar suspeito para se estar, principalmente se fosse ele. “Espero que seja algum assunto importante para ele me fazer atravessar um oceano inteiro por uma reunião!!!” pensou um tanto exasperado. Alcançou o local indicado e tocou numa lata enferrujada, era uma chave de portal que o levou diretamente para o lugar que tinha sido convidado.

A visão era de um lugar lúgubre, mal iluminado em certos pontos e que em nada lhe agradava. O ambiente era úmido, feito de pedras e circular. Onde estava erguia-se duas colunas altas e imponentes de estilo grego - era a entrada principal e a sua frente à sala circular: o centro de tudo – nesta, tinha uma mesa grande feita de madeira nobre repleta de cadeiras e pelo que via, havia muita gente sentada nelas, afinal, estavam quase todas ocupadas – por fim, mais ao fundo e na área mais escura, havia portas em arco fechadas por barras de metal que indicavam celas.

(N/A: Mais ou menos assim, oh)


Com a chegada dele as pessoas que estavam nessas celas começaram a fazer barulho, ele ouvia pedidos de socorro. Fixou o olhar num homem de aproximadamente 40 anos, aparência abatida que tentava sacodir as grades, fazê-las se abrir, mas sem sucesso.

- Silencio! – falou uma voz firme na cabeceira da mesa e emendou – Bom dia, Draco! Junte-se a nós, por favor!

- Bom dia! – Draco sentou-se.

Ao sentar-se na mesa Draco lançou um breve olhar aos outros componenetes do estranho grupo e reconheceu ex-comensais, alguns fugitivos de Azkaban por apoiar a causa de Voldemort e alguns desconhecidos, somavam-se pelo menos 70 pessoas! Mas será que o destino lhe pregaria tal peça?

- Agora que estamos todos reunidos, e que temos toda essa bebida para nos acompanhar, deixem-me dizer por qual motivo reuno vocês em minha “casa”. Sei que a causa abraçada por Lorde Voldemorte, não foi esquecida por muitos aqui presentes, ainda vejo neste grupo, sede de vingança. Uma real vontade de deixar um mundo livre da presença de trouxas e criaturas que possam nos ferir...

E agora? Quem era esse louco? Não bastava Lorde Voldemort com suas idéias homicidas? Até onde ele iria chegar? Iria conseguir alcançar seus objetivos? Não, por Merlim!
Esses eram os pensamentos que habitavam a mente de Draco, tudo que ele mais queria era sair dali, e rápido! Não queria mais ser testemunha de qualquer vil brutalidade.

- ... parece que não estamos agradando ao sr. Malfoy! Por que não se retira? Garanto que não sabendo de nenhum de meus planos, não me serás uma ameaça!

Ótimo - pensou Draco bloqueando sua mente - o cara sabe usar legilemência

– Não se intimide! - Mas sei que vai voltar, para meu bem ou para meu mal concluiu para si. Ele sabia do recente comportamento de Draco, em rejeitar tudo que tivesse qualquer ligação com Voldemort, principalmente depois do julgamento. – Grato por sua presença! Para sair, basta levar sua chave de portal e seguir pelo caminho pelo qual entrou. Na sua chave há uma identificação por suas digitais, logo, se desejar voltar, sua chave o trará de volta, mas única e exclusivamente, a você!

- “Agradeço” ao convite, mas de fato, não me interessa, eh... por hora. Talvez por não ser o momento de me firmar...

Draco se levantou e sentiu os olhares as suas costas, mas sabia que era melhor ser odiado pelos presentes, a sentir qualquer peso na consciência, mesmo sabendo que não era santo, nem bom exemplo. Tocou na chave de portal e foi levado para a mesma rua que estava a quase uma hora atras.

