Here Wihtout You



(N/A. pós reedição -rsrs-: Povo juro que pensava que já tinha postado o cap três, esse tah pronto a séculos, ah, antes que eu esqueça esse teve mudanças brusca, qdo o escrevi tinha posto uma música de soundtrack e não existia Cedo Ou Tarde do NX - sorry pra quem não gosta - aí mudei pra ela pq acho que ela se adequa mais ao que quero. Qqr coisa me avisem, bju ;*)

N/A.: Oi gentem!!!! 1º Sobre a música. É da Tree Doors Down e não é Linda, é lindíssima!!!! *-* (sim, eu tenho bom gosto xp). No mais...

Enjoy



N/Beta-Debby: Ahá... Cá estou eu, não me matem, nem demorei mto xP hahaha... Sem conversa, vamos a betagem ;) :* beijomeliga






Capitulo 3: Here Without You


I'm here without you baby but you're still on my lonely mind. I think about you baby and I dream about you all the time. I'm here without you baby but you're still with me in my dreams. And tonight, it's only you and me.

Estou aqui sem você amor mas você continua a única na minha mente solitária. Eu penso em você amor e sonho com você todo o tempo. Estou aqui sem você mas você continua comigo nos meus sonhos. E esta noite é só você e eu.

***


Gina achou melhor desligar antes que alguém discordasse e recomeçasse a briga. É bem verdade que aquelas duas eram capazes de fazer Gina subir pelas paredes com tanta briga, mas como ela estaria sem as duas? Gina agradecia cada momento que tinham passado com elas, sua família e Teddy do contrário sabia que teria pirado dentro de dias depois de tudo o que aconteceu.

Eram suas melhores amigas e assim seria pra sempre.


Gina passeava pelos jardins de Hogwarts; havia uma brisa que soprava gentilmente e havia pétalas que lhe faziam cócegas em seus dedos à medida que ela caminhava através da vegetação verde brilhante. Tinha a sensação macia sob seus pés descalços, e seu corpo estava tão leve que ela parecia flutuar da terra porosa. O sol estava tão brilhante no céu sem nuvens, e a cada vez que o vento roçava seu rosto, sentia o perfume das flores da estação. Sentia-se tão... feliz, tão livre. Um sentimento estranho naqueles dias.

Então, o céu escureceu rapidamente, o sol estava desaparecendo atrás de uma imensa nuvem cinzenta. O vento resfriou-se. Ao redor, as pétalas das flores corriam desordenadamente pelo ar, nublando-lhe a visão. A terra, antes macia, foi substituída por pequenas pedras afiadas, que machucava seus pés a cada passo, se deu conta que estava seguindo para outro lugar. Algo estava errado e ela sentiu medo ao perceber do que se tratava. Ao longe, à sua frente, uma pedra cinzenta era visível encontrava-se no cemitério onde estava o tumulo de Harry.

Quando deslizou mais para perto, ouviu seu telefone tocar, ouviu a voz de Harry. Ele pedia socorro. Correu por sobre as pedras afiadas e caiu de joelhos diante da placa escurecida. Trim! Ele estava ligando de novo, pedia ajuda para sair! Estava chamando seu nome; ela podia ouvi-lo!

Gina saltou para fora do sono com o telefone tocando.

Exatamente como vinha acontecendo, Gina caiu no sono nas primeiras horas da manhã. Todo o dia dava por si atravessada sobre alguma peça de mobília; hoje foi o puf do sótão. Mais uma vez, um telefonema de um amigo preocupado ou familiar a acordou. Eles decerto pensavam que tudo que ela fazia era dormir. Onde estavam as ligações enquanto ouvia e cantava músicas que batiam fundo na alma ou perambulava pela casa como uma morta-viva, como se procurasse nos aposentos... O quê? Quem esperava encontrar?

- Alô - respondeu com voz fraca. Estava rouca em conseqüência das lágrimas, mas havia muito parara de se preocupar em parecer forte para quem quer fosse. Seu amor partira e ninguém entendia que maquiagem alguma, ar fresco ou fazer compras iria preencher o vazio em seu coração.

- Oh, desculpe, querida, acordei você? - a voz preocupada da mãe de Gina ecoou.

Sempre a mesma conversa. Quase todas as manhãs a Sra. Weasley ligava para ver se ela resistira à noite sozinha. Sempre com medo de acordá-la, ainda assim, aliviada ao ouvir-lhe a respiração e saber que a filha havia enfrentado os fantasmas noturnos. Quanto tempo mais sua filha permaneceria naquela estagnação, era o que sempre se perguntava.

- Não, eu estava somente cochilando, está tudo bem. - Sempre a mesma resposta.

- Seu pai saiu e eu estava pensando em você, querida.

Por que a voz simpática de sua mãe sempre causava lágrimas à Gina? Ela podia imaginar o rosto preocupado da mãe, sobrancelhas franzidas, testa vincada de preocupação. Aquilo a fez lembrar-se do porquê de estarem todos preocupados, quando não deveriam estar.

