Começando uma nova vida

Começando uma nova vida



A mulher deitou na cama aliviada por finalmente ter acabado de postar os móveis na nova casa. Era uma casa humilde como as vestimentas de sua dona, que caíra num prolongado sono. Na manhã seguinte, a mulher acorda, tarde o suficiente para ouvir o som estressante de uma campainha que, pelo visto, não fora o primeiro. Mal abriu a porta e uma mulher, já idosa, a abraça com ânimo.
- Filha, que saudade! – Disse a mulher mais velha. – Mas que cara de sono é essa? Não vá me dizer que acabou de acordar! Se for assim não tem como eu lhe deixar morar sozinha, Virgínia! – Concluiu, soltando a outra e reparando na mesma.
- Bom dia, filha! – Disse um homem que esticava o pescoço por trás da mulher para poder ver a filha.
A garota respondeu-lhes como se estivesse com sono, e realmente estava, mesmo depois de ter dormido horas e horas.
A mãe entra na casa e começa a repará-la, seguida pelo pai. Depois de elogios dos pais pela bela e arrumada casa, a garota troca de roupa e sai de casa, pedindo para que os pais aguardassem. Ela foi rumo à padaria, comprou alguns pães e leite. Quando ela empurrou a porta da padaria para poder sair, bateu-a no nariz de um homem que chegava.
- Desculpa!... – Lamentou-se Gina.
O homem lançou-lhe um olhar feio e passou pela porta. Gina virou-se a tempo de ver que o homem virara para fita-la, mas logo os dois voltaram seus olhares para o que lhes estavam a frente.
Minutos depois a Gina chega em casa, posta os pães sobre a mesa e põe o leite para ferver.
- Que gracinha! Minha menininha fazendo as coisas sozinha! – Disse a Weasley mãe atrás de Gina, que nem quis voltar os olhos para os pais.
- Molly, não acha que nossa “menininha” já está um pouco grandinha para agüentar isso? – Disse o pai, defendendo a filha, que parecia não ouvir.
- Ora, Artur, ela sempre será nossa menininha, não é querida? Querida? – Repetiu Molly, que obtivera resposta.
Os pensamentos que fluíam na imagem do loiro em que batera a porta no nariz voltaram-se para a casa, e Gina lançou uma interrogação aos pais, virando-se e despejando o leite nas três canecas à mesa.
A visita dos pais fora divertida. Constrangedora, o que já era de se esperar, mas divertida. Pouco depois de Virgínia ter almoçado, o telefone tocou. Era Harry Potter, que ligara para desejar sorte à ruiva na nova casa. Ela desligou, mas seus pensamentos voltaram ao Potter. Voltou o telefone ao ouvido com esperanças de que Harry ainda estivesse na linha, mas suspirou arrependida.
Com seus pensamentos ainda no moreno de cicatriz na testa que agora era um homem, Gina foi à praça. Sentou-se num banco e começou a fitar o coreto à sua frente, quando nele apareceu o cara que quase quebrou o nariz na padaria. Ele apoiou-se nas grades em volta do coreto e seus olhos percorreram a praça, até chegar em Gina. Logo recuou. A ruiva percebeu que também fora reconhecida, mas ao contrário do outro, continuou a fitá-lo e seus pensamentos em Harry logo desapareceram. Vendo que o homem descera o coreto e vinha em sua direção, ela desviou o olhar para um canteiro de flores. Por um instante ela pensou sentir o olhar do loiro em suas costas, mas esse pressentimento logo desapareceu e no lugar dele veio o arrependimento, quando percebeu que ele passara direto por ela.
- Como ele pôde fazer isso?! – Disse Gina sem perceber que fora alto o suficiente para ser ouvida pelo loiro.
Ele voltou o olhar para ela.
- Falou comigo? – Perguntou sério, porém corado nas bochechas.
- Eu? Não, claro que não! – Respondeu mentirosamente Gina, corando-se também.
O homem girou o corpo nos tornozelos prestes a sair da praça, quando Gina tomou uma reação imediata.
- Seu nariz está legal?
O homem virou-se para ela novamente e Gina sentiu seu olhar perfurando seu corpo e sentiu-se seduzir. Suas bochechas quase tão vermelhas quanto seus cabelos. Os olhos azuis fitando os cabelos loiros sedosos
- Desculpa por aquilo, eu não queria... Mas você é daqui? Nunca te vi por aqui. Qual seu nome? – Perguntou Virgínia Weasley. Quando percebeu que já não dava mais para voltar atrás ou recuar, ela deu um breve sorrisinho.
- Cheguei ontem aqui. – Disse o loiro secamente.
A garota parecia encantar-se até então, até que ouviu o nome do garoto “Sou Draco Malfoy”. Seu sorriso desapareceu repentinamente e o sol que brilhava nos cabelos de Draco pareceu ser tomado por uma luz das trevas extremas e até sua alma escureceu.
Percebendo o olhar raivoso de Gina, Draco respondeu com um seco, virou-se de costas e saiu.

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N/A
Olá, leitores! Espero que estejam gostando da minha fic... se gostarem, POSTEM COMENTÁRIOS para que eu possa CONTINUAR A POSTAR CAPS! ^^ Podem postar dúvidas, estarei respondendo! Mas nada de estraga-surpresas! Já dei o meu recado!
Beijos!!!

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