- Essa – ele pegou a carta com o convite e as intruções de como chegar ao lugar e rasgou no meio – foi – rasgou em quatro – o maior desperdicio de tempo! – Disse com raiva, ele queimou carta e com um aceno da varinha sumiu com as cinzas. Olhou para o relógio – Melhor passar o resto do dia aqui, já perdi minha chave de portal de volta.

Ele saiu em direção a ponte que unia o Broklin à Manhattan, a Ponte do Broklin, e tomou seu rumo para Manhattan, pegou um taxi e seguiu para o Hotel que sempre ficava quando tinha negócios a fazer, o Doubletree Guest Suítes localizado no coração da Times Square – a avenida mais movimentada de Nova Iorque.



Já era bastante tarde para o que Draco tinha noção. Pensou que só havia 10 minutos, mas já eram 2 da tarde. Tarde parecia que ia ser bastante monótona, depois de chegar ao hotel Draco havia conseguido agilizar sua volta à Inglaterra, mas isso só aconteceria às 21h. Até lá, não iria ficar preso num hotel, decidiu dar uma volta. Talvez conseguisse ver algo interessante afinal estava na Times Square. Desceu decidido a fazer algo e enquanto pensava no que fazer, esbarrou em alguém, numa linda mulher que...

- Draco? É você? – disse com ar de surpresa e um sorriso bondoso.

- Donna! Como vai?! – disse ele um pouco mais caloroso e receptivo do que costuma ser.

- Gostaria de dizer que bem. – O sorriso de Donna se desvaneceu um pouco.

- Vamos sair do meio da rua.

- Sim, vamos! Mas há essa hora isso vai estar um caos total, melhor irmos para minha casa, assim podemos conversar mais tranqüilamente. – Ela segurou a mão de Draco e o guiou até uma área menos movimentada de lá aparataram na rua da casa dela.

A verdade é que fazia mais ou menos dois anos que eles não se viam. Como Draco acabou o ano no período certo, no ano em que deveria estar terminando junto a muitos colegas, ele começou a se interessar pelos negócios do pai, que após a queda de Voldemort e seu julgamento não tinha ficado muito bem, principalmente do pouco juízo tinha; então Draco foi “forçado” a assumir algumas responsabilidades e foi nesse ambiente que ele havia conhecido Donna.

- Bem vindo a minha casa Draco.

- Que bela casa, Donna!

- Sente-se vou fazer um chá para nós. De fato era uma bela mansão, tinha dois andares e seus aposentos eram bastante amplos e toda decoração de muito bom gosto, a julgar pela sala bem decorada em que estava bem do jeito de Donna.

- Aqui está o chá, sente-se. – ela disse depois de levá-lo ao lounge que tinha em casa.

- O que faz tão longe de casa? – disse de forma incisiva, como sempre.

- Direto como sempre, não é Malfoy - ela disse sorrindo

- Ora, estou em minha casa! Depois que terminamos...

- Corrigindo: Você terminou!

- Não era para menos! Sua mãe me detestava e fazia questão de deixar isso bem claro. Certa vez ela me disse que não era para você porque era mais velha, de poucas posses e amante de trouxas e não gostaria que uma latina do meu tipo se casasse com seu único filho. Agüentar isso seria fácil, mas ela de fato me odiava, armou para mim e você ficou do lado dela, não acha que foram motivos suficientes? – havia certo ressentimento enquanto ela falava. Draco viu que ele era caso passado para ela, mas o ressentimento era mais pela injustiça.

- Tá, tá, foi minha culpa! – consentiu ele de má vontade - Mas então, como veio parar na América?

- Então, depois disso, foi difícil continuar por lá, decidi refazer minha vida em outro lugar. Foi aí que aceitei uma velha proposta de emprego que tinha por aqui, infiltrada no governo trouxa, para auxiliar o bruxo. Algum tempo depois encontrei um homem incrível, me casei com ele e ganhei uma filha linda.

- Você já é mãe?!?