Tudo deveria estar normal. Harry deveria achar-se na cozinha tomando seu café. E ela deveria estar se aprontando para o trabalho, logo aquele telefone seria transferido para o fim da tarde, que era o horário em que a sra. Weasley ligava para todos os filhos ou mandava-lhes uma coruja com alguma surpresa pra eles.

Ela fez ”hummm” e ”ahh” durante a conversa, ouvindo, mas sem escutar uma palavra.

- Está um dia lindo, Gina. Faria um bocado bem a você sair para dar um passeio. Pegue um pouco de ar fresco.

- Hummm, acho que sim. - Lá estava novamente, ar fresco, a suposta solução para todos os seus problemas. – Mas, vou sair hoje à noite, por causa da carta...

- Deveria parar de esperar essas cartas. Vão te fazer mais mal do que bem, filha. Estou indo até aí passar algumas horas com você, ver se está realmente bem. – Tudo o que Gina não queria naquele momento era a mãe para tentar lhe fazer desistir de sair. Talvez não fosse para isso que ela fosse. Talvez realmente só quisesse fazer companhia a ela, de qualquer forma, melhor não arriscar.

- Não, obrigada, mãe, estou bem. Não se incomode em vir até aqui.

Silêncio.

- Tudo certo, então... telefone se mudar de idéia. Estou livre o dia todo.

-OK.

Outro silêncio.

- Obrigada, de qualquer forma.

Ainda naquela manhã, Gina recebeu a ligação de Hermione pedindo para ela fazer a reserva e saber do karaokê, a tarefa era de Hermione, mas a amiga estava abarrotada de afazeres e a incumbiu do serviço. Prevenir era melhor que remediar, e se quando chegassem lá não houvesse mesas?, havia dito Hermione.

Ela se preparou para discar fazendo força para não desistir de tudo. Enquanto discava, pensava no que a tiraria do conforto da sua casa, no aconchego da sua cama, para ir cantar num lugar que não lhe traziam boas lembranças, até que ouviu a voz d’outro lado da linha.

- Lyric’s Pub, bom dia, em quem que posso ajudar? Disse uma voz tediosa ao telefone.

- Bom dia, eu queria fazer reserva de mesa pra quatro e para hoje à noite.

- Em nome de quem?

- Ginevra Molly Weasley.

- Está reservado...

- Mais uma coisa.

- Pois não.

- Sobre o karaokê, eu queria saber se vocês promovem noites de karaokê aí.

- Sim, promovemos, teria uma hoje à noite, mas está tudo lotado e só teremos vagas no próximo mês.

- Oh, OK. Obrigado de qualquer forma.

Tummmmm.

Ela sentiu certo alívio após a ligação. Gina não queria o karaokê, mas também não queria o peso na consciência de sequer tentar vencer a timidez e o medo de cair novamente e, o mais importante, nem Mione nem ninguém podia dizer que ela não havia tentado.

Trimmmmm.

Quem seria agora? Sua mãe pra lhe pedir para tomar ar fresco, ou algum amigo?

- Bom dia, a Sra. Potter, por favor.

- É ela. O que deseja?

- Ah, sra. Potter, aqui é do Lyric’s Pub. Estava examinando a agenda do karaokê para está noite e parece que alguém lhe inscreveu para esta noite. Na verdade é uma das primeiras inscrições a estamos aguardando, ok? Oh, antes que me esqueça, hoje é a noite do karaokê “glamour” e pedimos a todas as pessoas que fazem à reserva tanto para o bar como para karaokê para hoje virem no estilo Black tié. Tenha um bom dia!

Tummmm.

Gina se jogou na cama, chocada, incapaz de se mover cobriu a cabeça com o edredom, à medida que sentia seu rosto ficar roxo de vergonha e raiva. Escondeu-se sob as cobertas, amaldiçoando a ligação. Por fim, depois de se convencer de que poderia aparecer em público novamente (isso levou muito tempo), t5irou as cobertas do rosto e levantou-se.

Meia-hora depois.

Trimmmmm.

- Ah não, que outra “boa” notícia vai completar meu dia! ?!

- Oi Gina! Era uma voz masculina conhecida que lhe saudava, mas não se lembrava de quem era.

- Oi, quem fala?

- Dino, tudo bem?

- Sim, tudo. O que quer?

Por essa Dino não esperava. Sabia que Gina não seria fácil, mas esperava mais maleabilidade da parte dela. Se ao atender a ligação estava assim, imagine com a proposta ela era capaz de tacar um nabo no ouvido dele pelo telefone. Mas tinha que tentar Gina sempre foi o amor da vida dele.

- Lhe fazer um convite.

- Convite?

- É! Gostaria que jantasse comigo essa...

- Dino, me desculpe, mas não dá. Vou sair com Rony, Mione e Luna e não posso cancelar.

- Sei, por isso que tô ligando.

- Ahn?! Como assim?

- Sei que vocês virão hoje pra cá, vi no livro de reservas, apenas quero que você fique na minha mesa. E se eles quiserem podem se juntar a nós.

- Olha Dino é muito gentil da sua parte, mas...

- Anh, anh, não aceito não como resposta. E pelo que vejo, não tem desculpa, afinal seus amigos estão convidados.

- Dino, pode me ligar mais tarde? - Gina tentava ganhar tempo, sabia exatamente o que Dino queria, e se não se achava pronta se quer para sair com os amigos o que dirá com alguém que sempre quis algo mais com ela.

- Ok, à tarde te retorno, tchau!

Tummmmm.

- Ninguém merece, é melhor realmente pegar um ar fresco antes que me apareça outra “boa notícia”.

Ela se preparou para sair ia dar uma volta pela praça a dois quarteirões de casa e talvez almoçar com sua mãe. Estava ansiosa por aquela noite. Queria que tudo isso acabasse logo, voltasse a viver. Talvez fosse bom ela voltar a se animar por alguma coisa, sua família se esforçava pra que isso acontecesse em breve, afinal fazia um ano que Harry morrera, não ela e Jorge era quem lhe lembrava isso sempre a via.

Tomou uma chuveirada e vestiu-se confortavelmente com seu jeans preferido, tênis e uma camiseta verde. Luna estava certa a respeito de seu peso, seu jeans, outrora apertado, mal se sustentava com a ajuda de um cinto. Fez uma careta diante de seu reflexo no espelho. Estava feia. Tinha olheiras, seus lábios estavam rachados e mordidos e seu cabelo parecia um desastre. Desse jeito não havia como ela ir á lugar algum, a primeira coisa a fazer era ir até o salão e rezar para que conseguissem dar um jeito nela.

- Por Merlin, Gina! - exclamou seu cabeleireiro Leo. - Olhe para o seu estado! Pessoal, abram alas! Abram alas! Tenho uma mulher aqui em situação crítica! - Ele piscou para ela e começou a afastar as pessoas do caminho. Puxou uma cadeira e empurrou-a para dentro dela.

- Obrigada, Leo. Estou me sentindo realmente atraente agora - resmungou Gina, tentando esconder seu rosto cor de beterraba.

- Bem, não se sinta, porque você está em pedaços. Helen prepare para mim o de sempre; Cameron pegue minha bolsinha de truques lá em cima e diga a Paul para não se dar ao trabalho de pegar seu almoço, ele vai cuidar do meu cliente de meio-dia. - Leo dava ordens a todos ao redor, sacudindo loucamente às mãos, como se estivesse prestes a realizar uma cirurgia de emergência. Talvez fosse verdade.

- Desculpe Leo, eu não pretendia bagunçar o seu dia.

- Claro que pretendia querida, por que mais você viria correndo aqui na hora do almoço, numa sexta-feira, sem marcar hora? Para contribuir para a paz mundial?

Gina mordeu o lábio com ar de culpa.

- Mas eu não faria isso por ninguém mais, a não ser por você, querida. – falou Leo em tom mais baixo, menos espalhafatoso e até mais humano.

- Obrigada.

- Como você está? - Ele descansou seu pequeno e magro traseiro sobre a bancada, encarando Gina. Leo devia ter cinqüenta anos; apesar disso, a pele era tão imaculada e o cabelo, claro, tão perfeito, que ele não parecia ter um dia a mais do que 31. O cabelo cor de mel combinava com a pele cor de mel, e sempre se vestia de forma impecável. Era o bastante para fazer uma mulher se sentir um lixo.

- Terrível.

- É, é o que parece.

- Obrigada.

- Bom, pelo menos quando sair daqui vai ter algo consertado. Mas, infelizmente, eu cuido de cabelos, não de corações.

Gina sorriu com gratidão ante o jeito estranho e rápido com que ele demonstrou seu entendimento.

- Mas por Merlin, Gina, quando você chegou à porta da frente, viu a palavra “cabeleireiro” ou “milagreiro” diante do salão? Você devia ter visto a aparência da mulher que entrou aqui hoje. Vestida como uma garotinha. Não muito longe dos sessenta, eu diria. E me entregou uma revista com a Celina Warbeck na capa. ”Quero ficar desse jeito”, ela disse.

Gina riu da impressão que ele causava. Suas expressões faciais e suas mãos, tudo se movia ao mesmo tempo.

- “Merlin”, falei, “sou um cabeleireiro, não um cirurgião plástico. O único jeito de você ficar assim é nascendo de novo meu bem. No momento isso é impossível, mesmo para bruxos, acho melhor recortar a fotografia e pregar na sua cabeça”.

- Não! Leo, você não disse isto a ela. - O queixo de Gina caiu de surpresa.