- Não de verdade, apesar de já ter uns 11 meses de casada. É minha enteada, Débora. Tem 19 anos, já é auror, e um orgulho para mim e para o pai, embora seja verdade que o pai se quer sonhe com a real profissão da filha. Deve está chegando a qualquer momento de Londres.

- Como assim? Ela é bruxa e o pai não sabe? Pelo que falou você e ela não tem parentesco! – perguntou sem entender.

- A mãe de Débora era bruxa abortada, e se casou com Heather, a probabilidade de nascer um bruxo nesse caso é quase nula, mas Débora é a prova que elas existem. A mãe e ela esconderam isso de Heather. Aí, numa fase em que Débora não me queria por perto, ela tentou me lançar um feitiço e eu “rebati” ela descobriu que também sou bruxa e desde então somos boas amigas.

- Minha nossa, que história!!! E onde está seu marido agora? Trabalhando ou Viajando?

- Ele é o motivo para eu ter te respondido que não estava bem. Heather é agente do FBI, na verdade, Subchefe da segurança do Conselho Deliberativo da agência, eu creio que por isso recentemente foi seqüestrado, faz dez dias... – ela não conseguiu terminar a frase o choro que ela tentava controlar a venceu.

- Sinto muito – disse Draco, de certa forma, penalizado por ela.

- Vem vou “apresentar” você a eles. Ela o levou de volta a sala que a pouco estivera, como ele estava sentado no sofá não reparou na bancada que havia atrás cheia de retratos. Vários fotos dela, da enteada, do marido e de várias outras pessoas, provavelmente amigos. Ela escolheu duas fotos e levou para que ele visse.

- Esta é Débora – ela mostrou a foto de uma linda jovem, então ele segurou a primeira foto, e ela lhe mostrou a segunda foto. – E este é Heather, meu marido!

- Mas será possível? – ele falou num sussurro quando viu a foto do homem, e, instantaneamente, sua memória o levou para a estranha manhã daquele mesmo dia quando reparou num homem de aproximadamente 40 anos, aparência abatida que tentava sacodir as grades. Ele a olhou com ar de desespero. – Donna e se eu disser que sei onde ele está?

*Crash*

 - Aí meu pé!! Jana, sai de cima de mim. – Era uma voz estranha para Draco e vinha de algum ponto próximo a entrada. O olhar de Donna se iluminou.

- É a Débora! Você vai contar essa história melhor assim que ela entrar. Ela saiu em direção a entrada, abriu a porta e encontrou a enteada junto com uma amiga.

- Que balbúrdia é essa na porta da minha casa? - Ela falou fingindo-se irritada.

- Desiste Donna, a probabilidade de você ser uma madrasta, é menor que zero! – Donna riu ante a afirmação da enteada. – Ah, essa é Janaína Smith, ou simplesmente Jana. Jana, essa é minha boadrasta, Donna McCarthy.

- Boa tarde sra. McCarthy, como vai? – disse Jana simplesmente ao que Donna a puxou e lhe deu um abraço.

(N/A: Voces conhecem a sra. Weasley? o.O Donna é um pouco como ela.xp sabe comé, sangue e carisma latino nas veias chiquitos)

- Vamos, entrem. – Donna as ajudou com um feitiço para mover as malas e levou tudo para sala. – Quero que conheçam Draco Malfoy!

- Boa Tarde sr. Malfoy. – disseram as duas em uníssono

- Então Draco, termine de dizer a história sobre Heather.

- Ele sabe algo sobre meu pai?? – perguntou Débora afobada.

- Era exatamente isso que ia dizer...

- Donna... – estava dificil para ele explicar a situação estafurdia que se envolvera - ... Donna prefiro que seja a sós, depois você conversa com as garotas.

- Ok, meninas, subam e se instalem daqui a pouco vou ver como vocês estão. - as meninas subiram – Draco é o pai dela!

- Eu sei, só não quero aurores na minha vida. Depois do julgamento e toda preleção do idiota do Potter e da besta do Weasley, um envolvimento meu em qualquer atividade ligada as Artes das Trevas e meu pescoço rola!!!