- Claro que disse! A mulher precisava ouvir, então não é certo ajudar? Deslizando aqui para dentro vestida como uma adolescente. Que aparência a dela!

- Mas o que ela disse? – Gina secou as lágrimas de riso dos olhos. Não ria assim havia meses.

- Folheei as páginas da revista e topei com uma foto linda daquela apresentadora Joan Collins. Disse que aquela era a praia dela. Ela pareceu feliz o bastante.

- Leo, provavelmente ela estava apavorada demais para dizer que detestou!

- Ah, quem se importa? Tenho amigos suficientes.

- Não sei como - riu Gina.

- Não se mexa - ordenou Leo, de repente, Leo ficou terrivelmente sério, os lábios apertados de concentração, enquanto separava o cabelo de Gina para de prepará-lo para a tintura. Foi o bastante para que Gina desatasse a rir novamente.

- Por favor, Ginevra. - disse Leo exasperado.

- Não consigo evitar, Leo, você deu a partida e agora não consigo parar! - Leo interrompeu o que estava fazendo e observou-a divertido.

- Sempre achei que você ia acabar num hospício. Ninguém nunca me dá ouvidos.

Ela riu mais ainda.

- Oh, sinto muito, Leo. Não sei o que há de errado comigo, simplesmente não consigo parar de rir. - O estômago de Gina doía de tanto rir, e ela estava consciente de todos os olhares curiosos que estava atraindo, mas não podia evitar.

Era como se todas as risadas perdidas nos dois meses anteriores estivessem saindo de uma só vez. Leo parou de trabalhar e virou de costas para o espelho; apoiou-se na bancada e pôs-se a observá-la.

- Não precisa se desculpar, Gina, ria o quanto quiser você sabe que dizem que rir faz bem para o coração.

- Eu não ria assim há séculos — disse ela entre risos.

- Bem, você não tem tido muito do que achar graça suponho - ele deu um sorriso triste. Leo também adorava Harry. Eles irritavam um ao outro sempre que se encontravam, mas ambos sabiam que era tudo brincadeira e se gostavam muito. Leo arrancou-se de seus pensamentos, despenteou o cabelo de Gina alegremente e plantou um beijo no alto da cabeça dela. - Mas você vai ficar bem, Gina Potter.

- Obrigada, Leo - disse ela acalmando-se, comovida com a preocupação dele. Leo voltou a trabalhar em seu cabelo, adotando sua expressão divertida de ligeira concentração. Gina voltou a rir.

- Agora você está rindo, Gina, mas espere até que eu, por acidente, deixe sua cabeça cheia de listras coloridas. Vamos ver quem vai rir então.

- Como vai Jack? - perguntou Gina, mudando habilmente de assunto, antes que se sentisse envergonhada de novo.

- Ele me deu um fora - disse Leo, calcando com força o pedal da cadeira, lançando Gina para o alto, fazendo-a sacudir loucamente no assento.

- Oh, Leo, sinto muito. Vocês eram tão in-críii-veis juntos.

Ele parou de bombear e fez uma pausa.

- Bem, não somos tão in-críii-veis juntos agora, garota. Acho que ele está saindo com outra pessoa.

- Leo, desculpe. Se ele tiver um mínimo de juízo, vai perceber o que está perdendo.

- Certo. Vou tingir num tom vermelho mais escuro que esse seu. Quero lhe dar um ar mais mulherão. E sobre esse Jack ele não deve ter juízo nenhum; nós nos separamos dois meses atrás e ele ainda não percebeu. Ou percebeu e está adorando. Estou de saco cheio; já aturei o bastante dos homens. Vou simplesmente virar heterossexual.

- Leo, isto é a coisa mais estúpida que já ouvi...



Gina precipitou-se para fora do salão satisfeita. Sem Harry ao seu lado, alguns homens olharam em sua direção, algo que lhe pareceu estranho e a fez se sentir pouco confortável; então se apressou e preparou-se para a casa de seus pais para o almoço. Até então o dia estava correndo bem. Fora uma boa medida visitar Leo.

Ao entardecer, Gina finalmente se propôs a levantar e se aprontar pra ir com Mione, Rony e Luna ao Lyrics’s Pub. Sua roupa, que outrora a animaria a sair, fez brotar novas lágrimas. Seu vestido era o mais lindo vestido vermelho que já vira. Ela ficaria linda ao vesti-lo, mas pra quem ela estava daquele jeito? Secou as lágrimas e foi se aprontar. O vestido realmente ficou perfeito nela. Era decotado, o que deixava perfeitamente à mostra o bonito colo de Gina, e aberto na coxa, revelando suas pernas alongadas, ficou mais bonita ainda com o conjunto de brincos e colar de diamantes, presentes de Harry.

- Gina, você é a mulher mais linda de um pós-luto! – Foi a primeira reação esboçada por Rony.

Para ele parecia que a irmã estava, finalmente, disposta a reagir. Despedaçada, sentia-se Gina, mas sorriu ao ver de novo o irmão e lhe deu um abraço cheio de saudades. Para esta noite, Rony usava um paletó e calça social sem gravata, dando-lhe um ar muito charmoso.

Rony, de todos, era o irmão mais próximo. Que lhe protegia que lhe apoiava, mas andava distante dela, e ela sabia que era culpa dela isso, afinal, nenhuma das cartas enviadas por Rony fora respondida.

- Por um momento, pensei que você desistiria Gina.

- Não Mione, não desisti, mas foi por pouco. – Então se virou para Rony – Rony tem certeza que reparou na roupa da Mione?

Mione estava usando um lindo vestido azul, com um enorme decote nas costas e os cabelos soltos e lisos.

- Vi e aprovei.

- Quem é você? O que fez com meu irmão trasgo ciumento?

- Digamos que o trasgo aprendeu a confiar no seu taco. – Gina sorriu com a resposta. É bem verdade que com a guerra, Rony, havia amadurecido muito, mas Gina não teve tempo de notar isso.

- E cadê a Luna?

- Está no carro! Disse que ia ligar para o pai pra saber sobre a entrevista com o homem – da –lua. Tem noção? Ela continua piradinha!

- E você aprendeu a aceita-la. E estou muito orgulhosa de você, Mione. É tão bom ver o casal cabeça-dura deixando essas bobagens de lado.

- Tá, vamos embora. Antes que o casal cabeça dura desista de ir com você a qualquer lugar. – Rony olhou para Mione fingindo um ar insultado. - Francamente, ela fica nos insultando. Mione, como você deixa isso acontecer?

- Rony, querido, não me enlouqueça! – Mione já havia entrado no carro, mas ao ver a pequena discussão, sorriu e lembrou-se da época antes do casamento quando era o sexteto mais animado de qualquer lugar que fosse. Gina e Harry e seus desafios; ela e Rony com as implicâncias de sempre e Neville tentando trazer Luna de volta a terra. Isso pra não falar das apostas de Rony e Harry. Eram tempos maravilhosos que infelizmente não voltariam.



O ambiente não havia mudado muito, a noite prometia desde que chegaram, pois Gina já foi dando de cara com Dino.

Ela havia esquecido completamente da ligação e de avisar as amigas da proposta.

- Olá Dino.

- Oi Gina, como vai pessoal?

- Dino, preciso falar com você!

- Claro, só um instante. Tenho que resolver uns problemas e já vou. A mesa é aquela próxima ao banheiro.

Como era dono do bar, Dino estava completamente atolado. Estaria menos se seu sócio Lino Jordan não estivesse atrasado, então só quando começasse o karaokê ele poderia se dedicar ao seu “encontro” com Gina.


- Gina, querida, há algo que queira nos contar? – Mione murmurou pra ela.

Gina tinha alguns poucos minutos para avisar às meninas e inventar uma boa desculpa para Dino e se livrar dele, mas Mione com sua natural perspicácia detectou algo.

- Sim! E isso merece uma reunião urgente. – Retrucou em resposta.

- Rony, pode nos esperar à mesa? – Com o sinal afirmativo de Rony, segurou a mão de Luna e saíram em direção ao banheiro.

- Preciso de ajuda...

- Anh, anh, mocinha! Não fuja da pergunta de menos de cinco minutos atrás. “Há algo que queira nos contar”, Sra. Ginevra Potter? – Perguntou Mione com um altamente inquisidor.

- Do que está falando Mione?

- Ela fica tão bonitinha se fazendo de boba.

- Do que você está falando Mione?

- Luna, acorda! Dino, Gina quer falar com ele... – Mione fez ar de impaciência, vendo que não obteria sucesso, virou-se para Gina. – Então?

- Ah, o Dino! Ele me convidou para ficar na mesa dele, mas só aceitei porque ele também convidou vocês.

- E...

- Mione, juro que tento sair um pouquinho que seja do estado em que me encontro, vocês estão me ajudando, até o Harry. Mas, sinceramente, não quero estar aqui, não quero ficar aqui com Dino, não quero subir e cantar, só quero ficar na minha casa, é tão difícil assim? – Gina estava vermelha no misto de raiva e do esforço para não chorar.

- Gina, você não devia desistir de tentar sair desse poço! Sei que é difícil, foi difícil para mim, para o Rony...

A emoção estava tomando conta de Hermione também. Luna foi quem agiu antes que elas se debulhassem em lágrimas.

- Gente, gente... Não adianta ficar assim, isso não vai trazer o Harry de volta. – Mione e Gina olharam espantadas para uma Luna que parecia ter uma força inabalável e sabiam que ela estava certa. – Mione, sua atitude não vai ajudar Gina! E tu, Gina, você vai aceitar o convite do Dino, sem cara feia mocinha, vai subir naquele palco e vai cantar a linda música que escolheu qualquer que seja ela, me ouviu?!!