- Você está ligado as Artes das Trevas? – a intenção era ser indiferente, mas havia uma nota de decepção quando Donna fez a pergunta.

- Donna, não me olhe com essa cara... – Malfoy explicou exatamente tudo que havia sucedido naquela manhã, do local, do “líder”, de Heaher, enfim de tudo. – Eu não aceitei entrar não foi por medo de ver meu pescoço rolar, sabe que se é para dar a cara a tapa eu vou sem problemas, mas é que depois de Voldemorte, eu vi quanto mal isso havia feito para mim... Não quero mais esse tipo de encrenca para mim.

- Sei que não! Mas acho que vai nos ajudar não é? – essa pergunta ficou sem resposta, pois nesse exato instante, havia chegado uma coruja e a campanhia tocou.


***


Ela estava de volta a cidade em que nascerá. Mas pela primeira vez essa volta não lhe trouxe qualquer bom pressentimento, foi chamada para fazer parte de uma investigação que agora envolvia a vida do seu pai. Ela e sua amiga Jana, ia ser bom contar com a amiga e Vick que também era amiga sua.

Débora subiu as escadas que lhe levariam ao quarto de muita má vontade, “Quem aquele homem pensa que é”. Ela se lembrava que caso daquele homem fora sua tese de conclusão do curso de auror, “Não é boa pessoa, não mesmo. E de onde Donna o conhecia?” Tinha que agir rápido.


Oi Vick


Estou de volta a cidade! Ia te fazer uma surpresa, mas a ocasião não me permite. Draco Malfoy está na minha casa e diz que tem noticias sobre meu pai, você deve saber o que isso significa, não?! Vou fazer parte da investigação, como sei que você já está nessa a mais tempo, que tal unirmos dados?


Estou te esperando aqui em casa, venha o mais rápido que você puder.


Até breve

Débora

P.S.: Jana também está comigo e está mandando beijos.



Ela chamou sua coruja.

- Trix, leva o mais rápido para a Vivi. Não precisa esperar resposta.


***

Vick e Ryan saíram do café e aparataram direto para o apartamento dela. Mal chegaram e Vick já estava escrevendo, preenchendo formulário e ditando coisas a uma pena que escrevia o que ela dizia e enviando milhões de cartas. Passaram o dia assim – sim Ryan estava ajudando Vick.

- O que você está fazendo com uma coruja? – perguntou ele admirado ao vê-la prender as cartas a pata da coruja.

- Bem, vocês trouxas se comunicam por telefone, e-mail, sms e carta através dos correios. Nós também nos comunicamos por carta a diferença é a enviamos por coruja. – ela disse sem olhar para ele.

- Correio-coruja?

- Ryan, eu certamete, vou lhe levar até St. Mungus! Você só pode ser bruxo! - Ela disse ainda sem olhá-lo enquanto amarrava as cartas a pata de sua coruja, Cub.

- Para quem está enviando tantas cartas? E por que não estamos indo até a Agência? Temos uma prova em mãos!!!

- Bem, a menos que você ache que alguém vá acreditar na história em que estamos envolvidos, que a única evidencia que temos se trata de algo totalmente desconhecido para eles... Quanto as cartas, é uma para o ministério, estou exigindo reforços; uma para o Departamento de Aurores, só para reforçar a minha exigência; uma para minha amiga Jana pedindo para que ela venha o mais rápido possível; uma para um investigador criminal, a Jana é boa, mas acho que vá precisar de ajuda; e uma para Donna, para acalmá-la. Ah, e você precisa saber que ela é bruxa, ah e a Debby também! Queria poder chamar Debby, mas acho que com essa situação é melhor deixá-la fora disso.

- E lá vem você no melhor instito de mãe. Vick sabia que ela pode ajudar e muito só pelo fato do Heather ser pai dela? E, a proposito, existe mais alguem que é bruxo?!? Vick riu com a indagação do amigo.