Gina deu sorrisinho para Luna.

- Só tem um problema, “mamãe”. Não escolhi nenhuma, e quando entramos era isso que ia pedir, ajuda! – havia desespero na voz de Gina.

- Ah! Realmente temos um problema aqui. Existem milhares de músicas...

- Que tipo de música gostaria de cantar? – indagou Hermione.

- Não sei! Pensei na Celina Warbeck.

- Gina, você estará cantando para gente de nossa idade e não para a da sua mãe. Tem gente que nem sabe que é essa. – replicou Hermione.

- Vamos apelar para o modismo. Escolhe de algum trouxa. Do Red Hot.

- Por Merlin, Luna, não tinha uma mais barulhenta não? Gina por que não canta uma da Colbie?

- Agora tá mansinho demais, Mione!

- Luna, este é um lugar pra relaxar, se divertir. Não precisamos de barulho!

- Mione, sugeri Red Hot, não Sepultura!

Aquela discussão ia longe, tão longe quanto Gina se encontrava agora. Para ela tinha que ser uma música que significasse algo para ela, que mostrasse como ela se sentia naquele momento. Gina saiu dos devaneios quando ouviu a voz familiar de Lino Jordan anunciando sobre a abertura do karaokê.

- Meninas, estão ouvindo!? Está na hora!

- E que música vai cantar Gina? – Disse Mione, com certo receio. Gina sabia que a amiga sentiu a consciência pesar ao perceber que não a ajudara.

- Surpresa! Vamos sair daqui, Rony deve estar preocupado com nosso sumiço.

- Amiga, vai arrasar lá! – Disse Mione a abraçando.

- Óbvio que ela vai arrasar. Se não for pela voz, vai ser pelo cabelo cheguei-choquei. – disse Luna, fazendo gestos que lembrava os de Léo.

Gina sorriu e as três saíram.

A primeira visão de Gina aumentou sua ansiedade. Tinha o triplo de gente a mais do que quando chegaram. Sorte a mesa estar perto do banheiro, pois com a visão as pernas de Gina bambearam um pouco.

- Temos uma noite excitante à nossa frente... - Anunciou Lino, enquanto Gina sentia-se mais e mais nervosa. – Para abrir esta noite, temos Emma Montéz, a vencedora do concurso de karaokê que acabou ontem, de brinde pra vocês.

Todos aplaudiram. Emma levantou e subiu ao palco e se aproximou de Lino.

Nesse meio tempo, Dino, finalmente, apareceu à mesa.

- Boa noite! Como vão?

Gina não respondeu.

- Está nervosa por causa do karaokê! Respondeu Luna movendo apenas os lábios.

- E o que você vai cantar srta. Montéz? Perguntou Lino.

- Escolhi “Um caldeirão de amor” para esta noite.

- O palco é seu, boa sorte! Palmas para a srta. Montéz!

O público aplaudiu. O coração de Gina disparou. Era uma música de tom difícil, pareciam querer fazê-la desistir de subir ao palco. Imagine, subir depois de uma pessoa com aquela vozeirão! Gina se levantou da mesa e saiu em disparado para o banheiro.



Marchava de um lado para o outro dentro do banheiro, fazendo eco no ambiente inteiro por causa de suas sandálias de salto fino prata e tentava se acalmar; seus joelhos tremiam, seu estômago contorcia-se e ela sentia um princípio de vômito subir-lhe à boca. Olhou-se no espelho e tentou respirar bem fundo. Não funcionou, só fez com que se sentisse tonta. O público aplaudiu lá fora e Gina congelou. Ela era a próxima.

- A seguir, temos Ginevra Potter. Ora, ora, ora, Gina está aqui. – Lino sorriu um tanto surpreso.

O silêncio foi mortal. Elas haviam conseguido passar sem chamar atenção, depois dessa, toda sua entrada discreta fora por água abaixo...

Lino percebeu o que tinha feito e tentou chamar atenção de volta do público, que estavam buscando Gina com olhares.

- E ela vai cantar... – Lino procurou o nome da música – Alguma música que eu não sei qual é, porque não tá aqui.

Alguns riram outros continuavam a procurar Gina com os olhos.

- Então, senhoras e senhores, por favor, vamos aplaudir Gina! Houve uma grande aclamação.

Gina correu para o reservado e se trancou lá dentro. Não havia nada no mundo que a fizesse sair dali.

- Gina!? Você está aqui? - trovejou a voz do Lino. O aplauso do público tornou-se um burburinho, enquanto todos olhavam ao redor à procura de Gina.

Bem, eles ficariam procurando por longo tempo, pensou ela enquanto abaixava o assento do vaso sanitário e sentava-se para esperar que a excitação acalmasse, antes que se adiantassem para a próxima vítima. Fechou os olhos, descansou a cabeça nas mãos e rezou para que aquele momento passasse. Queria abrir os olhos e achar-se a salvo em casa, dali a uma semana.

No salão do pub, Hermione começou a se agitar.

- Melhor ir atrás dela. Ela não vai sair de lá com o medo que tem de cair de novo.

- Pode deixar Hermione. Eu vou. Dino se levantou e dirigiu-se ao banheiro.



Gina sabia que aquilo aconteceria; desde o momento em que abrira o envelope e lera a segunda carta de Harry, previra as lágrimas e a humilhação. Seu pesadelo se tornara realidade, já podia ouvir as vaias novamente.

Lá fora, o clube parecia muito silencioso e uma sensação de calma a envolveu quando se deu conta de que estavam passando para o cantor seguinte. Seus ombros relaxaram e ela afrouxou os punhos, seu maxilar relaxou e o ar fluiu mais facilmente para dentro de seus pulmões. O pânico havia passado, mas ela decidiu esperar até que o próximo cantor começasse sua música antes de escapar correndo.

Fora do reservado, Gina ouviu a porta do banheiro se abrir e fechar. Uh-oh, eles vinham pegá-la. Quem quer que fossem eles.

- Gina? - Era Dino.

- Gina, sei que você está aí, então simplesmente me escute, ok? – Dino não sabia se Gina o ouviria, mas iria tentar. - Sei que isto é um pesadelo absoluto e sei que você tem uma fobia enorme desse tipo de coisa, mas você precisa relaxar, certo?

A voz de Dino pareceu tão tranqüilizante que os ombros de Gina relaxaram mais uma vez.

- Você sabe que odeio ratos.

Gina franziu as sobrancelhas, querendo saber aonde aquela conversinha estimulante iria chegar.

- E meu pior pesadelo seria sair daqui para um lugar cheio de ratos. Agora você pode imaginar?

Gina lembrou-se das vezes em que ele lhe reclamara do rato de Rony.

- Bem, eu estaria exatamente aí onde você está agora e nada no mundo me poria para fora.

Ele fez uma pausa.

- O quê? - disse a voz de Lino no microfone e então começou a rir. - Senhoras e senhores, parece que nossa cantora está no banheiro neste instante. - O salão inteiro desatou a rir.

- Dino! – Disse com uma voz chorosa. Sentia-se acuada como se a multidão furiosa estivesse prestes a colocar a porta abaixo, arrancar-lhe as roupas e carregá-la por cima das cabeças até o palco, para sua execução. O pânico assumiu o comando pela terceira vez.

Dino apressou sua tentativa de tirá-la dali, fosse para o palco ou apenas para a mesa. Quando saísse dali, conversaria com Lino. Finalmente estava descobrindo a parte que o fazia melhor amigo dos gêmeos Weasley.

- De qualquer forma, Gina, tudo que estou dizendo é que você não precisa fazer isto se não quiser. Ninguém aqui a está forçando...

- Senhoras e senhores, vamos fazer com que Gina saiba que é a próxima candidata! - gritou o Lino. - Vamos! - Todos começaram a bater com os pés e cantar o nome dela.

- Bem, pelo menos ninguém que se importa com você a está forçando a fazer isto - gaguejou Dino, agora sob a pressão da multidão que se aproximava. - Mas se não fizer, sei que nunca vai ser capaz de se perdoar. Até onde me lembro tu és uma pessoa de muita fibra que não desisti tão fácil de desafio algum, qualquer que seja ele.

- GINA! GINA! GINA!

Subitamente as paredes do reservado pareceu se fechar sobre Gina; gotas de suor formaram-se sobre sua testa. Precisava sair dali. Irrompeu porta afora. Os olhos de Dino se arregalaram a vista de sua perturbada amiga, que parecia ter acabado de ver Voldemort.

- Não se importe com eles, Gina - disse Dino com serenidade -, eles não podem obrigá-la a fazer nada que não quiser.

O lábio inferior de Gina começou a tremer.

- Não! - disse Dino, agarrando-a pelos ombros e olhando-a nos olhos. - Sequer pense nisto!

Seu lábio parou de tremer, mas não o restante de seu corpo. Por fim, Gina quebrou o silêncio.

- Não sei cantar, Dino - sussurrou ela, seus olhos arregalados de terror.

- Como sabe? A única vez em que tentou estava bêbada e com a voz engrolada! Não sei se és tão ruim assim. - disse Dino rindo. - E sua família sabe disto! Danem-se os outros! Você nunca mais vai ver a cara feia deles! Quem liga para o que pensam? Eu não, você liga?

Gina pensou um minuto a respeito.

- Não - sussurrou.

- Mais alto!

- Não! – Disse ela um pouco mais forte.

- Mais alto!

- NÃO! NÃO ME IMPORTO COM O QUE ELES PENSAM! - Gina gritou tão alto que a multidão começou a se aquietar do lado de fora.