- Acho que são só esses, pelo menos até onde sei!!! – Ela ouviu bicadas na janela da sala, abriu para coruja que deixou cair a carta e foi embora. – Eu conheço essa coruja, Merlin, lá vem bomba!!! Ela abriu a carta ligeiramente e viu a carta de Débora, colocou uma cara de puro embasbacamento com o que leu e passou a carta para Ryan.

- Bem, não sei quem é esse Malfoy, mas acho bom a gente averiguar. Quanto a Débora, acho que você não tem escolha.... – Ele viu que Vick não se mexia. - Então, vamos?

- É, e o jeito? – ela segurou na mão dele e aparataram direto para a casa dos McCarthy.


Segundos mais tarde


* Ding-Dong*


- Ryan, fica quieto!

- Preciso te dizer uma coisa: Essas viagens não me fazem nada bem! – Ryan resmungou enquanto alisava a blusa.

- Boa tarde sra. McCarthy! – disse Vitória timidamente – Vejo que recebeu minha carta.

- Ah, sim, acabei de receber. Mas entrem por favor!

- Donna, estou indo!!! – disse Malfoy ao reconhecer Vick - a auror estágiaria que havia estado em seu julgamento - e mais baixo para Donna, acrescentou – Não preciso de aurores para “incendiar” minha vida novamente.

- Sr. Malfoy, peço que por gentileza fique! – disse Vick com voz autoritária.

- VICK!!!!! – Débora desceu as escadas rapidamente para cumprimentar a amiga. - Acabei de receber sua carta, gata. – disse Jana, também descendo as escadas, seus cabelos mudavam de cor sem parar, pois ela era metamorfomaga.

- Oi meninas! – disse Vick, empolgada ao ver as amigas, mas teve que voltar a ficar séria quando viu Draco. – Acho que não é um momento apropriado para uma reunião. – Olhou para ele e continuou - Sr. Malfoy, o Sr. faria a gentileza de me explicar isso. – E mostrou a carta de Débora em que ela dizia que ele tinha informações sobre Heather.

- Draco, por favor, nos ajude! – Era Donna que pedia, em seus olhos mais uma vez haviam lágrimas.

- Ah meu Merlin, onde eu vou me meter!!! – disse ele exasperado. – Ok, eu ajudo.




N/B: Gentem quanta informação em um capitulo só, muita coisa irá acontecer nessa fic, já estou me preparando psicologicamente para betar sem medo rsrs. Bjos Tonks&Lupin

N/A: Ah-MEU-MERLIN. Jesus me chicoteia!!! Eu terminei *-* Tô passada povo, demorei quase não termino, mas tah aqui!!! :))))))) Espero que gostem desse cap. Axo que o prox não deve demorar tanto quanto esse tô de férias ;) e imagino que com mais tempo livre e algumas várias idéias rolando vá ser mais fácil. Obg, a todos que acompanham a fic, esse cap é totalmente dedicado a vcs e mais obg pela paciência.



******

Gentem, deixa contar o drama que envolve o cap. Qdo qescrevi essa N/A, de fato tinha demorado para caramba para escrever todo o cap. As idéias não se encaixavam e tals =x , aí, finalmente consegui :D, mas aí meu pc pifo :( passei três semanas sem ele e pensei que tinha perdido tudo quase chorei de raiva :@. Masss, consegui salvar tudo antes que o menino formatasse tudo :) e assim que deu – uma semana depois - mandei para as betas e só Tonks&Lupin me mandou de volta, a Jana tava sem pc e Debby enrolada – kkkkkk, oh novidade – Só que depois disso eu não tive mais tempo nem de escrever nem de pedi o cap para as betas. Então, mais uma vez, de novo, novamente, mil desculpas ok?!!


BJUS ;*

P.S.: Amo vcs

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