Dino parecia ligeiramente abalado, estava provavelmente um pouco surdo e permaneceu imóvel por um instante, melhor parar de aplicar as terapias trouxa que havia aprendido todas pareciam dar errado para ele. Ainda assim sorriu pra Gina, que lhe retribuiu o sorriso, e continuou:

- Simplesmente deixe que este seja mais um dia das bobagens de Gina, assim poderemos rir disto daqui a algum tempo.

Gina lhe deu um beijo na bochecha. Ela parecia mais confiante e saíram para enfrentar o povo lá fora.

Ao sair do banheiro, voltou-se em direção do palco melhor enfrentar logo esse monstro antes que o medo lhe tomasse conta. Ao que foi aplaudida, subiu ao palco e tomou o microfone para si e começou a cantar sem dar oportunidade de Lino lhe fazer ou falar qualquer coisa.


Quando perco a fé,

Fico sem controle

E me sinto mal, sem esperança

E ao meu redor,

A inveja vai

Fazendo as pessoas se odiarem mais.



Ela se lembrou do sufoco que havia sido a guerra para ela e para todos que amava, a perda do irmão, dos amigos (Colin). De fato, era injusto, justo quando começava a ser feliz essa tragédia em sua vida.


Me sinto só (me sinto só)

Mas sei que não estou (mas sei que não estou)

Pois levo você no pensamento

Meu medo se vai (meu medo se vai)

Recupero a fé (recupero a fé)

E sinto que algum dia ainda vou te ver

Cedo ou tarde (cedo ou tarde)



Havia fechado os olhos por breves momentos; respirou fundo, ia chorar mais uma vez, mas esperava por tudo que fosse a última vez que ia chorar pela falta que Harry lhe fazia. Ia sim chorar por ele sempre que lembrasse de algo bom, dos desafios que se impunham, mas não ia deixar se deixar levar o fundo do poço em que estava; Sentiu o perfume de Harry e lentamente reabriu os olhos, todos haviam sumido só havia ela e Harry que lhe sorria gentilmente.


Cedo ou tarde

A gente vai se encontrar,

Tenho certeza, numa bem melhor...

Sei que quando canto você pode me escutar.



Gina sentia o gosto de todas as lágrimas que banhava o seu rosto.


Você me faz querer viver,

E o que é nosso,

Está guardado em mim e em você

E apenas isso basta



Harry a olhava como se ela fosse à coisa mais preciosa do mundo, e para ele ela era única, abriu mais um sorriso para ela. Isso a fez sentir que precisava tomar um novo rumo na sua vida. Talvez já seja a hora ela pensou.


Me sinto só (me sinto só)

Mas sei que não estou (mas sei que não estou)

Pois levo você no pensamento

Meu medo se vai (meu medo se vai)

Recupero a fé (recupero a fé)

E sinto que algum dia ainda vou te ver

Cedo ou tarde (cedo ou tarde)



Ela finalmente conseguiu devolver o sorriso que Harry lhe dava.


Cedo ou tarde

A gente vai se encontrar,

Tenho certeza, numa bem melhor...

Sei que quando canto você pode me escutar...



Queria sair dali e ir abraçá-lo, fechou os olhos mais uma vez para guardar o momento para sempre.


Cedo ou tarde

A gente vai se encontrar,

Tenho certeza, numa bem melhor...

Sei que quando canto você pode me escutar.



Percebeu que Harry estava indo embora. Não o sentia mais ali perto de si.


Cedo ou tarde

A gente vai se encontrar,

Tenho certeza, numa bem melhor.

Sei que quando canto você pode me escutar...



Abriu os olhos, tudo estava de volta ao seu lugar. Mirou o lugar onde Harry estava há segundos atrás, ele havia ido embora. Viu o rosto de Mione e Luna lacrimosos, queria o colo delas saiu do palco sem esperar ou prestar atenção nos aplausos que recebeu. O abraço das amigas, do irmão e do amigo foram mais que bem vindos.



A está altura não havia clima qualquer de continuarem no bar, melhor era irem embora de vez. Luna, Hermione e Rony deixaram Gina sob a promessa de ligarem quando chegassem a suas casas pra ver como ela estava.

Gina subiu as escadas foi direto para seu quarto, se vestiu com o roupão de Harry imaginando que aquela seria outra longa noite, mas dentro de instantes adormeceu. Seria uma das raras noites sem sonhos...







N/Beta-Debby: Ahá, fiz a minha parte... Espero q tenham gostado... kisses ‘n kisses

N/A.: Eu sei que demorei!!!!! Affff! Mas tah aqui o cap bonitinho pra vcs. Desculpa pela demora incomensuravelmente grande, mas eu tenho uma vida que não me permite fazer tudo q qro :(

Um xero no zói de tudim e até o próx. Cap. ;***



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